INFILTRAÇÃO DE AGENTES: 

em tarefas de investigação, representada pelo delegado

de polícia ou requerida pelo M. P., após manifestação técnica do delegado de polícia
quando solicitada:
1. no curso de inquérito policial;
2. será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que
estabelecerá seus limites.
policial que, falseando sua identidade, penetra na organização criminosa para obter
informações e, dessa forma, erradicando-a.
mediante prévia autorização judicial, cuja relação com o grupo criminoso é planejada
antecipadamente pelo Estado.
agente infiltrado, exerce um papel teatral com os criminosos, com o objetivo de
ganhar a confiança dos membros e, assim, obter informações necessárias da
investigação para realizar o desmanche.

Com as inovações da Lei n. 13.964/2019, o legislador passou a admitir a ação

controlada para a atuação de agentes de polícia infiltrados virtuais (OCRIM) com o
propósito de investigar os crimes da Lei de Organização Criminosa e a eles conexos.

NA AÇÃO CONTROLADA, em vez de agir, o agente público aguarda o momento

oportuno para atuar, a fim de obter um resultado mais eficaz em sua diligência.
Costuma-se denominar essa espécie de flagrante como retardado, esperado, diferido
ou prorrogado.
AÇÃO CONTROLADA OCRIM: NÃO se exige autorização judicial, apenas exige-se
comunicação prévia ao juiz que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e
comunicará ao Ministério Público.
AÇÃO CONTROLADA OUTRAS LEIS: exige-se autorização judicial
AÇÃO CONTROLADA LEI DE DROGAS: exige-se autorização judicial

ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO: 2+ PESSOAS, BASTA 1 CRIME

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: 4 OU + PESSOAS, ORDENADA, HIERARQUIA, DIVISÃO DE
TAREFAS (AINDA QUE INFORMALMENTE), INFRAÇÕES COM PENA MÁXIMA MAIOR
QUE 4 ANOS OU TRANSNACIONAL
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA: 3 OU MAIS PESSOAS, ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA,
FINALIDADE ESPECIFICA DE COMETER CRIMES (QUAISQUER).
Caso não se encaixar nesses acima é CONCURSO DE PESSOAS. -> concurso eventual de
agentes, dotado de natureza passageira.

LEI ABUSO DE AUTORIDADE: 

DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO
I. o PRIMEIRO EFEITO em caso de condenação é tornar certa a obrigação de indenizar
o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na
sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração,
considerando os prejuízos por ele sofridos”.
Vale ressaltar que a obrigação em indenizar o dano causado pelo crime só será certa
caso o ofendido tenha realizado requerimento para tanto, pois sem o desejo de ser
indenizado não trará a obrigatoriedade em ser indenizado.
II. INABILITAÇÃO para o cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 a 5
anos: NÃO é automática (exige-se reincidência específica) + deverá ser devidamente
fundamentada pelo juiz na sentença.

III. PERDA do cargo, mandado ou função pública: NÃO é automática (exige-se

reincidência específica) + deverá ser devidamente fundamentada pelo juiz na
sentença.

Caso for algum crime do ECA, praticado por servidor público COM abuso de
autoridade. São condicionados à ocorrência de reincidência. Nesse caso, PERDA do
cargo, mandado ou função pública independe da reincidência.

DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade são:

I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a

6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou

cumulativamente.
PERDA DO CARGO TORTURA: AUTOMÁTICO, INTERDIÇÃO PELO DOBRO DA PENA

PERDA DO CARGO ORCRIM: AUTOMÁTICO, INTERDIÇÃO PELOS 8 ANOS

SUBSEQUENTES AO CUMPRIMENTO DA PENA (não pode a cassação de aposentadoria)
12.850/13 – OCRIM: se houver indícios de participação de policial nos crimes de que
trata esta Lei, a Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao
Ministério Público, que designará membro para acompanhar o feito até a sua
conclusão.