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Lei de tortura
3) O policial militar poder impor o afastamento do autor do lar conjugal? Podemos garantir a
integridade física da vítima neste caso?
4) Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei
agora é crime, cite exemplos deste descumprimento.
Lei 11.343/2006
2 - A relação de substancias consideradas drogas é taxativa? pode mudar? Quem faz este
controle?
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
Como nós policiais, devemos atuar quando estiver ocorrendo o uso de drogas, uma vez que o
verbo ‘USAR’ não está previsto no artigo 28. Lembrando que o usuário jamais será preso, nem
mesmo em caso de flagrante delito, por expressa disposição legal (art. 48, § 3º, L. 11.343/06).
Decreto-Lei 3.688/41
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a
guarda:
Agora responda:
c) É possível invadir uma casa para apreender um aparelho de som que esteja perturbando a
vizinhança?
3) Em regra, nos crimes de menor potencial ofensivo, o policial militar irá confeccionar o TCO e
encaminhará ao JECrim para julgamento. Quais são os crimes que cabem a confecção de
TCO?
5) O Art. 232 da Lei nº 8069/90 prescreve: Submeter criança ou adolescente sob sua
autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento:
Este tipo penal se aplica tanto a pessoa jurídica quanto a pessoa física? Em quais condições?
RESUMO
ABUSO DE AUTORIDADE
Circunstâncias?
Finalidade Específica:
1. Prejudicar outrem
2. Beneficiar a si mesmo ou terceiros
3. Mero capricho
4. Satisfação pessoal
Tais crimes podem ser cometidos não só por policiais militares, mas também por outros agentes
públicos.
Vitima:
Qualquer pessoa envolvida em uma ação policial poderá ser vítima de um crime de abuso de
autoridade (vítima, testemunha, solicitante, etc ).
São efeitos da condenação:
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um)
a 5 (cinco) anos; são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de
autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.
4. Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo disciplinar, a sentença
penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima
defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
DOS CRIMES:
Art.9ºDecretarmedidadeprivaçãodaliberdadeemmanifestadesconformidadecomashipóteseslegai
s:
Pena-detenção,de1(um)a4(quatro)anos,emulta.
Parágrafoúnico. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável,
deixar de:
II-substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória,
quando manifestamente cabível;
PM: é importante que os procedimentos adotados não deixem margens para questionamentos
quanto a abuso de autoridade, uma vez que de responsabilidade do Policial Militar proceder à
captura e condução de indivíduos que tenham cometi do ou acabado de cometer
crimes/contravenções penais
RELATOR DO REDES: deve ser demonstrado no REDS qual foi a espécie de flagrância
verificada pelo policial militar; qual foi a “fundada suspeita” percebida contra o conduzido e, por
fim, quais foram as razões de convencimento para a condução.
Cominada à violência.
1. O indivíduo se encontra sob tutela do Estado e por isso não pode ser constrangido a dar
entrevistas, nem ser exibido para jornalistas ou populares.
2. É importante observar que tais pessoas somente serão fotografadas, filmadas e/ou
entrevistadas se expressamente consentirem mediante manifestação explícita de
vontade.
3. O policial militar deverá zelar pela preservação dos direitos a imageme a privacidade das
pessoas detida.
–Constranger o preso a se submeter a situação vexatória ou a constrangimento não
autorizado em lei.
A norma veda: o constrangimento não autorizado, isto é, obrigar o preso a não fazer o
que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda.
Exemplo: gravar um vídeo em que um cidadão é constrangido a reconhecer sua culpa
e pedir desculpas por seu comportamento.
Art .20 Impedir, sem justa causa, a entrevista do preso com seu advogado.
O contato entre preso e advogado não pode ocorrer caso haja riscos para a segurança
dos envolvidos ou da equipe policial presente. É imprescindível, porém, que todo o
procedimento policial seja respaldado na razoabilidade e transparência.
É necessário que o advogado a presente sua identificação profissional para que possa
exercer as suas funções.
Manter presos de ambos os sexos no mesmo espaço de confinamento
Apreensão de adolescente
O policial militar deve se atentar para que ele não permaneça na mesma cela ou espaço
de confinamento que um adulto. Isso visa prevenir qualquer atentado a integridade física
do menor, que estará sob a custódia do Estado.
O policial deve solicitar reforço de outra viatura para a condução.
Ou observados os preceitos de segurança, realizar a condução separada de detidos no
banco traseiro do veículo e no compartimento cofre.
recomenda-se que o policial militar faça uso dos meios que lhe forem disponíveis no
momento, seja por prova testemunhal idônea, ou assinatura em formulário de
consentimento apropriado, ou até mesmo por vídeo gravado em telefones celulares ou
bodycams.
A lei busca impedir que policiais alterem locais de crime ou circunstâncias de ocorrências
policiais com a finalidade de eximir-se de responsabilidade, alterar a atribuição de
responsabilidades ou agravar o envolvimento de alguém.
Constranger funcionário de instituição hospitalar a admitir pessoa cujo óbito já
tenha ocorrido
O dispositivo legal tem a finalidade de impedir que o local de um fato seja alterado, bem
como evitar modificação nas condições de uma situação ocorrida de maneira a prejudicar
a sua apuração.
Criminaliza o policial que invoca sua condição funcional para isentar-se a submeter a
procedimento previsto em lei, ou para obter vantagem indevida.