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POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA


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Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, aqui seguem nossas redes sociais:


Carlos Sobrinho - @sobrinhoqc
Bruno Aguiar - @brunoaguiaaar
Jeferson Aguiar - @jeff.concurseiro

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Legislação Extravagante 2
• LEI Nº 4.898/65 (ABUSO DE AUTORIDADE).
• LEI Nº 8.072/90 (CRIMES HEDIONDOS).
• LEI Nº 9.455/97 (TORTURA).
• LEI Nº 8.069/90 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE), DAS DISPOSIÇÕES
PRELIMINARES (ART. 1º À 6º), DA PREVENÇÃO (ART. 70 À 85), DA POLÍTICA DE
ATENDIMENTO (ART.86 À 97), DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO (ART. 98 À 102), DA PRÁTICA
DE ATO INFRACIONAL (ART. 103 À 128), DAS MEDIDAS PERTINENTES AOS PAIS OU
RESPONSÁVEL (ART. 129 E 130), DO CONSELHO TUTELAR (ART.131 À 140).
• LEI Nº 10.826/2003 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO).

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LEI N. 13.869/2019 – ABUSO DE AUTORIDADE
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Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,
servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do
poder que lhe tenha sido atribuído.

§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando


praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si
mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
 Mero capricho pessoal.
 Prejudicar outrem.
 Beneficiar a si mesmo ou a terceiro.

§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura


abuso de autoridade.

Só há crime de abuso de autoridade quando o agente tem a finalidade de prejudicar outrem


ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
MPB

Divergência na interpretação da lei ou na avaliação dos fatos e provas - não configuram crime
de abuso de autoridade.

Art. 2º É SUJEITO ATIVO do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor
ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se
limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo
III - membros do Poder Executivo;
IV - membros do Poder Judiciário;
V - membros do Ministério Público;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas

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Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce,
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ainda que transitoriamente ou SEM REMUNERAÇÃO, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

Ação penal pública INCONDICIONADA em todos os crimes desta lei.

§ 1º Será admitida AÇÃO PRIVADA se a ação penal pública NÃO FOR INTENTADA NO PRAZO
LEGAL, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor
recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte
principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em
que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

PONTOS IMPORTANTES!
É um prazo decadencial impróprio, pois quando acabar os 6 MESES a ação volta ao Ministério
Público.
Ação privada é cabível caso não seja intentada no prazo legal pelo MP.

Art. 4º São efeitos da condenação:


I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1


(um) a 5 (cinco) anos;

III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de REINCIDÊNCIA em crime de abuso de autoridade e NÃO são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

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PONTOS IMPORTANTES! 5
É obrigatória a indenização ao dano causado.
Para perder o cargo deverá ter reincidência especifica.
E a perda do cargo NÃO SERÁ AUTOMÁTICA.

Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas


nesta Lei são:

I - Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;


II - Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis)
meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
III - (VETADO). Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas
autônoma ou cumulativamente.

Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de
natureza civil ou administrativa cabíveis.

Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional
serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se


podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões
tenham sido decididas no juízo criminal.

Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a


sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em
legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

DOS CRIMES
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as
hipóteses legais:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

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Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo
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razoável, deixar de:
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;
II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade
provisória, quando manifestamente cabível;
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.

Exemplos:
 Prisão preventiva.
 Prisão temporária.
 Em desconformidade com as hipóteses legais.

Só pode ser praticado por AUTORIDADE JUDICIÁRIA.

Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente


descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa

O QUE É UMA CONDUÇÃO COERCITIVA?


Trata-se de um método impositivo aplicado pelas autoridades policiais por ordem do
Poder Judiciário para garantir que as pessoas intimadas prestem depoimentos para a
investigação em andamento.
Aqui é um crime que pode ser praticado pelo juiz, autoridade policial, MP.

Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária


no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:


I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à
autoridade judiciária que a decretou;

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II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se
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encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada;
III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada
pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas;
IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão
preventiva, de medida de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e
excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de
promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou legal.

Art. 13. Constranger o preso ou o detento, MEDIANTE VIOLÊNCIA, GRAVE AMEAÇA ou


redução de sua capacidade de resistência, a:
I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;
II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;
III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro)
anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência

Crime praticado contra PESSOA PRESA.


Requer violência ou GRAVE AMEAÇAR.

Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função,
ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único.

Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório:


I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou
II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a
presença de seu patrono.

Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua
captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em
sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou
atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função

Aqui, é a violação a GARANTIA CONSTITUCIONAL de reconhecimento de quem efetuou sua


prisão.

Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno,
salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em
prestar declarações:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa

Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade


judiciária competente para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das circunstâncias
de sua custódia:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente do impedimento ou da


demora, deixa de tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não sendo competente para
decidir sobre a prisão, deixa de enviar o pedido à autoridade judiciária que o seja.

Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado
de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo
razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se
durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por
videoconferência.

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Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou
adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o
disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do
ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições,
sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. § 1º Incorre na mesma pena, na forma
prevista no caput deste artigo, quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou
suas dependências;
II - (VETADO);

ARTIGO MAIS IMPORTANTE PARA AS PROVAS DE POLÍCIA!


III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou
antes das 5h (cinco horas).
§ 2º NÃO HAVERÁ CRIME se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver
FUNDADOS INDÍCIOS (atenção a esse TERMO) que indiquem a necessidade do ingresso em
razão de situação de flagrante delito ou de desastre.

VIOLAÇÃO DO ARTIGO:
I - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL;

Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o


estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de
responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de:
I - eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso praticado no curso de
diligência;
II - omitir dados ou informações ou divulgar dados ou informações incompletos para desviar
o curso da investigação, da diligência ou do processo.

Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de


instituição hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já
tenha ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua
apuração:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à


violência.

Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização,


por meio manifestamente ilícito:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único.

Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou fiscalizado,
com prévio conhecimento de sua ilicitude.

Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal


ou administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime,
de ilícito funcional ou de infração administrativa:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Não há crime quando se tratar de sindicância ou investigação preliminar


sumária, devidamente justificada.
Art. 28. Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda
produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do
investigado ou acusado:

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Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou
administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa
fundamentada ou contra quem sabe inocente:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do


investigado ou fiscalizado:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para execução ou
conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, procrastinando-o em prejuízo do
investigado ou do fiscalizado

Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação
preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento
investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de
cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a
realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o dever de fazer ou de


não fazer, sem expresso amparo legal:

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Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou função pública ou invoca
a condição de agente público para se eximir de obrigação legal ou para obter vantagem ou
privilégio indevido.

Art. 36. Decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia


que extrapole exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte e,
ante a demonstração, pela parte, da excessividade da medida, deixar de corrigi-la:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 37. Demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de que tenha


requerido vista em órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu andamento ou
retardar o julgamento:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive
rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Se cair alguma alternativa COBRANDO PENAS, são essas penas que a lei traz:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

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LEI DE CRIMES HEDIONDOS
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XLIII - a lei considerará crimes INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA a


prática da TORTURA, O TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS, O
TERRORISMO E OS DEFINIDOS COMO CRIMES HEDIONDOS, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem

Os crimes de tortura, de tráfico ilícito de drogas e de terrorismo são mencionados


especificamente pela Constituição.

Esses são considerados crimes equiparados a hediondos. Axiologicamente, não há nenhuma


diferença entre eles, mas Lei n. 8.072/1990, bem como a própria Constituição, mencionam
esses crimes separadamente, de forma que não fazem parte do conjunto dos crimes
hediondos, apesar de terem muitas vezes o mesmo tratamento e de também serem
mencionados pela lei.

Os crimes hediondos e os crimes equiparados a hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis


de graça ou anistia.

A Lei dos Crimes Hediondos menciona ainda, em seu art. 2º, a impossibilidade de concessão
de indulto:

Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas


afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I - anistia, graça e indulto;
II - fiança.

Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei


no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda
que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V,
VI, VII e VIII);

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I-A - lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de
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morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142
e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de
Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge,
companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;
II - roubo: a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); b)
circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de
arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); c) qualificado pelo resultado lesão
corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal
ou morte (art. 158, § 3º);
IV - Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ 1o, 2o e 3o); V
- estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);
VI - Estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).
VII-A – (VETADO)
VII-B - Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins
terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela
Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998).
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou
adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).
IX - Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo
comum (art. 155, § 4º-A) Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou
consumados:
I - O crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de
1956;
II - O crime de posse ou porte ilegal de ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO, previsto no art.
16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22
de dezembro de 2003;
IV - O crime de TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE FOGO, acessório ou munição,
previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
V - o crime de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, quando direcionado à prática de crime hediondo
ou equiparado.

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2.1. Homicídio - O homicídio simples (art. 121 do Código Penal), em regra, não é considerado
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crime hediondo. Para que um homicídio seja hediondo, é necessário que seja qualificado,
encontrando previsão no §2o do art. 121.

Homicídio qualificado § 2° Se o homicídio é cometido:


I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou
cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: Pena
- reclusão, de doze a trinta anos;
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino;
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da
função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: Pena - reclusão, de doze a trinta
anos.

UMA NOVIDADE CRIADA EM 2015 É A QUALIFICADORA DO FEMINICÍDIO:


Neste caso o crime é qualificado por ter sido cometido contra vítima mulher, por razões da
condição de sexo feminino.
O próprio Código Penal considera que há essa motivação nos seguintes casos:
a) Violência doméstica e familiar;
b) Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Outra qualificadora incluída em 2015 no Código Penal é a que diz respeito ao homicídio
cometido contra agentes de segurança. Sobre isso você precisa ter atenção aos seguintes
detalhes:
a) O crime deve ser cometido contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, ou seja, integrantes das Forças Armadas, das Forças de Segurança
Pública (polícias e bombeiros), guardas municipais (encontram previsão no §8o do art. 144 da
Constituição), bem como agentes de trânsito (previstos no §10 do art. 144). A qualificadora
alcança também os integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública;

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b) A vítima precisa estar no exercício da função, ou o crime precisa guardar relação com a
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função por ele exercida. A condição não se estende, em regra, a agentes aposentados. Mas,
se mesmo aposentado, foi vítima de crime em decorrência da sua função que exercia
anteriormente, temos a qualificadora.
c) A vítima também pode ser cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro
grau do agente de segurança, desde que o crime tenha relação com a função por ele exercida.
§1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou
sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).
O homicídio privilegiado, portanto, ocorre em algumas situações nas quais a atitude do
agente é um pouco mais “compreensível”, e por isso sua pena deve ser abrandada.

1. O HOMICÍDIO QUALIFICADO-PRIVILEGIADO NÃO FIGURA NO ROL DOS CRIMES


HEDIONDOS. Precedentes do STJ. 2. Afastada a incidência da Lei n.º 8.072/90, o regime
prisional deve ser fixado nos termos do disposto no art. 33, § 3º, c.c. o art. 59, ambos do
Código Penal.
3. In casu, a pena aplicada ao réu foi de seis anos, dois meses e vinte dias de reclusão, e as
instâncias ordinárias consideraram as circunstâncias judicias favoráveis ao réu. Logo, deve ser
estabelecido o regime prisional intermediário, consoante dispõe a alínea b, do § 2º, do art.
33 do Código Penal.
4. Ordem concedida para, afastada a hediondez do crime em tela, fixar o regime inicial
semiaberto para o cumprimento da pena infligida ao ora Paciente, garantindo-se-lhe a
progressão, nas condições estabelecidas em lei, a serem oportunamente aferidas pelo Juízo
das Execuções Penais.

Continuando o estudo do homicídio, devemos ainda mencionar uma hipótese em que o


homicídio simples será considerado hediondo: estamos falando do homicídio praticado em
atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente!

Existe muita discussão acerca do que seria o grupo de extermínio aqui mencionado pelo
legislador.

Para que a atividade seja considerada típica de grupo de extermínio, basta que a prática do
homicídio seja caracterizada pela impessoalidade na escolha da vítima.
O agente resolve, por exemplo, eliminar pessoas que correspondam a determinado
estereótipo, como, por exemplo, negros, travestis, prostitutas, ladrões, policiais e menores
de idade.

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Atividade típica de grupo de extermínio é a chacina que ELIMINA A VÍTIMA PELO SIMPLES
FATO DE PERTENCER A DETERMINADO GRUPO OU DETERMINADA CLASSE SOCIAL OU
RACIAL, COMO, POR EXEMPLO, MENDIGOS, PROSTITUTAS, HOMOSSEXUAIS,
PRESIDIÁRIOS, ETC. A impessoalidade da ação (...) é uma das características fundamentais,
sendo irrelevante a unidade ou pluralidade de vítimas. Caracteriza-se a ação de extermínio
mesmo que seja morta uma única pessoa, desde que se apresente a impessoalidade da ação,
ou seja, pela razão exclusiva de pertencer ou ser membro de determinado grupo social, ético,
econômico, étnico, etc.

O pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido: A Lei n. 13.497/2017 incluiu na lista
dos crimes hediondos o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito,
tipificado pelo art. 16 da Lei n. 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). Posteriormente,
com a vigência do Pacote Anticrime, o crime hediondo passou a ser apenas a posse e o porte
de arma de fogo de uso PROIBIDO (não mais a restrita).

Os crimes equiparados a hediondos são tratados por leis específicas, que precisam ser
estudadas com calma: a) Lei n. 11.343/2006 (Tráfico de Drogas); b) Lei n. 9.455/1997
(Tortura); e c) Lei n. 13.260/2016 (Terrorismo).

O STF NÃO reconhece mais o caráter hediondo do tráfico de drogas privilegiado.

§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.
É interessante também saber que o juiz deve decidir fundamentadamente se o réu poderá
apelar em liberdade, caso haja condenação. A redação anterior do §1º era de que a pena seria
cumprida integralmente em regime fechado.

O §1º, porém, foi declarado INCONSTITUCIONAL PELO STF, em sede de controle difuso, no
julgamento do HC 111840. Abaixo transcrevo trecho da ementa do julgado:

A Lei dos Crimes Hediondos determina que a pena deve ser cumprida inicialmente em regime
fechado. Todavia, o STF já declarou este dispositivo INCONSTITUCIONAL em sede de controle
difuso.

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18
O art. 288 do Código Penal diz respeito ao crime de ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. Quando a
associação criminosa tiver por objeto a PRÁTICA DE CRIMES HEDIONDOS OU EQUIPARADOS
a hediondos, haverá aumento de pena: a pena cominada pelo CP é de reclusão de 1 a 3 anos,
enquanto, neste caso, será de reclusão de 3 a 6 anos.

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LEI DE TORTURA
19

O termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual DORES OU SOFRIMENTOS AGUDOS,
FÍSICOS OU MENTAIS, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou
de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato cometido; de
intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em
discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimento são infligidos por um
funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação,
ou com o seu consentimento ou aquiescência.

Tortura:

➔ Inafiançável

➔ Insuscetível - graça ou anistia

Cuidado! as bancas dizem que é imprescritível.


NÃO é verdade!
Tortura → NÃO é imprescritível.
Tortura → crime EQUIPARADO A HEDIONDO.

STF → indulto é VEDADO para os crimes de tortura.


Tortura → CRIME COMUM
Competência para julgar → JUSTIÇA ESTADUAL OU FEDERAL, depende do lugar em que foi
cometido.

Quais são os crimes de tortura?

➔ Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe


sofrimento físico ou mental com fim de → obter informação, declaração ou confissão da
vítima ou de terceira pessoa.

➔ Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa.

➔ Em razão de discriminação racial ou religiosa.

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Reclusão: 02 a 08 anos
20
Tortura → admite tentativa.
Tortura → admite desistência voluntária.
Tortura → não admite arrependimento eficaz.
Tortura própria → o agente tinha o dever de apurar e não apurou.
Tortura imprópria → o agente tinha o dever de evitar a tortura.
Tortura → crime formal → não é necessário resultado naturalístico.

Tortura-prova
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de
terceira pessoa.

Tortura-crime
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental, para provocar ação ou omissão de natureza criminosa. O agente responde
pela tortura e pelo crime.

Tortura discriminação
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental, em razão de discriminação racial ou religiosa.

Tortura - castigo
Submeter alguém, sob sua guarda poder ou autoridade com emprego de violência ou grave
ameaça a intensivo sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou
medida de caráter preventivo:

Crime próprio
Crime material: o resultado tem que ser atingido para ser consumado o crime!

Admite tentativa

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Sujeito ativo → segundo STJ → SOMENTE PODE SER AGENTE ativo do crime de tortura-
21
castigo → aquele que detiver outra pessoa sob sua guarda, poder ou autoridade.
Sujeito passivo: é quem está sujeito a guarda, poder ou autoridade do agente.

Tortura preso ou indivíduo sujeito a medidas de segurança:


Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança
a sofrimento físico ou mental, por intermédio da pratica de ato não previsto em lei ou
não resultado de medida legal.
Norma penal em branco, pois dependerá de uma complementação, pois fala-se em
qualquer ato não previsto na lei.

Tortura na sua forma de omissão


Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evita-las ou apura-
las, incorre na pena de detenção 1 a 4 anos.

Formas qualificadas

➔ Se resulta lesão corporal de natureza GRAVE OU GRAVÍSSIMA, a pena é de reclusão de


quatro a dez anos;

➔ Se resulta MORTE, a reclusão é de oito a dezesseis anos.


São preterdolosas essas modalidades

CAI BASTANTE! CAUSAS DE AUMENTO DE PENA!

➔ Se o crime for cometido por agente público.

➔ Se o crime for cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou


maior de sessenta anos.

➔ Se crime for cometido mediante sequestro.

EFEITOS DA SENTENÇA.
A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para
seu exercício pelo DOBRO DA PENA APLICADA.

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Agentes condenados por tortura

➔ Após o trânsito em julgado: perderão os cargos, empregos e funções públicas.

➔ E ficaram pelo DOBRO DO PRAZO da pena imposta, SEM PODER EXERCÊ-LOS.


A perda de cargo, função ou emprego é de EFEITO AUTOMÁTICO da condenação, não sendo
necessária fundamentação concreta.

STJ
Art. 1º § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o
cumprimento da pena em regime fechado

STF→ INCONSTITUCIONALIDADE do artigo da lei de crimes hediondos que fere o princípio da


individualização da pena o regime inicialmente fechado.

STJ INFO 540 → não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o
cumprimento de pena no regime prisional fechado.

EXTRATERRITORIEDADE
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em
território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob a
jurisdição brasileira.

Info 549 "Crime de tortura praticado contra brasileiro no exterior: trata-se de hipótese de
extraterritorialidade incondicionada (art. 2º da Lei 9.455⁄97)."

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LEI Nº 8.069/1990 E SUAS ALTERAÇÕES (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE)
23

O art. 1º traz a finalidade do Estatuto, que é dispor sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente, tanto a criança como o adolescente são sujeitos de direitos que recebem
tratamento especial devido à condição de pessoa em desenvolvimento.

O art. 2º do ECA estabelece os conceitos de criança e de adolescente.

O ECA NÃO adota o CRITÉRIO PSICOLÓGICO para distinguir criança de adolescente, mas
critério de idade: Criança é a pessoa até 12 anos de idade incompletos e adolescente é a
pessoa entre 12 e 18 anos incompletos.

Criança: 0 até 12 anos de idade incompletos


Adolescente: Entre 12 e 18 anos

PRINCÍPIOS BASILARES DO ECA:


Princípio da prioridade absoluta:
Segundo o referido princípio, constitui dever da família, da sociedade e do Estado em ação
conjunta assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão
O princípio enuncia que “à frente dos adultos, estão as crianças e adolescentes”

Exemplos:

 Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.


 Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
 Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
 Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude.

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Princípio da dignidade
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O referido princípio caminha junto com o princípio da prioridade absoluta e informa o
respeito que se deve ter em relação aos direitos fundamentais das crianças e adolescentes.
Ademais, esse princípio é qualificado pela necessidade de mínima assistência ao menor
Nesse contexto, o art. 3º, do ECA, reforça que crianças e adolescentes gozam de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, com a obrigação de que sejam
asseguradas oportunidades e facilidades para lhes propiciar o desenvolvimento físico, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Além disso, em respeito à dignidade das crianças e adolescentes, estabelece o art. 5º algumas
vedações importantes, a fim de que eles não sejam submetidos à negligência, à discriminação,
à exploração, à violência, à crueldade e à opressão. Como forma de evitar tais atos, há a
previsão de crimes e sanções civis e administrativas para quem violar, por ação ou omissão,
a dignidade das crianças e adolescentes.

Não discriminação
Cumpre destacar, ainda, que a Lei nº 13.257/2016 acrescentou o parágrafo único ao art. 3º,
do ECA, para prever que os direitos que serão estudados ao longo do Estatuto são aplicados
a todas as crianças e adolescentes sem qualquer discriminação. Desse modo, são vedadas as
discriminações entre os protegidos pelo ECA em razão do nascimento, situação familiar,
idade, sexo, raça, étnica entre outros.
Regra de interpretação do Estatuto: a interpretação deve levar em conta os fins sociais a que
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

PARÂMETROS INTERPRETATIVOS DO ECA:


 Os fins sociais a que ela se dirige;
 As exigências do bem comum;
 Os direitos e deveres individuais e coletivos;
 A condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

ARTIGO 70-A prevê o dever dos Entes federados de atuar de forma articulada na elaboração
de políticas públicas e execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou
tratamento cruel ou degradante, bem como difundir formas não violentas de educação de
crianças e adolescentes.

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AÇÕES PARA COIBIR A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
25
➞ Promoção de campanhas educativas.

➞ Integração com os órgãos e entidades (Poder Judiciário, MP, Defensoria, Conselhos


Tutelares, Conselhos e ONGs).

➞ Formação continuada e a capacitação dos profissionais.

➞ Apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos.

➞ A inclusão de ações que visem garantir os direitos da criança e do adolescente, desde a


atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis.

➞ A articulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias


em situação de violência.

Esse conjunto de ações deverá ser observado pelo Estado, em todos os níveis federativos, e
ser dispensado a todas as crianças. Ainda assim, em relação às crianças com deficiência, o
atendimento deverá ser prioritário em face das demais crianças e adolescentes, dada a dupla
situação de vulnerabilidade.

O parágrafo único do art. 70-A prevê ainda prioridade de atendimento às crianças e


adolescente com deficiência nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção.

Crianças e adolescentes com deficiência terão ainda mais prioridade.

O art. 70-B, ainda dentro do tema relativo aos castigos físicos e tratamento cruel, estabelece
que todos os órgãos voltados para a proteção de crianças e adolescentes devem contar com
um quadro de servidores aparelhados, com vistas a atender essas situações.

DIREITO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE:


 Direito à informação;
 Direito à cultura;
 Direito ao lazer;
 Direito aos esportes;
 Direito à diversão;
 Direito de participar de espetáculos;
 Direito a produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.

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O estudo da prevenção especial envolverá primeiramente algumas regras relativas ao direito
26
à informação, à cultura, ao lazer, ao esporte, à diversão e aos espetáculos. Na sequência,
vamos tratar de regras referentes à divulgação e à utilização de produtos e serviços e, por
fim, vamos tratar da autorização para viajar, assunto que é recorrente em provas.

Regulação de diversões e espetáculos: o poder público regulará as diversões e espetáculos


públicos por meio de órgão competente, informando sobre a natureza deles, faixas etárias a
que não se recomendem e locais e horários em que sua apresentação seja inadequada. Os
responsáveis por diversões e espetáculos públicos devem afixar à entrada do local de
exibição, em lugar visível e de fácil acesso a respeito da natureza do espetáculo e faixa etária
especificada no certificado de classificação.

Acesso e permanência em locais públicos: As crianças e adolescentes têm direito de acesso


a diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária. Crianças
menores de 10 anos somente podem ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou
exibição acompanhadas dos pais ou responsável.

Faixa etária indicativa: emissores de rádio e televisão devem exibir apenas programas com
finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas no horário recomendado para o
público infanto juvenil. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua
classificação, antes da transmissão, apresentação ou exibição.

Cuidados quanto ao fornecimento de conteúdos de mídia: Os proprietários, diretores,


gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel de fitas de
programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a
classificação atribuída pelo órgão competente. As fitas devem exibir, no invólucro,
informação sobre a natureza da obra e a faixa etária a que se destinam.

Comercialização na forma lacrada de produtos impróprios ou inadequados a crianças e


adolescentes: revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças
e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de
seu conteúdo. Editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas
ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

Vedações às publicações destinadas a crianças e adolescentes: revistas e publicações


destinadas ao público infanto-juvenil NÃO PODERÃO CONTER ILUSTRAÇÕES, fotografias,
legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão
respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

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Vedação à entrada de crianças e de adolescentes em locais de exploração de jogos de azar:
27
Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou
congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que
eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças
e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.

PROIBIDA A VENDA À CRIANÇA OU AO ADOLESCENTE:

➞ Armas, munições e explosivos.

➞ Bebidas alcoólicas.

➞ Produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por
utilização indevida.

➞ Fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido potencial, sejam
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida. ➞ revistas e
publicações inadequadas.

➞ Bilhetes lotéricos e equivalentes.

ARTIGO MAIS IMPORTANTE PARA SUA PROVA DE AGENTE SOCIOEDUCATIVO:


É PROIBIDA a hospedagem nesses estabelecimentos de crianças ou adolescentes sozinhas,
EXCETO SE AUTORIZADAS PELOS PAIS OU RESPONSÁVEIS.
Como regra, menores de 16 anos NÃO podem viajar para fora da comarca a não ser que
estejam acompanhados dos pais/responsável ou estiverem portando autorização judicial.

EXISTEM, CONTUDO, EXCEÇÕES! Existem situações em que o menor de 16 anos poderá viajar
dentro do território nacional sem estar acompanhado do pai, da mãe ou de seu representante
legal.

Essas hipóteses estão declinadas no §1º do art. 83 do ECA:


Admite-se a viagem desacompanhada ou sem autorização judicial no caso de translado em
comarcas vizinhas (a lei fala em contígua), desde que se trate de mesma unidade da
Federação
Admite-se a viagem desacompanhada ou sem autorização judicial no caso de translado entre
cidades que estejam na mesma região metropolitana.

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Admite-se a viagem sem estar acompanhada de pais ou responsável ou sem portar
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autorização judicial quando o menor de 16 anos estiver acompanhado de ascendentes ou
colateral maior (até o 3ª grau), desde que comprove, mediante apresentação de
documentos, a relação de parentesco.

Admite-se a viagem sem estar acompanhada de pais ou responsável ou sem portar


autorização judicial quando o menor de 16 anos estiver acompanhado pessoa maior de idade
desde que esteja portando autorização fornecida pelo pai, ou pela mãe ou por responsável.

Para os adolescentes que estiverem entre 16 e 18 anos não há qualquer restrição para viajar
dentro do território nacional. Podem se locomover de um ponto a outro do país, sem estarem
acompanhados de pais ou responsáveis ou sem autorização judicial. Lembre-se de que, nesse
caso, são considerados pela nossa legislação civil como relativamente incapazes, ou seja,
possuem maior grau de discernimento pelo que a lei não exigiu maiores formalidades para
essas viagens.

Para viagens ao exterior, o procedimento é diverso. De acordo com o ECA, a autorização


judicial para viagens de crianças e de adolescentes será dispensável apenas em duas
situações:

➞ Quando estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável legal;

➞ Quando viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro por
meio de documento com firma reconhecida.

VIAGEM PARA O EXTERIOR (aplica-se a criança e ao adolescente de qualquer idade):

➞ Poderá viajar acompanhado de ambos os pais.

➞ Poderá viajar, mesmo que desacompanhado dos pais, caso esteja portanto autorização
judicial.

➞ Poderá viajar acompanhado de um dos pais, com autorização expressa do outro e


assinatura reconhecida em cartório.
Há ainda mais uma regra sobre viagens ao exterior: Sem prévia e expressa autorização
judicial, NENHUMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE NASCIDO EM TERRITÓRIO NACIONAL
PODERÁ SAIR DO PAÍS EM COMPANHIA DE ESTRANGEIRO residente ou domiciliado no
exterior

LINHAS DE AÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO:

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➞ Políticas sociais básicas. 29
➞ Serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção
social e de prevenção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências.

➞ Serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial.

➞ Serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes


desaparecidos.

➞ Proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

➞ Políticas e programas destinados a prevenir ou a abreviar o período de afastamento do


convívio familiar.

➞ Campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes


afastados do convívio familiar e à adoção.

DIRETRIZES DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO:

➞ Municipalização do atendimento.

➞ Criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do


adolescente, órgãos deliberativos e controladores.

➞ Criação e manutenção de programas específicos.

➞ Manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos


conselhos dos direitos da criança e do adolescente.

➞ Integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança


Pública e Assistência Social.

➞ Integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho


Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social.

➞ Mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos


da sociedade.

➞ Especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham nas diferentes


áreas da atenção à primeira infância, incluindo os conhecimentos sobre direitos da criança e
sobre desenvolvimento infantil.

➞ Formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do adolescente


que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do adolescente e seu
desenvolvimento integral.

➞ Realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção


da violência.

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O princípio da municipalização constitui diretriz das políticas de atendimento no ECA.

As ações do Poder Público devem ser DESCENTRALIZADAS, com foco na atuação municipal
dada a proximidade desse ente da Federação em relação à comunidade.

Nesse contexto, é mais fácil ao Município compreender as necessidades da localidade para o


desenvolvimento de políticas públicas, do que o Estado ou a União.

As linhas de ação constituem espaços de atuação do Poder Público para atender os fins sociais
do ECA. As diretrizes envolvem as atividades que devem ser executadas para que as linhas de
ação sejam atendidas.

Para encerrar o tópico, confira o art. 89, do ECA, que destaca a importância da atuação do
membro dos conselhos nacional, estadual e municipal dos direitos da criança e do
adolescente. De acordo com o dispositivo, o exercício da função é considerado de “interesse
público relevante”, mas não será remunerada. Cuide para não confundir com a função de
conselheiro tutelar, que será analisada adiante, que é remunerada.

Conforme o ECA, essas entidades atuarão no planejamento e na execução de programas de


proteção e de execução de medidas socioeducativas de crianças e adolescentes para:

EM REGIME DE PROTEÇÃO
 Orientação e apoio sócio-familiar;
 Colocação familiar;
 Acolhimento institucional;

EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA


 Apoio socioeducativo em meio aberto;
 Prestação de serviços à comunidade;
 Liberdade assistida;
 Semiliberdade;
 Internação.

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As entidades que atuam nos regimes acima serão controladas pelo Conselho Municipal dos
31
Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) em comunicação ao Conselho Tutelar e ao Juiz
da Infância e Juventude. TOME CUIDADO! A inscrição se dá perante o CMDCA e NÃO
PERANTE O CONSELHO TUTELAR.

Os recursos destinados à implementação e manutenção dos programas relacionados neste


artigo serão previstos nas dotações orçamentárias dos órgãos públicos encarregados das
áreas de Educação, Saúde e Assistência Social. As entidades que estiverem regulares
receberão recursos do Poder Público, observando-se o princípio da prioridade absoluta à
criança e ao adolescente. Em relação às entidades, o CMDCA avaliará o funcionamento a cada
dois anos. Assim, a cada biênio, as entidades serão avaliadas levando-se em consideração:

 O respeito às regras e aos princípios do ECA e demais atos normativos;

 A qualidade e a eficiência do trabalho desenvolvido;

 Em se tratando de programas de acolhimento institucional ou familiar, os índices de


sucesso na reintegração familiar ou de adaptação à família substituta.

SERÁ NEGADO, PELO CMDCA, O REGISTRO DA ENTIDADE QUE:

➞ Não ofereça instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade: higiene,


salubridade e segurança.

➞ Não apresente plano de trabalho compatível.

➞ Esteja irregularmente constituída.

➞ Tenha em seus quadros pessoas inidôneas. ➞ não se adeque ou deixe de cumprir as


resoluções e deliberações.

AS ENTIDADES SERÃO AVALIADAS  a cada DOIS ANOS


O REGISTRO  tem validade por QUATRO ANOS
PRINCÍPIOS A SEREM SEGUIDOS PELAS ENTIDADES DE ACOLHIMENTO FAMILIAR OU
INSTITUCIONAL:

➞ Preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar.

➞ Integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família


natural ou extensa.

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➞ Atendimento personalizado e em pequenos grupos. 32
➞ Desenvolvimento de atividades em regime de coeducação.

➞ Não desmembramento de grupos de irmãos.

➞ Evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e


adolescentes abrigados.

➞ Participação na vida da comunidade local.

➞ Preparação gradativa para o desligamento.

➞ Participação de pessoas da comunidade no processo educativo

REGRAS ESPECÍFICAS REFERENTES ÀS ENTIDADES DE ACOLHIMENTO:


 O dirigente de entidade de acolhimento institucional é equiparado ao guardião.
 A cada seis meses, os dirigentes das entidades de acolhimento institucional ou familiar
devem remeter relator da situação de cada criança ou adolescente acolhida.
 Os laços das crianças acolhidas serão mantidos e estreitados com a família de origem ou
extensa, exceto se houver decisão judicial em contrário.

O ECA estabelece a possibilidade de as entidades de acolhimento institucional, em caráter


excepcional e de urgência, acolherem crianças e adolescentes sem decisão judicial prévia.

Vale dizer, a regra é a de que o acolhimento ocorra sob determinação judicial. Contudo, em
determinadas situações excepcionais e urgentes o acolhimento poderá ser realizado e, no
prazo de 24 horas, a autoridade judiciária será comunicada.

Quanto ao acolhimento em entidade, a Lei nº 13.257/2016 trouxe uma alteração ao incluir o


§ 7º no art. 92, do ECA, ao prever que, quando se tratar de criança de 0 a 3 anos em
acolhimento institucional, dar-se-á especial atenção à atuação de educadores de referência
estáveis e qualitativamente significativos, às rotinas específicas e ao atendimento das
necessidades básicas, incluindo as de afeto como prioritárias. No caso de acolhimento de
criança entre zero e três anos, a lei exigiu atenção especial quanto à atuação dos educandos,
às rotinas para cuidados diários que devem ser específicas e ao atendimento das necessidades
de afeto.

REGRAS ADICIONAIS SOBRE A ENTIDADE DE ACOLHIMENTO:

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➞ O dirigente da entidade de acolhimento institucional é equiparado a guardião, para todos 33
os efeitos de direito.

➞ Os dirigentes devem remeter à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 meses, relatório


circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família.

➞ Os Entes Federados, por meio dos Poderes Executivo e Judiciário, devem promover
conjunta e permanentemente a qualificação de profissionais que atuem direta ou
indiretamente em programas de acolhimento institucional e destinados à colocação familiar
de crianças e adolescentes.

➞ Salvo ordem judicial em contrário, as entidades devem estimular o contato da criança ou


adolescente com seus pais e parentes.

➞ As entidades só poderão receber recursos públicos se comprovado o atendimento dos


princípios, exigências e finalidade da Lei.

➞ O descumprimento das disposições do Estatuto pelo dirigente da entidade é causa de sua


destituição, sem prejuízo de sua responsabilidade administrativa, civil e criminal.

O art. 93, do ECA traz a regra acerca do acolhimento excepcional pelas entidades de
acolhimento institucional, que nós vimos logo acima. Quando a autoridade judiciária receber
a comunicação, devem ser tomadas as medidas necessárias para promover a imediata
reintegração familiar da criança ou do adolescente ou, se isso não for recomendável ou
possível, são tomadas medidas para o encaminhamento a programa de acolhimento familiar,
institucional ou família substituta.

prazo de SEIS MESES para reavaliação individual e personalizada é fundamental para a prova.

As entidades devem utilizar, PREFERENCIALMENTE, os recursos da comunidade no


cumprimento das suas obrigações.

Na hipótese de descumprimento das regras estabelecidas, as entidades se sujeitam ÀS


SEGUINTES PENALIDADES:
ÀS ENTIDADES GOVERNAMENTAIS:
 Advertência;
 Afastamento provisório de seus dirigentes;
 Afastamento definitivo de seus dirigentes;
 Fechamento de unidade ou interdição do programa.

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ÀS ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS
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 Advertência
 Suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas
 Interdição de unidades ou suspensão de programa
 Cassação do registro

Se houver reiteração nas infrações poderá ser determinada, pela autoridade judiciária, em
processo regular, a suspensão das atividades ou a dissolução da entidade.

As medidas de proteção serão aplicáveis todas as vezes que os direitos de crianças e


adolescentes não estiverem sendo respeitados, seja por ação ou por omissão dos genitores,
dos responsáveis ou do Estado.

APLICAM-SE AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO QUANDO OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E


ADOLESCENTES FOREM VIOLADOS

• Por ação ou omissão da sociedade ou do Estado


• Por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável
• Em razão da própria conduta da criança ou adolescente

PREMISSAS DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

➞ Crianças e adolescentes são considerados sujeitos de direitos ➞ proteção integral e


prioritária

➞ Responsabilidade primária e solidária do poder público ➞ interesse superior da criança e


do adolescente

➞ Privacidade

➞ Intervenção precoce

➞ Intervenção mínima

➞ Proporcionalidade e atualidade ➞ responsabilidade parental

➞ Prevalência da família

➞ Obrigatoriedade da informação

➞ Oitiva obrigatória e participação

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

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➞ Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade. 35
➞ Orientação, apoio e acompanhamento temporários.

➞ Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.

➞ Inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção


da família, da criança e do adolescente.

➞ Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou


ambulatorial.

➞ Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a


alcoólatras e toxicômanos.

➞ Acolhimento institucional.

➞ Inclusão em programa de acolhimento familiar.

➞ Colocação em família substituta.

Das medidas acima devemos ter em mente que o acolhimento institucional e o acolhimento
familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para
reintegração familiar OU, não sendo esta possível, para colocação em família substituta.

O afastamento da criança ou do adolescente do convívio familiar poderá ocorrer apenas


mediante decisão judicial, a pedido do Ministério Público.

Por outro lado, constada a impossibilidade de reintegração, a entidade encaminhará relatório


ao Ministério Público, para o ajuizamento da ação de destituição do poder familiar. Com o
recebimento desse relatório, o órgão ministerial terá prazo de 15 dias para promover a ação,
exceto se compreender, por estudos complementares, que a reintegração será possível.

É importante mencionar a existência de cadastro em cada comarca ou foro regional com


informações atualizadas sobre as crianças e adolescente em regime de acolhimento familiar
e institucional mantido pela autoridade judiciária. Terão acesso a esse cadastro o Ministério
Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência Social e os Conselhos Municipais
dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Assistência Social

Verificada a inexistência de registro anterior, o assento de nascimento da criança ou


adolescente será feito à vista dos elementos disponíveis, mediante requisição da autoridade

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judiciária. Os registros e certidões necessários à regularização são isentos de multas, custas e
36
emolumentos, gozando de absoluta prioridade.

ATO INFRACIONAL!
Em razão da idade, as crianças e adolescentes são considerados INIMPUTÁVEIS. Assim, se
praticarem atos ilícitos não se sujeitam à disciplina do Código Penal e do Direito Processual
Penal, mas às regras referentes à prática de atos infracionais disciplinadas pelo ECA,
independentemente da natureza do ato praticado.

Dada a natureza peculiar que se confere ao tratamento de crianças, embora pratiquem atos
infracionais, a estas não serão aplicadas medidas socioeducativas, mas tão somente medidas
de proteção

Mesmo aos adolescentes, embora sejam responsabilizados pelos atos infracionais praticados,
será observado um processo diferenciado, denominado de ação socioeducativa, de
titularidade do Ministério Público. Nesse procedimento haverá a apuração da autoria e
materialidade dos fatos praticados e, caso sejam confirmados, haverá aplicação de uma das
medidas socioeducativas que serão estudadas adiante.

Frise-se que, embora aos adolescentes seja passível a aplicação de medidas socioeducativas,
nada impede que a eles sejam aplicadas medidas de proteção. Tais medidas podem ser
aplicadas isoladamente ou em conjunto (por exemplo, duas medidas de proteção). Inclusive,
é possível ser aplicada medida socioeducativa cumulada com medida de proteção. A definição
das medidas aplicáveis dependerá da análise do processo em concreto.

CRIANÇAS

• Praticam atos infracionais.


• São aplicadas apenas medidas de proteção.
ADOLESCENTES

• Praticam atos infracionais


• São aplicadas medidas socioeducativas e medidas de proteção.

ATO INFRACIONAL!
Conduta prevista como crime ou contravenção penal quando praticada por criança ou
adolescente.

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O art. 103, do ECA, define que são considerados como atos infracionais a prática, por menores
de 18 anos, de condutas descritas como crime ou como contravenção penal.

O art. 104, por sua vez, reitera o dispositivo constitucional que afirma que os menores de 18
anos são inimputáveis. Para consideração da inimputabilidade, considera-se a idade do
adolescente à data do fato.

E, como analisado acima, a prática de ato infracional por crime sugere a aplicação de medida
de proteção (não socioeducativa) na forma do art. 105, do ECA.

DIREITOS

• A privação de liberdade é excepcional. Logo, somente poderá ocorrer em caso de decisão


escrita e fundamentada da autoridade judiciária.
• Ao ser apreendido, o adolescente deverá ser identificado e informado quanto aos seus
direitos.
• Se o adolescente não for liberado pela autoridade, deve-se comunicar imediatamente a
autoridade judiciária e a família (ou pessoa indicada pelo adolescente).
• A internação provisória, que somente poderá ser decretada por decisão judicial
fundamentada, será pelo PRAZO IMPRORROGÁVEL DE 45 DIAS.
• O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória
pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, se houver
dúvida fundada.

DECRETO DE INTERNAÇÃO PROVISÓRIA


 Decisão judicial FUNDAMENTADA;
 À vista de indícios de autoria e materialidade;
 Por até 45 dias improrrogáveis.
Garantias Processuais Em relação às garantias processuais é importante que você memorize
que a privação de liberdade observará o devido processo legal, especialmente:

➞ O pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação;

➞ A igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e testemunhas e


produzir todas as provas necessárias à sua defesa;

➞ A defesa técnica por advogado;

➞ A assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados, na forma da lei;

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➞ O direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente; 38
➞ O direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do
procedimento.

Medidas Socioeducativas uma vez praticado um ato infracional por um adolescente, surge a
possibilidade de aplicação de medida socioeducativa, nos termos que analisaremos aqui.

Medidas socioeducativas são medidas jurídicas aplicadas aos adolescentes que praticarem
atos infracionais por meio de uma ação socioeducativa (ou representação) promovida pelo
Ministério Público a ser processada perante a Vara da Infância e Juventude.

Essas medidas podem ser classificadas em dois grupos: as restritivas de liberdade e as


medidas de meio aberto. Ambas possuem objetivo pedagógico: ressocialização do
adolescente para inibir a violência.

MEDIDAS DE MEIO ABERTO

• Advertência
• Obrigação de reparar o dano
• Prestação de serviços à comunidade
• Liberdade assistida

MEDIDAS RESTRITIVAS DE LIBERDADE

• Semiliberdade
• Internação

PRINCÍPIOS

• Brevidade
• Excepcionalidade
• Respeito à condição de pessoa em desenvolvimento.

Pelo PRINCÍPIO DA BREVIDADE, devemos compreender que as medidas restritivas de


liberdade devem ser aplicadas pelo tempo estritamente necessário para a ressocialização do
adolescente.

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O PRINCÍPIO DA EXCEPCIONALIDADE informa que as medidas socioeducativas restritivas
39
somente devem ser aplicadas se, uma vez caracterizada dentro das hipóteses legais, as
medidas de meio aberto demonstrem-se ineficazes.

Por fim, a aplicação das medidas socioeducativas restritivas deve observar o princípio
segundo o qual os adolescentes são considerados pessoas em desenvolvimento, de modo que
devem ser tratados de acordo com sua condição durante a restrição de liberdade, e não como
detentos.

A medida aplicada ao adolescente deve levar em conta a sua capacidade de cumpri-la, as


circunstâncias e a gravidade da infração. Não se admite a prestação de trabalho forçado em
hipótese alguma. Além disso, adolescentes portadores de doença ou deficiência mental
receberão tratamento individualizado e especializado, em local adequado às suas condições.

FATORES A SEREM CONSIDERADOS PELO JUIZ DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE NA


APLICAÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS:

➞ Capacidade de cumpri-la

➞ Circunstâncias

➞ Gravidade da infração

O artigo 113 autoriza a aplicação cumulativa ou isolada das medidas socioeducativas, bem
como sua substituição a qualquer momento. Há previsão também de que a aplicação das
medidas deve levar em conta as necessidades pedagógicas do adolescente, com preferência
às medidas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A regra é que para a aplicação de medida socioeducativa é necessária a existência de provas


suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão. Além
disso, a aplicação da medida de advertência depende apenas de prova da materialidade e
indícios suficientes da autoria.

Advertência Quanto à advertência, esta consiste numa admoestação verbal, que será
reduzida a termo e assinada:
 É a medida socioeducativa mais branda e poderá ser aplicada com base em prova da
materialidade e de indícios de autoria. Portanto,

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 NÃO É NECESSÁRIA A PROVA DA AUTORIA PARA APLICAÇÃO DA MEDIDA
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SOCIOEDUCATIVA DE ADVERTÊNCIA.

É importante compreender a desnecessidade de a autoria restar plenamente comprovada


para aplicação da medida.
 A advertência consiste tão somente em uma admoestação verbal que parte do juiz.
Obrigação de Reparar o Dano Em relação à obrigação de reparar o dano, ela só deve ser
aplicada em atos infracionais com reflexos patrimoniais.

A obrigação consiste na restituição da coisa, na promoção do ressarcimento do dano ou outra


forma de compensação do prejuízo da vítima. No caso de manifesta impossibilidade de
cumprimento da obrigação, a medida pode ser substituída por outra adequada.

OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO


 Será adotada a obrigação de reparar danos, quando da conduta do adolescente decorrer
reflexos patrimoniais.
 Registre-se, entretanto, que atos infracionais mais graves, como o roubo, embora gerem
danos, a reparação desse não será suficiente, em razão da gravidade da conduta. De toda
forma, a aplicação dependerá sempre da análise do caso concreto, haja vista os objetivos
pedagógicos das medidas socioeducativas.

Prestação de Serviços à Comunidade Em relação à medida socioeducativa de prestação de


serviços à comunidade, esta consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral por
duração NÃO EXCEDENTE A 6 MESES.

As tarefas são cumpridas em entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros


estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
As tarefas devem ser atribuídas de acordo com as aptidões do adolescente, com JORNADA
MÁXIMA DE 8 HORAS AOS SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS, de modo a não prejudicar a
frequência escolar ou jornada normal de trabalho.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE:


 Constitui na execução de tarefas gratuitas de interesse geral, pelo prazo máximo de 6
meses, para uma carga horária máxima de 8 horas por semana.
 A medida poderá ser cumprida em dias úteis, sábados e, inclusive, em domingos e
feriados.
 Não poderá afetar a frequências às aulas e a jornada de trabalho, se houver.

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LIBERDADE ASSISTIDA
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A liberdade assistida constitui a última alternativa antes da aplicação das medidas restritivas
de liberdade.
Consiste no acompanhamento, na orientação e no apoio ao adolescente por meio de um
educador.
Do mesmo modo terá DURAÇÃO MÍNIMA DE 6 MESES e caracteriza-se pelo
acompanhamento mais próximo do socioeducando.

Haverá a nomeação de um orientador a quem incumbe:


 Promover socialmente o adolescente e sua família (programa oficial ou comunitário de
auxílio e assistência social);
 Supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar;
 Diligenciar no sentido da profissionalização do adolescente e de inserção no mercado de
trabalho; e
 Apresentar relatório do caso.

REGIME DE SEMILIBERDADE
A medida socioeducativa de semiliberdade é expressamente disciplinada no art. 120, do ECA.
A adoção da semi-liberdade pode ser determinada desde o início ou como forma de transição
para o meio aberto.
É possível a realização de atividades externas independentemente de autorização judicial. A
semiliberdade consiste em um acompanhamento mais severo, uma vez que o adolescente
permanecerá custodiado em entidades institucionais próprias.
Durante o dia, o adolescente executará atividades normais na comunidade, como estudar e
trabalhar.
À noite deve se recolher à unidade de internação.

De todo modo, esse regramento não é fixo, pois há a possibilidade de serem avaliadas, junto
à equipe técnica da instituição de semiliberdade, diversas, como custódia durante o dia ou,
inclusive, passar a noite junto à família.

Esse regramento e, inclusive a fixação de atividades externas, é obrigatório e independe de


autorização judicial, devendo ser ajustado entre o adolescente e a direção da instituição, de
acordo com o plano de atendimento individualizado, fixado com o adolescente no início do
cumprimento da medida socioeducativa.

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ATIVIDADES EXTERNAS
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➞ São obrigatórias

➞ Independem de autorização judicial

De acordo com a doutrina, a execução de medidas socioeducativas de semiliberdade observa


o princípio da incompletude institucional, de modo que a execução das atividades correlatas
depende de recursos da comunidade, tais como cursos de profissionalização, de
escolarização, de atividades profissionais etc.

Quanto ao prazo máximo, a medida socioeducativa de semiliberdade não comporta prazo


determinado. De todo modo, ela não poderá ultrapassar o prazo de 3 anos, devendo ser
reavaliada a cada 6 meses pelo juiz da infância e juventude.

SEMILIBERDADE
Prazo Máximo: 3 anos
Reavaliação: a cada 6 meses

INTERNAÇÃO
A medida MAIS SEVERA de todas é expressamente disciplinada no ECA entre os seus arts. 121
e 125.
Trata-se da medida de internação, que constitui VERDADEIRA MEDIDA PRIVATIVA DE
LIBERDADE.
A internação é a medida mais extrema e consiste na restrição total da liberdade, de modo
que o adolescente permanecerá institucionalizado integralmente.

É possível, ainda assim, a realização de atividades externas a critério da equipe técnica (salvo
determinação judicial em contrário), contudo, estas são acompanhadas por educadores.
Ademais, É POSSÍVEL AO MAGISTRADO, A DEPENDER DA SITUAÇÃO, VEDÁ-LAS.

ATIVIDADES EXTERNAS
É possível, a critério dos educadores;
Exceto se houver determinação judicial.

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A internação não comporta prazo determinado, mas não poderá, em qualquer caso,
43
ultrapassar o prazo de três anos.

Além disso, o jovem, se internado por fato cometido quando adolescente, deverá ser
obrigatoriamente liberado aos 21 anos.

Tal como a semiliberdade, a medida socioeducativa de internação será reavaliada a cada seis
meses.

A desinternação é sempre precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.

E em que situações deve ser aplicada a medida extrema?


Dada a excepcionalidade da medida, a internação somente poderá aplicar aplicada numa das
três hipóteses previstas no art. 122 do ECA, que são taxativas.

Além disso, a medida a ser aplicada no inc. III ganha um adjetivo: a sanção. Quando, por
reiterado descumprimento da medida socioeducativa de meio aberto ou de semiliberdade, é
possível que o juiz determine a internação-sanção pelo prazo máximo de 3 meses, conforme
disciplina o art. 122, §1, do ECA.

A medida de internação-sanção é peculiar e será aplicada pelo juiz da execução em caso de


reiterado descumprimento da medida socioeducativa que está sendo acompanhada.

IMPORTANTE!
Súmula 492: O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente.

SUSPENSÃO DO DIREITO DE VISITAS


 Suspensão temporária;
 Depende de decisão judicial;
 Ocorrerá quando houver indícios sérios e suficientes de que tais visitas são prejudiciais ao
adolescente custodiado.

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A remissão constitui uma forma de perdão ou redução do rigor das penalidades do ECA e será
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concedida por iniciativa do Ministério Público. Esse instituto poderá ser aplicado antes de
iniciar o procedimento ou no curso do processo

No início do processo, a remissão será concedida com exclusão do processo, a depender das
circunstâncias e do fato no contexto social. Nesse caso, a remissão será homologada por
sentença pelo Juiz da Infância e Juventude.

A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da


responsabilidade, nem prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir
eventualmente a aplicação de qualquer das medidas previstas em lei, exceto a colocação em
regime de semi-liberdade e a internação.

A medida aplicada em remissão pode ser revista judicialmente a qualquer templo, por pedido
do adolescente ou seu representante ou, ainda, do Ministério Público.

MEDIDAS APLICÁVEIS AOS PAIS OU RESPONSÁVEL

➞ Encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e


promoção da família;

➞ Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a


alcoólatras e toxicômanos;

➞ Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

➞ Encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

➞ Obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento


escolar;

➞ Obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;

➞ Advertência;

➞ Perda da guarda;

➞ Destituição da tutela;

➞ Suspensão ou destituição do poder familiar.

CONSELHO TUTELAR

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O Conselho é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela
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sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.

Conselhos são instituídos no âmbito municipal. O ECA determina a instituição de pelo menos
um Conselho Tutelar por município, composto de cinco membros, escolhidos pela população
local para mandato de quatro anos, permitida recondução, mediante novos processos de
escolha.

REQUISITOS PARA COMPOR O CONSELHO


1. Reconhecida idoneidade moral
2. idade superior a vinte e um anos
3. residir no município

A função de conselheiro constitui serviço público relevante e estabelecerá presunção de


idoneidade moral.

Os Conselhos são compostos de 5 membros, escolhidos pela população local para mandato
de 4 anos, permitida recondução por novos processos de escolha.

ATENÇÃO: houve alteração do ECA em maio de 2019 que passou a permitir a recondução dos
membros do Conselho sem limites; antes havia o limite de uma única recondução.
Para se candidatar a membro do Conselho Tutelar, são requisitos:
1. Reconhecida idoneidade moral;
2. Idade superior a 21 anos;
3. Residência no município.

DIREITOS DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR

➞ Cobertura previdenciária;

➞ Gozo de férias anuais remuneradas com acréscimo de 1/3;

➞ Licença-maternidade;

➞ Licença-paternidade;

➞ Gratificação natalina.

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Atribuições do Conselho
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 Atender as crianças e adolescentes nas hipóteses de situação irregular;
 Atender e aconselhar os pais ou responsável;
 Promover a execução de suas decisões;
 Encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou
penal contra os direitos da criança ou adolescente;
 Encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;
 Providenciar a medida de proteção, estabelecida pela autoridade judiciária, para o
adolescente autor de ato infracional;
 Expedir notificações;
 Requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando
necessário;
 Assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos
e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;
 Representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos de
comunicação social da Constituição Federal;
 Representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder
familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente
junto à família natural.

O poder decisório do Conselho Tutelar é relevante e somente poderá ser revista pela
autoridade judiciária, caso haja provocação por intermédio de processo judicial.

A competência territorial dos Conselhos Tutelares é determinada da mesma forma que a


competência judicial. A regra é, portanto, a competência do local de domicílio dos pais ou
responsável; no caso de falta dos pais ou responsável, a competência é do lugar onde se
encontrar a criança ou adolescente.

Quanto ao processo de escolha dos conselheiros, este é estabelecido por lei municipal.

A realização do processo ocorre sob responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da


Criança e do Adolescente (não do próprio Conselho Tutelar) e sob fiscalização do Ministério
Público.

O processo ocorre em data unificada em todo o território nacional a cada 4 anos, no primeiro
domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. A posse ocorre
no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao do processo.

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No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, é vedado ao candidato doar,
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oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza,
inclusive brindes de pequeno valor

IMPEDIMENTO PARA SERVIR NO CONSELHO TUTELAR

➞ Marido e mulher

➞ Ascendentes e descendentes

➞ Sogro e genro ou nora

➞ Irmãos e cunhados, durante o cunhadio

➞ Tio e sobrinho

➞ Padrasto ou madrasta e enteado

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CRIMES CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
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POR AÇÃO OU OMISSÃO!

CRIMES → PARTE GERAL DO CÓDIGO PENAL


PROCESSO → CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

INDEPENDENTE DA PENA, NÃO SE APLICA A LEI 9.099!

É vedado:

– Aplicação de pena de cesta básica


– Isolado de multa

Os crimes definidos nesta lei são de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA!

CRIMES

DETENÇÃO, 6 meses a 2 anos

Art. 228 Deixar de manter registro das atividades desenvolvidas, bem como de fornecer
declaração de nascimento.
Doloso → detenção, 6 meses a 2 anos
Culposo → detenção, 2 a 6 meses OU multa

Art. 229 Deixar de identificar corretamente o neonato e a parturiente, bem como de proceder
os exames do Art. 10.
Doloso → detenção, 6 meses a 2 anos
Culposo → detenção, 2 a 6 meses OU multa

Art. 230 Privar de liberdade, sem apreensão em flagrante OU inexistindo ordem escrita da
autoridade judiciária (apreensão sem observância das formalidades legais).
Detenção de 6 meses a 2 anos

Art. 231 Deixar de fazer imediata comunicação à autoridade judiciária competente e à família
do apreendido ou à pessoa por ele indicada.
Detenção de 6 meses a 2anos

Art. 232 Submete criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame
ou constrangimento.
Detenção de 6 meses a 2 anos

Art. 234 Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a imediata liberação,
tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão.
Detenção de 6 meses a 2 anos

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Art. 235 Descumprir, injustificadamente, prazo fixado em lei em benefício de adolescente
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privado de liberdade.
Detenção de 6 meses a 2 anos

Art. 236 Impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do CT ou


representante do MP no exercício de função prevista nesta Lei.
Detenção de 6 meses a 2 anos

RECLUSÃO

Art. 237 Subtrair criança ou adolescente, com o fim de colocação em lar substituto.
Reclusão de 2 a 6 anos E multa

Art. 238 Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga OU
recompensa.
Reclusão de 1 a 4 anos E multa

Art. 239 Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou


adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais OU com o fito de obter
lucro.
Reclusão de 4 a 6 anos E multa

Se há o emprego de violência, grave ameaça ou fraude: reclusão de 6 a 8 anos + PENA


correspondente a violência!

PORNOGRAFIA – PARTE IMPORTANTE:

Art. 240 Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo
explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente.

→ Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo
intermedeia a participação

Aumenta-se em 1/3 se o agente:


– No exercício de cago ou função pública OU a pretexto de exercê-la.
– Prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade.
– Prevalecendo-se parentesco; tutor, curador, preceptor, empregador.

Art. 241 Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo
explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Reclusão de 4 a 8 anos E multa

Art. 241-A oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio,
inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que
contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Reclusão de 3 a 6 anos E multa

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Nas penas incorre quem: 50
I – Assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens;
II – Assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias, cenas ou imagens;
III -- As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1 o deste artigo são puníveis quando o responsável
legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo
ilícito.

Art. 241-B Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente
Reclusão de 1 a 4 anos E multa

§ 1° A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material a que se
refere o caput deste artigo.

§ 2° Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades


competentes a ocorrência das condutas descritas nos Arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando
a comunicação for feita por:

I – Agente público no exercício de suas funções;


II – Membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades institucionais, o
recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes referidos neste parágrafo;
III – Representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por
meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade
policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário.

Art. 241-C Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica
por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de
representação visual
Reclusão de 1 a 3 anos E multa

Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui,
publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material produzido na forma do
caput deste artigo.

Art. 241-D Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com
o fim de com ela praticar ato libidinoso:
Reclusão 1 a 3 anos E multa

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:


I – Facilita ou induz o acesso à criança de material contendo cena de sexo explícito ou pornográfica
com o fim de com ela praticar ato libidinoso;
II – Pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de induzir criança a se exibir de forma
pornográfica ou sexualmente explícita.

Art. 241-E Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou
pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades
sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente
para fins primordialmente sexuais.

IMPORTANTE!

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Art. 242 Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou 51
adolescente arma, munição ou explosivo:
Reclusão de 3 a 6 anos

Art. 244-B Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando
infração penal ou induzindo-o a praticá-la.
Reclusão de 1 a 4 anos

§ 1° Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali tipificadas
utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet.

§ 2° As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de a infração
cometida ou induzida estar incluída no rol do Art. 1° da Lei n° 8.072.

INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS - MULTA DE 3 A 20 SALÁRIOS, APLICANDO-SE O DOBRO EM


CASO DE REINCIDÊNCIA

Art. 245 Deixar de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento,
envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente.

Art. 247 Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de
comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial
relativo à criança ou adolescente a que se atribua ato infracional.

Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou


adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se
refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou
indiretamente.

2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio ou televisão,


além da pena prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão da
publicação.

Art. 249 Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou


decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou
Conselho Tutelar.

Art. 251. Transportar criança ou adolescente, por qualquer meio, com inobservância do
disposto nos arts. 83, 84 e 85 desta Lei.

Art. 252. Deixar o responsável por diversão ou espetáculo público de afixar, em lugar visível e
de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza da
diversão ou espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação.

Art. 253. Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos, sem
indicar os limites de idade a que não se recomendem.

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Art. 256. Vender ou locar a criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em
52
desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente.

Art. 257. Descumprir obrigação constante dos arts. 78 e 79 desta Lei.

Art. 258. Deixar o responsável pelo estabelecimento ou o empresário de observar o que


dispõe esta Lei sobre o acesso de criança ou adolescente aos locais de diversão, ou sobre sua
participação no espetáculo.

MULTA DE 1.000 A 3.000

Art. 258-A. Deixar a autoridade competente de providenciar a instalação e operacionalização


dos cadastros previstos no Art. 50 e no § 11 do Art. 101 desta Lei.

Incorre nas mesmas penas a autoridade que deixa de efetuar o cadastramento de


crianças e de adolescentes em condições de serem adotadas, de pessoas ou casais habilitados
à adoção e de crianças e adolescentes em regime de acolhimento institucional ou familiar.

Art. 258-B. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde


de gestante de efetuar imediato encaminhamento à autoridade judiciária de caso de que
tenha conhecimento de mãe ou gestante interessada em entregar seu filho para adoção.
Incorre na mesma pena o funcionário de programa oficial ou comunitário destinado à
garantia do direito à convivência familiar que deixa de efetuar a comunicação referida no
caput deste artigo.

Art. 258-C Descumprir a proibição estabelecida no inciso II.

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QUESTÕES SEM GABARITO:
53

1. Para os efeitos da Lei 8.060, de 13 de julho de 1990 (artigo 2º) - Estatuto da Criança e do
Adolescente, considera-se:

A
criança, a pessoa até oito anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre oito e quinze
anos de idade.
B
criança, a pessoa até dez anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre dez e
dezessete anos de idade.
C
criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade.
D
criança, a pessoa até treze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre treze e
dezoito anos de idade.

2. Pelo ECA, a inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do


adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos
valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais, caracteriza:

A
Direito ao respeito.
B
Garantia de segurança.
C
Garantia de proteção.
D
Direito à liberdade.
E
Garantia de prioridade.

3. O Estatuto da Criança e do Adolescente reserva aos que não completaram 18 anos e se


enquadrarem na prática de ato considerado infração penal, um procedimento próprio
e especial, além de várias medidas socioeducativas que podem atingir, conforme o caso,
a própria privação da liberdade, respeitando o limite de

A
três anos.
B
quatro anos.

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C
54
cinco anos.
D
seis anos.
E
sete anos.
4. O art. 137 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina que as decisões do
Conselho Tutelar, a pedido de quem tenha legítimo interesse, somente poderão ser
revistas

A
pelo Procurador de Justiça.
B
pela Defensoria Pública.
C
pelo Ministério Público do Trabalho.
D
pela Autoridade Judiciária.
E
pelo Conselho Administrativo Municipal.

5. O Estatuto da criança e do adolescente (ECA) é o conjunto de normas que garantem a


proteção integral da criança e do adolescente. Dessa forma, tem relação do ECA com o
trabalho do professor, exceto:

Tratar crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e reconhecer que eles são pessoas
em formação de sua personalidade, de sua integridade física e moral e que estes aspectos são
fundamentais para o seu desenvolvimento humano.

Garantir a educação, mas não as políticas públicas necessárias à infância e à juventude em


situações de risco e de vulnerabilidade social.

Compreender o ECA como importante ferramenta de trabalho para os profissionais da


educação em suas ações pedagógicas, como também orientador de todo o sistema
educacional.

Priorizar ações de educação em direitos humanos, propondo um trabalho coletivo que


garanta a participação dos diferentes sujeitos no ambiente escolar.

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55
6. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo 1º, dispõe sobre a proteção:

A
Parcial à criança e ao adolescente.
B
Integral à criança e a sua família.
C
Integral à criança e parcial ao adolescente.
D
Integral à criança e ao adolescente.

7. Assinale a alternativa incorreta. De acordo com o ECA, Art. 124, são direitos do
adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

A
comunicar-se com os familiares sempre que o adolescente solicitar.
B
ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada.
C
peticionar diretamente a qualquer autoridade.
D
entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público.

8. Segundo o que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de


estabelecimentos de ensino fundamental têm a obrigação de comunicar
______________________ casos de maus tratos envolvendo os alunos, evasão escolar
e elevados níveis de repetência.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

A
ao Conselho Tutelar
B
à Delegacia de Proteção à Infância
C
à Secretaria Estadual de Educação
D
ao Ministério Público
E
à Ouvidora do Conselho Nacional de Educação

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9. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – (Lei nº 8.069/1990), é direito
56
dos pais ou responsáveis

A
matricular sua criança ou adolescente em escola que desenvolva projeto pedagógico de
orientação construtivista.
B
receber ensino adequado na residência da criança ou do adolescente que não tem condições
de deslocar-se até a escola.
C
receber em sua residência ou local de trabalho os resultados de aprendizagem quando não
puder participar das reuniões escolares.
D
ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais.

10. O Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, em seu artigo 53, defende que “A criança e
o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa,
e preparo para:

A
Autonomia e independência.
B
Independência e qualificação para o trabalho.
C
Autonomia e exercício da cidadania.
D
Exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
E
Independência e exercício da cidadania.

11. A empresa AYZ está selecionando jovens aprendizes para trabalharem na área de
técnico em informática. A jornada de trabalho será de seis horas diárias. Segundo o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é assegurado ao jovem contratado:

A
Bolsa família.
B
Professores particulares.
C
Bolsa de aprendizagem.
D
Aprovação automática de uma série para outra.

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E
57
Auxílio-doença.

12. Segundo o Art. 60 da referida Lei, “É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze
anos de idade”. Contudo, o artigo estabelece uma exceção ao afirmar: salvo

A
na condição de estagiário
B
na condição de aprendiz.
C
com autorização do juiz de menores.
D
com autorização expressa dos pais ou responsáveis.
E
sob a supervisão direta de um adulto responsável.

13. Conforme a Lei Federal nº 8.069/1990 (ECA), Art. 18-A, “A criança e o adolescente têm
o direito de ser educados e cuidados

A
com carinho, atenção e castigos leves quando necessário”.
B
conforme a visão de educação da família a que pertencem”.
C
com o uso de prêmios e de recompensas quando obedientes”.
D
sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante”.
E
sem sanções disciplinares quando cometerem atos considerados infracionais”.

14. A Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 se torna muito importante no Brasil para crianças
e adolescentes pois, logo em seu título I:

A
Cria jogos e brincadeiras para todos, sem distinção.
B
Dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
C
Torna obrigatória a gratuidade da educação.
D
Atualiza o crescimento da educação pública no país.

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15. A respeito da Lei n.º 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, assinale a alternativa correta.

A
Às famílias é permitido aplicar castigos físicos aos filhos, como parte do processo educativo.
B
É dever da escola assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso
de drogas ilícitas.
C
No processo educacional, serão respeitados os valores culturais do grupo majoritário, em
detrimento do contexto social da criança.
D
Os responsáveis legais têm a obrigação de matricular a criança ou o adolescente na escola,
desde que seja próxima à sua residência.
E
É dever do Estado ofertar o ensino regular noturno para as crianças que trabalham durante o
dia.

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QUESTÕES COMENTADAS:
59

1. Para os efeitos da Lei 8.060, de 13 de julho de 1990 (artigo 2º) - Estatuto da Criança e do
Adolescente, considera-se:

A
criança, a pessoa até oito anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre oito e quinze
anos de idade.
B
criança, a pessoa até dez anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre dez e
dezessete anos de idade.
C
criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade.
D
criança, a pessoa até treze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre treze e
dezoito anos de idade.

Gabarito: C
Art. 2º - Considera-se criança para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade.

2. Pelo ECA, a inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do


adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos
valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais, caracteriza:

A
Direito ao respeito.
B
Garantia de segurança.
C
Garantia de proteção.
D
Direito à liberdade.
E
Garantia de prioridade.

Gabarito: A
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral
da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

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3. O Estatuto da Criança e do Adolescente reserva aos que não completaram 18 anos e se
enquadrarem na prática de ato considerado infração penal, um procedimento próprio
e especial, além de várias medidas socioeducativas que podem atingir, conforme o caso,
a própria privação da liberdade, respeitando o limite de

A
três anos.
B
quatro anos.
C
cinco anos.
D
seis anos.
E
sete anos.

Gabarito: A
ECA: § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.

4. O art. 137 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) determina que as decisões do


Conselho Tutelar, a pedido de quem tenha legítimo interesse, somente poderão ser
revistas

A
pelo Procurador de Justiça.
B
pela Defensoria Pública.
C
pelo Ministério Público do Trabalho.
D
pela Autoridade Judiciária.
E
pelo Conselho Administrativo Municipal.

Gabarito: D
ECA: Art. 137. As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade
judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.

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5. O Estatuto da criança e do adolescente (ECA) é o conjunto de normas que garantem a
61
proteção integral da criança e do adolescente. Dessa forma, tem relação do ECA com o
trabalho do professor, exceto:

Tratar crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e reconhecer que eles são pessoas
em formação de sua personalidade, de sua integridade física e moral e que estes aspectos são
fundamentais para o seu desenvolvimento humano.

Garantir a educação, mas não as políticas públicas necessárias à infância e à juventude em


situações de risco e de vulnerabilidade social.

Compreender o ECA como importante ferramenta de trabalho para os profissionais da


educação em suas ações pedagógicas, como também orientador de todo o sistema
educacional.

Priorizar ações de educação em direitos humanos, propondo um trabalho coletivo que


garanta a participação dos diferentes sujeitos no ambiente escolar.

Gabarito: B
Garantir a educação, mas não as políticas públicas necessárias à infância e à juventude em
situações de risco e de vulnerabilidade social.

6. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo 1º, dispõe sobre a proteção:

A
Parcial à criança e ao adolescente.
B
Integral à criança e a sua família.
C
Integral à criança e parcial ao adolescente.
D
Integral à criança e ao adolescente.

Gabarito: D
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

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7. Assinale a alternativa incorreta. De acordo com o ECA, Art. 124, são direitos do
adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

A
comunicar-se com os familiares sempre que o adolescente solicitar.
B
ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada.
C
peticionar diretamente a qualquer autoridade.
D
entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público.

Gabarito: A
Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;

II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;

III - avistar-se reservadamente com seu defensor;

IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;

V - ser tratado com respeito e dignidade;

VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de


seus pais ou responsável;

VII - receber visitas, ao menos, semanalmente;

VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos.

8. Segundo o que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de


estabelecimentos de ensino fundamental têm a obrigação de comunicar
______________________ casos de maus tratos envolvendo os alunos, evasão escolar
e elevados níveis de repetência.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

A
ao Conselho Tutelar
B

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à Delegacia de Proteção à Infância
63
C
à Secretaria Estadual de Educação
D
ao Ministério Público
E
à Ouvidora do Conselho Nacional de Educação

Gabarito: A
"Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar os casos de:

I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

III - elevados níveis de repetência."

Após a leitura do artigo 56, pode-se concluir que a alternativa correta é a "A", pois o conselho
tutelar que será comunicado.

9. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – (Lei nº 8.069/1990), é direito


dos pais ou responsáveis

A
matricular sua criança ou adolescente em escola que desenvolva projeto pedagógico de
orientação construtivista.
B
receber ensino adequado na residência da criança ou do adolescente que não tem condições
de deslocar-se até a escola.
C
receber em sua residência ou local de trabalho os resultados de aprendizagem quando não
puder participar das reuniões escolares.
D
ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais.

Gabarito: D
"Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento
de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,

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assegurando-se-lhes: (...) Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do
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processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais."

10. O Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, em seu artigo 53, defende que “A criança e
o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa,
e preparo para:

A
Autonomia e independência.
B
Independência e qualificação para o trabalho.
C
Autonomia e exercício da cidadania.
D
Exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
E
Independência e exercício da cidadania.

Gabarito: D
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento
de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se-lhes:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;

III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares


superiores;

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no


mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da
educação básica.

Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem
como participar da definição das propostas educacionais.

Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de


estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção
e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas.

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11. A empresa AYZ está selecionando jovens aprendizes para trabalharem na área de
técnico em informática. A jornada de trabalho será de seis horas diárias. Segundo o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é assegurado ao jovem contratado:

A
Bolsa família.
B
Professores particulares.
C
Bolsa de aprendizagem.
D
Aprovação automática de uma série para outra.
E
Auxílio-doença.

Gabarito: C
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

12. Segundo o Art. 60 da referida Lei, “É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze
anos de idade”. Contudo, o artigo estabelece uma exceção ao afirmar: salvo

A
na condição de estagiário
B
na condição de aprendiz.
C
com autorização do juiz de menores.
D
com autorização expressa dos pais ou responsáveis.
E
sob a supervisão direta de um adulto responsável.

Gabarito: B
O ECA proíbe qualquer forma de trabalho até os 13 anos de idade. A partir dos 14 anos é
permitido o trabalho na forma de aprendiz e a partir dos 16 anos é permitida a contratação
com carteira assinada.

13. Conforme a Lei Federal nº 8.069/1990 (ECA), Art. 18-A, “A criança e o adolescente têm
o direito de ser educados e cuidados

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A
com carinho, atenção e castigos leves quando necessário”.
B
conforme a visão de educação da família a que pertencem”.
C
com o uso de prêmios e de recompensas quando obedientes”.
D
sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante”.
E
sem sanções disciplinares quando cometerem atos considerados infracionais”.

Gabarito: D
8.069/1990 (ECA), Art. 18-A, “A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante”.

14. A Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 se torna muito importante no Brasil para crianças
e adolescentes pois, logo em seu título I:

A
Cria jogos e brincadeiras para todos, sem distinção.
B
Dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
C
Torna obrigatória a gratuidade da educação.
D
Atualiza o crescimento da educação pública no país.

Gabarito: B
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

15. A respeito da Lei n.º 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, assinale a alternativa correta.

A
Às famílias é permitido aplicar castigos físicos aos filhos, como parte do processo educativo.
B
É dever da escola assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso
de drogas ilícitas.

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No processo educacional, serão respeitados os valores culturais do grupo majoritário, em
detrimento do contexto social da criança.
D
Os responsáveis legais têm a obrigação de matricular a criança ou o adolescente na escola,
desde que seja próxima à sua residência.
E
É dever do Estado ofertar o ensino regular noturno para as crianças que trabalham durante o
dia.

Gabarito: B
A) As famílias é permitido aplicar castigos físicos aos filhos, como parte do processo
educativo. (INCORRETO)

Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos
responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer
pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.

B) É dever da escola assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao


uso de drogas ilícitas.( CORRETO)

C) No processo educacional, serão respeitados os valores culturais do grupo majoritário, em


detrimento do contexto social da criança. (INCORRETO)

Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e


históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a
liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.

D) Os responsáveis legais têm a obrigação de matricular a criança ou o adolescente na


escola, desde que seja próxima à sua residência. (INCORRETO)

Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.

E) É dever do Estado ofertar o ensino regular noturno para as crianças que trabalham durante
o dia. (INCORRETO)

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

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III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
68
na rede regular de ensino;

IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material


didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

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ESTATUTO DO DESARMAMENTO
69

Arma de Fogo: arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases,
gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara, normalmente
solidária a um cano, que tem a função de dar continuidade à combustão do propelente, além
de direção e estabilidade ao projétil.

AS ARMAS DE FOGO DE USO PERMITIDO, conforme o Decreto n. 9.847/2019, são as armas


de fogo semiautomáticas ou de repetição que sejam:

a) de porte que, com a utilização de munição comum, não atinjam, na saída do cano, energia
cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules;

b) portátil de alma lisa; ou

c) portátil de alma raiada que, com a utilização de munição comum, não atinjam, na saída do
cano, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules.

JÁ AS ARMAS DE USO RESTRITO são as armas de fogo automáticas e as semiautomáticas ou


de repetição que sejam:

a) não portáteis;

b) de porte que, com a utilização de munição comum, atinjam, na saída do cano, energia
cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules; ou

c) portátil de alma raiada que, com a utilização de munição comum, atinjam, na saída do
cano, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé e mil seiscentos e vinte joules; Para
os efeitos do estatuto, são equiparados às armas de uso restrito aquelas que estão com os
sinais identificadores suprimidos.

SINARM
Art. 1º O Sistema Nacional de Armas – SINARM, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito
da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

Características do SIRNAM:
 Órgão responsável pelo cadastro e controle de todas as pessoas que portam armas no
território nacional, EXCLUÍDAS AQUELAS ARMAS PERTENCENTES EM QUE CABE AO
EXÉRCITO BRASILEIRO O CONTROLE.
 Compete  identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante
cadastro

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 Cadastras armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no país.
70
 Cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela PF.
 Cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências
suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de
empresas de segurança privada e de transporte de valores
 Identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de
fogo
 Integrar o cadastro os acervos policias já existentes
 Cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos
policias e judicias
 Cadastrar os armeiros em atividade no país, bem como conceder licença para exercer a
atividade
 Cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportades e
importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições

ATENÇÃO! ARMAS DAS POLICIAS CIVIS, integram o SINARM.

ARMAS DAS POLICIAS MILITARES - SIGMA (sistema de gerenciamento militar de


armas)

REGISTRO:

 É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.


 As armas de fogo de uso restrito serão registradas no comando do exército.
 Requisitos para aquisição de arma de fogo de uso permitido, de início deve haver a
EFETIVA NESCESSIDADE, e comprovar os seguintes requisitos.
 Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de
antecedentes criminais fornecidas pela justiça federal estadual, militar e eleitoral e de
não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser
fornecidas por meios eletrônicos.
 Apresentação de documento comprobatório de ocupação licita e residência certa.
 Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para manuseio de arma de
fogo.

Prazo para renovação dos requisitos de manutenção do certificado de registro de arma de


fogo (CRAF):
 10 anos tanto para armas de uso permitidos quanto para armas de uso restrito.
 Antes eram 3 para uso restrito e 5 para uso permitido.

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E após atendido os requisitos o que acontecerá?
71
 SINARM expede a autorização de compra de arma de fogo, em nome do requerente e
para a arma indicada, SENDO INTRANSFERÍVEL ESSA AUTORIZAÇÃO.
 Aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma
registrada e na quantidade estabelecida em lei.
 Será concedida ou recusada a autorização no prazo de 30 dias úteis a contar da data de
requerimento

CAI EM CONCURSO!

§ 3º A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar


a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as
características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo.

§ 4º A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente


por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem
vendidas.

§ 5º A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente


será efetivada mediante AUTORIZAÇÃO DO SINARM.

Art. 5º O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional,
autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua
residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde
que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.

CRAF - Somente autoriza a ter POSSE DE ARMA.

Quem emite o certificado de registro:


 POLICIA FEDERAL, e terá que ser precedido de autorização do SINARM.

PORTE DE ARMA
É PROIBIDO o porte de arma de fogo em todo território nacional, salvo para os casos previsto
em legislação própria e para integrantes: DAS FORÇAS ARMADAS, e integrantes dos Órgãos
do art 144 da constituição (AUTORIDADES DE SEGURANÇA):
V – Os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do
Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República; (Vide Decreto
n. 9.685, de 2019)

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VI – Os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da
72
Constituição Federal;

VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das
escoltas de presos e as guardas portuárias;

VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos


desta
Lei;

IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades


esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei,
observando-se,
no que couber, a legislação ambiental.

X – Integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal


do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. (Redação dada pela Lei n. 11.501,
de 2007)

XI – os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os


Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros
pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de
regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional
do Ministério Público - CNMP.

E AS GUARDAS MUNICIPAIS?
Alexandre de Moraes em 2018 autorizou a suspensão do trecho que proíbe o porte de armas
para integrantes das guarda municipais de municípios com menos de 50 mil habitantes e
permite o porte funcional aos integrantes das guardas que tem entre 50 mil e 500 mil
habitantes, com base nos princípios da isonomia e da razoabilidade.

§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de AGENTES E GUARDAS PRISIONAIS poderão


portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou
instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

I – Submetidos a regime de dedicação exclusiva;

II – Sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e

III – subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno.


GCM  não possuem o porte em todo território nacional

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§ 3º A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais estão condicionadas
73
à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade
policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério da Justiça.

Integrantes de áreas rurais: (traz a responsabilização do caçador para subsistência que der
outro uso em sua arma);

Requisitos para os integrantes de áreas rurais (que necessitem de arma):


§ 5º Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será
concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para
subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos,
de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove
a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes
documentos:

I – documento de identificação pessoal;

II – comprovante de residência em área rural; e

III – atestado de bons antecedentes.

§ 6º O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente
de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo
de arma de fogo de uso permitido.

§ 7º Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.

AS Pessoas que utilizam armas de fogo, quando em serviço, pelas empresas de segurança,
essas armas não são de propriedade das pessoas SERÃO DE PROPRIEDADE E
RESPONSABILIDADE DA EMPRESA.

Incorre no CRIME DE OMISSÃO DE CAUTELA.


Proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de
valores que deixar de comunicar a policial federal, perda, furto roubo ou outras formas de
extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras
24 HORAS DEPOIS DE OCORRIDO O FATO!

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§ 2º O presidente do tribunal ou o chefe do Ministério Público designará os servidores de seus
74
quadros pessoais no exercício de funções de segurança que poderão portar arma de fogo,
RESPEITADO O LIMITE MÁXIMO DE 50% (CINQUENTA POR CENTO) do número de servidores
que exerçam funções de segurança.

A lista de servidores deverá ser atualizada SEMESTRALMENTE no SINARM.

ATENÇÃO!
Compete ao MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (não é o ministro) a autorização o porte de arma para
os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visitas ou sediados no brasil, e
ao comando do exército o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores, e de representantes estrangeiros em competição
internacional oficial de tiro realizada no território nacional

QUEM AUTORIZA O PORTE DE ARMA DE USO PERMITIDO NO TERRITORIO NACIONAL?


 Polícia federal, contudo, só será concedida após a autorização do SINARM.
 Pode ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada
Depende dos seguintes requisitos:
 Demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou
ameaça à sua integridade física.

Atender às exigências previstas no art. 4:


Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar
a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

I – Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes


criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar
respondendo a
inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;

II – Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma


de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.)

Apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro
no órgão competente

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§ 2º A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente
75
sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob
efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.

Se a pessoa for detida ou abordada em estado de embriaguez ou sob efeito de substancias


químicas ou alucinógenas perderá AUTOMATICAMENTE SUA EFICÁCIA.

Art. 11. Fica instituída a COBRANÇA DE TAXAS, nos valores constantes do Anexo desta Lei,
pela prestação de serviços relativos:

I – ao registro de arma de fogo;


II – à renovação de registro de arma de fogo;
III – à expedição de segunda via de registro de arma de fogo;
IV – à expedição de porte federal de arma de fogo;
V – à renovação de porte de arma de fogo;
VI – à expedição de segunda via de porte federal de arma de fogo.
§ 1º Os valores arrecadados destinam-se ao CUSTEIO E À MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES
DO SINARM, DA POLÍCIA FEDERAL E DO COMANDO DO EXÉRCITO, no âmbito de suas
respectivas responsabilidades

CRIMES:
Bem jurídico tutelado: INCOLUMIDADE PÚBLICA.
Os crimes são de PERIGO ABSTRATO, isto é, quando a lei presume e considera como
resultante de certas condições, com base em regras ditadas pela experiência.

(CESPE) Conforme a jurisprudência pacificada do STF, o crime de porte ilegal de arma de


fogo é de perigo abstrato, de modo que não se exige demonstração de ofensividade real
para sua consumação.

Posse irregular de arma de fogo de uso permitido


Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência
desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

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Lembrar que o CRAF (certificado de registro de arma de fogo) SOMENTE AUTORIZA A POSSE
e não o porte.

Legislador entende que: a posse é caso o indivíduo esteja no interior de sua residência ou
local de tralho com a arma.
Caso ele esteja na casa da mãe passando o dia de folga e leve a arma, ele responderá por
PORTE.

SE LIGA!
NÃO configura crime de posse irregular de arma de fogo a conduta do agente que mantem
sob guarda, no interior de sua residência, arma de fogo de uso permitido com o registro
vencido, STJ.
Porém, autorização vencida de porte, SIM, configura crime.
Outro entendimento forte de cair em prova!
Agente esteja com diversas armas de fogo, se for do mesmo tipo, exemplo: todas de uso
permitido, ou várias de uso restrito, o agente responde somente por um crime, e claro a
quantidade influenciará na aplicação da pena.
E se forem misturadas? permitido e restrito, concurso formal

Omissão de cautela
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de


empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial
e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de
fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro)
horas depois de ocorrido o fato.

Crime de menor potencial ofensivo


Quem possui arma de fogo e deixa de forma negligente em qualquer lugar de sua residência.
Crime próprio: pois, só pode ser praticado pelo dono da arma.

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Crime material: Apenas quando o agente se apropria da arma é que se consuma.
77

Porte ilegal de arma de fogo


Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de
fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo
estiver registrada em nome do agente.

Situação: extras muros, fora da residência;


No caso da posse temos intra muros: ou residência ou trabalho.

ATENÇÃO!
Informativo n. 544. “demonstrada por laudo pericial a inaptidão da arma de fogo para o
disparo, é atípica a conduta de portar ou de possuir arma de fogo, diante da ausência de
afetação do bem jurídico incolumidade pública, tratando-se de crime impossível pela
ineficácia absoluta do meio”.

E se a arma funciona as vezes? OCORRERÁ O CRIME, STF entende que o funcionamento


imperfeito da arma de fogo não afasta a tipicidade material do crime de porte ilegal de arma
de fogo.

Portar arma de fogo sem munição é crime?


A jurisprudência diz que sim, pois é um crime de perigo abstrato.

Homicídio e o porte ilegal de armas?


Princípio da consunção: o agente responderá apenas pelo homicídio, se for no mesmo
contexto fático
Contudo, se for em contexto distintos, com dolos autônomos, teremos o concurso de crimes.

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Agente age em legitima defesa, portando arma de fogo de forma ilegal: 78
STF -- seria conduta típica, contudo, não seria ilícita, então o agente não responderia pelo
porte ilegal de arma.

Guia de tráfego para colecionadores, atiradores e caçadores.


Expedida pelo comando do exército:
o Exército Brasileiro, através da portaria n. 28 do COLOG, autorizou o atirador desportivo a
transportar uma arma municiada do local de guarda de seu acervo até os locais de
treinamentos e competição.

Três requisitos para atiradores esportivos:

➞ Ser uma arma de porte;

➞ Registrada no acervo de tiro desportivo;

➞ Desde que no deslocamento dos locais de guarda até os locais de competição e/ou
treinamento.

Disparar armar de fogo


Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências,
em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a
prática de outro crime:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável.


Parágrafo único. Não é legítimo o uso de arma de fogo:

I – Contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que não represente risco imediato de
morte ou de lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros; e

II – Contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato
represente risco de morte ou lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de USO RESTRITO


Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou

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ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo
79
com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:

I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo


ou artefato;

II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de


fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro
autoridade policial, perito ou juiz;

III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição
ou explosivo a criança ou adolescente; e

VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma,


munição ou explosivo.

§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de fogo de uso


PROIBIDO, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

ATENÇÃO!
Supressão ou alteração da marca: é aquela raspagem que as pessoas fazem nas armas,
portanto se for uma arma de uso permitido, e o agente raspar responderá pelo ARTIGO 16.

Comercio ilegal e tráfico de arma


Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em
proveito próprio ou
alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa.

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80
§ 1º Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma
de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o
exercido em residência.

§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição,
sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente
policial disfarçado,
quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente

Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer
título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:

Pena – reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou
munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a agente
policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal
preexistente

Tráfico internacional de arma de fogo: crime de competência da JUSTIÇA FEDERAL.


CASO SEJA ARMA DE USO RESTRITO A PENA SERÁ AUMENTADA DA METADE.

Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se:

I – forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta
Lei; ou

II – o agente for reincidente específico em crimes dessa natureza

O STF no julgamento do RHC 143.449/MS aplicou o princípio da insignificância para a posse


munição. O relator, Ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que a posse de uma única
munição desacompanhada da arma de fogo é incapaz de provocar qualquer lesão ao bem
jurídico tutelado (incolumidade pública).

Na mesma linha de entendimento, o STJ aplicou o princípio da insignificância na apreensão


de munição sem arma de fogo.

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LEMBRAR! 81
Posse com autorização vencida = mera irregularidade;
Porte com autorização vencida = crime.
Segundo o Estatuto do Desarmamento as armas de fogo apreendidas que não mais
interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz ao Comando do Exército,
para, no prazo de ATÉ 48H:

Destruição

Doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.

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QUESTÕES PARA PRATICAR!
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Abuso de Autoridade
Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
Considere que determinado agente penitenciário, com a finalidade específica de beneficiar
terceiro, constrangeu preso sob sua custódia, mediante violência, a produzir prova contra si
mesmo. Nesse caso, é correto afirmar, conforme a Lei n.º 13.869, de 05 de setembro de 2019
(Lei de Abuso de Autoridade) e suas alterações, que:
Alternativas
A o agente não cometeu crime de abuso de autoridade, eis que não é considerado como
autoridade na forma da Lei n.º 13.869, de 05 de setembro de 2019.
B o agente cometeu crime de abuso de autoridade, cuja pena cominada é de detenção, de 1
(um) a 4 (quatro) anos, sem prejuízo da pena cominada à violência.
C o agente não cometeu crime de abuso de autoridade, já que a conduta descrita não está
tipificada na Lei n.º 13.869, de 05 de setembro de 2019.
D o agente cometeu crime de abuso de autoridade, dado o emprego de violência. Se, no
entanto, tivesse constrangido o preso mediante grave ameaça, a conduta seria atípica, ainda
que praticada com as mesmas finalidades.

GAB: B

Exatamente isso, o crime de constranger preso tem detenção de 1 a 4 anos

o agente cometeu crime de abuso de autoridade, cuja pena cominada é de detenção, de 1


(um) a 4 (quatro) anos, sem prejuízo da pena cominada à violência.

Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução
de sua capacidade de resistência, a:

I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;

II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;

III - (VETADO).

III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:

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Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à
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violência.

Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
De acordo com a Lei.º 13.869, de 05 de setembro de 2019 e suas alterações, é sujeito ativo
do crime de abuso de autoridade:
Alternativas
A somente militares ou pessoas a eles equiparadas.
B somente membros das carreiras de segurança pública.
C somente membros do Poder Executivo.
D qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de
Território.

Gab: D

Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou
não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não
se limitando a:

I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

II - membros do Poder Legislativo;

III - membros do Poder Executivo;

IV - membros do Poder Judiciário;

V - membros do Ministério Público;

VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

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Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Prova: FGV - 2021 - TJ-RO - Técnico Judiciário
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Constitui delito de abuso de autoridade cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar:
Alternativas
A fora do período de luminosidade solar;
B após as 18h ou antes das 6h;
C após as 20h ou antes das 8h;
D após as 21h ou antes das 5h;
E fora do horário de expediente forense.

GABARITO: D.

Lei nº 13.869/2019 - Lei de abuso de autoridade.

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do


ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições,
sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:

I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou


suas dependências;

II - (VETADO);

III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou
antes das 5h (cinco horas).

Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
Resolvi certo!
De acordo com a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade,
haverá crime quando o agente policial
Alternativas
A cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois das 5 h (cinco horas) e antes das
21 h (vinte e uma horas).
B ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências.
C permanecer em imóvel alheio ou suas dependências, sem determinação judicial, para
prestar socorro.

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D ingressar em imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios de
85
situação de flagrante delito.
E adentrar imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios da
necessidade do ingresso em razão de desastre.

GAB B

Fundamentação:

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do


ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições,
sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:

I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou


suas dependências;

III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar ""após as 21h"" (vinte e uma horas)
ou ""antes das 5h"" (cinco horas).

§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados
indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou
de desastre.

Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
Resolvi certo!
Segundo os dispositivos da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de abuso de autoridade,
acerca dos efeitos da condenação e das penas restritivas de direitos, assinale a afirmativa
correta.
Alternativas
A As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.
B Deve o Juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor máximo para reparação
dos danos causados pelo crime, considerando o caráter punitivo da obrigação de indenizar.
C A perda do cargo, do mandato ou da função pública decorre automaticamente da
condenação por crime de abuso de autoridade.
D Em caso de reincidência em crime de abuso de autoridade, é prevista pena de inabilitação
para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 2 (dois) a 8 (oito) anos.
E O sujeito ativo do crime de abuso de autoridade poderá ser condenado à pena restritiva de
direitos cumulada com a privativa de liberdade.

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GABARITO: A

a) CERTO: Art. 5º, Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas
autônoma ou cumulativamente.

b) ERRADO: São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano


causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor
mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por
ele sofridos;

c) ERRADO: Art. 4º São efeitos da condenação: III - a perda do cargo, do mandato ou da


função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo
são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

d) ERRADO: Art. 4º São efeitos da condenação: II - a inabilitação para o exercício de cargo,


mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

e) ERRADO: Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de


liberdade previstas nesta Lei são:

Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
Resolvi certo!
Tendo em vista as disposições gerais da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de abuso
de autoridade, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
A Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a
finalidade específica de beneficiar a si mesmo ou a terceiro.
B O agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de
exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído, comete crime de abuso de
autoridade.
C Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a
finalidade específica de prejudicar outrem.
D A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas pode configurar
abuso de autoridade.
E Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público por mero
capricho ou satisfação pessoal.

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GABARITO: D
87
a) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de
autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

b) CERTO: Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente
público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las,
abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

c) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de
autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

d) ERRADO: Art. 1º, § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e


provas não configura abuso de autoridade.

e) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de
autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guarujá - SP Prova: VUNESP - 2021 -
Prefeitura de Guarujá - SP - Procurador Jurídico
Resolvi certo!
Os crimes da Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal
Alternativas
A privada.
B pública condicionada à representação do ofendido.
C pública, condicionada à conclusão do processo administrativo disciplinar.
D pública incondicionada, não se admitindo ação privada subsidiária.
E pública incondicionada, admitindo-se, contudo, ação privada subsidiária.

GAB:E

Pontos relevantes sobre a nova Lei de Abuso de Autoridade (13.869/19)

Vejamos,

1. Detenção de 6 meses a 2 anos + multa


2. Detenção de 1 a 4 anos + multa
3. Não existe pena de reclusão e a pena máxima é de 4 anos

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4. SEMPRE SERÁ DETENÇÃO + MULTA.
88
5. Não há crime CULPOSO
6. Sem dolo específico não será abuso de autoridade, portanto atípico
7. Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de
autoridade
8. Ação Penal Pública INCONDICIONADA
9. Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo
legal.
10. A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da
data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

ELEMENTO ESPECÍFICO:

Só comete abuso de autoridade quem gosta de MPB.

• Mero capricho ou satisfação pessoal;

• Prejudicar outrem;

• Beneficiar a si mesmo.

Ano: 2021 Banca: NC-UFPR Órgão: PC-PR Prova: NC-UFPR - 2021 - PC-PR - Delegado de
Polícia
Sobre a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, assinale a
alternativa correta.
Alternativas
A O interrogatório pode ser realizado em período de repouso noturno, sem que a realização
do ato constitua abuso de autoridade nas hipóteses de cumprimento de prisão preventiva,
temporária e captura em flagrante, ainda que sem a concordância do preso.
B É típica a conduta da autoridade que deixa de comunicar imediatamente a prisão de
qualquer pessoa e o local onde se encontra esse preso à sua família ou à pessoa por ele
indicada.
C Os crimes de abuso de autoridade só se processam mediante representação da vítima.
D É atípica a conduta da autoridade que prossegue com o interrogatório de pessoa que tenha
decidido exercer o direito ao silêncio.
E A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não serve como
fundamento para afastar a configuração de abuso de autoridade.

GABARITO: B

Assertiva A. Incorreta. Art. 18, L. 13.869/19. Submeter o preso a interrogatório policial


durante o período de repouso noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele,

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devidamente assistido, consentir em prestar declarações: Pena - detenção, de 6 (seis) meses
89
a 2 (dois) anos, e multa.

Assertiva B. Correta. Art. 12, L. 13.869/19. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em


flagrante à autoridade judiciária no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: I - deixa de comunicar, imediatamente, a


execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a decretou; II - deixa
de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua
família ou à pessoa por ela indicada;

Assertiva C. Incorreta. Art. 3º, L. 13.869/19. Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal
pública incondicionada.

Assertiva D. Incorreta. Art. 15, L. 13.869/19. Constranger a depor, sob ameaça de prisão,
pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou
resguardar sigilo:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório: I - de pessoa
que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou II - de pessoa que tenha optado por ser
assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu patrono.

Assertiva E. Incorreta. Art. 1º, § 2º, L. 13.869/19. A divergência na interpretação de lei ou na


avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

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CRIMES HEDIONDOS
90

Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: DPE-SC Prova: FCC - 2021 - DPE-SC - Defensor Público

Considera-se hediondo o crime de


Alternativas
A fraude eletrônica praticada contra pessoa idosa.
B roubo circunstanciado pelo emprego de arma.
C extorsão na forma simples ou qualificada.
D furto qualificado pelo emprego de explosivo.
E aborto provocado por gestante ou terceiro.

A questão pede a assertiva CORRETA, vejamos:

A) Fraude eletrônica contra pessoa idosa.

O crime em apreço não está no rol dos crimes hediondos, mas veja: houve um aumento na
pena relacionado ao tipo penal.

Art. 171, §2ºA:

A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é cometida com a


utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de
redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer
outro meio fraudulento análogo.

B) Roubo circunstanciado pelo emprego de arma.

A assertiva induz a erro (me induziu kkkk). Na verdade não é apenas "arma", dado que pode
ser arma branca, e na verdade somente o roubo circunstanciado pelo emprego de arma DE
FOGO (uso proibido ou restrito) que é hediondo (art. 1º, II, b, da lei 8.072/90).

C) Extorsão na forma simples ou qualificada.

A extorsão na forma simples não é hediondo. É hediondo apenas a extorsão qualificada pela
restrição da liberdade da vítima OU lesão corporal OU morte.

É hediondo também a extorsão mediante sequestro E extorsão qualificada (Art. 1º, III e IV, da
lei 8.072/90).

D) Furto qualificado pelo emprego de explosivo.

É a assertiva correta.

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Veja o inciso IX do artigo 1º da lei:
91
furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.

E) Aborto provocado por gestante ou terceiro.

Não é crime hediondo, embora o Senado pretenda um dia torná-lo.

Face às explanações, vê-se que a assertiva correta é a letra D.

Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Prova: FCC - 2021 - TJ-GO - Juiz Substituto
Segundo tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça, os apenados que, embora tenham
cometido crime hediondo ou equiparado sem resultado morte, e que não sejam reincidentes
em delito de natureza semelhante, poderão progredir de regime prisional quando tiverem
cumprido ao menos
Alternativas
A sessenta por cento da pena.
B oitenta por cento da pena.
C cinquenta por cento da pena.
D quarenta por cento da pena.
E setenta por cento da pena.

GAB D

É importante que você tenha em mente os prazos para progressão: (Colocarei de maneira
resumida) (fundamentação Art. 112 da LEP)

16% Primário - crime sem violência e grave ameaça;

20% Reincidente - crime sem violência e grave ameaça;

25% Primário - crime com violência e grave ameaça;

30% Reincidente - crime com violência e grave ameaça;

40% Primário - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte; (GABARITO)

50% (Nesse há três hipóteses)

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I- Primário em crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (VEDADO O 92
LIVRAMENTO CONDICIONAL)

II- Comando de org. crim. estruturada para prática de crime de hediondo ou equiparado

III - Constituir milícia privada;

60% Reincidente - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte;

70% Reincidente - crime hediondo ou equiparado COM resultado morte. (VEDADO O


LIVRAMENTO CONDICIONAL

Ano: 2021 Banca: NC-UFPR Órgão: PC-PR Prova: NC-UFPR - 2021 - PC-PR - Investigador de
Polícia / Papiloscopista
Conforme o disposto na Lei nº 8.072/1990, assinale a alternativa que reúne apenas crimes
considerados hediondos.
Alternativas
A Epidemia com resultado morte, homicídio qualificado por motivo torpe e estupro.
B Homicídio culposo, estupro de vulnerável e furto qualificado pelo emprego de explosivo.
C Roubo qualificado pelo resultado morte, peculato e feminicídio.
D Homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, extorsão mediante
sequestro e aborto.
E Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou
adolescente ou de vulnerável, infanticídio e genocídio.

GABARITO - A

B) Homicídio culposo, estupro de vulnerável e furto qualificado pelo emprego de explosivo.

C) Roubo qualificado pelo resultado morte, peculato e feminicídio.

D) Homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, extorsão mediante


sequestro e aborto.

E) Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou


adolescente ou de vulnerável, infanticídio e genocídio.

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93
NÃO EXISTE CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA HEDIONDO.

DOS CRIMES CONTRA A VIDA HEDIONDOS:

Somente o homicídio em algumas formas:

I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda
que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V,
VI, VII e VIII);

obs: Privilegiado - Não Hediondo

Privilegiado- qualificado - Não Hediondo

Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PC-CE Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Inspetor de Polícia
Civil
De acordo com a legislação, consideram-se hediondos os delitos listados nas alternativas a
seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
Alternativas

A roubo praticado mediante emprego de explosivo


B furto praticado mediante emprego de explosivo
C roubo circunstanciado pela restrição da liberdade da vítima
D estupro
E favorecimento da prostituição de adolescente

GABARITO: A.

O furto qualificado mediante emprego de explosivos é considerado hediondo. Por outro lado,
se o explosivo é utilizado no crime de roubo, essa circunstância aumenta a pena em 2/3 desse
delito, mas não será considerado hediondo por ausência de previsão legal. Lembrando que
o ordenamento jurídico adotou o sistema legal para definição de crimes hediondos e a
modalidade de roubo não está tipificada na Lei 8.072/1990.

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LEI DE TORTURA
94

Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
Ainda sobre o crime de tortura, é correto afirmar:
Alternativas
A Trata-se sempre de crime próprio, que somente pode ser cometido por policiais civis ou
militares.
B A tortura-prova ocorre quando a intenção do sujeito, ao torturar a vítima, é a de obter
informação, declaração ou confissão da própria vítima ou de terceira pessoa.
C A chamada tortura-castigo sujeita o autor do crime à pena de detenção, de 2 (dois) a 8 (oito)
anos.
D As disposições da Lei n.º 9.455, de 7 de abril de 1997, se aplicam apenas quando o crime
for cometido em território nacional, ainda que a vítima seja brasileira ou encontrando-se o
agente em local sob jurisdição brasileira.

Gab: B

Exatamente a descrição do tipo penal

A tortura-prova ocorre quando a intenção do sujeito, ao torturar a vítima, é a de obter


informação, declaração ou confissão da própria vítima ou de terceira pessoa.

Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
De acordo com a Lei n.º 9.455, de 7 de abril de 1997, e suas alterações, o crime de tortura:
Alternativas
A atrai pena de detenção, de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, e multa.
B tem a pena aumentada de um sexto até a metade se o crime for praticado contra criança.
C a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para
seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
D apesar de inafiançável, o crime de tortura é suscetível de graça ou anistia.

Gab: C

Cai demais!

Lei 9455/97, Art. 1, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego


público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

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95

Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Masculino)
Na chamada tortura para a prática de crime, a consumação ocorre:
Alternativas
A quando é obtida em razão de discriminação racial ou religiosa.
B apenas quando ocorre lesão corporal de natureza grave ou gravíssima na vítima.
C apenas quando a violência ou a grave ameaça causar sofrimento físico na vitima.
D quando a violência ou a grave ameaça causar sofrimento físico ou mental na vítima.

Gab: D

Quando a violência ou a grave ameaça causar sofrimento físico ou mental na vítima.

Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Feminino)
Ainda sobre a Lei n.º 9.455, de 07 de abril de 1997, e suas alterações, aquele que se omite em
face das condutas que constituem crime de tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las:
Alternativas
A incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
B a pena é de reclusão de quatro a dez anos.
C a pena é reduzida em até um terço.
D não será penalizado, vez que não há penalidade prevista na lei para essa conduta.

Gab: A

Detenção 1 a 4 | Omissão

Reclusão de 2 a 8 | Tortura (Caput)

Reclusão 4 a 10 | lesão corporal de natureza grave ou gravíssima

Reclusão 8 a 16 | morte

Ano: 2021 Banca: CETAP Órgão: SEAP - PA Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal -
Agente Penitenciário (Feminino)

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Em conformidade com a Lei n.º 9.455, de 07 de abril de 1997, e suas alterações, o crime de
96
tortura, se cometido por agente público:
Alternativas
A deixa de ser inafiançável.
B é suscetível de graça ou anistia.
C iniciará o cumprimento da pena em regime semi-aberto.
D tem a pena aumentada de um sexto até um terço.

Gab: D

§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

I - se o crime é cometido por agente público;

Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
A Lei nº 9.455/1997 define como crime de tortura constranger alguém com emprego de
violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter
informação da vítima ou de terceira pessoa. Segundo as disposições legais acerca do tema,
aquele que se omite, em face da prática de tal conduta, quando tinha o dever de evitá-la ou
apurá-la,
Alternativas
A se for agente público, somente responderá na esfera cível por ato de improbidade
administrativa.
B responde pelo crime de omissão de socorro, nos termos da legislação penal.
C incorre na mesma pena de quem praticou o ato.
D se condenado, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.
E incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

Gab: E

Viu uma tortura? denuncie no disk tortura 14.28.410.816

Detenção 1 a 4 | Omissão

Reclusão de 2 a 8 | Tortura (Caput)

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Reclusão 4 a 10 | lesão corporal de natureza grave ou gravíssima
97
Reclusão 8 a 16 | morte

Aumenta-se a pena de um sexto até um terço

I - se o crime é cometido por agente público;

II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou


maior de 60 anos;

III - se o crime é cometido mediante sequestro

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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE:
98

Ano: 2021 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Horizontina - RS Prova: OBJETIVA - 2021 -
Prefeitura de Horizontina - RS - Professor - Anos Iniciais
De acordo com a Lei nº 8.069/1990 - ECA, sobre o direito à educação, analisar os itens abaixo:

I. O Poder Público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário,


à seriação, a currículo, à metodologia, à didática e à avaliação, com vistas à inserção de
crianças e adolescentes excluídos do Ensino Fundamental obrigatório.

II. No processo educacional, respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos


próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da
criação e o acesso às fontes de cultura.

III. Os Estados, com apoio dos Municípios, estimularão e dificultarão a destinação de recursos
e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a
juventude.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
A Somente o item I.
B Somente o item III.
C Somente os itens I e II.
D Somente os itens II e III.
E Todos os itens.

Gab : C

III) Os Estados, com apoio dos Municípios, estimularão e dificultarão a destinação de recursos
e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a
juventude. Correto: FACILITARÃO.

Só com essa palavra (dificultarão) dá para resolver a questão.

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Ano: 2021 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Cacimba de Dentro - PB Prova: CPCON - 2021
99
- Prefeitura de Cacimba de Dentro - PB - Professor A - Fundamental I
A lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA). O ECA representa um avanço na proteção do grupo social a que se destina. Assinale a
assertiva que apresenta CORRETAS prescrições desta lei.
Alternativas
A A promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança
e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento
cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos é atribuição dos
estados e municípios, conforme o logradouro destes.
B Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem
discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou
crença, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou
a comunidade em que vivem, apenas.
C Os municípios, com apoio dos estados e da União, devem estimular e facilitar a destinação
de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a
infância e a juventude.
D As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e
adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem devidamente identificada,
adesivada com indicação de seu conteúdo do público ao qual se destina.
E São assegurados serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial
apenas às vítimas de negligência, maus tratos e exploração sexual.

Gabarito: C

A- A promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da


criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos é
atribuição dos estados e municípios, conforme o logradouro destes.

Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma
articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas
de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações: I - a promoção de
campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente
de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos;

B- Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem


discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou
crença, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou
a comunidade em que vivem, apenas.

Art. 3º, Parágrafo único ECA. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças
e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia
ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e

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aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra
100
condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.

D- As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e


adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem devidamente identificada,
adesivada com indicação de seu conteúdo do público ao qual se destina.

Art. 78 ECA. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças


e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de
seu conteúdo.

Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens
pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

E- São assegurados serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial


apenas às vítimas de negligência, maustratos e exploração sexual.

Art. 87, III ECA - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às
vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;

Ano: 2021 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Pato Bragado - PR Prova: OBJETIVA - 2021 -
Prefeitura de Pato Bragado - PR - Assistente Social
Em conformidade com a Lei nº 8.069/1990 - ECA, sobre o direito à vida e à saúde, assinalar a
alternativa CORRETA:
Alternativas
A Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante
e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao
Conselho Tutelar da respectiva localidade, com prejuízo de outras providências legais.
B As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para a adoção
serão obrigatoriamente encaminhadas, com constrangimento, à Justiça da Infância e da
Juventude.
C O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para
a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas
de educação sanitária para pais, educadores e alunos.
D É facultativa a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

Letra C

A. E (sem prejuízo) art. 13

B. E ( sem constrangimento) art. 13, s1

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C. C ( art 14)
101
D. E ( é obrigatório) art. 14 s1.

Ano: 2021 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Guarujá do Sul - SC Prova: AMEOSC - 2021 -
Prefeitura de Guarujá do Sul - SC - Professor de História
O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece os princípios que a formação técnico-
profissional deve obedecer. Estando tais princípios citados entre os itens abaixo, analise-os:
I.Garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular. IIAtividade compatível com o
desenvolvimento do adolescente. III.Horário especial para o exercício das atividades.
IV.Garantia de estágio preparatório remunerado.
Estão CORRETOS, apenas:
Alternativas
A Os princípios foram citados nos itens I, II e III.
B Os princípios foram citados nos itens I, II e IV.
C Os princípios foram citados nos itens II, III e IV.
D Os princípios foram citados nos itens I, III e IV.

Gabarito: Letra A

Art. 63 do ECA - A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;

II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;

III - horário especial para o exercício das atividades

Ano: 2020 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Prefeitura de Formiga - MG Prova: Instituto
Consulplan - 2020 - Prefeitura de Formiga - MG - Agente de Trânsito e Transporte
“Considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente, nenhuma criança ou adolescente
menor de _____________ poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado
dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial respeitadas as exceções
previstas na Lei.” Assinale a alternativa que contém a idade que completa corretamente a
afirmativa anterior.
Alternativas
A dez anos
B doze anos
C quatorze anos
D dezesseis anos

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Gabarito: D
102
Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar
para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial.

§ 1º A autorização NÃO será exigida quando:

a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16


(dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana

b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado

1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o


parentesco;

2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização


válida por dois anos.

Ano: 2020 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Bagé - RS Prova: FUNDATEC - 2020 -
Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Educação Infantil
Dentre os produtos proibidos à venda para crianças e adolescentes, segundo o Estatuto da
Criança e do Adolescente, estão:
I. Fogos de artifício. II. Armas e munições. III. Bilhetes lotéricos.
Quais estão corretas?
Alternativas
A Apenas I.
B Apenas III.
C Apenas I e III.
D Apenas II e III.
E I, II e III.

Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

I - armas, munições e explosivos;

II - bebidas alcoólicas;

III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por
utilização indevida;

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IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam
103
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

Ano: 2020 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Tunápolis - SC Provas: AMEOSC - 2020 -
Prefeitura de Tunápolis - SC - Professor de Ensino Fundamental Séries Iniciais
Sobre a prevenção da ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente, assinale a alternativa correta, nos termos da Lei nº 8.069/90:
Alternativas
A É dever dos profissionais de educação, somente.
B É dever de todos.
C É dever somente dos profissionais de segurança pública.
D É dever somente das autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Gabarito = B.

Art. 70 ECA: É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da
criança e do adolescente.

Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP Prova: VUNESP -
2020 - Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP - Guarda Municipal
Nos termos da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é
correto afirmar:
Alternativas
A as crianças menores de oito anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de
apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
B é facultado às emissoras de rádio e televisão exibir, no horário recomendado para o público
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
C é facultado no início dos espetáculos apresentar ou anunciar a sua classificação, antes de
sua transmissão ou exibição.
D as revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e
adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu
conteúdo.
E as revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil poderão conter ilustrações,
fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas e tabaco, sendo vedada as
ilustrações de armas e munições.

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Letra A) ERRADO!
104
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos
classificados como adequados à sua faixa etária.

Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer
nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

Letra B) ERRADO!

Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o
público infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e
informativas.

Letra C) ERRADO!

Art. 76 (...)

Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua
classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.

Letra D) CORRETA!

Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e


adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu
conteúdo.

Letra E) ERRADO!

Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter
ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas
e munições, e deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PA Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - TJ-PA -
Analista Judiciário - Psicologia

Em 2019, o art. 83 da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado
no sentido de determinar que, assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade,
não podem viajar para fora da comarca onde residem desacompanhados dos pais ou
responsáveis e sem expressa autorização judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a
idade mínima a partir da qual adolescentes podem realizar viagem interestadual
desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem autorização judicial é de
Alternativas
A doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre
doze e dezoito anos.

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B doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre dez
105
e quatorze anos.
C quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
D dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
E dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade
entre doze e dezoito anos.

Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada
dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. REVOGADO!!!

NOVA REDAÇÃO

Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para
fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa
autorização judicial.

§ 1º A autorização não será exigida quando:

a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da


Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16


(dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana;

b) a criança estiver acompanhada:

b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:

1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o


parentesco;

2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização


válida por dois anos

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Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Descanso - SC Prova: AMEOSC - 2019 -
106
Prefeitura de Descanso - SC - Auxiliar de Ensino
O art. 70 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que o dever de prevenir a ocorrência
de ameaça ou violação dos direitos da criança do adolescente:
Alternativas
A É dos responsáveis legais.
B É dos docentes.
C É dos funcionários da escola.
D É de todos.

Gab : D

Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança
e do adolescente.

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ESTATUTO DO DESARMAMENTO 107

Ano: 2021 Banca: PM-MT Órgão: PM-MT Prova: PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia
Militar
Nos termos da Lei nº 10.826/2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento, aquele que
deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou
pessoa com deficiência mental se apodere de arma de fogo, que esteja sob sua posse ou que
seja de sua propriedade, incorre no seguinte crime:
Alternativas
A Omissão de cautela.
B Posse irregular de arma de fogo.
C Porte ilegal de arma de fogo.
D Negligência qualificada.
E Omissão negligente.

GAB A

Fundamentação:

Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade:

Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------

Recordar é viver:

A pena de detenção no estatuto do desarmamento é aplicada apenas para os seguintes casos:

• Posse irregular de arma de fogo de uso permitido


• Omissão de cautela

Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-SC Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - MPE-
SC - Promotor de Justiça Substituto - Prova 1

Considerando a legislação especial, julgue o item a seguir.

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O porte de arma de fogo com registro vencido é mera irregularidade administrativa, sendo
108
tal conduta atípica em qualquer circunstância.

Alternativas
Certo
Errado

ERRADO.

Vamos facilitar...

POSSE de arma de fogo de uso PERMITIDO com registro vencido: mera irregularidade
administrativa. STJ APn n. 686/AP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJe de
29/10/2015

PORTE de arma de fogo, seja de uso permitido, restrito ou proibido com registro vencido:
Caracteriza CRIME (art. 14 da Lei 10.826/2003) ou de arma de fogo de uso restrito (art. 16 da
Lei 10.826/2003). STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 885281-ES, Rel. Min. Antonio Saldanha
Palheiro, julgado em 28/04/2020 (Info 671)

Ano: 2021 Banca: IDECAN Órgão: PC-CE Prova: IDECAN - 2021 - PC-CE - Escrivão de Polícia
Civil
Breno foi preso em flagrante de posse de uma unidade de munição de uso permitido (calibre
.9mm), desacompanhada de arma de fogo compatível com sua utilização. Nesse sentido, com
base no entendimento mais recente do STF acerca do tema, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A Incide o princípio da insignificância, causa supralegal de exclusão da tipicidade penal em
sua dimensão material. A conduta, portanto, não é típica.
B A conduta é típica formal e materialmente, mas não haverá responsabilização penal em
virtude do exercício regular do direito.
C A conduta é típica, antijurídica e culpável, mas não punível pelo princípio da insignificância.
D Não incide o princípio da insignificância, pois o delito é crime de dano, e, portanto, a lesão
é presumida.
E A conduta é atípica formalmente, sendo certo que a atipicidade formal está respaldada no
princípio da insignificância.

GABARITO: A

Trata-se de entendimento recentíssimo dos tribunais superiores, que aplicaram o Princípio da


Insignificância (causa supralegal de exclusão de tipicidade material) nos casos de crimes de
posse/porte de munição (ínfima quantidade) desacompanhada de arma de fog

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Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - DEPEN
109
- Cargo 8 - Agente Federal de Execução Penal
Com base na legislação penal, julgue o item seguinte.

É permitido a agentes e guardas prisionais não submetidos a regime de dedicação exclusiva


portar arma de fogo particular ou fornecida por sua corporação enquanto não estiverem de
serviço.

Alternativas
Certo
Errado

gaba ERRADO

devem estar em dedicação exclusiva.

Lei 10.826/03

Art. 6º § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão


portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou
instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

I – submetidos a regime de dedicação exclusiv

Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - DEPEN
- Cargo 8 - Agente Federal de Execução Penal

Com base na legislação especial, julgue o próximo item.

Quando não mais interessarem à investigação, as armas de fogo apreendidas serão


encaminhadas ao Ministério da Justiça para destruição.

Alternativas
Certo
Errado

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110
ERRADO

Destruição das Armas:

*Encaminhadas pelo Juiz ----------------------------------Comando do exercito em até 48h.

Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos
autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz
competente ao Comando do Exército, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, para
destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do
regulamento desta Lei.

-----------------------------------------------------------------------------

Autorização para o Porte: PF após autorização do SINARM;

Autorização para compra de Arma de Fogo : SINARM;

Autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito: Comando do Exército;

autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos Estrangeiros


em visita ou sediados no Brasil : Ministério da Justiça;

Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de uso permitido : PF após autorização do


Sinarm;

Concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e


caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro
realizada no território nacional: Comando do exército

Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-PA Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA -
Investigador de Polícia Civil
Referente ao Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), assinale a alternativa
correta
Alternativas
A O Sistema Nacional de Armas (Sinarm), instituído no Ministério da Defesa, no âmbito da
Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.
B A Polícia Militar expedirá autorização de compra de arma de fogo, após atendidos os
requisitos estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo essa
autorização intransferível.
C A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma
registrada e na quantidade estabelecida no regulamento dessa Lei.

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D Ao Exército compete cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder
111
licença para exercer a atividade.
E A autorização para o porte de arma de fogo, de uso permitido em todo o território nacional,
é de competência do Sinarm e somente será concedida após autorização da Polícia Federal.

A - Errada. Lei 10.826/03. Art. 1 O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído


no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território
nacional.

B - Errada. § 1 O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os


requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada,
sendo intransferível esta autorização.

C - Correta. § 2 A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente


à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

D - Errada. Art. 2 Ao Sinarm compete:

VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a
atividade

E - Errada. Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após
autorização do Sinarm.

Ano: 2021 Banca: MPDFT Órgão: MPDFT Prova: MPDFT - 2021 - MPDFT - Promotor de Justiça
Adjunto
No que diz respeito à Lei nº 10.826/2003, Estatuto do Desarmamento, assinale a opção
CORRETA:
Alternativas
A Não pratica crime policial civil que porta arma de fogo sem registro no órgão competente.
B A posse em residência de arma de fogo com registro vencido é conduta atípica.
C A posse ilegal de arma de fogo sem que haja munição na mesma localidade é conduta
atípica.
D A previsão legal de que o porte ilegal de arma de fogo de uso restrito é crime hediondo foi
declarada pelo Supremo Tribunal Federal como inconstitucional.
E O porte de granada de gás lacrimogêneo se enquadra no tipo penal do art. 16, §1º, III, que
assemelha o porte ilegal de arma de uso restrito ao porte de artefato explosivo ou incendiário,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

GABARITO: LETRA B

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LETRA A – ERRADO: É típica e antijurídica a conduta de policial civil que, mesmo autorizado a
112
portar ou possuir arma de fogo, não observa as imposições legais previstas no Estatuto do
Desarmamento, que impõem registro das armas no órgão competente. STJ. 6ª Turma. RHC
70141-RJ, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 7/2/2017 (Info 597).

LETRA B – CERTO: “A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu, no julgamento da


Ação Penal n. 686/AP, que, uma vez realizado o registro da arma, o vencimento da
autorização não caracteriza ilícito penal, mas mera irregularidade administrativa que autoriza
a apreensão do artefato e aplicação de multa” (APn n. 686/AP, relator Ministro João Otávio
de Noronha, Corte Especial, DJe 29/10/2015).

Mas cuidado porque "O entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça no
julgamento da APn n. 686/AP É RESTRITO AO DELITO de posse ilegal de arma de fogo de USO
PERMITIDO (art. 12 da Lei 10.826/2003), não se aplicando ao crime de porte ilegal de arma
de fogo (art. 14 da Lei 10.826/2003), muito menos ao delito de porte ilegal de arma de fogo
de uso restrito (art. 16 da Lei 10.826/2003), cujas elementares são diversas e a reprovabilidade
mais intensa" STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 885281-ES, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro,
julgado em 28/04/2020 (Info 671).

LETRA C – ERRADO: O delito em exame, enquanto infração penal de perigo abstrato e de


mera conduta, corresponde a um verdadeiro tipo penal preventivo, o qual busca minimizar
o risco de comportamentos que vêm produzindo efeitos danosos à sociedade, de sorte
que tal figura típica se perfaz com o simples portar ilicitamente, ainda que por um curto
espaço de tempo e mesmo com o armamento devidamente desmuniciado.

LETRA D – ERRADO: Não há decisão neste sentido. A bem da verdade, mostra-se importante
o fato de que "A posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, prevista no caput do
art. 16 da Lei n. 10.826/03, com redação dada pela Lei n. 13.964/19, bem como as condutas
equiparadas previstas no §1º do mesmo dispositivo legal, desde que atinentes a artefatos
dessa natureza, ou seja, de uso restrito, não são mais considerados hediondos, funcionando
o Pacote Anticrime, nesse ponto, como verdadeira novatio legis in melius dai por que o novo
regramento deve retroagir em benefício de tais condenados" (DE LIMA, Renato
Brasileiro. Pacote Anticrime – Comentário à Lei 13.964/19 – artigo por artigo. 1ª Ed., Salvador:
Editora Juspodivm, 2020, p. 429).

LETRA E – ERRADO: A conduta de portar granada de gás lacrimogêneo ou granada de gás de


pimenta não se subsome (amolda) ao delito previsto no art. 16, parágrafo único, III, da Lei nº
10.826/2003. Isso porque elas não se enquadram no conceito de artefatos explosivos. STJ.
6ª Turma. REsp 1627028/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 21/02/2017
(Info 599).

Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-PA Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA -
Delegado de Polícia Civil
Sobre o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas

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A O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos
113
estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível essa
autorização.
B O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido
de autorização do Sinarm.
C Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.
D A expedição da autorização de compra de arma de fogo será concedida, ou recusada com
a devida fundamentação, no prazo de sessenta dias úteis, a contar da data do requerimento
do interessado.
E As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos,
quando não mais interessarem à persecução penal, serão encaminhadas pelo juiz
competente ao Comando do Exército, no prazo de até quarenta e oito horas, para destruição
ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento
dessa Lei.

GABARITO OFICIAL - D

A ) Autorização para o Porte: PF após autorização do Sinarm

Autorização para compra de Arma de Fogo : Sinarm

Autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito: Comando do Exército

autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros


em visita ou sediados no Brasil : Ministério da Justiça

Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de uso permitido : PF após autorização do


Sinarm

concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores


e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no
território nacional: Comando do exército

____________________________________________________

C ) Atenção!

O entendimento do Supremo Tribunal é no sentido de que " é inconstitucional a restrição do


porte de arma de fogo aos integrantes de guardas municipais das capitais dos estados e dos
municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes e de guardas municipais dos
municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil)
habitantes, quando em serviço. STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 5948/DF, Rel.
Min. Alexandre de Moraes, julgados em 27/2/2021 (Info 1007)."

Entretanto, na minha inocência , assim está escrito na fria da lei:

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Art. 6,§ 7º Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
114
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo quando em serviço.

____________________________________________________

D ) Art .4, § 6o A expedição da autorização a que se refere o § 1o será concedida, ou recusada


com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do
requerimento do interessado.

_______________________________________________________

E ) Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada
aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz
competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para
destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do
regulamento desta Lei

Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021
- Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal
Com relação aos crimes previstos em legislação especial, julgue o item a seguir.

É conduta atípica o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido com registro de cautela
vencido.

Alternativas
Certo
Errado
GABARITO - ERRADO

Porte + Registro vencido = crime

Posse + Registro vencido = Para o entendimento majoritário = não crime

Pequeno resumo:

Arma desmontada ou desmuniciada - Há crime da lei 10.826/03

Não majora o art. 157.( Roubo )

Arma Absolutamente Inapta para disparos - Não há crime da lei 10.826/03.

Arma de brinquedo / Simulacro / Réplica - Não há crime da lei 10.826/06

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Cuidado - Até pode haver 157 , MAS NÃO MAJORADO.
115
Arma branca - Não é crime da lei 10.826/03

CUIDADO! Majora o roubo de 1/3 até metade ( Art. 157, § 2º, VII )

Certificado de registro vencido - Não há crime de Posse ( Art. 12 ) , Mas há porte ( Art 14 )

Fonte: Rogério Sanches, Comentários à lei de armas.

Ano: 2020 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Panambi - RS Prova: FUNDATEC - 2020 -
Prefeitura de Panambi - RS - Fiscal de Trânsito
De acordo com as disposições do Art.10 da Lei Federal nº 10.826/2003, a autorização para o
porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência
da(do) __________________ e somente será concedida após autorização do
__________________________.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.

Alternativas
A Secretaria Estadual da Segurança Pública do RS – Sistema Estadual de Segurança Pública
B Polícia Federal – Sistema Nacional de Armas
C Ministério da Justiça e Segurança Pública – Sistema Único de Segurança Pública
D Ministério da Defesa – Comando do Exército Brasileiro
E Ministério da Segurança Institucional – Sistema Único de Segurança Pública

GABARITO - B

Autorização para o Porte: PF após autorização do Sinarm

Autorização para compra de Arma de Fogo : Sinarm

Autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito: Comando do Exército

autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros


em visita ou sediados no Brasil : Ministério da Justiça

Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de uso permitido : PF após autorização do


Sinarm

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concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores
116
e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada n

território nacional: Comando do exército

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