E3 - DIREITO ADMINISTRATIVO

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

1. Noção: está prevista na CF, artigo 37, parágrafo 4.

↳
• Lei 8.429 de 92 (lei 14.230 de 21 alterou a lei de improbidade)

X
• Lei Pitongo Godoy (1957) - foi revogada
• Lei Bilac Pinto (1958) - revogado

O QUE É IMPROBIDADE?
Ato ilegal, contrário aos princípios básicos da administração.

↳ Legalidade
Impessoalidade
Moralidade

*
Publicidade
Eficiência

Conceito: todo ato dolos que afronte os princípios da administração pública

Elemento subjetivo: DOLO!!!!!!! Má-fé, conduta desonesta, imoral.

“Vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado na Lei, não

bastando voluntariedade”

A lei retroage? Se transitou em julgado não retroage, agora se estiver em

curso a lei retroage SIM.

NATUREZA DA IMPROBIDADE É CIVIL

1. SUJEITO PASSIVO: Pessoa jurídica e “onde existir dinheiro público a lei
vai ter incidência”.

2. SUJEITO ATIVO: Agente público, agentes políticos e terceiro que

dolosamente induza, concorra e se beneficie da conduta desonesta
(Pessoa jurídica não pode ser sujeito ativo e não se aplica sanções da
LIA)

MODALIDADES DE ATOS DE IMPROBIDADE

1. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
(ARTIGO 9 - ROL EXEMPLIFICATIVO)

• Auferir qualquer vantagem patrimonial indevida, para si ou para outrem em

razão do exercício de cargo, emprego, mandato eletivo ou atividades das
entidades públicas. Independe de prejuízo causado a administração
publica.

• Normalmente pessoa também é indiciada penalmente, ex: peculato

2. PREJUÍZO AO ERÁRIO
(ARTIGO 10 - ROL EXEMPLIFICATIVO )

• Erário é o tesouro público.

• Prejuízo aos recursos financeiros

• Pode ser permissão ou facilitação

 3. ATOS QUE ATENTAM CONTRA PRINCÍPIOS DA ADM
(ARTIGO 11 - ROL TAXATIVO)

• Atos que não se enquadram aos anteriores.

• Pena mais branda.

DAS PENAS

1. Na CF 88 (artigo 37, parágrafo 4):

- Perda da função publica

- Ressarcimento do dano ao erário
- Indisponibilidade dos bens
- Suspensão dos direitos políticos

2. Na Lei 8.429 de 92:

a) No enriquecimento ilícito (artigo 9):

- Ressarcimento integral ao erário (se já ressarciu em outra esfera, o valor

abate do total);
- Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
- Perda da função pública (só alcança função em que estava ou função na
mesma qualidade, mas existe exceção); não existe perda da aposentadoria;
- Suspensão dos direitos políticos até 14 anos;
-Multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial (pode ser em dobro);
- Proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios,
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente pelo prazo não
superior a 14 anos.
b) Prejuízo ou dano ao erário (artigo 10):

- Ressarcimento integral ao erário (se já ressarciu em outra esfera, o valor

abate do total);
- Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
- Perda da função pública (só alcança função em que estava ou função na
mesma qualidade, mas existe exceção);
- Suspensão dos direitos políticos até 12 anos;
- Multa civil equivalente ao valor do dano;
- Proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios,
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente pelo prazo não
superior a 12 anos.

c) Infração aos princípios (artigo 11):

- Ressarcimento integral ao erário (se já ressarciu em outra esfera, o valor

abate do total);
- Multa civil de até 24 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente;
- Proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios,
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente pelo prazo não
superior a 4 anos.
- Proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios,
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente pelo prazo não
superior a 4 anos.
 Generalidades

*Aplicação: é necessária a individualização das penas (artigos 17-C, IV)

a) deverá observar a proporcionalidade e razoabilidade;

b) natureza, gravidade e impacto da infração cometida;
c) extensão do dano causado;
d) proveito patrimonial obtido pelo agente
e) circunstâncias agravantes ou atenuantes
f) atuação do agente em minorar os prejuízos
g) antecedentes do agente;

*Análise das contas pelo Tribunal de Contas:

• Não interfere na ação de improbidade
•

*Foro Privilegiado (artigo 84, parágrafo 1 e 2 do CPP - lei 10.628 de 2002)?

• NÃO EXISTE FORO PRIVILEGIADO! É no local do dano!

* Agente Público e sujeição às penas:

Todos agentes podem ser réu, mas existem penas que não podem ser
aplicadas. Ex: presidente não pode perder o cargo e nem mesmo suspender os
direitos políticos.
• membros do congresso nacional e deputados estaduais também não
podem perder a função publica.

-
*Procedimento administrativo (artigo 14):

• Qualquer pessoa pode representar, mas não pode ser anônimo;

• Instaurado o processo administrativo avisa o MP e Tribunal de contas;
• Então pode ser ajuizada a ação judicial

↳ Natureza cível

• princípios CF do direito administrativo sancionador (artigo 1, pg. 4)

— ação é repressiva de caráter sancionatório, destinada a aplicação de

sanções de caráter pessoal.

E OS HERDEIROS?

• Respondem até o limite da herança

• Em relação a sanção, somente passa aos herdeiros o ressarcimento

ao erário.

*a indenização é de caráter pessoal*

 23/08/23

Prescrição da ação - art. 23: o dano ao erário quando trata-se de

improbidade administrativa é imprescritível (dano ao erário)

Qual o prazo e quando começa contar a prescrição?

-8 anos, contados a partir da ocorrência do fato ou no dia que cessou a
permanência, em infrações permanentes.

Quando suspende o prazo? Suspende no máximo 180 dias em caso de

instauração de inquérito civil ou processo administrativo.

Depois volta contar de onde parou

Quando interrompe-se? (Prescrição intercorrente)

- Artigo 23, p. 8
1. Ajuizamento da ação;
2. Publicação da sentença condenatória;
3. Decisão ou acórdão de Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal
que confirma sentença condenatória ou reforma sentença de
improcedência;
4. Decisão ou acórdão do STJ que confirma acórdão condenatório ou reforma
acórdão de improcedência;
5. Publicação de decisão ou acórdão do STF que confirma acórdão
condenatório ou reforma acórdão de improcedência;

Interrompida a prescrição, o prazo recomeça a correr do dia da

interrupção, pela metade do prazo - 4 anos
 Indisponibilidade dos bens - artigo 16

• Só garante o ressarcimento do dano ao erário (móveis - imóveis e dinheiro)

↳ ordem de escolha

• Vedada até 40 salários mínimos;

• Acordo de não persecução civil (artigo 17-B)

— O MP pode propor acordo de não persecução civil, mas precisa de anuência
e homologado judicialmente.

CONTESTAÇÃO: 30 DIAS ÚTEIS! (Artigo 17, p. 7).

Declaração de bens: Artigo 13 - assim existe a possibilidade de acompanhar o

patrimônio e bens do servidor a fim de verificar improbidade administrativa.

** haverá condenação em sucumbência ao promotor em caso de

improcedência da ação de improbidade se comprovada a má-fé.**
FIM
 INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE

CF: Artigo 5, caput; artigo 5, inciso 22 e artigo 170, inciso II.

É cláusula pétrea

MAS

• interesse coletivo irá prevalecer

Fundamentos político-jurídico:

I. Supremacia do interesse público sobre o particular;

II. Função social da propriedade.

Modalidades que são manifestações do PODER DE POLÍCIA do Estado:

1. Desapropriação - SUPRESSIVA
2. Requisição - R

S
3. Ocupação temporária - R
4. Servidão administrativa - R
5. Limitações administrativas - R
6. Tombamento - R

Divididas em 2 grupos:

Supressivas: retira propriedade

Restritivas: restringe utilização
 1.REQUISIÇÃO: artigo 5, xxv, CF

• utilização coativa transitória que incide sobre bens imóveis, móveis e

serviços;
• Ela é auto-executável, sem intervenção do poder judiciário;
• Fundamenta-se em perigo iminente que coloca em risco a coletividade;
• É direito pessoal e passível de indenização;

EX: Serviço militar; serviço eleitoral; mala postal e acidente com aeronave.

2. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: artigo 40, decreto-lei 3.365/41

• Existe indenização prévia;

• É um direto real de uso, perpétua.
• Poderá ocorrer quando for necessário para a realização e conservação
de obras e serviços públicos e de utilidade pública;
• Ela se inicia por decreto da adm pública, quando é negada pelo particular;
• servidão deve ser registrado na matricula do imóvel;
• incide sobre bem imóvel determinado específico;

EX: Servidão aérea;

3. OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA: artigo 36, decreto-lei 3.365/41

• Utilização temporária inofensiva de bens móveis e imóveis;

• Poderá ser indenizada, se houver prejuízo;
• Não é auto-executável, precisa de autorização;
4. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA: artigo 5, XXIII e 170, III, CF

• São medidas de caráter GERAL, previstas em LEI, com fundamento do

poder de policia do Estado, gerando para proprietários indeterminados
obrigações positivas, negativas ou permissivas, com finalidade de
condicionar o direito de propriedade ao bem-estar social.

Negativa: Não fazer, ex: construir um prédio alto onde é rota de avião;

Positivas: Fazer, ex: cortar mato que está alto em terreno comprado;

Permissiva: Permitir verificação da adm pública, ex: intuito de conseguir alvará

Em regra, não existe indenização, mas existe exceções

Ex: Prefeitura mudar regra depois de construção pronta, ocasionando prejuízo

⑰
5. TOMBAMENTO: artigo 216, p. 1 e 5 da CF. Decreto Lei 25.37

• Surge para promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro.

OCORRERÁ RESTRIÇÃO SOBRE O BEM, MAS NÃO HAVERÁ PERDA DA

PROPRIEDADE!

• É declaratório e um ato de império (mesmo contra vontade irá

acontecer)

Quais bens podem ser tombados? Em regra, o imóvel.

• Móveis, ruas e cidades também podem ser tombados.

• Móveis, ruas e cidades também podem ser tombados.

Parágrafo 5: ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de

reminiscências históricas dos antigos QUILOMBOS.

O que não pode ser tombado? Obras de origem estrangeira.

Modalidades:

/
1. Voluntário: Proprietário pleiteia proteção ou quando concorda
expressamente (escrito) com o tombamento efetuado pelo poder público.

2. Compulsório: Quando proprietário não concordar.

3. De ofício: Tombamento de bem público, basta a notificação.

Definitivo: Quando estiver inscrito no livro de tombo

Provisório: Bem é protegido desde o inicio do

procedimento a fim de evitar prejuízo.

Procedimento: (artigo 9, DL. 25/37)

• Existem estudos para realizar o tombamento, mas existem exceções

Ex: Pinacoteca de SP.

- DEVIDA SUA NATUREZA

Quem pode tombar? Adm Pública direta (União, Estado, DF e Municípios)

1. Conselho Consultivo
3. Notifica 7. Recurso ao
proprietário 5. Conselho: Acolhe presidente
ou rejeita em15 dias

2. Estudos 6. Ministro: homologa ou

não
4. 15 dias para impugnar

TOMBAMENTO DE BEM PÚBLICO: DOIS ENTES PODEM

IMPOR RESTRIÇÕES!
Federal - IBPC
Estadual - CONDEPAAT
Município - Conselhos municipais

T D

est HIERARQUIA
E se houver necessidade de obras de conservação? (Artigo 7 e 19 DL
25/37)

Qualquer obra de conversação precisa de autorização prévia do respectivo

conselho que tombou.

se o proprietário não tiver condições de arcar com as obras?

Aquele que declarou o tombamento irá arcar com valores.

Se quem declarou o tombamento não fizer manutenção?

Proprietário pode solicitar o cancelamento

ENTORNO DO BEM TOMBADO?

Área envolta do bem é preservado também, sofre restrição.

Área envolta do bem é preservado também, sofre restrição.

ALIENAÇÃO? Pode ocorrer!!

OBS: bem publico em regra é inalienável.

DIREITO DE PREFERÊNCIA?
Existe a possibilidade.

TOMBAMENTO JUDICIAL

• Na lei da ação civil pública, existe uma ação para ser realizado o
tombamento quando houver dano a ordem urbanística (lei 7.347/85)

Destombamento? Pode existir quando ferir a legalidade, anula-se o ato.

6. DESAPROPRIAÇÃO: Decreto-Lei 3.3665/41; CF artigo 5, XXIV; 182 e 184

• necessidade, utilidade e interesse público. Além de prévia, justa e em

dinheiro, a indenização.

É um procedimento administrativo pelo qual o poder público

compulsoriamente transfere a propriedade de terceiro para o poder público,
mediante indenização.

Competência:

1. LEGISLAR: UNIÃO;

2. DECLARAR (manifestar interesse em determinado bem, ainda não existe

transferência): Competência concorrente entre entes políticos (município,
estado, união e DF)
Exceção: ANEEL; DNIT (autarquias)
Edital deve prever: o responsável por
cada fase do procedimento
3. EXECUTAR OU PROMOVER desapropriatorio; orçamento
• quatro outros também: estimado e distribuição dos riscos.

1. Concessionários de bens públicos, incluindo as PPP e arrendatários.

-
2. Entidades públicas: diretas ou indiretas.
3. Entidades que exerçam funções delegadas do poder público
4. Contratado pelo poder público para fins de execução de obras e
serviços de engenharia sob o regime de empreitada por preço global,
empreitada integral e contratação integrada.
 Somente o INCRA executa a reforma agrária!!!!!

REQUISITOS:

1. NECESSIDADE PÚBLICA
• Urgência, problema inadiável para trazer tranquilidade.
Normalmente relacionado a problemas de calamidade pública, desastres
naturais

- UTILIDADE PÚBLICA
• Conveniência do interesse público.

- INTERESSE SOCIAL
• Interesse de uma comunidade carente; objetivo social; população
economicamente vulnerável.

2. INDENIZAÇÃO:
Justa, prévia e em dinheiro.

OBJETOS: que podem ser desapropriados.

• tudo que é objeto de propriedade pode ser desapropriado;
• deve ter valor econômico;

Em regra, o objeto da desapropriação é um imóvel, mas não impede ser em

um bem móvel, além de bens corpóreos e incorpóreos (ações, cotas, etc.),
espaços aéreos e até cadáver (teoria).
 PODE DESAPROPRIAR BEM PÚBLICO? SIM!!!

• Existe hierarquia entre os entes da federação para isso;

• Deve existir lei do entende que quer desapropriar;

Pode desapropriar bem de família?

Sim, mas o valor da indenização irá sub-rogar outro bem de família. Logo
credores não poderão pegar o dinheiro.

NÃO PODE DESAPROPRIAR:

- Direito personalíssimo (Nome, honra, imagem, cidadania);

-Pessoa física;
-Moeda corrente (rara pode);
-Bem produtivo da reforma agrária;
-Bens da União

Natureza jurídica da desapropriação: Forma de aquisição originaria da

propriedade, a qual passará integrar o patrimônio publico sem defeito ou vício.
Entretanto, se houver algum vício, sub-roga a indenização.

Exemplo: credor de hipoteca.

-
DESTINATÁRIOS: para quem vai o bem?

Em regra, para o ente que executou a desapropriação

Existem exceções!!!!
 EXCEÇÕES DE DESTINATÁRIOS

PARTICULAR - UTILIDADE PÚBLICA

1. Desapropriação por zona (quando ente desapropria mais do que

precisa): o particular é o destinatário.

* STF diz que é constitucional, opta por desapropriação ou contribuição;

- Celso Bandeira diz que não é constitucional, pois deve cobrar contribuição de
melhoria.

2. Desapropriação para urbanização e reurbanização: Ente público pode

desapropriar uma área para criar novos loteamentos urbanos ou melhorar um já
existente.

G Ex: Cracolândia

3. Desapropriação para formação e ampliação de DISTRITOS INDUSTRIAIS

Para atrair empresas e proporcionar emprego ao particular.

OS 3 POSSUEM UTILIDADE PÚBLICA

PARTICULAR - INTERESSE SOCIAL

1. Para observância do plano diretor: destinatário é o particular;

2. Para reforma agrária: destinatário é o particular;

3. Condicionar o uso ao bem estar social: Visando grupo em situação de

vulnerabilidade a fim de proporcionar a dignidade da pessoa humana com o
mínimo necessário.
4. Assegurar o abastecimento a população: Visa combater sonegação
especulativa e somente união pode fazer.

Ex:União desapropriou gado, pois estava em falta a comida para as pessoas.

TÍTULO PUNITIVO - CONFISCO - 243 CF

Não é desapropriação, pois não existe indenização, somente punição!

-cultivo de planta psicotrópicas ex:plantação da maconha;

-exploração trabalho escravo.

DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA:
-esbulho (usurpação)possessório praticado pelo poder público.

-Ocorre no momento em que a Administração Pública se apropria da

propriedade de um particular sem observar as formalidades previstas em lei
para a desapropriação, dentre as quais a declaração indicativa de seu interesse
e a indenização prévia.

- Uma vez incorporado/consumado o bem ao patrimônio público, não existe

como recuperar. Entretanto, cabe a ação de desapropriação indireta, com
pedido de indenização (afinal, não cabe reintegração).

- Teoria do fato consumado

Prazo para ajuizar ação: 15 anos, prazo prescricional. Artigo 1.238 do CC.
- se não ajuizar, o Estado se apropria do bem pelo usucapião.
 Direito de extensão: particular pleitear a desapropriação de toda área, pois a

[
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sobra é inutilizável ou de difícil utilização.

• terrenos tem metragem urbanas mínimas, sendo 125 metros quadrados.

• testada (frente) deve ser maior que 5 metros.

Quando particular pode pleitear o direito de extensão? Em primeiro

momento, no acordo administrativo ou na contestação da ação judicial.

E se for apropriação indireta: Na inicial.

CONSUMAÇÃO

-Se consuma indenização quando ocorre o PAGAMENTO da indenização.

DESISTÊNCIA

1. Corrente (Eli Lopes): Antes da incorporação do bem ao patrimônio público

(antes da tradição - bem móvel e antes do trânsito em julgado ou do
registro -imóvel);

2. Corrente (Celso Antonio Bandeia de Melo): Enquanto não existir a

condenação no valor a ser pago;

3. Corrente (Carvalho filho): Antes do pagamento.

* particular não poderá se opor a desistência do órgão público.