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Disciplina: 3ª Fase Prova Prática

Professor(a): Augusto Grieco


Aula: 13| Data: 12/03/2021
/03/2018

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

DISSÍDIO COLETIVO

DISSÍDIO COLETIVO

Terceira fase – peça processual.

Art. 114, CF/88.

Negociação coletiva/arbitragem – comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica.

Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão ao interesse público, o MPT poderá ajuizar
dissídio coletivo, caberá à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

Dissídio de greve – é o processo coletivo com peculiaridades, no qual a decisão tem, em parte, natureza
declaratória e constitutiva.

Art.8° da Lei de Greve – a Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do MPT decidirá sobre a
procedência ou improcedência das reivindicações.

Art.10 da Lei de Greve- lista das atividades essenciais.

Exemplos: controle de tráfego aéreo e atividades portuárias – atividades essenciais.

Dissídio coletivo de greve – defesa do regime jurídico do interesse público primário, sob pena de inviabilizar o
legítimo interesse de greve.

Observação: petição do MPT deverá versar sobre eventual abusividade ou não da greve.

Greve ilegal ou inconstitucional – é a greve das forças de segurança e dos militares (vedada pela CF/88).
Interpretação do STF: toda e qualquer organização dos Estado armado não pode exercer greve.

“Art. 114, CF/88. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide
ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Prática Ministério Público do Trabalho


CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando
o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição
trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art.
195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças
que proferir; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma
da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger
árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à
arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar
dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do
Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais
de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas
anteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
45, de 2004) (Vide ADI nº 3423) (Vide ADI nº 3423) (Vide
ADI nº 3423) (Vide ADI nº 3431) (Vide ADI nº 3432) (Vide
ADI nº 3520) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de
lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá
ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o
conflito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004) (Vide ADI nº 3423) (Vide ADI nº 3423) (Vide ADI nº
3431) (Vide ADI nº 3520) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)

Art. 8º, Lei 7783/89. A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer


das partes ou do Ministério Público do Trabalho, decidirá sobre a
procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações,
cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão.

Art. 10, Lei 7783/89. São considerados serviços ou atividades


essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de
energia elétrica, gás e combustíveis;

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II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas,
equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo e navegação aérea; (Redação dada pela
Lei nº 13.903, de 2019)
XI compensação bancária.
XII - atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de
previdência social e a assistência social; (Incluído pela Lei nº
13.846, de 2019)
XIII - atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização
do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa
com deficiência, por meio da integração de equipes
multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de reconhecimento
de direitos previstos em lei, em especial na Lei nº 13.146, de 6 de
julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência); e
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
XIV - outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico
Federal indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis
da comunidade. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
XV - atividades portuárias. (Incluído pela Lei nº 14.047, de 2020)”

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