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LEI DE TORTURA – LEI Nº 9.

455/1997
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CARACTERÍSTICAS
 Pode ser praticado na forma COMISSIVA ou OMISSIVA;
 É INAFIANÇÁVEL e INSUSCETÍVEL de GRAÇA ou ANISTIA;
Cuidado: A banca irá afirmar que tortura é crime imprescritível (ERRADO);
 Não existe tortura na forma culposa – SEMPRE DOLOSO;
 Em regra é crime comum, porém há exceção: Tortura Omissiva e Tortura Castigo;
 É equiparado a crime hediondo;
 Nenhuma pena terá multa;

ESPÉCIES DE TORTURA

TORTURA TORTURA
TORTURA CRIME TORTURA CASTIGO TORTURA OMISSIVA
PROVA PRECONCEITO

CONSTITUI CRIME DE TORTURA (Art. 1º):

 Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou
mental:

o Com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira


TORTURA PROVA
pessoa;

TORTURA CRIME o Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

TORTURA PRECONCEITO o Em razão de discriminação racial ou religiosa;

 Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de


violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo
 Crime Próprio: O agente deve exercer poder, guarda ou autoridade sobre a vítima;
TORTURA CASTIGO  Atenção: Segundo o §1º do art.1º, na mesma pena incorre quem submete pessoa
presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por
intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida
legal.

Qual a Pena? Reclusão, de 2 a 8 anos;

 § 2º Aquele que se OMITE em face dessas condutas, quando tinha o DEVER de


TORTURA OMISSIVA
evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de Detenção de 1 a 4 anos.

TORTURA RESULTOU LESÃO CORPORAL GRAVE ou GRAVÍSSIMA? A pena é de Reclusão de 4 a 10 anos.


RESULTOU MORTE? Reclusão é de 8 a 16 anos.

 Crime é cometido por agente público;


AUMENTA-SE A PENA  Crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente
de 1/6 até 1/3 ou maior de 60 anos;
§ 4°
 Crime é cometido mediante sequestro.

§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo
da pena aplicada.

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APRESENTAÇÃO E UO DE DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL – LEI Nº
5.553/1968
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Inclusive:
 Comprovante de quitação com o serviço
 A NENHUMA PESSOA FÍSICA; militar;
É lícito reter qualquer documento de
 Título de eleitor;
identificação pessoal, ainda que
 A NENHUMA PESSOA  Carteira profissional;
apresentado por fotocópia autenticada ou
JURÍDICA (de direito público ou de  Certidão de registro de nascimento;
pública-forma,
direito privado)  Certidão de casamento;
 Comprovante de naturalização; e
 Carteira de identidade de estrangeiro.

QUANDO, PARA A REALIZAÇÃO DE DETERMINADO ATO, FOR EXIGIDA A APRESENTAÇÃO DE


DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO:
 A pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o
documento ao seu exibidor.
 Além do prazo, somente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal.

QUANDO O DOCUMENTO DE IDENTIDADE FOR INDISPENPENSÁVEL PARA A ENTRADA DE PESSOA EM


ÓRGÃO PÚBLICO OU PARTICULARES:
 Serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado.

# Constitui contravenção penal (Crime Anão), punível com pena de prisão simples de 1 a 3 meses ou multa de NCR$ 0,50 a NCR$
3,00, a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei (Art. 3º).
Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver
ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções
expressas, quando, então, será este o infrator.

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LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE – LEI Nº 13.869/2019
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 O AGENTE PÚBLICO está limitado às ações autorizadas pela LEI e deve agir com base na IMPESSOALIADE e MORALIDADE
(Princípios expressos na CF).
 Os comportamentos inadequados por parte dos agentes públicos devem ser coibidos.
 OBJETIVO PRINCIPAL DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE: Fornecer um sistema de supervisão para prevenir práticas ilegais.
Quem comete os crimes previstos nesta lei (Sujeito Ativo)?
São cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder
que lhe tenha sido atribuído.
Quando as condutas dos agentes constituem crime de abuso de autoridade?
Quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda,
por mero capricho ou satisfação pessoal (Dolo específico).

 É considerado Crime Próprio, pois seu sujeito ativo é o agente público;


 O agente só cometerá tal crime se sua finalidade for prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro;
 Exige Dolo específico;
 Não existe forma culposa na lei de abuso de autoridade;
 Não admite modalidade tentada;
 A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade;
 A JUSTIÇA COMUM é responsável por PROCESSAR e JULGAR MILITARES por crimes de abuso de autoridade, mesmo que
esses crimes sejam cometidos durante o serviço.

 Servidores Públicos e Militares ou pessoas a eles equiparadas;


 Membros do Poder Legislativo;
 Membros do Poder Executivo;
 Membros do Poder Judiciário;
 Membros do MP;
Sujeito ativo  Membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas;
Qualquer agente público
Compreendendo, mas não se limitando a: O ROL apresentado é EXEMPLIFICATIVO;
Agente público, para os efeitos desta Lei: Todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade;

DA AÇÃO PENAL
Os crimes previstos nesta Lei são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA;

Em que caso é admitida ação privada?


Se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao MP aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva,
intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.

Qual o prazo da ação privada subsidiária?


Será exercida no prazo de 6 meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

(CESPE – 2023) Se a ação penal pública não for proposta no prazo legal, admite-se ação privada, devendo ser interposta pelo
ofendido em seis meses decadenciais, contados da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. CORRETO

EFEITO AUTOMÁTICO

 Obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a


requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação
dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
NÃO TEM EFEITO AUTOMÁTICO
São efeitos da condenação:
 Inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo
período de 1 a 5 anos;
 Perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Os 2 efeitos supracitados, além de não terem efeitos automáticos, é necessário
que haja reincidência em crimes de abuso de autoridade.

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