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1. CONCEITOS
DESASTRE
“Resultado de eventos adversos, naturais, tecnológicos ou de origem antrópica, sobre um cenário
vulnerável exposto a ameaça, causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes
prejuízos econômicos e sociais.”
(BRASIL, 2016)
EVENTO ADVERSO
É um fator externo que ocorre numa comunidade vulnerável e que pode provocar o desastre,
dependendo da sua intensidade.
(BRASIL, 2016)
VULNERABILIDADE
“Exposição socioeconômica ou ambiental de um cenário sujeito a ameaça do impacto de evento
adverso natural, tecnológico ou de origem antrópica.”
(Brasil, 2016)
DANO
“Resultado das perdas humanas, meteriais ou ambientais infligidas às pessoas, comunidades,
instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de um desastre.”
(Brasil, 2016)
RISCO
Probabilidade de ocorrência de um desastre, relacionada com a ameaça existente e o cenário
vulnerável.
(Brasil, 2016)
MONITORAMENTO:
Conhecer todas as possíveis variáveis de um processo ou fenômeno em estudo e garantir
respostas coerentes e oportunas.
ALERTA
Dispositivo de vigilância. Situação em que o perigo ou risco é previsível a curto prazo. Nessas
circunstâncias, o dispositivo operacional evolui da situação de sobreaviso para a de prontidão, “em
condições de emprego imediato” (ECDEI).
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RESUMO DA DISCIPLINA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
ALARME
Sinal, dispositivo ou sistema que tem por finalidade avisar sobre um perigo ou risco iminente. Nessas
circunstâncias, o dispositivo operacional passa da situação de prontidão “em condições de emprego
imediato” (ECDEI) para a de início ordenado das operações de socorro.
SISTEMA DE ALERTA
Equipamentos tecnológicos dispostos para avisar a população vulnerável sobre o risco de ocorrência
de um evento adverso.
ÁREA DE RISCO
Áreas de risco são regiões onde é recomendada a não construção de casas ou instalações, pois são
muito expostas a desastres naturais, como deslizamentos e inundações. Essas regiões vêm
crescendo constantemente nos últimos 10 anos, principalmente devido à própria ação humana.
ABRIGO
Local ou a instalação que proporciona hospedagem a pessoas necessitadas, cuja responsabilidade
de sua organização é do órgão municipal de proteção e defesa civil (Compdec).
AÇÕES DE PREVENÇÃO
“Medidas e atividades prioritárias destinadas a evitar a instalação de riscos de desastres.”
(Brasil, 2016)
AÇÕES DE MITIGAÇÃO
“Medidas e atividades imediatamente adotadas para reduzir ou evitar as consequências dos riscos
de desastres.”
(Brasil, 2016)
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RESUMO DA DISCIPLINA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
AÇÕES DE PREPARAÇÃO
“Medidas desenvolvidas para otimizar as ações de resposta e minimizar os danos e as perdas
decorrentes do desastre.”
(Brasil, 2016)
AÇÕES DE RESPOSTA
“Medidas emergenciais, realizadas durante ou após a ocorrência do desastre, que visam o socorro
e a assistência da população atingida e ao retorno dos serviços essenciais.”
(Brasil, 2016)
AÇÕES DE RECUPERAÇÃO
“Medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de normalidade, que abrangem a
reconstrução de infraestrutura danificada ou destruída, e a reabilitação do meio ambiente e da
economia, visando o bem estar social.”
(Brasil, 2016)
ORGÃOS SETORIAIS
Orgãos da administração pública sediados no município que se fizerem necessários.
ENTIDADES DE APOIO
Entidades públicas, privadas e do terceiro setor, sob a coordenação da compdec, que apóiam as
ações de proteção e defesa civil.
AGENTES VOLUNTÁRIOS
Prestadores de serviços voluntários que exercem, em caráter suplementar, serviços relacionados à
proteção e defesa civil.
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RESUMO DA DISCIPLINA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
CICLO DE AÇÕES
Lei Nacional nº 12.608 - 10/04/12
Art. 3° (AÇÕES DE PDC)
Período de Período de
Normalidade Anormalidade
Gestão do Risco Gestão de
de Desastres Desastres
Prevenção Resposta
Mitigação Recuperação
Preparação
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RESUMO DA DISCIPLINA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional
de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil –
CONPDEC.
O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC é constituído por órgãos e entidades da
administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e por entidades
públicas e privadas de atuação significativa na área de proteção e defesa civil, sob a centralização
da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional.
Composição do SINPDEC:
O SINPDEC poderá mobilizar a sociedade civil para atuar em situação de emergência ou estado de
calamidade pública, coordenando o apoio logístico para o desenvolvimento das ações de proteção e
defesa civil.
Diretrizes e Objetivos
Art. 3o A PNPDEC abrange as ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação
voltadas à proteção e defesa civil.
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RESUMO DA DISCIPLINA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
POLÍCIA MILITAR
BOMBEIRO
SERVAS
DER/MG
COPASA
MILITAR
ESTADO
CEMIG
FEAM
IGAM
IEF
REDEC ASSOCIAÇÕES MICRORREGIONAIS
- Coordenadoria
COMPDEC Municipal de Proteção e
Responsável pelo Defesa Civil;
planejamento, - Conselho Municipal de
articulação, coordenação, Proteção e Defesa Civil;
mobilização e gestão das - Núcleos Comunitários
ações de Proteção e de Proteção e Defesa
Defesa Civil no município. Civil;
- Órgãos Setoriais;
- Órgãos de Apoio e
- Agentes voluntários.
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Organizados em diferentes grupos comunitários, funcionam como elos entre comunidade e governo
municipal por meio da Compdec.
Os Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), têm a finalidade de desenvolver um
processo de orientação permanente junto à população, tem como principal objetivo a prevenção e
minimização dos riscos e desastres nas áreas de maior vulnerabilidade nos municípios.
É o elo mais importante do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil;
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Ele é formado por cidadãos de cada comunidade que, por meio do trabalho voluntário e solidário,
contribuem nas ações preventivas em áreas de risco, além de orientar e prestar socorro mais
imediato nas situações de calamidades e emergência.
GRAU DE PROBALIDADE
R4 - MUITO ALTO
R3 - ALTO
R2 - MÉDIO
R1 - BAIXO
6. PLANEJAMENTO CONTINGENCIAL
O Plano de Contingência - PLANCON funciona como um planejamento da resposta e por isso, deve
ser elaborado na normalidade, quando são definidos os procedimentos, ações e decisões que devem
ser tomadas na ocorrência do desastre. Por sua vez, na etapa de resposta, tem-se a
operacionalização do plano de contingência, quando todo o planejamento feito anteriormente é
adaptado a situação real do desastre.
Contingência significa uma situação de incerteza quanto a um determinado evento, que pode ou não
se concretizar, durante um período determinado.
Finalidade?
Quando for necessário estabelecer uma situação jurídica especial para execução das ações:
1) Socorro;
2) assistência humanitária à população atingida;
3) restabelecimento de serviços essenciais;
recuperação de áreas atingidas por desastre.
O Decreto deverá estar fundamentado em Parecer Técnico do órgão de Proteção e Defesa Civil do
Município, do Estado ou do Distrito Federal.
(...) Art. 2º. Quanto à intensidade os desastres são classificados em três níveis:
a) nível I - desastres de pequena intensidade
b) nível II - desastres de média intensidade
c) nível III - desastres de grande intensidade
§ 1º São desastres de nível I aqueles em que há somente danos humanos consideráveis e que a
situação de normalidade pode ser restabelecida com os recursos mobilizados em nível local ou
complementados com o aporte de recursos estaduais e federais.
§ 2º São desastres de nível II aqueles em que os danos e prejuízos são suportáveis e superáveis
pelos governos locais e a situação de normalidade pode ser restabelecida com os recursos
mobilizados em nível local ou complementados com o aporte de recursos estaduais e federais;
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RESUMO DA DISCIPLINA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
§ 3º São desastres de nível III aqueles em que os danos e prejuízos não são superáveis e
suportáveis pelos governos locais e o restabelecimento da situação de normalidade depende da
mobilização e da ação coordenada das três esferas de atuação do Sistema Nacional de Proteção e
Defesa Civil (SINPDEC) e, em alguns casos, de ajuda internacional.
Art. 3º. Os desastres de nível II são caracterizados pela ocorrência de ao menos dois danos, sendo
um deles obrigatoriamente danos humanos que importem no prejuízo econômico público ou no
prejuízo econômico privado que afetem a capacidade do poder público local em responder e
gerenciar a crise instalada;
Art. 4º. Os desastres de nível III são caracterizados pela concomitância na existência de óbitos,
isolamento de população, interrupção de serviços essenciais, interdição ou destruição de unidades
habitacionais, danificação ou destruição de instalações públicas prestadoras de serviços essenciais
e obras de infraestrutura pública.
Art. 5º. O Poder Executivo Federal poderá reconhecer o decreto do Prefeito, Governador do Estado
ou Distrito Federal quando for necessário estabelecer uma situação jurídica especial para
execução das ações de socorro e assistência humanitária à população atingida, restabelecimento de
serviços essenciais e recuperação de áreas atingidas por desastre. (...)
A Portaria GM/MI n. 526, de 6 de setembro de 2012, tornou obrigatório o uso do sistema, que está
sendo implantado de forma gradativa em todo o país.
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O Formulário de Informações dos Desastres (FIDE) é um documento que tem como objetivos o
reconhecimento das situações de anormalidades referentes aos desastres naturais, assim como o
registro efetivo dos desastres ocorridos no país. Ressaltamos que são de preenchimento obrigatório
as informações relativas à Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE) e a data de ocorrência
do evento, contendo dia, mês e ano. Sem essas informações, o FIDE não é gravado.
O Preenchimento do FIDE deverá ser feito pelo órgão local de Defesa Civil, na falta ou
impossibilidade deste, o órgão estadual de defesa civil poderá auxiliar o prefeito.
9. RECURSOS FEDERAIS
Para ações de prevenção, mitigação e preparação, os repasses são feitos por transferência
voluntária, por meio de convênios.
Para ações de resposta e recuperação, os repasses são feitos por transferência obrigatória.
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O Cartão de Defesa Civil é destinado ao pagamento de despesas para ações de socorro, assistência
às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em localidades atingidas por desastres e que
estejam com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pela Sedec/MI.
O SCO é uma ferramenta gerencial que utiliza um conjunto de princípios e regras previamente
conhecidos, aceitos e treinados. Para planejar, organizar, dirigir e controlar operações,
principalmente quando envolvem múltiplas agências, jurisdições ou equipes!
PRINCÍPIOS DO SCO:
• AUTONOMIA DAS AGÊNCIAS
• ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
• INTEGRIDADE DAS UNIDADES
• CLAREZA FUNCIONAL
• CONCEPÇÃO PARA TODAS AS EMERGÊNCIAS
INSTALAÇÃO DO SCO.
Assim que a situação crítica é percebida, as primeiras equipes que chegam no local avaliam
preliminarmente a situação e implementam as primeiras ações (seguindo procedimentos
operacionais padronizados) voltadas para o controle inicial de riscos (segurança) e obtenção de
maiores informações sobre o que está acontecendo.
A pessoa que instalou o SCO deve assumir formalmente o comando da operação através da rede
rádio. Esse comando pode ser único (quando assumido por uma única pessoa) ou unificado (quando
representantes de várias organizações assumem o comando de forma colegiada). Dependendo do
andamento da situação, o comando único pode converter-se em um comando unificado (quando
mais representantes de outras organizações passam a integrar a operação).
COLETA DE INFORMAÇÕES.
Após designar a área de espera e seu encarregado, o comando passa a buscar informações sobre
a situação crítica para formar um cenário mais completo da situação como um todo. Procure
responder a essas três perguntas chaves:
• O que aconteceu?
• Como a situação está agora?
• Como poderá evoluir?
HIERARQUIZAÇÃO DE OBJETIVOS.
• Objetivos de preservação e socorro à vida (critério de proteção à vida);
• Objetivos de estabilização da situação crítica (critério de controle e estabilização da
emergência);
• Objetivos de proteção às propriedades e preservação do meio ambiente (critério de
proteção aos investimentos e meio ambiente).
TRANSFERÊNCIA DE COMANDO.
Na prática, é bem comum ocorrer que a primeira pessoa que instalou o SCO e assumiu formalmente
o comando da operação seja alguém mais ligado a parte operativa e, portanto, não detenha suficiente
autoridade para permanecer no comando durante toda a operação. Nesses casos, o comando pode
e deve mesmo, ser transferido para outra pessoa mais qualificada ou com maior autoridade
(especialmente em situações críticas de maior magnitude), no entanto essa transferência deve
ocorrer de maneira formal, através da rede de comunicação de rádio.
FUNÇÕES DO SCO
• Comando,
• Operações,
• Logística,
• Planejamento e
• Administração.
ÁREA DE TRABALHO
A área envolvida na operação de uma situação critica pode ser classificada de três formas, que
determinarão quem pode entrar, com que medidas de segurança e quais as atividades permitidas.
Área Quente
A Área Quente é delimitada no local em que os efeitos do evento são mais intensamente
identificados, onde ocorreu a situação crítica.
É nessa área que serão desenvolvidas as operações de maior risco e complexidade.
Área Morna
A Área Morna é uma área intermediária entre a Área Quente (de maior risco) e a Área Fria
(totalmente segura).
Área Fria
A Área Fria é aquela que abriga as instalações e os recursos que darão suporte às atividades, mas
apresenta um pequeno risco relacionado à situação crítica e às operações que serão desenvolvidas.
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RESUMO DA DISCIPLINA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Brasil. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Departamento
de Prevenção e Preparação. Módulo de formação: noções básicas em proteção e defesa civil e em
gestão de riscos: livro base / Ministério da Integração Nacional, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil, Departamento de Minimização de Desastres. -Brasília: Ministério da Integração Nacional, 2017.
Brasil. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Departamento
de Minimização de Desastres. Módulo de formação : elaboração de plano de contingência : livro base /
Ministério da Integração Nacional, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Departamento de
Minimização de Desastres. -Brasília : Ministério da Integração Nacional, 2017.
Brasil. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Departamento
de Minimização de Desastres. Módulo de formação : resposta : gestão de desastres, decretação e
reconhecimento federal e gestão de recursos federais em proteção e defesa civil para resposta : apostila
do instrutor / Ministério da Integração Nacional, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil,
Departamento de Minimiza-ção de Desastres. -Brasília : Ministério da Integração Nacional, 2017.
Brasil. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Departamento
de Minimização de Desastres. Módulo de formação : reconstrução : gestão de recursos federais em
proteção e defesa civil para reconstrução : livro base / Ministério da Integração Nacional, Secretaria
Nacional de Proteção e Defesa Civil, Departamento de Minimização de Desastres.