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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
2. Modalidades
2.1.3. Moralidade
2.1.4. Publicidade
2.1.5. Eficiência
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
2. Modalidades
2.1.3. Moralidade
Foi inserida com a emenda 19/98, ela indica que o administrador, ao representar os interesses da coletividade,
deve promover um governo honesto e probo.
O ato imoral é sinônimo de inconstitucional, por isso, qualquer ato imoral será objeto de apreciação do judiciário,
que fará o controle dos atos da administração.
A Constituição Federal fala sobre a moralidade administrativa, que está intimamente ligada ao interesse público,
não se tratando de moralidade aplicada ao particular. Há casos em que, para o setor privado não há nenhum
“problema”, mas para a Administração Pública sim.
Exemplo: Empresário na pandemia que está com dificuldade financeiras, com isso ele demiti vários
trabalhadores, chamando sua família para trabalhar na sua empresa. No Direito Privado, não há problema algum.
Se a mesma situação passasse na administração pública, não seria possível a família trabalhar, pois precisaria de
Concurso Público.
A mesma coisa acontece com o cargo em comissão, pois há limites constitucionais, para isso o STF editou a SV 13,
conhecida como súmula antinepotismo. Aqui não pode haver nomeação de parentes e nem nomeações cruzadas.
“Súmula Vinculante nº 13
2.1.4 Publicidade
Lei 12.527/11, lei de acesso a informações públicas, bem como a Lei Geral de Proteção de Dados que ainda está
em vacatio legis.
Destaques da lei:
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Há informações que poderão ser sigilosas, pois poderá comprometer a soberania do país. Tais informações foram
dividas pelo legislador em três grupos, sendo:
O legislador não definiu aqui os requisitos necessários para a informação se enquadrar como tal.
Ex.: quer saber informações sobre a remuneração paga para servidores públicos, paradeiro de um parente seu
desaparecido, entre outros.
2.1.5. Eficiência
O administrador deve manter ou ampliar a qualidade dos serviços que presta e das obras que executa sob pena
de responsabilidade.
- Eficiência para contratar serviços: A administração pública só pode contratar a proposta mais eficiente.
Art. 37 parágrafo 4º da Constituição Federal: para ser aprovado no estágio probatório precisa ingressar através de
aprovação em Concurso Público.
Estabilidade = 3 anos
Vitaliciedade = 2 anos -> Casos da Magistratura, Promotoria, Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas.
Art. 41, parágrafo 1º da Constituição Federal: perderá o cargo quando o rendimento for baixo.
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“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em
virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.”
Artigo 37, XI, da Constituição Federal: O administrador está autorizado a exonerar servidores se ultrapassar os
previstos na lei de responsabilidade fiscal.
Esfera administrativa: Lei 9.874/99, artigo 48: O administrador deve julgar em 30 dias após encerrada a fase de
instrução.
Lei 9.504/97, art. 97-A: Prazo de 1 ano para a tramitações daquelas ações em todas as instâncias da justiça
eleitora que impliquem perda de mandato, sob pena de responsabilidade.
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