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Anotações do Curso online

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Curso: PPMG - Cargo: Polícia Penal SEJUSP - Agente de Segurança


Penitenciário + Treinamento Intensivo + Diferenciais Exclusivos (Pós-
Edital)
Disciplina/Professor: Direito Constitucional Ricardo Blanco
Comentário da Aula: Constituição do Estado de Minas Gerais - Funções
Essenciais à Justiça
SEÇÃO IV DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

Art. 119 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à


função jurisdicional do Estado, a
que incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais
indisponíveis.

Parágrafo único - São princípios institucionais do Ministério Público a


unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
DIREÇÃO UNICA DE UM PROCURADOR GERAL
INDIVIDIBILIDADE SIGNICFICA DIZER QUE OS MEMBROS DO MP
PODEM SER SUBSTITUIDOS NO MEIO DA AÇÃO, MAS DEVE SER
JUSTIFICATIVAS. A REGRA É QUE NÃO SE ALTERE.
NA INDEPENDENCIA FUNCIONAL, PARA NAO SOFRER INTERFERENCIAS

Art. 120 - São funções institucionais do Ministério Público:

I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma a lei;


PRIVATIVAMENTE, E NÃO EXCLUSIVAMENTE

II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de


relevância pública aos direitos
constitucionalmente assegurados, provendo as medidas necessárias à sua
garantia;
OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS SÃO OS DIREITOS SOCIAIS, E
INDIVIDUAIS INDISPONIVEIS

III - promover inquérito civil e ação civil pública, para a proteção do


patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

IV - promover ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória


de constitucionalidade e representação para o fim de intervenção do
de constitucionalidade e representação para o fim de intervenção do
Estado em
Município, nos casos previstos nesta Constituição;

V - expedir notificação nos procedimentos administrativos de sua


competência, requisitando informação
e documento para instruí-los, na forma da lei complementar
respectiva;

VI - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei


complementar respectiva;

VII - requisitar diligência investigatória e instauração de inquérito


policial, indicados os fundamentos
jurídicos de suas manifestações processuais;

VIII - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que
compatíveis com sua finalidade,
vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidade
pública
ROL EXEMPLIFICATIVO
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Curso: PPMG - Cargo: Polícia Penal SEJUSP - Agente de Segurança


Penitenciário + Treinamento Intensivo + Diferenciais Exclusivos (Pós-
Edital)
Disciplina/Professor: Direito Constitucional Ricardo Blanco
Comentário da Aula: Constituição do Estado de Minas Gerais - Defesa
Social e Segurança Pública
DA DEFESA SOCIAL

Art. 133 - A defesa social, dever do Estado e direito e responsabilidade de


todos, organiza-se de forma
sistêmica visando a:

I - garantir a segurança pública, mediante a manutenção da ordem


pública, com a finalidade de proteger
o cidadão, a sociedade e os bens públicos e privados, coibindo os ilícitos
penais e as infrações administrativas;

II - prestar a defesa civil, por meio de atividades de socorro e assistência,


em casos de calamidade
pública, sinistros e outros flagelos;

III - promover a integração social, com a finalidade de prevenir a violência


e a criminalidade.

CONSELHO DE DEFESA

Art. 134 – O Conslho de Defesa Social é órgão consultivo do Governador


na definição da política de
defesa social do Estado e tem assegurada, em sua composição, a
participação:

I – do Vice-Governador do Estado, que o presidirá;

II – do Secretário de Estado da Justiça e Direitos Humanos;

III – do Secretário de Estado da Educação;

IV – de um membro do Poder Legislativo Estadual;

V – do Comandante-Geral da Polícia Militar;

VI – do Chefe da Polícia Civil;

VII – de um representante da Defensoria Pública;


VII – de um representante da Defensoria Pública;

VIII – de um representante do Ministério Público;

IX – de três representantes da sociedade civil, sendo um da Ordem dos


Advogados do Brasil, Seção do
Estado de Minas Gerais, um da imprensa e um indicado na forma da
lei.”.

§ 1º – Na definição da política a que se refere este artigo, serão


observadas as seguintes diretrizes:

I – valorização dos direitos individuais e coletivos;

II – estímulo ao desenvolvimento da consciência individual e coletiva


de respeito à lei e ao direito;
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III – valorização dos princípios éticos e das práticas da sociabilidade;

IV – prevenção e repressão dos ilícitos penais e das infrações


administrativas;

V – preservação da ordem pública;

VI – eficiência e presteza na atividade de colaboração para atuação


jurisdicional da lei penal.

§ 2º – A lei disporá sobre a organização e o funcionamento do Conselho


de Defesa Social

DA SEGURANÇA PUBLICA

Art. 136 – A segurança pública, dever do Estado e direito e


responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:

I – Polícia Civil;
II – Polícia Militar;
III – Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 137 – A Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros


Militar se subordinam ao Governador do Estado.

Art. 138 – O Município pode constituir guardas municipais para a


proteção de seus bens, serviços e instalações, nos termos do art. 144,
§ 8º, da Constituição da República.
O GUARDA MUNICIPAL NAO É ORGAO DA SEGURANÇA PUBLICA
MAS NAO PODE FAZER GREVE, PODE APLICAR MULTAS E PODE
TAMBÉM FAZER O USO DE PORTE DE ARMAS.

Art. 139 – À Polícia Civil, órgão permanente do Poder Público,


Art. 139 – À Polícia Civil, órgão permanente do Poder Público,
dirigido por Delegado de Polícia de carreira e organizado de acordo com
os princípios da hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no
território do Estado, das infrações penais, exceto as militares, e lhe são
privativas as atividades pertinentes a:

I – Polícia técnico-científica;
PERITO
II – processamento e arquivo de identificação civil e criminal;
PAPILOSCOPISTA

III – registro e licenciamento de veículo automotor e habilitação de condutor.

Art. 140 – A Polícia Civil é estruturada em carreiras, e as promoções


obedecerão ao critério alternado de antiguidade e merecimento.

§ 1º – O ingresso na Polícia Civil se dará em classe inicial das carreiras,


mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, realizado
privativamente pela Academia de Polícia Civil.

§ 2º – O exercício de cargo policial civil é privativo de integrantes das


respectivas carreiras.

§ 3º – Para o ingresso na carreira de Delegado de Polícia, é exigido


o título de Bacharel em Direito e concurso público, realizado com a
participação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado de
Minas Gerais, e exigido curso de nível superior de escolaridade para a de
Perito Criminal.

§ 4º – O cargo de Delegado de Polícia integra, para todos os fins, as carreiras


jurídicas do Estado.

Art. 141 – O Chefe da Polícia Civil é livremente nomeado pelo


Governador do Estado dentre os integrantes, em atividade, da classe final
da carreira de Delegado de Polícia.
STF DECLAROU ESTE ARTIGO INCOSTITUCIONAL, PARA SER CHEFE,
INDEPENDEDA CLASSE QUE OCUPA NA CARREIRA

Art. 142 –A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, forças


públicas estaduais, são órgãos permanentes, organizados com base na
hierarquia e na disciplina militares e comandados, preferencialmente,
por oficial da ativa do último posto, competindo:

I – à Polícia Militar, a polícia ostensiva de prevenção criminal, de


segurança, de trânsito urbano e rodoviário, de florestas e de
mananciais e as atividades relacionadas com a preservação e
restauração da ordem
pública, além da garantia do exercício do poder de polícia dos órgãos e
entidades públicos, especialmente das áreas fazendária, sanitária, de
proteção ambiental, de uso e ocupação do solo e de patrimônio
cultural;
cultural;

II – ao Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a execução de ações


de defesa civil, a prevenção e combate a incêndio, perícias de incêndio,
busca e salvamento e estabelecimento de normas relativas à seguranç
a
das pessoas e de seus bens contra incêndio ou qualquer tipo de
catástrofe;

III – à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar, a função de


polícia judiciária militar, nos termos da lei federal.

§ 1º – A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar são forças


auxiliares e reservas do Exército.

§ 2º – Por decisão fundamentada do Governador do Estado, o comando


da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar poderá ser exercido
por oficial da reserva que tenha ocupado, durante o serviço ativo e em
caráter efetivo, cargo privativo do último posto da corporação.

§ 3º – Para o ingresso no Quadro de Oficiais da Polícia Militar – QOPM – é


exigido o título de bacharel em Direito e a aprovação em concurso
público de provas ou de provas e títulos, realizado com a participação
da
Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado de Minas Gerais.

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