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ESTUDO DIRIGIDO DE LAAP

Lei de tortura

1) Diferencie homicídio qualificado pela tortura de tortura qualificada pela morte.

2) Defina Tortura discriminatória ou tortura por preconceito e de exemplos;

3) Diferencie tortura omissão de tortura castigo;

Lei Maria da Penha

1) A vítima necessariamente deve ser mulher?

2) O que podemos entender como:

a) âmbito da unidade doméstica (art. 5º, I, da Lei 11340/06),

b) esfera familiar (art. 5º, II, da Lei 11340/06)

c) qualquer relação íntima de afeto (art. 5º, III, da Lei 11340/06).

3) O policial militar poder impor o afastamento do autor do lar conjugal? Podemos garantir a
integridade física da vítima neste caso?

4) Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei
agora é crime, cite exemplos deste descumprimento.

Lei 11.343/2006

1 - Qual o conceito de “DROGAS”.

2 - A relação de substancias consideradas drogas é taxativa? pode mudar? Quem faz este
controle?

3 - O artigo 28 da Lei 11.343/06 prescreve:

Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:

Como nós policiais, devemos atuar quando estiver ocorrendo o uso de drogas, uma vez que o
verbo ‘USAR’ não está previsto no artigo 28. Lembrando que o usuário jamais será preso, nem
mesmo em caso de flagrante delito, por expressa disposição legal (art. 48, § 3º, L. 11.343/06).

4 – O que é uso compartilhado de drogas e como diferenciar tráfico de drogas de uso


compartilhado?
Lei 8.072/90

Com base no material disponibilizado, responda aos seguintes questionamentos:

1 – Qual lei cria os crimes hediondos?

2 – Liste os crimes considerados hediondos e equiparados;

3 – Qual critério torna o homicídio simples em hediondo?

4 – O que pode ser considerado “atividade típica de grupo de extermínio”?

Decreto-Lei 3.688/41

1) Cite pelo menos 3 diferenças entre crime e contravenção;

2) O Art. 24 da lei de contravenções penais prescreve: “Fabricar, ceder ou vender gazua ou


instrumento empregado usualmente na prática de crime de furto”. O artigo não falar em
portar.

Como deve atuar o policial militar ao abordar um indivíduo portando GAZUA?

3) O artigo 42 da lei de contravenções prescreve: “Perturbar alguém o trabalho ou o sossego


alheios:”

I – com gritaria ou algazarra;

II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a
guarda:

Agora responda:

a) Como deve o policial militar atuar no atendimento de uma ocorrência de perturbação?

b) É possível prender o suspeito por desobediência?

c) É possível invadir uma casa para apreender um aparelho de som que esteja perturbando a
vizinhança?

d) O memorando da PMMG 32.276.3/09 que trata do assunto é aplicável?


De acordo com o Memorando nº 32.276.3/09-EMPM, o primeiro procedimento policial é o de
orientar o possível contraventor, no sentido de que se faça cessar a perturbação, sob pena de
tomada de medidas mais rigorosas.

“Confirmado a perturbação do trabalho ou do sossego alheios:

a) Orientar o responsável a proceder ao encerramento da perturbação, sob pena de prisão pelo


crime de desobediência, apreensão dos instrumentos do crime e lavratura do Boletim de
Ocorrência;

b) No caso do delito de perturbação do sossego alheio cometido em residência particular, o


policial militar deverá advertir o proprietário da residência sobre a perturbação causada por
gritaria, algazarra, instrumentos sonoros ou sinais acústicos, latidos de cães, fazendo com que
cesse a perturbação. Persistindo a perturbação, o policial militar deverá efetuar a prisão do
infrator pelo crime de desobediência, LAVRAR o BO, efetuar a APREENSÃO do objeto
causador da perturbação, se necessário;

Juizado Especial Criminal - Lei 9.099/95

1) Quais são as infrações penais de competência do JECrim?

2) O crime de ABUSO DE AUTORIDADE pode ser processado e julgado perante os JECrim?

3) Em regra, nos crimes de menor potencial ofensivo, o policial militar irá confeccionar o TCO e
encaminhará ao JECrim para julgamento. Quais são os crimes que cabem a confecção de
TCO?

Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8069/90

1) Conforme o Estatuto da criança e adolescente, o que é a proteção integral à criança e ao


adolescente?

2) O que é ato infracional?

3) A criança comete ato infracional?

4) O menor pode ser conduzido no compartimento de preso das viaturas?

5) O Art. 232 da Lei nº 8069/90 prescreve: Submeter criança ou adolescente sob sua
autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:

Quem pode ser o sujeito ativo deste crime?

Estatuto do desarmamento - Lei 10.826-03

1) Cite as diferenças entre porte e posse de arma de fogo.

2) Comércio ilegal de arma de fogo. O art. 17 do estatuto do desarmamento prescreve:


Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,
remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio
ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou
munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Este tipo penal se aplica tanto a pessoa jurídica quanto a pessoa física? Em quais condições?

3) Qual o procedimento a ser adotado em caso de localização de simulacro com indivíduo


suspeito onde não tenha ocorrido crime?

RESUMO

ABUSO DE AUTORIDADE

Os crimes previstos podem ser cometidos por:

1. Qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou


fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, dos Distritos, Municípios e
Territórios.
2. Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, MP e membros dos tribunais e conselhos de
contas.
3. Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos.

Circunstâncias?

4. No exercício de suas funções públicas ou a pretexto de exercê-las.


5. Abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

Finalidade Específica:

1. Prejudicar outrem
2. Beneficiar a si mesmo ou terceiros
3. Mero capricho
4. Satisfação pessoal

No âmbito da Polícia Militar, os crimes podem ser praticados por:

1. Qualquer Policial Militar


2. Servidor civil que exerça funções públicas.

Tais crimes podem ser cometidos não só por policiais militares, mas também por outros agentes
públicos.

Vitima:

Qualquer pessoa envolvida em uma ação policial poderá ser vítima de um crime de abuso de
autoridade (vítima, testemunha, solicitante, etc ).
São efeitos da condenação:

I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um)
a 5 (cinco) anos; são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de
autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. são condicionados à ocorrência de


reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados
motivadamente na sentença.

As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta


Lei são:

I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis)


meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

Sanções de natureza civil e administrativa

1. As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de


natureza civil ou administrativa cabíveis.
2. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão
informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

3. As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se


podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões
tenham sido decididas no juízo criminal.

4. Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo disciplinar, a sentença
penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima
defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

DOS CRIMES:

Art.9ºDecretarmedidadeprivaçãodaliberdadeemmanifestadesconformidadecomashipóteseslegai
s:

Pena-detenção,de1(um)a4(quatro)anos,emulta.
Parágrafoúnico. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável,
deixar de:

I-relaxar a prisão manifestamente ilegal;

II-substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória,
quando manifestamente cabível;

III-deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível

Crime relacionado com a função do delegado

PM: é importante que os procedimentos adotados não deixem margens para questionamentos
quanto a abuso de autoridade, uma vez que de responsabilidade do Policial Militar proceder à
captura e condução de indivíduos que tenham cometi do ou acabado de cometer
crimes/contravenções penais

RELATOR DO REDES: deve ser demonstrado no REDS qual foi a espécie de flagrância
verificada pelo policial militar; qual foi a “fundada suspeita” percebida contra o conduzido e, por
fim, quais foram as razões de convencimento para a condução.

Art.13.Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua


capacidade de resistência, a:

I- exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;


II- submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;
III- produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:

Pena-detenção, de1(um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena

Cominada à violência.

Primeira conduta a ser evitada pelo PM:

Constranger o conduzido a exibir-se ou ter seu corpo exibido à curiosidade pública.

1. O indivíduo se encontra sob tutela do Estado e por isso não pode ser constrangido a dar
entrevistas, nem ser exibido para jornalistas ou populares.
2. É importante observar que tais pessoas somente serão fotografadas, filmadas e/ou
entrevistadas se expressamente consentirem mediante manifestação explícita de
vontade.
3. O policial militar deverá zelar pela preservação dos direitos a imageme a privacidade das
pessoas detida.
–Constranger o preso a se submeter a situação vexatória ou a constrangimento não
autorizado em lei.

A norma veda: o constrangimento não autorizado, isto é, obrigar o preso a não fazer o
que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda.
Exemplo: gravar um vídeo em que um cidadão é constrangido a reconhecer sua culpa
e pedir desculpas por seu comportamento.

Constranger o conduzido a produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro.

A norma garante: a não autoincriminação, direito ao silêncio, de não confessar e de


não apresentar provas que incriminem o conduzido, bem como a terceiros.
Exemplo: um conduzido não pode ser constrangido mediante violência ou ameaça a se
comunicar com seu suposto comparsa para confirmar o cometimento de crimes,
permitindo que policiais possam prendê-los em flagrante com base nas provas
produzidas.

Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso.

Previsão constitucional: o preso tem direito a conhecer a identificação dos


responsáveis por sua prisão e saber seus direitos.
A lei determina que o condutor deve se identificar ao preso por ocasião da captura,
detenção ou prisão.
Identificar-se falsamente também é considerado crime.

Art .20 Impedir, sem justa causa, a entrevista do preso com seu advogado.

Previsão Legal: é direito do advogado comunicar-se com seus clientes, pessoal e


reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem “presos”, “detidos”
ou “recolhidos” em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados
incomunicáveis.

O contato entre preso e advogado não pode ocorrer caso haja riscos para a segurança
dos envolvidos ou da equipe policial presente. É imprescindível, porém, que todo o
procedimento policial seja respaldado na razoabilidade e transparência.

É necessário que o advogado a presente sua identificação profissional para que possa
exercer as suas funções.
Manter presos de ambos os sexos no mesmo espaço de confinamento

Apreensão de transexuais ou transgêneros


É importante ressaltar que esse dispositivo também deve ser observado quando se tratar
de homens e mulheres transexuais ou transgêneros, que também precisam ter
respeitadas suas particularidades.

Apreensão de adolescente
O policial militar deve se atentar para que ele não permaneça na mesma cela ou espaço
de confinamento que um adulto. Isso visa prevenir qualquer atentado a integridade física
do menor, que estará sob a custódia do Estado.
O policial deve solicitar reforço de outra viatura para a condução.
Ou observados os preceitos de segurança, realizar a condução separada de detidos no
banco traseiro do veículo e no compartimento cofre.

Invadir ou adentrar em imóvel alheio sem autorização do ocupante

O ingresso só é permitido em situações de flagrante delito, para prestar socorro ou em


caso de desastre.
Sem ordem judicial: vontade do titular do local seja expressa, e não apenas tácita, sob
pena de futura imputação de abuso.

recomenda-se que o policial militar faça uso dos meios que lhe forem disponíveis no
momento, seja por prova testemunhal idônea, ou assinatura em formulário de
consentimento apropriado, ou até mesmo por vídeo gravado em telefones celulares ou
bodycams.

Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o


estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de
responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a
responsabilidade:

A lei busca impedir que policiais alterem locais de crime ou circunstâncias de ocorrências
policiais com a finalidade de eximir-se de responsabilidade, alterar a atribuição de
responsabilidades ou agravar o envolvimento de alguém.
Constranger funcionário de instituição hospitalar a admitir pessoa cujo óbito já
tenha ocorrido

O dispositivo legal tem a finalidade de impedir que o local de um fato seja alterado, bem
como evitar modificação nas condições de uma situação ocorrida de maneira a prejudicar
a sua apuração.

Exigir informação ou cumprimento de obrigação em amparo legal / Utilizar de


cargo ou função pública para se eximir de obrigação legal

Criminaliza o policial que invoca sua condição funcional para isentar-se a submeter a
procedimento previsto em lei, ou para obter vantagem indevida.

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