Você está na página 1de 33

LEGISLAÇÃO A SEGURANÇA PRIVADA

Objetivo da nossa aula de atualização em legislação


Nossa aula sobre legislação tem como objetivo
reforçar as habilidades e conhecimentos
adquiridos no curso de formação, para manter o
profissional capacitado e apto para continuar
exercendo sua profissão com eficiência e
compreensão da legislação vigente, respeitando o
cidadãos como titulares de direitos fundamentais
e humanos.
Operador de Segurança Privada da Atualidade
O vigilante de hoje está diante de uma realidade
totalmente diferente de outrora. Dentro desta ótica, a
segurança deve ser vista como uma ciência, não mais
como uma arte.  o Vigilante de hoje deve ser um
profissional dotado de diversos conhecimentos, além
dos previstos na legislação, sua função tornou-se bem
mais complexa, tanto do ponto de vista das
características das organizações bem como em função
da evolução da criminalidade.   
•  Lei 1.034/69.

• 7.102/83.

• PL 4238/2012.
Trata-se de um Projeto de Lei Federal, que
atualmente tramita no Senado Federal, para dispor
sobre os serviços de segurança privada, exercido
por pessoal jurídica.
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
O Sistema Único de Segurança Pública foi instituído
pela Lei:13.675/18. O Susp visa integrar os órgãos de
segurança e inteligência; padronizar informações,
estatísticas e procedimentos; entre diversas outras
medidas visando a integração das forças de
segurança. 
Assim como em qualquer outra profissão, a atividade do
vigilante também requer adaptações para que possa atender
às novas exigências do mercado e à sua realidade, adquirindo:
 Informação:

 Conhecimento: técnico e prático.


 Equilíbrio emocional:

 Pró ativo:

 Automotivado:
A legislação sobre a segurança Privada é um
conjunto de requisitos legais que regulariza a
atividades de segurança privada no pais,
chamada de ordem jurídica que estabelece
condutas e ações aceitáveis.
QUANDO O VIGILANTE PODE OU DEVE AGIR?
Ao se discutir sobre quando o vigilante pode ou deve
agir, é preciso analisar diversos fatores como seus 
direitos e deveres, suas limitações de espaço e até
mesmo a diferença entre segurança pública e
segurança privada. Onde estão previstos nos artigos
163 e 164 da portaria 3.233/12, do Departamento de
Polícia Federal.
Direitos
Art. 163. Assegura-se ao vigilante:
• I – o recebimento de uniforme, devidamente autorizado, às
expensas do empregador;
• II – porte de arma, quando em efetivo exercício;
• III – a utilização de materiais e equipamentos em perfeito
funcionamento e estado de conservação, inclusive armas e
munições;
• IV – a utilização de sistema de comunicação em perfeito estado de
funcionamento;
• V – treinamento regular nos termos previstos nesta portaria;
• VI – seguro de vida em grupo, feito pelo empregador;
• VII – prisão especial por ato decorrente do exercício da atividade.
Deveres
Art. 164. São deveres dos vigilantes:
• I – exercer as suas atividades com urbanidade, probidade e
denodo;
• II – utilizar, adequadamente, o uniforme autorizado, apenas em
serviço;
• III – portar a Carteira Nacional de Vigilante – CNV;
• IV – manter-se adstrito ao local sob vigilância, observando-se as
peculiaridades das atividades de transporte de valores, escolta
armada e segurança pessoal;
• V – comunicar, ao seu superior hierárquico, quaisquer incidentes
ocorridos no serviço, assim como quaisquer irregularidades
relativas ao equipamento que utiliza, em especial quanto ao
armamento, munições e colete à prova de balas, não se eximindo
o empregador do dever de fiscalização.
 Direito: Conjunto de sistemas de normas criadas
para regular as relações sociais.

 A= Conjunto de sistemas
de normas.

 B= Criadas para regular as


relações sociais.
Direitos Humanos

•  São direitos de todos os seres humanos.


• Vida.
• Social e Cultural.
• Políticos.
• Religioso.
•  raça, cor, sexo, língua, profissão, opinião política ou
de outra natureza.
• Lei: 8069/90
Estatuto da Criança e do Adolescente é o conjunto
de normas do ordenamento jurídico brasileiro que
tem como objetivo a proteção integral da criança e
do adolescente. É o marco legal e regulatório dos
direitos humanos de crianças e adolescentes.
A Constituição da Republica Federativa do Brasil de
88, é a nossa lei fundamental e suprema , servindo
de parâmetro de validade a todas as demais
espécies normativas, situando-se no topo do
ordenamento jurídico.
• I –Principio da igualdade: homens e mulheres são iguais
em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.
• II –Principio da Legalidade: ninguém será obrigado a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei.
• III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante.
• X –Principio da Intimidade: são invioláveis a intimidade,
a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação.
• XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador.
LEI: 12737/12 dispõe sobre a tipificação criminal
de delitos informáticos e dá outras providências.
Lei nº 9.455\97
EMPREGO DE ALGEMAS
art. 199 o emprego de algemas será disciplinado por decreto federal.
súmula vinculante nº 11 do supremo tribunal federal
• O direito penal ou direito criminal é a
disciplina de direito público que regula o
exercício do poder punitivo do Estado, tendo
por pressuposto de ação delitos e como
consequência as pena
• Crime Artigo- 13 CP:

Toda ação e omissão Humana que lesa ou expõe a


perigo o bem jurídico penal tutelado.
Para que haja crime será preciso os 4 elementos.

1- Conduta.
2- resultado.
3- Nexo Causal.

4- Tipicidade. { Art. 121- CP: Matar Alguém}


Tipos de Crimes Artigo: 18 CP.
• A)- CRIME DOLOSO.
• B)- CRIME CULPOSO.
• I)- IMPRUDÊNCIA:

É a conduta positiva em fazer a qual o agente tem o seu dever de


• II)- NEGLIGÊNCIA:

Consiste na conduta negativa onde o agente deixa de fazer, não


age com zelo, com omissão e inobservância do dever.
• III)- IMPERÍCIA:

É a falta de habilidade ou experiência do agente em realizar


certas atividades que não tenha conhecimento, ficando
responsável pelos danos ilícitos.
Excludente de Ilicitude.
• Artigo 23 CP.
• É o mecanismo que permite permite que uma
pessoa pratique uma ação que normalmente seria
considerado crime.
• Não há crime quando o agente prática o fato em:
I)- ESTADO DE NECESSIDADE.
• II)- LEGÍTIMA DEFESA.
Artigo 24 CP. --> ESTADO DE NECESSIDADE.
Artigo 25 CP. ---> LEGÍTIMA DEFESA.

• Entende-se que a legítima defesa é quem


usa moderadamente dos meios
necessários, para repeli a injustiça
agressão, atua ou eminente a direito seu
ou de outrem.
Artigo- 26 CP -----> INIMPUTÁVEL
• É isento de pena o agente que, por doença mental
ou desenvolvimento mental incompleto ou
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.

Você também pode gostar