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DAMÁSIO

0001Fase
Administração Pública

Centralização
Administração Pública Direta
 União - Estados - DF - Municípios;
 São pessoas políticas.

Descentralização
Administração Pública Indireta
 Novas pessoas são criadas para exercer atividades específicas;
 Autarquias e fundações. Exemplo: a União criou o INSS por meio de lei: descentrali-
zação da atividade/serviço.

Desconcentralização
 Criação de órgãos; é uma pessoa e seus órgãos. Exemplos: a União e seus ministé-
rios. O Estado e suas secretarias;
 Os órgãos não têm personalidade jurídica; alguns podem ter CNPJ para fins de controle.

Súmula 525, STJ: alguns órgãos podem atuar em juízo na defesa dos interesses da
instituição. Exemplo: Câmara de Vereadores.

Descentralização por outorga


I) Transferência da titularidade + execução do serviço;
II) Para pessoa jurídica de direito público;
III) Através de lei específica com prazo indeterminado. Exemplo: INSS.

Art. 37, XIX CF/1988


XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a institui-
ção de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo
à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

Direito público: criada via Lei Ordinária.


 Autarquia.

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Direito Privado: autorizada via Lei Ordinária + Registro.
 Sociedade de economia mista;
 Empresa pública;
 Fundação.
Decreto-Lei
200/67

Descentralização por Delegação


I) Transferência da execução do serviço;
II) Para pessoa de direito privado e particulares;
III) Através de contrato;
IV) Com prazo determinado. Exemplo: Ônibus, metrô e trem.

Autarquias Profissionais
 São os Conselhos Profissionais. Exemplo: CREA, CRM e etc.;
 ADI 1717: Os conselhos reguladores de profissão têm natureza jurídica de autarquia,
uma vez que atuam no exercício do poder de polícia;
 ADI 3026: Exceção - OAB; é uma entidade sui generis;
 Regime de Pessoal: CLT.

Responsabilidade Ambiental

Art. 225
§3º - “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiental sujeitarão
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.”

Responsabilidade Civil Ambiental


I) Legislação
 CF, art. 225 §3º;
 LPNMA - artigos:

 3º, IV - conceito de poluidor;


 4º, VII - princípio do poluidor pagador;
 14, §1º - introduziu a responsabilidade civil objetiva.

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II) LPNMA - Lei 6.938/81
 CC art. 927, parágrafo único. Toda atividade de risco, a responsabilidade é objetiva.

É sempre objetiva e solidária. Objetiva não se examina dolo e nem culpa (culpa é sub-
jetiva). Solidária toda aquele que, seja pessoa física ou jurídica, contribui com o dano
ambiental, responde pelo dano (não importa se o dano é pequeno ou grande).

Pode ocorrer a tripla responsabilidade, desde que:


 Tem um tipo penal;
 Tem uma infração administrativa;
 Causou danos.

Cada sanção vem de uma esfera independente.

III) Elementos da Responsabilização Civil Objetiva


 Conduta-atividade;
 Dano;
 Nexo causal.

Conduta-Atividade: Poluidor/Infrator
Art. 3º, IV LPNMA - 6.938/81
 Pessoa física;
 Pessoa jurídica - DIREITO PÚBLICO ou PRIVADO;
 Causadora do dano a qualquer título (DIRETO ou INDIRETO).

PONTOS IMPORTANTES

I) Responsável DIRETO ou INDIRETO;

II) Responsabilidade solidária - litisconsórcio facultativo/não necessário. (Quan-


do o promotor entrar com Ação Civil Pública, não precisa colocar todos os res-
ponsáveis no polo passivo da ação.

 Impossibilidade de denunciação da lide - CPC art. 123;


 Impossibilidade de chamamento do processo - CPC art. 130;
 Chamamento seguradora ao processo - CDC art. 101, II.

III) Atividade lícita/ilícita e autorizada/não autorizada - pode ser responsabilizada


por dano ambiental;

IV) Conduta; ação ou omissão - art. 5º, II, CF/1988;

V) Desconsideração da personalidade jurídica - art. 4º LCA - 9.605/98 e CPC arts.


133/137 - REsp 279.273/SP.

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Dicas de Estudo - Artigos da CF

Art. 5 - especialmente os incisos LXVIII a LXXIII.


Art. 12 - §3º
Art. 14 ao 17
Art. 22 e 24
Art. 59 ao 69
Art. 84, 85 e 86
Art. 97, 102 e 103
Art. 105
Art. 109
Título VIII - Art. 193 e seguintes.

Controle de Constitucionalidade

 É a verificação da compatibilidade vertical entre a Constituição e as normas infracons-


titucionais a ela subordinadas;

 As normas infraconstitucionais devem ser posteriores à Constituição para fins de con-


trole de constitucionalidade. Se forem anteriores e contrariarem os direitos previstos
na Constituição haverá a “não recepção” de tal normal, cabendo a ADPF - Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental;

 O controle de constitucionalidade tem por fundamento o princípio da supremacia da


Constituição, que determina que todos os atos jurídicos devem estar de acordo com a
Constituição;

 No Brasil, os tratados internacionais de Direitos Humanos são internalizados por de-


cretos. Pode-se afirmar que são dois “status” ou duas “naturezas jurídicas” possíveis:

I) Supralegais: estão acima das leis comuns, mas abaixo da Constituição Federal.

II) Emenda Constitucional: os tratados internacionais de Direitos Humanos que forem


aprovados com o quórum qualificado de três quintos dos votos em dois turnos nas duas
casas do Congresso Nacional serão equivalentes às Emendas Constitucionais (§3º, do
art. 5º da CF/1988).

Os Decretos 6.949/2009, 9522/2018 e 10.932/2022 têm natureza jurídica de Emenda


Constitucional podendo ser parâmetro para o Controle de Constitucionalidade.

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Decreto 6.949/2009
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protoco-
lo Facultativo. Faz parte do Sistema Global.

Decreto 9.522/2018
Tratado de Marraqueche - os livros devem ser acessíveis às pessoas com deficiência
audiovisual. Faz parte do Sistema Global.

Decreto 10.932/2022
Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correla-
tas de Intolerância. Faz parte do Sistema Global.

Fundamento Genérico CDC

 Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, cole-
tivos e difusos;
 Recall é uma forma de prevenção;
 Todos os danos devem ser ressarcidos, sejam eles patrimoniais ou morais;
 Para garantir que o efetivo direito à reparação ocorra, o CDC prevê a proibição de
cláusulas contratuais que excluam a responsabilidade dos fornecedores de produtos e
serviços: artigos 25 e 51, inciso I. Exemplos: “Não nos responsabilizamos por danos…”
“Só nos responsabilizamos se houver demonstração de culpa…”.

Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço

Arts. 12 a 17
 Quando se aplica?
Há um fato: produto ou serviço apresenta defeito = Representa uma falha de segurança
= Causa acidente com dano ao consumidor.
 O consumidor tem direito a se valer dos arts. 12 a 17.
 Quem responde?
I) Pelo fato do serviço (art. 14, caput): “O fornecedor de serviços responde…”.
II) pelo fato do produto (art. 12, caput): “O fabricante, o produtor, o construtor, nacional
ou estrangeiro, e o importador respondem…”.
 E o comerciante?
Art. 13. O comerciante é igualmente responsável (...) quando:
I - O fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;

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II - O produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, cons-
trutor ou importador;
III - Não conservar adequadamente os produtos perecíveis.

Peculiaridades do CDC

Vantagens colocadas à disposição do consumidor vítima de acidente e consumo.


 Responsabilidade objetiva: arts. 12 e 14, caput.
Regra geral: Os fornecedores respondem independentemente de culpa.
Exceção: §4º do art. 14: A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apu-
rada mediante a verificação de culpa - responsabilidade subjetiva.
 Responsabilidade solidária
Parágrafo único do art. 7º, §§1º e 2º do art. 25 e art. 34 do CDC.
Art. 13, parágrafo único, 88 e 101, inciso II.
Ampliação das chances do consumidor efetivamente receber a indenização.
 Prazo Prescricional: 5 anos.
Art. 27 - A contar da ciência do dano e da sua autoria.
 Desconsideração da Personalidade Jurídica.
Art. 28 - Se provada a insolvência da pessoa jurídica, os bens dos sócios podem ser usa-
dos para pagamento de indenização.

Duração de Trabalho e Intervalos

Introdução
 Art. 7º, incisos IX, XIII, XIV e XVI, CF/1988.
 Arts. 57 a 75, CLT.
 2 limites constitucionais: Nada impede o plano infraconstitucional ampliar ou incre-
mentar os direitos trabalhistas.
8 horas diárias;
44 semanais.
 AHE (Adicional de Hora Extra): pagamento de no mínimo 50% sobre hora normal.
 CLT: até 2 horas extras (Súmula 376 TST).

Serviço Efetivo - Tempo à Disposição do Empregador


 Art. 4º, “caput”, CLT: Considera-se para fins de pagamento o tempo à disposição do
empregador e o tempo aguardando ou executando ordens.
 Reforma Trabalhista - Lei 13.467/2017 - Exceções no §2º - rol exemplificativo.

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PONTO IMPORTANTE

Atenção à troca de roupa/uniforme; não é considerado tempo à disposição do em-


pregador quando não houver obrigatoriedade de se realizar a troca na empresa).

Empregados excluídos do controle da jornada

 Art. 62, CLT;


Direitos que os empregados NÃO POSSUEM:
 Hora extra;
 Proteção do direito noturno;
 Intervalo interjornadas;
 Intervalo intrajornadas.

3 Espécies em que isso é possível:

 Empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de jornada;


 Cargo de confiança/cargo de gestão desde que recebam uma gratificação de função
de pelo menos 40% do salário efetivo;
 Teletrabalhadores que trabalham por produção ou tarefa.

Intervalo intrajornada para refeição e descanso

 Art. 71, CLT.

Jornada de Trabalho x Duração de Intervalo:


 Até 4 horas, inclusive = 0
 Mais de 4 horas até 6 horas, inclusive = 15 min.
 Mais de 6 horas, até 8 horas = mínimo de 1h e máximo de 2h.

Pergunta: Se um empregado tem direito a gozar 1 hora de almoço, mas


goza somente 40 minutos por motivo de trabalho, o que a empresa tem
que pagar?
Com a Reforma Trabalhista, o empregador tem que pagar apenas o período
suprimido como extra, com natureza indenizatória. Art. 71, §4º, CLT.

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Condições de elegibilidade

Condições para se candidatar:


 Ser brasileiro;
 Ser filiado a um partido político há pelo menos 6 meses antes da eleição;
 Residir no domicílio do local onde irá se candidatar há pelo menos 6 meses antes
da eleição;
 Idade mínima: 35 anos para presidente, 35 anos para senador, 30 anos para governa-
dor, 21 anos para deputado e prefeito e 18 anos para vereador.

Dicas de Estudo - Fontes do Direito Eleitoral

Fontes Diretas:
Constituição Federal (art.14 ao 17);
Código Eleitoral;
Lei das Eleições (Lei 9.504/97);
Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95);
Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90) - alterada em parte com a
lei da Ficha Limpa.

Não existe lei eleitoral municipal ou estadual. Toda lei eleitoral é federal; o direito elei-
toral só o Congresso pode disciplinar.

Convenções Partidárias, Coligações e Federações

Entre 20 de julho a 5 de agosto do ano da eleição, os partidos políticos se reúnem para:

I) Estabelecer o regime de coligação partidária


Os partidos políticos se unem para uma eleição majoritária de:
 Presidente, Governador, Prefeito e Senador;
 Dura somente no período da eleição;
 Não pode para eleição proporcional.

II) Podem celebrar também uma federação partidária


Os partidos políticos se unem para uma eleição proporcional de:
 Deputado Federal, Deputado Distrital, Deputado Estadual e Vereador;
 Dura um período de 4 anos;
 Também pode para eleição majoritária.

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III) Escolha os candidatos para a eleição
Fontes Indiretas
 Estatuto do Partido Político tem natureza de norma;
 Jurisprudência;
 Doutrina Eleitoral.

Recuperação Judicial

Lei 11.101/05
I) Requisitos (art. 48, LF)
 São cumulativos;
 O devedor deve exercer regularmente suas atividades há mais de 2 anos. Como provar
o exercício de atividade regular?
Empresa: através do registro na Junta Comercial;
Produtor Rural: através de documentação contábil.
 Não pode estar falido; se sofreu falência no passado, as obrigações têm que estar extintas;
 Pode ter tido recuperação judicial alguma vez anteriormente, desde que passados 5
anos da concessão judicial;
 Não ter sido condenado ou não ter como administrador ou sócio controlador, pessoa
condenada.

II) Quem são os credores?


 Atingidos;
 Todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos;
 Excluídos
- Proprietários (credor proprietário, credor de arrendamento mercantil, credor de alie-
nação fiduciária, etc). (Art. 49, §3º);
- Adiantamento de crédito para câmbio a fim de exportação;
- Crédito Tributário (o Fisco entra com execução);
- Renegociação de crédito rural (fica de fora para viabilizar a atividade rural; a institui-
ção financeira se encarrega da cobrança);
- Crédito para aquisição da propriedade rural (o crédito pode ter sido obtido até 3 anos
antes do pedido).

III) Stay Period


 É um período de suspensão de todas as execuções - com execução da execução tributária;
 Tem duração de 180 dias prorrogáveis uma única vez.

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Atenção: Os prazos prescricionais se suspendem.
O credor não pode tirar da empresa bens de capital essencial nesse período que
pode durar 180 ou 360 dias.

 Garantidores não são atingidos (Súmula 581 STJ);


 É concedido na decisão de deferimento da recuperação judicial, mas é possível pedir
antecipação. (Leia art. 52 e 6º nesta ordem!).

IV) Limites da Proposta do Devedor


 Venda do bem com garantia real;
 Crédito em moeda estrangeira só pode ser convertido em reais no momento do paga-
mento, com concordância do respectivo credor;
 Não se pode atrasar mais de 1 ano o pagamento para crédito trabalhista e acidente
de trabalho;
Exceção: o prazo para crédito trabalhista pode ser estendido em até 2 anos, se o juiz
verificar:
 Garantia suficiente;
 Pagamento integral;
 Concordância da maioria dos credores;
 Não se pode pagar com prazo superior a 30 dias o crédito de natureza salarial no limite
de até 5 salários mínimos por trabalhador, de valores vencidos 3 meses antes do pedido
de recuperação judicial. (Leia art. 54).

Medidas Protetivas (art. 101, ECA)

 Aplicadas quando o ato infracional é cometido por uma criança;


 Encaminhamento aos pais ou responsável;
 Matrícula e frequência na escola;
 Tratamento e toxicômanos;
 Acolhimento institucional ou familiar (*) (determinação judicial - art. 101, §3º ECA);
 Colocação em família substituta;
 Essas medidas podem ser aplicadas por um juiz ou pelo Conselho Tutelar (*) medidas
aplicáveis somente pelo juiz.

Conselho Tutelar

 Formado por 5 membros; mandato de 4 anos; admitida a recondução (art. 132, ECA);

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 Requisitos (art 133, ECA) idoneidade moral, mais de 21 anos, residir no município;
 Remuneração determinada em lei municipal (art. 134, ECA);
 Medidas de proteção que não dependem de ordem judicial.

Criança: 12 anos (Prioridade absoluta - art. 227, CF);


Adolescente: 12 a 18 anos (Prioridade absoluta - art. 227, CF);
Jovem: 15 a 29 anos (Prioridade absoluta - art. 227, CF);
Adulto: 29 a 59 anos;
Idoso: 60 anos ou mais (Prioridade absoluta) - art. 3º, Estatuto do Idoso.

Colocação em família substituta

 Família natural: pais ou qualquer deles e seus descendentes (art. 25, ECA);
 Família extensa ou ampliada: parentes próximos com afinidade e afetividade;
 Família substituta: guarda, tutela e adoção (art. 28, ECA);
 Sempre que possível, ouvir a criança ou adolescente;
 Maior de 12 anos (adolescente): tem que dar o consentimento;
 Irmãos continuam juntos;
 Família estrangeira: só pode a adoção.

Tutela

Casos de perda ou suspensão do poder familiar revogável.

Guarda

 Para regularizar a posse de fato;


 Pode ser independente ou para suprir a falta eventual dos pais ou responsável;
 Pode ser liminarmente durante processo de tutela ou adoção.

Adoção

 É irrevogável;
 Adotando: ter até 18 anos na data do pedido;
 Adotante: ser maior de 18 anos e ser pelo menos 16 anos mais velho que o adotado;
 A adoção conjunta depende de casamento ou união estável ou homoafetiva;
 Não se pode adotar ascendentes ou irmãos;
 Adoção pode ocorrer mesmo depois do falecimento do adotante, se sua vontade tiver
sido expressa de forma inequívoca;
 Deve ter o consentimento dos pais biológicos ou responsável, salvo perda do poder
familiar;
 Estágio de convivência de até 90 dias (salvo se já estiver sob guarda ou tutela) prorro-
gável por mais 90 dias;
 A morte do adotante não restitui o vínculo familiar anterior;
 A adoção internacional é excepcional.

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Sociedade de Advogados

 Possui sócios;
 Regra para dar nome à sociedade: razão social/denominação;
 Nome completo ou abreviado de, no mínimo, um advogado responsável pela socieda-
de + expressão que deixe claro que se trata de uma sociedade de advogados.

Sociedade Unipessoal de Advocacia

 Não possui sócios; você é o titular da pessoa jurídica;


 Nome, completo ou parcial, do titular + “Sociedade Individual de Advocacia”.

Arts. 15 - 17-B, EAOAB;


Arts. 37 - 43, RGEAOAB;
Art. 19 - CED.

 Registro: no Conselho Seccional da OAB correspondente ao local da sede;


 Pode constituir Filial: Sim, desde que seja em outro estado;
 Pré-requisito: todos os sócios promovam a sua inscrição também no local da filial;
 Responsabilidade: é Subsidiária e Ilimitada. Primeiro a sociedade (PJ), responde; de
forma ilimitada, os sócios e associados.

Observações:
 Local de uso individual ou compartilhado (Lei 14.365/2022): possibilidade de uma
sociedade de advogados adotar como sede, filial ou local de trabalho, local de uso in-
dividual ou compartilhado com outros escritórios de advocacia ou até mesmo outras
empresas, desde que se preserve o sigilo profissional;
 Advogado associado: uma sociedade de advogados (unipessoal ou pluripessoal) pode
se associar com advogados sem vínculo de emprego para participação nos resultados;
 Art. 19, CED: Advogados que integram a mesma sociedade não podem representar
em juízo ou fora, clientes com interesses opostos (“ou fora” foi acrescentando no novo
Código de Ética).

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Ordenamento Jurídico

Ordenamento “completo” - Norberto Bobbio


 Sistema normativo “fechado”: encontramos todas as respostas dentro do ordena-
mento jurídico; ele é completo e fechado;
 Direito Estadual ou Direito de Concepção Puramente Estatal;
 Lei: fonte de solução - o ordenamento jurídico é formado somente por normas criadas
pelo Estado. O Estado é a fonte do direito;
 Raciocínio Jurídico Formal: estamos presos à forma; limitados à legislação;
 Escola Exegese: representou o ponto alto do positivismo jurídico. Defendia a neutra-
lidade; o direito de concepção puramente estatal;
 Destaque: Hans Kelsen.

Norberto Bobbio
 Começou a abrir o sistema fechado e ir em direção ao sistema aberto;
 Não é a norma que forma o ordenamento jurídico, mas o ordenamento jurídico que vai
trazer elementos que possibilitem a criação de uma norma;
 Classifica as normas em jurídicas, morais e sociais.

Ordenamento “incompleto”
 Sistema Normativo “Aberto”;
 Direito Não Estatal;
 Lei: não é a única fonte de todas as soluções: as leis continuam sendo a principal fon-
te do Direito, mas não encontramos todas as respostas nelas; não encontramos todas
as soluções;
 Raciocínio Jurídico Dialético: buscamos as respostas através da dialética, também
em outros elementos, tais como aspectos associados aos costumes, à doutrina, à juris-
prudência e etc.;
 Dificuldades: é o sistema que operamos no dia a dia. Como não encontramos todas as
respostas na legislação, nos deparamos com algumas dificuldades:
I) Lacuna: brecha na legislação;
II) Antinomia Jurídica: contradição entre normas;
III) Analogia: comparação de casos distintos, porém, semelhantes;
IV) Interpretação extensiva: quando estendemos a interpretação de um texto legal para
uma outra situação.
 Destaques: Chaim Perelman e Miguel Reale.

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Conceitos Fundamentais

 Despesas correntes;
 Despesas de capital;
 Operações de crédito;
 Créditos adicionais;
 ARO - Antecipação de Receita Orçamentária.
Esses itens englobam 90% das questões sobre conceitos.

Classificação das Receitas

I.a.) Correntes originárias;


I.b.) Correntes derivadas são os tributos, principalmente os impostos;
II.a.) Capital de inversão;
II.b.) Capital de amortização;
II.c.) Capital de crédito.

Classificação das Despesas


(A banca não faz pergunta com base no conhecimento teórico)
*
Saiba classificar a despesa nos exemplos práticos

I.a.) Correntes de custeio;


I.b.) Correntes de transferência;
II.a.) Capital de investimento;
II.b.) Capital de inversão;
II.c.) Capital de transferência.

Em aula, vamos esgotar:


 Macetes;
 Dicas;
 Tabelas;
 Memorização;
 E no final de cada aula, os artigos da lei.

Créditos e Dívidas Públicas


(Conhecer o conceito e a composição)

I) Crédito orçamentário;
II) Crédito adicional (grande aposta);
III) Dívida flutuante;
IV) Dívida consolidada.

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Leis Constitucionais

I) Plano Plurianual;
II) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
III) Lei Orçamentária Anual.

Recursos Trabalhistas

Princípio da Uniformidade dos Prazos Recursais Trabalhistas

Regra do Processo do Trabalho


 Regra de 8 dias: tanto para razões, quanto contrarrazões, tanto para minutas quanto
para contraminutas;
 Arts. 900, CLT e 6º Lei 5.584/1970;
 Recursos que observam os 8 dias;
 Recurso ordinário;
 Agravo de instrumento;
 Agravo interno;
 Recurso de revista;
 Embargos no TST: infringentes e de divergência;
 Agravo de petição (é o recurso cabível na execução).

Exceções:

Embargos de Declaração 5 dias


Recurso Extraordinário 15 dias
Recurso Ordinário Constitucional 15 dias
Recurso ou Pedido de Revisão 48h
Fazenda Pública do Trabalho Prazos em dobro; razões e contrarrazões
Ministério Público do Trabalho Prazos em dobro; razões e contrarrazões

Efeitos Devolutivos e Suspensivos


Regra: art. 1013, caput CPC.
Os recursos trabalhistas são dotados apenas de efeito devolutivo.
Os recursos trabalhistas em regra só tem efeito devolutivo, então cabe execução provisó-
ria, que vai até a penhora - ainda que o recurso esteja pendente de julgamento no tribunal.

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Arts. 520 a 522 CPC + Súmula 417 TST

Como consequência, tem-se o efeito suspensivo, que é:


 Um efeito possível;
 É exceção;
 O pedido é feito via requerimento dirigido ao Tribunal.

Princípio da irrecorribilidade imediata, direta, em separação ou autônoma das deci-


sões interlocutórias

Regra:
- Não cabe: Recurso IMEDIATO contra Decisão Interlocutória;
- Cabe: Recurso MEDIATO contra Decisão Interlocutória.

Atenção: O recurso mediato ataca a decisão interlocutória e a sentença ao


mesmo tempo.
O recurso ordinário na área trabalhista equivale à função de apelação com agravo
de instrumento no processo civil.

Como identificar que a questão se trata de Direito Internacional Privado?

A questão envolve:
 Particulares (pessoas naturais ou pessoas jurídicas de direito privado);
 Direito Privado (Direito Civil);
 Fato Jurídico Multiconectado (caso concreto que permite aplicar a lei brasileira e a lei
estrangeira).

Fixação da Competência do Juiz Brasileiro no Direito Internacional Privado

Regra Geral
 Competência concorrente ou relativa do juiz brasileiro (arts. 21 e 22, CPC).

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I) As partes do caso concreto decidem se ajuízam a ação no Brasil ou no exterior;
II) Art. 14 da LINDB - Se ajuizar no Brasil e se o juiz brasileiro não conhecer a lei estran-
geira, a parte que invoca o direito estrangeiro tem que provar o texto e vigência.

Exceção (Obriga as partes a ajuizarem no Brasil)


 Competência absoluta ou exclusiva do juiz brasileiro (art. 23, CPC)
I) Ação judicial envolvendo bem imóvel situado no Brasil;
II) Ação judicial de inventário, partilha ou confirmação de testamento sobre bens situa-
dos no Brasil; (o Brasil está interessado nos impostos);
III) Ação judicial de divórcio, separação ou dissolução de união estável se o casal pos-
suir bens no Brasil.

LINDB - Artigos em foco

Art. 7º LINDB - Questões de direito de família, capacidade civil e personalidade


jurídica são regidas pela LEI DO DOMICÍLIO DA PESSOA.

Art. 8º LINDB - Questões que envolvem a classificação de bens são regidas pela
LEI DO LOCAL DE SITUAÇÃO DO BEM.

Art. 9º LINDB - Questões que envolvem contratos, obrigações ou negócios jurídi-


cos, são regidas pela LEI DO LOCAL DE CELEBRAÇÃO.

Art. 10º LINDB - Questões que envolvem sucessão são regidas pela LEI DO DOMI-
CÍLIO DO “DE CUJUS”.

Art. 11º LINDB - Questões que envolvem o funcionamento de pessoas jurídicas são
regidas pela LEI DO LOCAL DE CONSTITUIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA.

Primeira Fase do Rito do Júri

Competência do Júri
 Crimes dolosos contra a vida, consumados ou tentados e crimes conexos.

Audiência de instrução - art. 411


 É muito parecida com a audiência do rito comum.

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PONTOS IMPORTANTES

I) No rito comum existe previsão expressa de conversão de debates orais em


memoriais escritos.
No rito do júri da primeira fase não há essa previsão. Pode-ser ter memoriais escri-
tos nessa fase, não de maneira expressa, mas aplicando-se subsidiariamente o
procedimento comum ordinário.

II) Na primeira fase do júri os memoriais de defesa não são obrigatórios.

Decisões ao Final da Primeira Fase do Júri


 Pronúncia e Desclassificação
Recursos: RESE - recurso em sentido estrito
 Impronúncia e Absolvição Sumária
Recurso: Apelação

Pronúncia 413
 O juiz analisa:
Requisitos: indícios suficientes de autoria e prova da materialidade;
Conteúdo: requisitos, tipo penal, qualificadoras, causas de aumento. Não coloca agra-
vantes e atenuantes, nem causas especiais de diminuição de pena.

Atenção: eloquência acusatória: é o excesso de motivação. O juiz não pode se


exceder na motivação, senão a consequência é a nulidade do processo. O juiz não
pode usar juízo de valor absoluto.

Preclusão das matérias fáticas da primeira fase

 Para a defesa não há preclusão das matérias;


 Para a acusação, em regra, há preclusão das matérias.
Exceção: art. 421 CPP.

Se houver fato superveniente: morte da vítima após a pronúncia, pode-se alterar a pro-
núncia de tentado para consumado.

Impronúncia 414
 Se faltarem indícios suficientes de autoria e/ou prova da materialidade
 Não há coisa julgada material.

Se não houver novas provas e não estiver extinta a punibilidade, pode haver nova ação.

40 PASSOS OAB | 18
Erro de Tipo (art. 20, caput)

 O agente não sabe que está presente um elemento do tipo;


 Se o erro for:
Inevitável: exclui dolo e culpa.
Inevitável: excusável = perdoável.
- Exclui o dolo porque o sujeito não tinha consciência e vontade.
- Exclui a culpa porque o erro era inevitável; não foi fruto de culpa, imperícia, imprudên-
cia ou negligência; foi fruto do acaso.
Evitável: exclui o dolo, mas permite a punição por culpa se houver previsão.

PONTO IMPORTANTE

 Se o tipo penal não tem previsão de forma culposa, e o erro de tipo, seja inevitável
ou evitável, vai tornar o fato atípico.
 A maioria dos crimes não tem previsão de forma culposa. Se cair na prova um crime
que tem forma culposa, o enunciado vai dar base se o erro é inevitável ou evitável.

Sempre observe o enunciado!

Erro de Proibição (art. 21)

 O agente não sabe que sua conduta é ilícita;


 Se o erro for:
Inevitável: isenta de pena por excluir a culpabilidade. A pessoa não sabia, e não tinha
como saber.
Evitável: reduz a pena de 1/6 a 1/3. A pessoa não sabia, mas podia ter se informado.

PONTO IMPORTANTE

Podem perguntar:
 Se é inevitável ou evitável, nesse caso as dicas estão no enunciado;
 Qual o tipo de erro em questão.

Nunca caiu uma questão de erro de tipo que fosse de crime que admite forma
culposa.

40 PASSOS OAB | 19
Descriminante Putativa (art. 20, §3º)

 O agente pensa que está em situação excludente de ilicitude.


O sujeito sabe que está praticando fato típico e sabe que é proibido, mas acredita que
está numa situação que se existisse, seria uma excludente de ilicitude.

 Se o erro for:
Inevitável: isenta de pena;
Evitável: permite a punição por culpa, se houver previsão.
A pessoa não sabia, mas podia ter se informado.

PONTO IMPORTANTE

Segue a mesma lógica do erro de tipo: O tipo penal tem previsão de forma culposa?
 Não tem, havendo descriminante putativa, o sujeito não responde por nada -
independentemente se inevitável ou evitável.
 Tem previsão; nesse caso o enunciado vai dar base se o erro era inevitável ou
evitável, e o sujeito responde.

Seguridade Social

É composta por:
 Previdência Social Contributiva: arts. 201 e 202, CF/88;
 Assistência Social: Não contributivo, mas deve comprovar necessidade: arts. 203 e
204, CF/88;
 Saúde: Não contributivo: art. 196 a 200, CF/88.

Regime Previdenciário

Cada regime tem leis e regras próprias.

Regimes Principais
 Participação compulsória por aqueles que exercem atividade remunerada.
I) Regime Geral de Previdência Social (INSS): regime com maior aposta de cair no Exame.
arts. 194, 195, 201, CF/88.

40 PASSOS OAB | 20
 Lei 8.212/91 - Lei do Custeio;
 Lei 8.213/91 - Benefícios;
 Decreto 3.048/99.

II) Regimes Próprios de Previdência Social


 Militar;
 Civis: União, Estados, DF e Municípios.

Regimes Complementares
 Oficiais/Públicos;
 Privados: Abertos e Fechados.

III) Regime Geral Previdência Social (INSS)


 Custeio - Lei 8.212/91;
 Benefícios Especiais;
 Benefícios Comuns (maior aposta de cair no Exame).

IV) Prestações Previdenciárias


 Serviços
À disposição dos segurados e dependentes:
- Serviço Social;
- Reabilitação.

 Benefícios
I) Dos Dependentes
- Pensão por morte;
- Auxílio reclusão.

II) Dos Segurados


- Aposentadoria Programada: última reforma da Previdência.
Regra geral: Homem: precisa ter 65 anos e ter contribuído por 20 anos. Mulher: precisa
ter 62 anos e ter contribuído por 15 anos;
- Aposentadoria por Idade Rural;
- Aposentadoria Especial;
- Aposentadoria por Incapacidade Permanente;
- Auxílio por Incapacidade Temporária;
- Auxílio acidente;
- Salário Família;
- Salário Maternidade.

V) Pensão por morte


 Benefício pago aos dependentes;
 Os dependentes são divididos por classe.

1ª Classe: É preferencial. Tem presunção de dependência econômica;


2ª Classe: Precisam comprovar dependência econômica;
3ª Classe: Precisam comprovar dependência econômica.

40 PASSOS OAB | 21
A Constituição Federal determina a competência tributária, que é a possibilidade que
os entes federativos - a União, Estados, DF e municípios têm de criar, modificar ou ex-
tinguir tributos. Essa competência não é absoluta!

Espécies de Tributos

 Impostos;
 Taxas;
 Contribuição de melhoria;
 Empréstimos compulsórios;
 Contribuições especiais:
- Contribuições interventivas;
- Contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas;
- Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP);
- Contribuições sociais.

Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar

 São mecanismos que a CF coloca para que os entes federativos não atuem de forma
abusiva.

Princípios Tributários

Princípio da Legalidade: art. 150, I, da CF/88 e art. 97 do CTN.


Todo tributo somente será instituído, aumentado, reduzido ou extinto mediante lei.

 Regra geral é via lei ordinária; quando a CF determinar, pode ser via lei complementar.

PONTO IMPORTANTE

 Exceções ao Princípio da Legalidade


Possibilidade de uso de Decretos Executivos:
Art. 153, parágrafo 1º da CF/88: Alteração das alíquotas do II, IE, IPI e IOF;
Art. 177, parágrafo 4º, I, b da CF/88: Redução e restabelecimento das alíquotas da
CIDE Combustíveis.

Princípio da Anterioridade Tributária

 Anterioridade comum: art. 150, III, b, da CF/88.


Todo tributo instituído ou aumentado somente poderá ser exigido no exercício finan-
ceiro seguinte da publicação da lei.

40 PASSOS OAB | 22
 Anterioridade Nonagesimal
Todo tributo instituído ou aumentado somente poderá ser exigido após decorridos 90
dias da publicação da lei.

 Anterioridade Comum + Nonagesimal


Entre os exercícios financeiros deve-se observar um prazo mínimo de 90 dias.

Atenção: Memorize a exceção ao Princípio da Anterioridade!


 Tributos exigidos imediatamente
II, IE, IOF e IEG - Empréstimo Compulsório Emergencial (art. 148, I, da CF/88)

 Tributos cobrados após 90 dias


IPI, ICMS Combustíveis, CIDE Combustíveis e Contribuições Sociais.

 Tributos cobrados no ano seguinte


IR, Fixação do BC, do IPVA e IPTU.

Convenção Americana de Direitos Humanos (Decreto 678/92)

 Tratado Internacional de Direitos Humanos;


 Sistema Interamericano (OEA): sistema regional;
 Instituída por meio do Decreto 678/92 e tem natureza jurídica: é uma norma suprale-
gal. Está acima da legislação ordinária;
 Direitos Previstos: art. 3º a 26 do Decreto 678/92. Foco nos direitos de 1ª Geração ou
1ª Dimensão.

São os Direitos Civis ou Públicos


Têm caráter negativo: abstenção do Estado ou da Sociedade.
 Direito à vida (art. 4);
 Proibição da escravidão e servidão (art. 6);
 Direito à liberdade pessoal (art.7);
 Garantias Judiciais (art. 8);
 Direito de Reunião (art. 15);
 Direito à nacionalidade (art. 20);
 Direito de Circulação e Residência (art. 22);

40 PASSOS OAB | 23
 O art 26 trata dos direitos sociais, econômicos e culturais de forma genérica;
 A disposição expressa está no Protocolo de San Salvador;
 Demandam caráter positivo por parte do Estado: o de fazer;
 Devem ser implementados de forma progressiva na medida dos recursos por parte
do Estado.

Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) arts. 34 a 51


e Decreto 678/92

 Órgão que fiscaliza e promove os Direitos Humanos;


 7 membros com mandato de 4 anos, com reeleição uma única vez;
 Quem tem acesso à Comissão: pessoas físicas e grupos podem levar a denúncia;
 Possibilidade de requerer medidas provisórias (art. 25, Regulamento).

Corte Interamericana de Direitos Humanos (COIDH) arts. 52 a 69


e Decreto 678/92

 Órgão jurisdicional do sistema interamericano;


 7 juízes com mandato de 6 anos, com reeleição uma única vez;
 Função: Consultiva - Interpretação; Contenciosa - solução de conflitos;
 Quem tem acesso à corte: apenas Estados e Comissão.

Decisões da Corte Interamericana:


 A sentença internacional é definitiva e inapelável;
 Não há homologação ou ratificação;
 Cumprimento de sentença: Brasil - Justiça Federal.

40 PASSOS OAB | 24

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