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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
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Dos Crimes em Espécie – Art. 4°


Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou
com abuso de poder;
˃˃ Constituição Federal – Art. 5° – LXI – ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar
ou crime propriamente militar, definidos em lei.
˃˃ PRISÃO ADMINISTRATIVA – Portanto, com base na explicação acima, não é possível a
prisão decretada por autoridade administrativa em respeito ao preceito constitucional.
˃˃ PRISÃO PARA AVERIGUAÇÃO.
˃˃ VÍTIMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE – Crime previsto no ECA (Lei nº 8.069/90), em
obediência ao Princípio da Especialidade. Vejamos:
Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em
flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente.
b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado
em lei;
˃˃ USO DE ALGEMAS – No que diz respeito ao uso de algemas, se não estiverem presentes situações
previstas na Súmula Vinculante 11, poderá configurar Abuso de Autoridade.
Súmula Vinculante 11 – Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou
de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcio-
nalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de
nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
˃˃ VÍTIMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE – Configura crime previsto no ECA (Lei Nº 8.069/90),
em obediência ao Princípio da Especialidade. Vejamos:
Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a
constrangimento:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa;
˃˃ CF – Art. 5° – LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
˃˃ CRIME OMISSIVO PRÓPRIO OU PURO – Esses delitos não admitem a tentativa, porque são
crimes omissivos próprios ou puros, também chamados de omissivos simples. Dessa forma, a
simples omissão, a simples abstenção, já configura o crime. Não é necessário o resultado natu-
ralístico. Portanto, não admitem a tentativa.
˃˃ VÍTIMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE – Configura crime previsto no ECA (Lei Nº
8.069/90), em obediência ao Princípio da Especialidade. Vejamos:
Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata
comunicação à autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada;
˃˃ CF – Art. 5° – LXV – a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária.
˃˃ CRIME OMISSIVO PRÓPRIO OU PURO.
˃˃ TENTATIVA.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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˃˃ VÍTIMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE – Se a vítima for criança ou adolescente, configura
crime previsto no ECA (Lei nº 8.069/90), em obediência ao Princípio da Especialidade. Vejamos:
Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a imediata liberação de criança ou
adolescente, tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei;
˃˃ Art. 5°. – LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança.
˃˃ SUJEITO ATIVO – Autoridade Policial e Juiz.
˃˃ CRIMES QUE NÃO ADMITEM FIANÇA.
f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou
qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie
quer quanto ao seu valor;
g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título
de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa;
h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com
abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;
˃˃ CF – ART. 5º, X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
˃˃ SUJEITOS PASSIVOS – Tanto a Pessoa física como a Pessoa Jurídica.
i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de
expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade.
˃˃ CF – Art. 5° – LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
˃˃ ELEMENTO SUBJETIVO – Só é punido a título de dolo.
˃˃ CRIME OMISSIVO PRÓPRIO OU PURO.
˃˃ TENTATIVA.
˃˃ SUJEITOS ATIVOS – Juiz, Delegados de Polícia ou Autoridade ou Diretor de Estabelecimento
Prisional.
LEI DE ABUSO DE ESTATUTO DA CRIANÇA
AUTORIDADE (LEI 4.898/65) E DO ADOLESCENTE (LEI 8.069/90)
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade,
a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade indivi- procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato in-
dual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder; fracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária
competente:
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade,
b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.
constrangimento não autorizado em lei;
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela apreen-
c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a são de criança ou adolescente de fazer imediata comunicação à
prisão ou detenção de qualquer pessoa; autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou
à pessoa por ele indicada:
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem justa causa,
d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção de ordenar a imediata liberação de criança ou adolescente, tão
ilegal que lhe seja comunicada; logo tenha conhecimento da ilegalidade da apreensão:
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: Art. 235. Descumprir, injustificadamente, prazo fixado nesta
i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de Lei em benefício de adolescente privado de liberdade:
medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno
ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade. (Incluído
pela Lei nº 7.960, de 21/12/89)

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Exercícios
01. Se uma autoridade policial determinar a seu subordinado que submeta pessoa presa a cons-
trangimento não autorizado por lei, e se esse subordinado cumprir a ordem manifestamente
ilegal, ambos responderão pelo crime de abuso de autoridade.
Certo ( ) Errado ( )
02. Não há crime de abuso de autoridade por conduta omissiva, já que, para tanto, deve ocorrer a
prática de ação abusiva pelo agente público.
Certo ( ) Errado ( )
03. De acordo com o STJ, pode caracterizar abuso de autoridade a negativa infundada do juiz em
receber advogado, durante o expediente forense, quando este estiver atuando em defesa do
interesse de seu cliente.
Certo ( ) Errado ( )
04. Constitui crime de abuso de autoridade qualquer atentado à incolumidade física, psíquica e
moral do indivíduo.
Certo ( ) Errado ( )
05. Constitui abuso de autoridade previsto na lei mencionada qualquer atentado ao sigilo de dados
telefônicos constitucionalmente garantido.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
1. Certo
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado

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