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REQUISITOS CUMULATIVOS PARA A CONVERSÃO DA PPL EM PRD

1º requisito (objetivo): Natureza do crime e quantum da pena aplicada.


a) Crime doloso:
• igual ou inferior a 4 anos;
• sem violência ou grave ameaça a pessoa.
b) Crime culposo: qualquer que seja a pena aplicada.

2º requisito (subjetivo): Não ser reincidente em crime doloso


Regra: não ser reincidente em crime doloso
Exceção:
§ 3º Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de
condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha
operado em virtude da prática do mesmo crime.

3º requisito (subjetivo): A substituição seja indicada e suficiente


A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como
os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente (Princípio da
suficiência da resposta alternativa ao delito).

Art. 43. As penas RESTRITIVA de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
I - prestação pecuniária; (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
II - perda de bens e valores; (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
III - limitação de fim de semana. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; (Incluído pela Lei nº 9.714, de
25.11.1998)
V - interdição temporária de direitos; (Incluído pela Lei nº 9.714, de 25.11.1998)
VI - LIMITAÇÃO DE DIM DE SEMANA. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 25.11.1998)

rt. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato
eletivo;
II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial,
de licença ou autorização do poder público;
III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo.
IV – proibição de freqüentar determinados lugares.
V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.

ERRO DE TIPO:

1. Invencível/escusável: EXCLUI O DOLO;


2. Vencível/inescusável: responde por crime CULPOSO, se houver previsão.

ERRO DE PROIBIÇÃO:
1. Invencível/escusável: EXCLUI A CULPABILIDADE;
2. Vencível/inescusável: REDUZ DE 1/6 A 1/3.

ERRO EM CRIME OMISSIVO:

 Só ocorre em crime omissivo IMPRÓPRIO.

DESCRIMINANTES PUTATIVAS:

1. ERRO QUANTO AOS PRESSUPOSTOS FÁTICOS:

Teoria limitada; erro de tipo permissivo; culpa imprópria.

Agente supõe situação fática que, na realidade, não existe.

 INDIRETOS:

1. ERRO QUANTO A EXISTENCIA DE UMA EXCLUDENTE DE ILICITUDE:

EXCLUI A CULPABILIDADE.

Agente conhece a situação fática, mas acredita que a excludente de ilicitude torna seu
ato lícito.

1. ERRO QUANTO AOS LIMITES DE UMA EXCLUDENTE DE ILICITUDE:

EXCLUI A CULPABILIDADE.

Agente conhece a situação fática e teria, em tese, direito a agir acobertado por uma
excludente, mas age em excesso.

Podem propor a ADI:

3 pessoas: Presidente, PGR e Governador;

3 mesas: Mesa do Senado, Mesa da Câmara dos Deputados e Mesa da Assembleia


Legislativa;

3 órgãos: Conselho Federal da OAB, Partido Político e a Confederação Sindical ou


Entidade de Classe.

Contudo, em relação a três dos legitimados acima, para que eles possam propor uma
ADI, é necessário que haja a chamada pertinência temática. Dessa maneira, é
imprescindível que eles demonstrem o seu legítimo interesse na declaração da
inconstitucionalidade do ato normativo em questão. Por isso, são chamados
de legitimados especiais. São eles: o Governador, a Mesa da Assembleia
Legislativa e a Confederação Sindical ou Entidade de Classe.

OBSERVAÇÕES:

 Apenas as Mesas da Câmara ou do Senado podem propor a ADI. Desse modo,


não são legitimados a Mesa do Congresso, bem como um parlamentar,
individualmente;
 Em relação à legitimidade do Partido Político, é necessário que ele seja
representado por pelo menos um parlamentar no Congresso;
 As Confederações Sindicais e Entidades de Classe precisam ser de âmbito
nacional, não sendo permitidas as de âmbito local ou regional.

A ADI pode ser ingressada para arguir a inconstitucionalidade de atos


normativos federais ou estaduais.

Para isso, é importante que tal ato seja eivado de generalidade e abstração.

Desse modo, podem ser objetos de ADI os seguintes atos


normativos, federal ou estadual:

 Emendas constitucionais;
 Leis complementares, ordinárias ou delegadas;
 Medidas Provisórias;
 Decretos legislativos e Resoluções do Poder Legislativo;
 Decretos autônomos;
 Tratados internacionais;
 Regimentos Internos dos Tribunais e das Casas Legislativas;
 Constituições Estaduais;
 Resolução do TSE.

Não cabe ADI em face de:

 Normas originárias da Constituição Federal de 1988;


 Atos normativos municipais;
 Atos normativos criados antes da promulgação da CF/88;
 Lei Distrital editada no exercício da competência municipal;
 Atos de efeitos concretos;
 Leis e atos normativos revogados, ou com eficácia exaurida;
 Súmulas e Súmulas Vinculantes;
 Atos infralegais.

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