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Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,
servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do
poder que lhe tenha sido atribuído.
Divergência na interpretação da lei ou na avaliação dos fatos e provas - não configuram crime
de abuso de autoridade.
Art. 2º É SUJEITO ATIVO do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor
ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se
limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo
III - membros do Poder Executivo;
IV - membros do Poder Judiciário;
V - membros do Ministério Público;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas
§ 1º Será admitida AÇÃO PRIVADA se a ação penal pública NÃO FOR INTENTADA NO PRAZO
LEGAL, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor
recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte
principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em
que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
PONTOS IMPORTANTES!
É um prazo decadencial impróprio, pois quando acabar os 6 MESES a ação volta ao Ministério
Público.
Ação privada é cabível caso não seja intentada no prazo legal pelo MP.
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de REINCIDÊNCIA em crime de abuso de autoridade e NÃO são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.
Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de
natureza civil ou administrativa cabíveis.
Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional
serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.
DOS CRIMES
Exemplos:
Prisão preventiva.
Prisão temporária.
Em desconformidade com as hipóteses legais.
Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função,
ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:
Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua
captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:
Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno,
salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em
prestar declarações:
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado
de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo
razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se
durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por
videoconferência.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou
adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o
disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1º Incorre na mesma pena, na forma
prevista no caput deste artigo, quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou
suas dependências;
II - (VETADO);
§ 2º NÃO HAVERÁ CRIME se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver
FUNDADOS INDÍCIOS (atenção a esse TERMO) que indiquem a necessidade do ingresso em
razão de situação de flagrante delito ou de desastre.
VIOLAÇÃO DO ARTIGO:
I - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL;
Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou fiscalizado,
com prévio conhecimento de sua ilicitude.
Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou
administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:
Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa
fundamentada ou contra quem sabe inocente:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para execução ou
conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, procrastinando-o em prejuízo do
investigado ou do fiscalizado
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação
preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento
investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de
cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a
realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou função pública ou invoca
a condição de agente público para se eximir de obrigação legal ou para obter vantagem ou
privilégio indevido.
Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive
rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:
Se cair alguma alternativa COBRANDO PENAS, são essas penas que a lei traz:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
A Lei dos Crimes Hediondos menciona ainda, em seu art. 2º, a impossibilidade de concessão
de indulto:
I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda
que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V,
VI, VII e VIII);
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22
de dezembro de 2003;
Outra qualificadora incluída em 2015 no Código Penal é a que diz respeito ao homicídio
cometido contra agentes de segurança. Sobre isso você precisa ter atenção aos seguintes
detalhes:
a) O crime deve ser cometido contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, ou seja, integrantes das Forças Armadas, das Forças de Segurança
Pública (polícias e bombeiros), guardas municipais (encontram previsão no §8o do art. 144 da
Constituição), bem como agentes de trânsito (previstos no §10 do art. 144). A qualificadora
alcança também os integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública;
c) A vítima também pode ser cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro
grau do agente de segurança, desde que o crime tenha relação com a função por ele exercida.
§1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou
sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).
3. In casu, a pena aplicada ao réu foi de seis anos, dois meses e vinte dias de reclusão, e as
instâncias ordinárias consideraram as circunstâncias judicias favoráveis ao réu. Logo, deve ser
estabelecido o regime prisional intermediário, consoante dispõe a alínea b, do § 2º, do art.
33 do Código Penal.
4. Ordem concedida para, afastada a hediondez do crime em tela, fixar o regime inicial
semiaberto para o cumprimento da pena infligida ao ora Paciente, garantindo-se-lhe a
progressão, nas condições estabelecidas em lei, a serem oportunamente aferidas pelo Juízo
das Execuções Penais.
Existe muita discussão acerca do que seria o grupo de extermínio aqui mencionado pelo
legislador.
Para que a atividade seja considerada típica de grupo de extermínio, basta que a prática do
homicídio seja caracterizada pela impessoalidade na escolha da vítima.
O agente resolve, por exemplo, eliminar pessoas que correspondam a determinado
estereótipo, como, por exemplo, negros, travestis, prostitutas, ladrões, policiais e menores
de idade.
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido: A Lei n. 13.497/2017 incluiu na lista
dos crimes hediondos o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito,
tipificado pelo art. 16 da Lei n. 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). Posteriormente,
com a vigência do Pacote Anticrime, o crime hediondo passou a ser apenas a posse e o porte
de arma de fogo de uso PROIBIDO (não mais a restrita).
Os crimes equiparados a hediondos são tratados por leis específicas, que precisam ser
estudadas com calma: a) Lei n. 11.343/2006 (Tráfico de Drogas); b) Lei n. 9.455/1997
(Tortura); e c) Lei n. 13.260/2016 (Terrorismo).
§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.
É interessante também saber que o juiz deve decidir fundamentadamente se o réu poderá
apelar em liberdade, caso haja condenação. A redação anterior do §1º era de que a pena seria
cumprida integralmente em regime fechado.
O §1º, porém, foi declarado INCONSTITUCIONAL PELO STF, em sede de controle difuso, no
julgamento do HC 111840. Abaixo transcrevo trecho da ementa do julgado:
A Lei dos Crimes Hediondos determina que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime
fechado. Todavia, o STF já declarou este dispositivo INCONSTITUCIONAL em sede de controle
difuso.
O termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual DORES OU SOFRIMENTOS AGUDOS,
FÍSICOS OU MENTAIS, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou
de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato cometido; de
intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em
discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimento são infligidos por um
funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação,
ou com o seu consentimento ou aquiescência.
Tortura:
➔ Inafiançável
Competência para julgar → JUSTIÇA ESTADUAL OU FEDERAL, depende do lugar em que foi
cometido.
Tortura-prova
Tortura-crime
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental, para provocar ação ou omissão de natureza criminosa. O agente responde
pela tortura e pelo crime.
Tortura discriminação
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental, em razão de discriminação racial ou religiosa.
Tortura - castigo
Submeter alguém, sob sua guarda poder ou autoridade com emprego de violência ou grave
ameaça a intensivo sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou
medida de caráter preventivo:
Crime próprio
Crime material: o resultado tem que ser atingido para ser consumado o crime!
Admite tentativa
Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evita-las ou apura-
las, incorre na pena de detenção 1 a 4 anos.
Formas qualificadas
EFEITOS DA SENTENÇA.
A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para
seu exercício pelo DOBRO DA PENA APLICADA.
STJ
Art. 1º § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o
cumprimento da pena em regime fechado
STJ INFO 540 → não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o
cumprimento de pena no regime prisional fechado.
EXTRATERRITORIEDADE
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em
território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob a
jurisdição brasileira.
Info 549 "Crime de tortura praticado contra brasileiro no exterior: trata-se de hipótese de
extraterritorialidade incondicionada (art. 2º da Lei 9.455⁄97)."
O art. 1º traz a finalidade do Estatuto, que é dispor sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente
Tanto a criança como o adolescente são sujeitos de direitos que recebem tratamento
especial devido à condição de pessoa em desenvolvimento.
O art. 2º do ECA estabelece os conceitos de criança e de adolescente.
O ECA não adota o critério psicológico para distinguir criança de adolescente, mas critério de
idade: Criança é a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescente é a pessoa entre
12 e 18 anos incompletos.
Exemplos:
Nesse contexto, o art. 3º, do ECA, reforça que crianças e adolescentes gozam de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, com a obrigação de que sejam
asseguradas oportunidades e facilidades para lhes propiciar o desenvolvimento físico, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Além disso, em respeito à dignidade das crianças e adolescentes, estabelece o art. 5º
algumas vedações importantes, a fim de que eles não sejam submetidos à negligência, à
discriminação, à exploração, à violência, à crueldade e à opressão. Como forma de evitar
tais atos, há a previsão de crimes e sanções civis e administrativas para quem violar, por ação
ou omissão, a dignidade das crianças e adolescentes.
Não discriminação
Cumpre destacar, ainda, que a Lei nº 13.257/2016 acrescentou o parágrafo único ao art. 3º,
do ECA, para prever que os direitos que serão estudados ao longo do Estatuto são aplicados
a todas as crianças e adolescentes sem qualquer discriminação. Desse modo, são vedadas as
discriminações entre os protegidos pelo ECA em razão do nascimento, situação familiar,
idade, sexo, raça, étnica entre outros.
regra de interpretação do Estatuto: a interpretação deve levar em conta os fins sociais a que
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.
• orientação, apoio e acompanhamento temporários.
• matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
• inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção
da família, da criança e do adolescente.
Das medidas acima devemos ter em mente que o acolhimento institucional e o acolhimento
familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para
reintegração familiar OU, não sendo esta possível, para colocação em família substituta.
ATO INFRACIONAL
Dada a natureza peculiar que se confere ao tratamento de crianças, embora pratiquem atos
infracionais, a estas não serão aplicadas medidas socioeducativas, mas tão somente
medidas de proteção
Mesmo aos adolescentes, embora sejam responsabilizados pelos atos infracionais praticados,
será observado um processo diferenciado, denominado de ação socioeducativa, de
titularidade do Ministério Público. Nesse procedimento haverá a apuração da autoria e
materialidade dos fatos praticados e, caso sejam confirmados, haverá aplicação de uma das
medidas socioeducativas que serão estudadas adiante.
Frise-se que, embora aos adolescentes seja passível a aplicação de medidas socioeducativas,
nada impede que a eles sejam aplicadas medidas de proteção. Tais medidas podem ser
aplicadas isoladamente ou em conjunto (por exemplo, duas medidas de proteção).
Inclusive, é possível ser aplicada medida socioeducativa cumulada com medida de proteção.
A definição das medidas aplicáveis dependerá da análise do processo em concreto.
CRIANÇAS
Ato infracional
Conduta prevista como crime ou contravenção penal quando praticada por criança ou
adolescente.
O art. 103, do ECA, define que são considerados como atos infracionais a prática, por menores
de 18 anos, de condutas descritas como crime ou como contravenção penal.
E, como analisado acima, a prática de ato infracional por crime sugere a aplicação de medida
de proteção (não socioeducativa) na forma do art. 105, do ECA
Direitos
Medidas Socioeducativas Uma vez praticado um ato infracional por um adolescente, surge a
possibilidade de aplicação de medida socioeducativa, nos termos que analisaremos aqui.
Medidas socioeducativas são medidas jurídicas aplicadas aos adolescentes que praticarem
atos infracionais por meio de uma ação socioeducativa (ou representação) promovida pelo
Ministério Público a ser processada perante a Vara da Infância e Juventude
Advertência
Obrigação de reparar o dano
Prestação de serviços à comunidade
Liberdade assistida
MEDIDAS RESTRITIVAS DE LIBERDADE
Semiliberdade
Internação
PRINCÍPIOS
Brevidade
Excepcionalidade
Respeito à condição de pessoa em desenvolvimento.
O artigo 113 autoriza a aplicação cumulativa ou isolada das medidas socioeducativas, bem
como sua substituição a qualquer momento. Há previsão também de que a aplicação das
medidas deve levar em conta as necessidades pedagógicas do adolescente, com preferência
às medidas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários
Advertência Quanto à advertência, esta consiste numa admoestação verbal, que será
reduzida a termo e assinada
É a medida socioeducativa mais branda e poderá ser aplicada com base em prova da
materialidade e de indícios de autoria. Portanto,
NÃO É NECESSÁRIA A PROVA DA AUTORIA PARA APLICAÇÃO DA MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE ADVERTÊNCIA.
É importante compreender a desnecessidade de a autoria restar plenamente comprovada
para aplicação da medida.
A advertência consiste tão somente em uma admoestação verbal que parte do juiz.
A adoção da semi-liberdade pode ser determinada desde o início ou como forma de transição
para o meio aberto.
É possível a realização de atividades externas independentemente de autorização judicial. A
semiliberdade consiste em um acompanhamento mais severo, uma vez que o adolescente
permanecerá custodiado em entidades institucionais próprias.
De todo modo, esse regramento não é fixo, pois há a possibilidade de serem avaliadas, junto
à equipe técnica da instituição de semiliberdade, alternativas diversas, como custódia
durante o dia ou, inclusive, passar a noite junto à família.
• são obrigatórias
• independem de autorização judicial
SEMILIBERDADE
Prazo Máximo: 3 anos
Reavaliação: a cada 6 meses
INTERNAÇÃO
A medida mais severa de todas é expressamente disciplinada no ECA entre os seus arts. 121
e 125.
Trata-se da medida de internação, que constitui verdadeira medida privativa de liberdade. A
internação é a medida mais extrema e consiste na restrição total da liberdade, de modo que
o adolescente permanecerá institucionalizado integralmente.
É possível, ainda assim, a realização de atividades externas a critério da equipe técnica (salvo
determinação judicial em contrário), contudo, estas são acompanhadas por educadores.
Ademais, é possível ao magistrado, a depender da situação, vedá-las.
ATIVIDADES EXTERNAS
é possível, a critério dos educadores
exceto se houver determinação judicial
Além disso, o jovem, se internado por fato cometido quando adolescente, deverá ser
obrigatoriamente liberado aos 21 anos.
Tal como a semiliberdade, a medida socioeducativa de internação será reavaliada a cada seis
meses.
A desinternação é sempre precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.
Além disso, a medida a ser aplicada no inc. III ganha um adjetivo: a sanção. Quando, por
reiterado descumprimento da medida socioeducativa de meio aberto ou de semiliberdade,
é possível que o juiz determine a internação-sanção pelo prazo máximo de 3 meses,
conforme disciplina o art. 122, §1, do ECA.
A medida de internação-sanção é peculiar e será aplicada pelo juiz da execução em caso de
reiterado descumprimento da medida socioeducativa que está sendo acompanhada.
Sumula 492 O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente.
suspensão temporária
depende de decisão judicial
ocorrerá quando houver indícios sérios e suficientes de que tais visitas são
prejudiciais ao adolescente custodiado
A remissão constitui uma forma de perdão ou redução do rigor das penalidades do ECA e
será concedida por iniciativa do Ministério Público. Esse instituto poderá ser aplicado antes
de iniciar o procedimento ou no curso do processo
A medida aplicada em remissão pode ser revista judicialmente a qualquer templo, por pedido
do adolescente ou seu representante ou, ainda, do Ministério Público.
Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas:
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas PELO JUIZ, A
REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO OU A PEDIDO DA OFENDIDA.
Parágrafo único. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no curso do processo,
verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem
razões que a justifiquem.
Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor,
especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação do
advogado constituído ou do defensor público.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos
termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou
separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a
bens, guarda dos filhos e alimentos;
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de
propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes
medidas, entre outras:
Parágrafo único. Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos
incisos II e III deste artigo.
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência
previstas nesta Lei:
Arma de Fogo: arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases,
gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara, normalmente
solidária a um cano, que tem a função de dar continuidade à combustão do propelente, além
de direção e estabilidade ao projétil.
a) de porte que, com a utilização de munição comum, não atinjam, na saída do cano, energia
cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules;
c) portátil de alma raiada que, com a utilização de munição comum, não atinjam, na saída do
cano, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules.
a) não portáteis;
b) de porte que, com a utilização de munição comum, atinjam, na saída do cano, energia
cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules; ou
c) portátil de alma raiada que, com a utilização de munição comum, atinjam, na saída do
cano, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules; Para
os efeitos do estatuto, são equiparados às armas de uso restrito aquelas que estão com os
sinais identificadores suprimidos.
SINARM
Art. 1º O Sistema Nacional de Armas – SINARM, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito
da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.
Características do SIRNAM:
Órgão responsável pelo cadastro e controle de todas as pessoas que portam armas no
território nacional, EXCLUÍDAS AQUELAS ARMAS PERTENCENTES EM QUE CABE AO
EXÉRCITO BRASILEIRO O CONTROLE.
Compete identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante
cadastro
REGISTRO:
10 anos tanto para armas de uso permitidos quanto para armas de uso restrito.
Antes eram 3 para uso restrito e 5 para uso permitido.
CAI EM CONCURSO!
Art. 5º O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional,
autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua
residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde
que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.
PORTE DE ARMA
É PROIBIDO o porte de arma de fogo em todo território nacional, salvo para os casos previsto
em legislação própria e para integrantes: DAS FORÇAS ARMADAS, e integrantes dos Órgãos
do art 144 da constituição (AUTORIDADES DE SEGURANÇA):
V – Os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do
Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República; (Vide Decreto
n. 9.685, de 2019)
VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das
escoltas de presos e as guardas portuárias;
E AS GUARDAS MUNICIPAIS?
Alexandre de Moraes em 2018 autorizou a suspensão do trecho que proíbe o porte de armas
para integrantes das guarda municipais de municípios com menos de 50 mil habitantes e
permite o porte funcional aos integrantes das guardas que tem entre 50 mil e 500 mil
habitantes, com base nos princípios da isonomia e da razoabilidade.
Integrantes de áreas rurais: (traz a responsabilização do caçador para subsistência que der
outro uso em sua arma);
§ 5º Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será
concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para
subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos,
de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove
a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes
documentos:
§ 6º O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente
de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo
de arma de fogo de uso permitido.
§ 7º Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.
AS Pessoas que utilizam armas de fogo, quando em serviço, pelas empresas de segurança,
essas armas não são de propriedade das pessoas SERÃO DE PROPRIEDADE E
RESPONSABILIDADE DA EMPRESA.
ATENÇÃO!
Compete ao MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (não é o ministro) a autorização o porte de arma para
os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visitas ou sediados no brasil, e
ao comando do exército o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores, e de representantes estrangeiros em competição
internacional oficial de tiro realizada no território nacional
Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar
a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
Apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro
no órgão competente
Art. 11. Fica instituída a COBRANÇA DE TAXAS, nos valores constantes do Anexo desta Lei,
pela prestação de serviços relativos:
CRIMES:
Bem jurídico tutelado: INCOLUMIDADE PÚBLICA.
Os crimes são de PERIGO ABSTRATO, isto é, quando a lei presume e considera como
resultante de certas condições, com base em regras ditadas pela experiência.
Legislador entende que: a posse é caso o indivíduo esteja no interior de sua residência ou
local de tralho com a arma.
Caso ele esteja na casa da mãe passando o dia de folga e leve a arma, ele responderá por
PORTE.
SE LIGA!
NÃO configura crime de posse irregular de arma de fogo a conduta do agente que mantem
sob guarda, no interior de sua residência, arma de fogo de uso permitido com o registro
vencido, STJ.
Porém, autorização vencida de porte, SIM, configura crime.
Outro entendimento forte de cair em prova!
Agente esteja com diversas armas de fogo, se for do mesmo tipo, exemplo: todas de uso
permitido, ou várias de uso restrito, o agente responde somente por um crime, e claro a
quantidade influenciará na aplicação da pena.
E se forem misturadas? permitido e restrito, concurso formal
Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo
estiver registrada em nome do agente.
ATENÇÃO!
Informativo n. 544. “demonstrada por laudo pericial a inaptidão da arma de fogo para o
disparo, é atípica a conduta de portar ou de possuir arma de fogo, diante da ausência de
afetação do bem jurídico incolumidade pública, tratando-se de crime impossível pela
ineficácia absoluta do meio”.
➞ Desde que no deslocamento dos locais de guarda até os locais de competição e/ou
treinamento.
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências,
em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a
prática de outro crime:
I – Contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que não represente risco imediato de
morte ou de lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros; e
II – Contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato
represente risco de morte ou lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros.
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição
ou explosivo a criança ou adolescente; e
ATENÇÃO!
Supressão ou alteração da marca: é aquela raspagem que as pessoas fazem nas armas,
portanto se for uma arma de uso permitido, e o agente raspar responderá pelo ARTIGO 16.
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em
proveito próprio ou
alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição,
sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente
policial disfarçado,
quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer
título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou
munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente
policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal
preexistente
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se:
I – forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta
Lei; ou
Destruição
ABUSO DE AUTORIDADE
Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
Considere que determinado agente penitenciário, com a finalidade específica de beneficiar
terceiro, constrangeu preso sob sua custódia, mediante violência, a produzir prova contra si
mesmo. Nesse caso, é correto afirmar, conforme a Lei n.º 13.869, de 05 de setembro de 2019
(Lei de Abuso de Autoridade) e suas alterações, que:
A o agente não cometeu crime de abuso de autoridade, eis que não é considerado como
autoridade na forma da Lei n.º 13.869, de 05 de setembro de 2019.
B o agente cometeu crime de abuso de autoridade, cuja pena cominada é de detenção, de 1
(um) a 4 (quatro) anos, sem prejuízo da pena cominada à violência.
C o agente não cometeu crime de abuso de autoridade, já que a conduta descrita não está
tipificada na Lei n.º 13.869, de 05 de setembro de 2019.
D o agente cometeu crime de abuso de autoridade, dado o emprego de violência. Se, no
entanto, tivesse constrangido o preso mediante grave ameaça, a conduta seria atípica, ainda
que praticada com as mesmas finalidades.
GAB: B
Exatamente isto, o crime de constranger preso tem detenção de 1 a 4 anos
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução
de sua capacidade de resistência, a:
III - (VETADO).
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à
violência.
Gab: D
Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou
não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se
limitando a:
Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Prova: FGV - 2021 - TJ-RO - Técnico Judiciário
Constitui delito de abuso de autoridade cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar:
GABARITO: D.
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou
antes das 5h (cinco horas).
Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
Resolvi certo!
De acordo com a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade,
haverá crime quando o agente policial
A cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois das 5 h (cinco horas) e antes das
21 h (vinte e uma horas).
B ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências.
C permanecer em imóvel alheio ou suas dependências, sem determinação judicial, para
prestar socorro.
D ingressar em imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios de
situação de flagrante delito.
E adentrar imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios da
necessidade do ingresso em razão de desastre.
GAB B
Fundamentação:
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar ""após as 21h"" (vinte e uma horas)
ou ""antes das 5h"" (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados
indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou
de desastre.
Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
Segundo os dispositivos da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de abuso de autoridade,
acerca dos efeitos da condenação e das penas restritivas de direitos, assinale a afirmativa
correta.
GABARITO: A
a) CERTO: Art. 5º, Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas
autônoma ou cumulativamente.
Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia Militar
Tendo em vista as disposições gerais da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de abuso de
autoridade, é INCORRETO afirmar:
A Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a
finalidade específica de beneficiar a si mesmo ou a terceiro.
B O agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-
las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído, comete crime de abuso de autoridade.
C Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a
finalidade específica de prejudicar outrem.
D A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas pode configurar abuso
de autoridade.
E Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público por mero
capricho ou satisfação pessoal.
GABARITO: D
a) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de
autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
b) CERTO: Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente
público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse
do poder que lhe tenha sido atribuído.
c) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de
autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarujá - SP Prova: VUNESP - 2021 -
Prefeitura de Guarujá - SP - Procurador Jurídico
Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal
A privada.
B pública condicionada à representação do ofendido.
C pública, condicionada à conclusão do processo administrativo disciplinar.
D pública incondicionada, não se admitindo ação privada subsidiária.
E pública incondicionada, admitindo-se, contudo, ação privada subsidiária.
GAB:E
Vejamos,
ELEMENTO ESPECÍFICO:
• Prejudicar outrem;
• Beneficiar a si mesmo.
A O interrogatório pode ser realizado em período de repouso noturno, sem que a realização
do ato constitua abuso de autoridade nas hipóteses de cumprimento de prisão preventiva,
temporária e captura em flagrante, ainda que sem a concordância do preso.
B É típica a conduta da autoridade que deixa de comunicar imediatamente a prisão de
qualquer pessoa e o local onde se encontra esse preso à sua família ou à pessoa por ele
indicada.
C Os crimes de abuso de autoridade só se processam mediante representação da vítima.
D É atípica a conduta da autoridade que prossegue com o interrogatório de pessoa que tenha
decidido exercer o direito ao silêncio.
E A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não serve como
fundamento para afastar a configuração de abuso de autoridade.
GABARITO: B
Assertiva C. Incorreta. Art. 3º, L. 13.869/19. Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal
pública incondicionada.
Assertiva D. Incorreta. Art. 15, L. 13.869/19. Constranger a depor, sob ameaça de prisão,
pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou
resguardar sigilo:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório: I - de pessoa
que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou II - de pessoa que tenha optado por ser
assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu patrono.
O crime em apreço não está no rol dos crimes hediondos, mas veja: houve um aumento na
pena relacionado ao tipo penal.
A assertiva induz a erro (me induziu kkkk). Na verdade não é apenas "arma", dado que pode
ser arma branca, e na verdade somente o roubo circunstanciado pelo emprego de arma DE
FOGO (uso proibido ou restrito) que é hediondo (art. 1º, II, b, da lei 8.072/90).
A extorsão na forma simples não é hediondo. É hediondo apenas a extorsão qualificada pela
restrição da liberdade da vítima OU lesão corporal OU morte.
É hediondo também a extorsão mediante sequestro E extorsão qualificada (Art. 1º, III e IV, da
lei 8.072/90).
É a assertiva correta.
Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Prova: FCC - 2021 - TJ-GO - Juiz Substituto
Segundo tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça, os apenados que, embora tenham
cometido crime hediondo ou equiparado sem resultado morte, e que não sejam reincidentes
em delito de natureza semelhante, poderão progredir de regime prisional quando tiverem
cumprido ao menos
GAB D
É importante que você tenha em mente os prazos para progressão: (Colocarei de maneira
resumida) (fundamentação Art. 112 da LEP)
II- Comando de org. crim. estruturada para prática de crime de hediondo ou equiparado
Ano: 2021 Banca: NC-UFPR Órgão: PC-PR Prova: NC-UFPR - 2021 - PC-PR - Investigador de
Polícia / Papiloscopista
Conforme o disposto na Lei nº 8.072/1990, assinale a alternativa que reúne apenas crimes
considerados hediondos.
A Epidemia com resultado morte, homicídio qualificado por motivo torpe e estupro.
B Homicídio culposo, estupro de vulnerável e furto qualificado pelo emprego de explosivo.
C Roubo qualificado pelo resultado morte, peculato e feminicídio.
D Homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, extorsão mediante
sequestro e aborto.
E Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou
adolescente ou de vulnerável, infanticídio e genocídio.
GABARITO - A
----------------------------------------------
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda
que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V,
VI, VII e VIII);
Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PC-CE Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil
De acordo com a legislação, consideram-se hediondos os delitos listados nas alternativas a
seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
GABARITO: A.
O furto qualificado mediante emprego de explosivos é considerado hediondo. Por outro lado,
se o explosivo é utilizado no crime de roubo, essa circunstância aumenta a pena em 2/3 desse
delito, mas não será considerado hediondo por ausência de previsão legal. Lembrando que
o ordenamento jurídico adotou o sistema legal para definição de crimes hediondos e a
modalidade de roubo não está tipificada na Lei 8.072/1990.
Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
Ainda sobre o crime de tortura, é correto afirmar:
A Trata-se sempre de crime próprio, que somente pode ser cometido por policiais civis ou
militares.
B A tortura-prova ocorre quando a intenção do sujeito, ao torturar a vítima, é a de obter
informação, declaração ou confissão da própria vítima ou de terceira pessoa.
C A chamada tortura-castigo sujeita o autor do crime à pena de detenção, de 2 (dois) a 8 (oito)
anos.
D As disposições da Lei n.º 9.455, de 7 de abril de 1997, se aplicam apenas quando o crime
for cometido em território nacional, ainda que a vítima seja brasileira ou encontrando-se o
agente em local sob jurisdição brasileira.
Gab: B
Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
De acordo com a Lei n.º 9.455, de 7 de abril de 1997, e suas alterações, o crime de tortura:
Gab: C
Cai demais!
Gab: D
Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Feminino)
Ainda sobre a Lei n.º 9.455, de 07 de abril de 1997, e suas alterações, aquele que se omite em
face das condutas que constituem crime de tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las:
Gab: A
Detenção 1 a 4 | Omissão
Reclusão 8 a 16 | morte
Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Feminino)
Em conformidade com a Lei n.º 9.455, de 07 de abril de 1997, e suas alterações, o crime de
tortura, se cometido por agente público:
Gab: D
Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
A Lei nº 9.455/1997 define como crime de tortura constranger alguém com emprego de
violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter
informação da vítima ou de terceira pessoa. Segundo as disposições legais acerca do tema,
aquele que se omite, em face da prática de tal conduta, quando tinha o dever de evitá-la ou
apurá-la,
A se for agente público, somente responderá na esfera cível por ato de improbidade
administrativa.
B responde pelo crime de omissão de socorro, nos termos da legislação penal.
C incorre na mesma pena de quem praticou o ato.
D se condenado, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.
E incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
Gab: E
Detenção 1 a 4 | Omissão
Reclusão 8 a 16 | morte
Ano: 2021 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS Prova: OBJETIVA - 2021 -
Prefeitura de Horizontina - RS - Professor - Anos Iniciais
De acordo com a Lei nº 8.069/1990 - ECA, sobre o direito à educação, analisar os itens abaixo:
III. Os Estados, com apoio dos Municípios, estimularão e dificultarão a destinação de recursos
e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a
juventude.
Está(ão) CORRETO(S):
A Somente o item I.
B Somente o item III.
C Somente os itens I e II.
D Somente os itens II e III.
E Todos os itens.
Gab : C
III) Os Estados, com apoio dos Municípios, estimularão e dificultarão a destinação de recursos
e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a
juventude. Correto: FACILITARÃO.
Ano: 2021 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Cacimba de Dentro - PB Prova: CPCON - 2021
- Prefeitura de Cacimba de Dentro - PB - Professor A - Fundamental I
A lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA). O ECA representa um avanço na proteção do grupo social a que se destina. Assinale a
assertiva que apresenta CORRETAS prescrições desta lei.
Gabarito: C
Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma
articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas
de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações: I - a promoção de
campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente
de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos;
Art. 3º, Parágrafo único ECA. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças
e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia
ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra
condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.
Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens
pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.
Art. 87, III ECA - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às
vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
Ano: 2021 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Pato Bragado - PR Prova: OBJETIVA - 2021 -
Prefeitura de Pato Bragado - PR - Assistente Social
Em conformidade com a Lei nº 8.069/1990 - ECA, sobre o direito à vida e à saúde, assinalar a
alternativa CORRETA:
Letra C
C. C ( art 14)
Gabarito: Letra A
Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Prefeitura de Formiga - MG Prova: Instituto
Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Agente de Trânsito e Transporte
A dez anos
B doze anos
C quatorze anos
D dezesseis anos
Ano: 2020 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Bagé - RS Prova: FUNDATEC - 2020 -
Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Educação Infantil
Dentre os produtos proibidos à venda para crianças e adolescentes, segundo o Estatuto da
Criança e do Adolescente, estão:
I. Fogos de artifício.
II. Armas e munições.
III. Bilhetes lotéricos.
A Apenas I.
B Apenas III.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.
II - bebidas alcoólicas;
IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;
Ano: 2020 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Tunápolis - SC Provas: AMEOSC - 2020 -
Prefeitura de Tunápolis - SC - Professor de Ensino Fundamental Séries Iniciais
Sobre a prevenção da ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente, assinale a alternativa correta, nos termos da Lei nº 8.069/90:
Gabarito = B.
Art. 70 ECA: É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da
criança e do adolescente.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP Prova: VUNESP -
2020 - Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP - Guarda Municipal
A as crianças menores de oito anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de
apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
B é facultado às emissoras de rádio e televisão exibir, no horário recomendado para o público
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
C é facultado no início dos espetáculos apresentar ou anunciar a sua classificação, antes de
sua transmissão ou exibição.
D as revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e
adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu
conteúdo.
Letra A) ERRADO!
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados
como adequados à sua faixa etária.
Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos
locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
Letra B) ERRADO!
Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
Letra C) ERRADO!
Art. 76 (...)
Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação,
antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.
Letra D) CORRETA!
Letra E) ERRADO!
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter
ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e
munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Ano: 2022 Banca: IBFC Órgão: Câmara Municipal de Itatiba - SP Prova: IBFC - 2022 - Câmara
Municipal de Itatiba - SP - Advogado
Concernente ao crime de “descumprimento de decisão judicial que defere medidas protetivas
de urgência”, previsto expressamente na “Lei Maria da Penha” (Lei nº 11.340/06), assinale a
alternativa incorreta.
A
A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as
medidas
B
Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial pode conceder fiança
C
A pena de detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, uma vez aplicada ao agressor, exclui a
aplicação de outras sanções
D
Referida infração penal é de ação penal pública incondicionada
GABARITO: C
Artigo 24º-A: Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência:
detenção de 3 meses a 2 anos.
§ 3º: O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: FSA-SP Prova: IBFC - 2019 - FSA-SP - Vigilante Patrimonial
Nos últimos tempos, tem aumentado a preocupação com a prevenção e combate à violência
contra a mulher. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
A
Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura,
nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência,
preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social
B
A Lei Maria da Penha, deve ser vista como um importante instrumento para que a mulher em
situação de violência doméstica ou familiar possa ter os seus direitos respeitados. Contudo,
não se verifica a sua aplicação
C
GABARITO: A
Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Vinhedo - SP Prova: IBFC - 2020 - Prefeitura de
Vinhedo - SP - Guarda Municipal
A denominada “Lei Maria da Penha” (Lei nº 11.340/2006) cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher. No que se refere à “Lei Maria da Penha” e
suas alterações posteriores, analise as afirmativas abaixo:
III. Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por
hospitais e postos de saúde.
A
As afirmativas I, II e III estão corretas
B
Apenas as afirmativas I e II estão corretas
C
Apenas as afirmativas II e III estão corretas
D
Apenas as afirmativas I e III estão corretas
CORRETO
ERRADO
Art 12 II - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com
o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;
CORRETO
Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei nº 10.826/2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento, aquele que
deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou
pessoa com deficiência mental se apodere de arma de fogo, que esteja sob sua posse ou que
seja de sua propriedade, incorre no seguinte crime:
A Omissão de cautela.
B Posse irregular de arma de fogo.
C Porte ilegal de arma de fogo.
D Negligência qualificada.
E Omissão negligente.
GAB A
Fundamentação:
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade:
Omissão de cautela
Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-SC Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - MPE-
SC - Promotor de Justiça Substituto - Prova 1
O porte de arma de fogo com registro vencido é mera irregularidade administrativa, sendo
tal conduta atípica em qualquer circunstância.
ERRADO.
Vamos facilitar...
POSSE de arma de fogo de uso PERMITIDO com registro vencido: mera irregularidade
administrativa. STJ APn n. 686/AP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJe de
29/10/2015
PORTE de arma de fogo, seja de uso permitido, restrito ou proibido com registro vencido:
Caracteriza CRIME (art. 14 da Lei 10.826/2003) ou de arma de fogo de uso restrito (art. 16 da
Lei 10.826/2003). STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 885281-ES, Rel. Min. Antonio Saldanha
Palheiro, julgado em 28/04/2020 (Info 671)
Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PC-CE Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Escrivão de Polícia
Civil
Breno foi preso em flagrante de posse de uma unidade de munição de uso permitido (calibre
.9mm), desacompanhada de arma de fogo compatível com sua utilização. Nesse sentido, com
base no entendimento mais recente do STF acerca do tema, assinale a alternativa correta.
GABARITO: A
Alternativas
Certo
Errado
ERRADO
Lei 10.826/03
Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - DEPEN
- Cargo 8 - Agente Federal de Execução Penal
Certo
Errado
ERRADO
-----------------------------------------------------------------------------
Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-PA Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA -
Investigador de Polícia Civil
VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a
atividade
E - Errada. Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após
autorização do Sinarm.
Ano: 2021 Banca: MPDFT Órgão: MPDFT Prova: MPDFT - 2021 - MPDFT - Promotor de Justiça
Adjunto
No que diz respeito à Lei nº 10.826/2003, Estatuto do Desarmamento, assinale a opção
CORRETA:
A Não pratica crime policial civil que porta arma de fogo sem registro no órgão competente.
B A posse em residência de arma de fogo com registro vencido é conduta atípica.
C A posse ilegal de arma de fogo sem que haja munição na mesma localidade é conduta
atípica.
D A previsão legal de que o porte ilegal de arma de fogo de uso restrito é crime hediondo foi
declarada pelo Supremo Tribunal Federal como inconstitucional.
E O porte de granada de gás lacrimogêneo se enquadra no tipo penal do art. 16, §1º, III, que
assemelha o porte ilegal de arma de uso restrito ao porte de artefato explosivo ou incendiário,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
GABARITO: LETRA B
LETRA A – ERRADO: É típica e antijurídica a conduta de policial civil que, mesmo autorizado a
portar ou possuir arma de fogo, não observa as imposições legais previstas no Estatuto do
Desarmamento, que impõem registro das armas no órgão competente. STJ. 6ª Turma. RHC
70141-RJ, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 7/2/2017 (Info 597).
Mas cuidado porque "O entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça no
julgamento da APn n. 686/AP É RESTRITO AO DELITO de posse ilegal de arma de fogo de USO
PERMITIDO (art. 12 da Lei 10.826/2003), não se aplicando ao crime de porte ilegal de arma
de fogo (art. 14 da Lei 10.826/2003), muito menos ao delito de porte ilegal de arma de fogo
de uso restrito (art. 16 da Lei 10.826/2003), cujas elementares são diversas e a reprovabilidade
mais intensa" STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 885281-ES, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro,
julgado em 28/04/2020 (Info 671).
LETRA D – ERRADO: Não há decisão neste sentido. A bem da verdade, mostra-se importante
o fato de que "A posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, prevista no caput do
art. 16 da Lei n. 10.826/03, com redação dada pela Lei n. 13.964/19, bem como as condutas
equiparadas previstas no §1º do mesmo dispositivo legal, desde que atinentes a artefatos
dessa natureza, ou seja, de uso restrito, não são mais considerados hediondos, funcionando
o Pacote Anticrime, nesse ponto, como verdadeira novatio legis in melius dai por que o novo
regramento deve retroagir em benefício de tais condenados" (DE LIMA, Renato
Brasileiro. Pacote Anticrime – Comentário à Lei 13.964/19 – artigo por artigo. 1ª Ed., Salvador:
Editora Juspodivm, 2020, p. 429).
Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-PA Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA -
Delegado de Polícia Civil
Sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), assinale a alternativa INCORRETA.
GABARITO OFICIAL - D
C ) Atenção!
Art. 6,§ 7º Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo quando em serviço.
E ) Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada
aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz
competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para
destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do
regulamento desta Lei
Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021
- Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal
Com relação aos crimes previstos em legislação especial, julgue o item a seguir.
É conduta atípica o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido com registro de cautela
vencido.
Certo
Errado
GABARITO - ERRADO
Pequeno resumo:
CUIDADO! Majora o roubo de 1/3 até metade ( Art. 157, § 2º, VII )
Ano: 2020 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Panambi - RS Prova: FUNDATEC - 2020 -
Prefeitura de Panambi - RS - Fiscal de Trânsito
GABARITO - B