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TÉCNICAS DE ABORDAGEM

POLICIAL
• OBJETIVO:

Proporcionar NIVELAMENTO e PADRONIZAÇÃO


dos conhecimentos LEGAIS, DOUTRINÁRIOS e
TÉCNICOS da abordagem.
Conceito de Abordagem Policial

A abordagem é uma técnica policial que visa aproximar-se de


pessoas que emanam indícios de suspeição, ou que estejam em
flagrante delito ou na eminência de pratica de ilícitos penais, estando
elas a pé, motorizadas ou homiziadas em instalações físicas.
PRINCÍPIOS ÉTICOS DA CONDUTA POLICIAL

• Legalidade
• Necessidade
• Impessoalidade
• Proporcionalidade
LEGALIDADE

ASPÉCTOS JURÍDICOS

 CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

 Art. 144: “A segurança pública, dever do Estado, direito e


responsabilidade de todos, é exercida para preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:

 Polícia Federal ...

 § 5º. Às Polícias Militares cabem a polícia ostensiva


e preservação da ordem pública.
PODER DE POLÍCIA: (Conceito)

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da


Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito,
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou
coletivos.
PODER DE POLÍCIA:
(ATRIBUTOS)

• Discricionariedade:
Isso significa que a decisão de tal procedimento estará na esfera da decisão do
próprio policial.
• Auto-executoriedade:
É a faculdade da administração de julgar e executar por seus próprios meios, sem
intervenção do poder judiciário, porém vinculado a norma legal.

• Coercibilidade:
Todo ato de polícia é imperativo admitindo até mesmo o emprego da força para o
seu cumprimento, quando resistido pelo administrado, mas , não legaliza a
VIOLÊNCIA DESNECESSÁRIA ou DESPROPORCIONAL a resistência
oferecida.
BUSCA DOMICILIAR / PESSOAL
 Art. 240 CPPB: “A busca será domiciliar ou pessoal.”
 § 1º Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a
autorizarem para:
 prender criminosos;
 apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;
 § 2º Proceder-se-á a busca pessoal quando houver fundada suspeita
de que alguém oculte consigo arma proibida...;

 Art. 244 CPPB: “A busca pessoal independerá de mandado, no


caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a
pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou
papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for
determinada no curso de busca domiciliar”.

• Art. 249: “A busca em mulher será feita por outra mulher, se


não importar retardamento ou prejuízo da diligência”.
FUNDADA SUSPEITA
Para que a abordagem policial não seja considerada ilícita, faz-se necessário
a existência da suspeição que justificará sua execução.

Duas perguntas que todo Policial deverá saber responder


respaldando o motivo da suspeição:

1. O que se entende por individuo suspeito?


Pessoa que infunde dúvidas a cerca de seu comportamento, ou que não inspire confiança,
em relação ao lugar onde se encontre, o horário e outras circunstâncias.

2. Suspeito de quê?
O que caracteriza a atitude suspeita do indivíduo, é o seu comportamento associado á
circunstância de tempo, lugar, clima, pessoas, coisas etc.
PRISÃO EM DOMICĺLIO:

Por mandamento constitucional, a casa é asilo inviolável do


indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou durante o dia, por determinação judicial ( Art. 5º, XI
da C.F.)
BUSCA DOMICILIAR:

Nos casos em que não houver consentimento do morador só poderá ser


feita pessoalmente pela autoridade judiciária ou por sua determinação. A
autoridade policial ou seus agentes só poderão proceder busca
domiciliar mediante o consentimento do morador ou munidos de
mandado judicial (Art.5º,XI da C.F.).
EMPREGO DE ARMAS DE FOGO

Está Regulado No Art.234, Do CPPM, Nos Seguintes Termos:

O USO DE ARMAS DE FOGO SÓ SE JUSTIFICA


QUANDO ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO PARA
VENCER A RESISTÊNCIA OU PROTEGER A
INCOLUMIDADE DO EXECUTOR DA PRISÃO OU
A DE AUXILIAR SEU.

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