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22/03/2024, 17:23 Prática Jurídica em Direito Criminal
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22/03/2024, 17:23 Prática Jurídica em Direito Criminal
Introdução
Nesta primeira unidade do curso de Prática Penal, estudaremos a fase de Inquérito Policial, também
denominada de Fase Administrativa.
O Inquérito Policial pode ser considerado a fase pré-processual, pois destina-se à colheita de elementos
informativos acerca da materialidade (existência) do crime e de indícios de autoria.
Também nessa fase administrativa, caso seja necessário, o Delegado de Polícia pode representar requerendo a
prisão temporária ou preventiva do investigado, ou ainda indiciá-lo. A propó sito, você sabia que nem todo
investigado é indiciado? Pois bem, vamos esclarecer essa e muitas outras questõ es.
Estudaremos o conceito e a finalidade do Inquérito Policial, sua natureza jurídica, características, formas de
instauração, prazos para conclusão e outras informaçõ es pertinentes ao tema.
Vale ressaltar, no entanto, que o texto é um resumo do tema. É sempre indicada a leitura da doutrina, bem
como a atualização jurisprudencial sobre o tema.
VOCÊ SABIA?
Em 2013, foi editada a Lei n. 12.830 que dispõe sobre a investigaçã o criminal.
Essa Lei define o conceito de Inqué rito Policial e as atividades do Delegado de
Polícia. Vale conferir!
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Art. 144. A segurança pú blica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pú blica e da incolumidade das pessoas e do patrimô nio, através dos
seguintes ó rgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como ó rgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se a:"
I - apurar infraçõ es penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas pú blicas, assim como outras
infraçõ es cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros ó rgãos pú blicos nas respectivas áreas de
competência;
III - exercer as funçõ es de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funçõ es de polícia judiciária da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal, ó rgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias
federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, ó rgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais.
§ 4º À s polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funçõ es de polícia judiciária e a apuração de infraçõ es penais, exceto as
militares.
§ 5º À s polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pú blica; aos corpos
de bombeiros militares, além das atribuiçõ es definidas em lei, incumbe a execução de atividades
de defesa civil.
§ 5º-A. À s polícias penais, vinculadas ao ó rgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital,
aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territó rios.
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos ó rgãos responsáveis pela segurança
pú blica, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalaçõ es, conforme dispuser a lei.
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§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos ó rgãos relacionados neste artigo será
fixada na forma do § 4º do art. 39.
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pú blica e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimô nio nas vias pú blicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos ó rgãos
ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.
(BRASIL, 1988).
Uma pergunta: será que a presidência da investigação criminal é privativa da polícia judiciária? Ou
existem outras autoridades administrativas que presidem investigações?
Essa pergunta é muito comum e o tema é frequentemente questionado em provas de concursos. A resposta é a
seguinte: a presidência da investigação criminal não é privativa da polícia judiciária. Seguem exemplos de
inquéritos presididos por outras autoridades administrativas:
• Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPI´s) – art. 58, §3º da
CF;
• Câmara dos Deputados e Senado Federal, nos crimes cometidos
em suas dependências – arts. 27, §3º; 51, IV e 52, XIII, da CF;
• Infrações praticadas nas dependências dos Tribunais – a
investigação ficará a cargo do Presidente ou membro por ele
designado – art. 43 do Regimento interno do STF;
• Infrações praticadas por magistrados – a investigação será
presidida pelo Poder Judiciário – art. 33 da LC n. 35/79;
• Inquéritos Policiais Militares – art. 9º do CPPM.
1.3 Características do IP
Já afirmamos que o IP é procedimento e não processo. E como sabemos disso? Pelas suas características:
• Escrito – art. 9º do CPP – Todos os atos devem ser reduzidos a
termo. Todavia, em razão do disposto no art. 405, §1º do CPP, o
registro do depoimento do investigado, indiciado, do ofendido e
das testemunhas pode ser feito por outros meios, como a gravação
magnética, sem a necessidade de transcrição.
• Oficial (oficialidade) – art. 144 da CF e Lei n. 12.830/13 - A
presidência do IP fica a cargo da Polícia Judiciária Estadual ou
Federal.
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VAMOS PRATICAR?
Cuidado com uma pegadinha bastante comum: costuma-se pergunta
proibida a instauraçã o de IP no procedimento sumaríssimo. Nesse caso, a r
deve ser NÃO. O artigo supramencionado determina que nos casos de fl
nã o se faz necessá ria a instauraçã o. No entanto, caso nã o estejamos diante
flagrante, o ofendido pode requerer a investigaçã o de eventual infraçã o
possa ter sido vítima.
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territorial deve ser respeitado, ou seja, uma autoridade policial não pode realizar diligências em circunscrição
de outra autoridade.
Quando apenas existe a comunicação de um fato. Essa comunicação pode ser feita por qualquer
pessoa.
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Nos crimes de ação penal pú blica condicionada à representação e à ação penal privada, a notícia crime deve
ser postulató ria, ou seja, para que o Delegado possa instaurar o IP, além da notícia do crime, o ofendido ou seu
representante legal deve manifestar expressamente o seu desejo de que a investigação tenha início. Estamos
falando da representação (ação pú blica condicionada) e do requerimento (ação privada).
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Indiciado/investigado preso
Indiciado/investigado solto
30 dias. Esse prazo pode ser prorrogado pelo juiz a pedido da autoridade policial e a quantidade de
prorrogaçõ es ficará a critério do magistrado.
Além dos prazos determinados pelo CPP, a Legislação Especial também estipula alguns prazos diferenciados:
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Trata-se de minuciosa síntese das diligências realizadas. Pode também o delegado capitular o crime como
entender adequado, mas tal capitulação não vincula o titular da ação para o oferecimento da inicial. Não deve,
no entanto, o delegado emitir juízo de valor acerca da culpabilidade do investigado.
Relatado o IP, a autoridade policial o encaminhará juntamente com os instrumentos do crime e os objetos que
interessarem à prova ao Juiz competente.
Nos casos de crimes de ação penal pú blica, será aberta vista ao MP. Nos casos de crimes de ação penal
privada, os autos ficarão à disposição da parte interessada.
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1.14 Indiciamento
VOCÊ SABIA?
Você sabia que existe diferença entre ser investigado e ser indiciado? O
investigado é aquele que inicialmente é apontado como o possível autor do fato.
Durante as investigações, poré m, caso o investigado passe a ser o principal foco do
inqué rito policial, sobre o qual recaiam probabilidades e nã o mais possibilidades
de autoria, ele será indiciado.
De acordo com o art. 2º, §6º da Lei n.12.830/13, o indiciamento, dar-se-á por ato fundamentado, mediante
análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.
Não deve o Delegado indiciar o investigado caso não exista um mínimo lastro probató rio, pois tal ato produz
efeitos extraprocessuais e pode ser prejudicial ao investigado. O indiciamento passa a constar da Folha de
Antecedentes do investigado.
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O que o advogado pode fazer durante a fase de investigação? Como deve atuar? Quais são as peças
cabíveis nessa etapa?
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Observaçõ es:
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1.14.1.3 Representação
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A representação é peça obrigató ria, nos crimes de ação penal pú blica condicionada, para que o IP possa ser
instaurado e para que a ação possa ser proposta.
Não há previsão de nenhum formalismo para essa peça. Não se trata de peça privativa de advogado. A
representação pode, inclusive, ser feita oralmente e depois reduzida a termo e assinada pelo representante.
Caso seja oferecida por advogado, a representação deve ser acompanhada de procuração com poderes
especiais (art. 39 do CPP). Para exame da OAB, não há a necessidade de elaborar a procuração, mas deve fazer
menção no preâmbulo.
Antes de apresentar o modelo, vamos esquematizar as principais informaçõ es da peça:
• Fundamento jurídico da peça (previsão do cabimento no
ordenamento) – art. 39 do CPP
• Endereçamento – pode ser dirigida ao Delegado de Polícia ou ao
juiz competente.
• Quem pode oferecer? – o ofendido ou seu representante legal. Em
caso de morte, o direito de representação passa ao CADI (art. 24 do
CPP).
• Há prazo para oferecer a representação? O prazo é decadencial de
seis meses a contar da data do conhecimento da autoria (art. 38 do
CPP).
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Observaçõ es:
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Se o juiz concluir pela legitimidade do flagrante, verificará se é o caso de concessão de liberdade provisó ria.
Caso não seja, provavelmente estarão presentes os requisitos da prisão preventiva e o magistrado determinará
a conversão da prisão em flagrante em preventiva. Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra
organização criminosa ou ainda que portava arma de fogo de uso restrito, não concederá a liberdade
provisó ria.
VAMOS PRATICAR?
Para compreender melhor todo o tema, bem como o cabimento da p
questã o, é importante que você revise todo o conteú do de processo
referente à prisã o em flagrante. É importante, també m, ler o art. 310
alterado pela Lei n.13.964/19.
Do ponto de vista prático, o requerimento de relaxamento de prisão em flagrante terá cabimento quando o
flagrante for ilegal. Como já dito, a ilegalidade do flagrante pode ocorrer por quatro motivos:
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VAMOS PRATICAR?
Para compreender melhor todo o tema, bem como o cabimento da p
questã o, é importante que você revise todo o conteú do de processo
referente à liberdade provisória e fiança.
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Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e
fundamentada.
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá
indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação
da medida adotada.
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutó ria, sentença ou
acó rdão, que:
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação
com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de sú mula, sem identificar seus fundamentos
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de sú mula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
(BRASIL, 1941).
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O art. 316 do CPP, com nova redação determinada pela Lei n. 13.964/19, também trata da revogação da prisão
preventiva bem como da necessidade de reavaliação da prisão a cada 90 dias:
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr
da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como
novamente decretá-la, se sobrevierem razõ es que a justifiquem.
Parágrafo ú nico. Decretada a prisão preventiva, deverá o ó rgão emissor da decisão revisar a
necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de
ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal. (BRASIL, 1941).
VAMOS PRATICAR?
Para compreender melhor o tema, bem como o cabimento da peça em qu
importante que você revise todo o conteú do de processo penal referente à
preventiva e temporá ria.
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Conclusão
Concluímos a primeira unidade do curso de Prática Penal. Além de revisarmos o conteú do sobre Inquérito
Policial, agora você já tem noção de como atuar nessa fase.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• revisar o conteúdo sobre Inquérito Policial;
• revisar o conteúdo sobre prisões e liberdade provisória;
• identificar as peças cabíveis na fase administrativa;
• compreender o cabimento de cada peça;
• visualizar os modelos de cada peça.
Bibliografia
BRASIL. Presidência da Repú blica. Decreto-lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Có digo Penal. Brasília:
Casa Civil / Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1940. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm). Acesso em: 08 fev. 2020.
BRASIL. Presidência da Repú blica. Decreto-lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941. Có digo de Processo Penal.
Brasília: Casa Civil / Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1941. Disponível em:
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BRASIL. Presidência da Repú blica. Lei n. 5.010, de 30 de maio de 1966. Organiza a Justiça Federal de primeira
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Civil / Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1988. Disponível em:
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22/03/2024, 17:23 Prática Jurídica em Direito Criminal
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