Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O IP NÃO OBEDECE UMA UMA ORDEM LEGAL RÍGIDA PARA A REALIZAÇÃO DOS ATOS
As provas que tenham sido produzidas violando as normas do direito material serão
reconhecidas ilícitas... (artigo 5°, CF LVI) e posterior desentranhamento dos autos, bem
como todas as demais provas que com ela guardem nexo causal.
"JUS PUNIENDI"
= AUTORIA *
PERSECUÇÃO PENAL MATERIALIDADE *
PRÁTICA DE UM
DELITO PROPÓSITOS
CIRCUNSTÂNCIAS DO
FATO
02 FASES
1 - PRÉ PROCESSUAL
3. FINALIDADE DO IP
(INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR)
2 - FASE PROCESSUAL
(AÇÃO PENAL)
AÇÃO
JUSTA PENAL
CAUSA (denúncia
LASTRO PROBATÓRIO
MÍNIMO ou queixa)
(fumus comissi delicti)
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES :
FIXAR: Propositura da Ação Penal: exige-se probabilidade de que o acusado seja autor,
co-autor ou partícipe (indícios suficientes de autoria)
Polícia Penal
Criada pela EC 104/2019: “Art. 144, § 5.º-A. Às polícias
penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal
da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança
dos estabelecimentos penais.” Ordem e Manutenção Dos
Presídios – Sistema Penitenciário
4.1 FUNÇÕES EXERCIDAS PELA POLÍCIA
art. 144, § I CF/1988
Polícia investigativa
Atuando na fase prévia, quando apura infrações penais no
procedimento administrativo: lei 12.830/2013 - art. 2°
Presença SECUNDÁRIA
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES :
Presença SECUNDÁRIA
8. CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL
Procedimento sigiloso (art. 20, CPP): O artigo 20 em nenhum momento diz que o IP deve ser sigiloso, mas que
pode ser, desde que haja necessidade.
Súmula vinculante 14:
Afirma ser direito do defensor, no interesse da representado, ter acesso amplo aos meios de prova, que já
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício de direito da defesa. Logo admite-se que o sigilo pode prosseguir quanto aos elementos
ainda não documentados. Admite-se também que o sigilo seja oposto para não prejudicar o andamento de
determinadas diligências... (interceptação telefônica)
Abuso de autoridade: o fornecimento incompleto das informações do inquérito: art. 32, lei 13.869/19 – Abuso de
Autoridade c/c art. 7.º, § 12 da lei 8.906/94)
8. CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL
Procedimento Inquisitório:
O IP procedimento, a princípio, inquisitório, não comporta um contraditório nos mesmos
termos do processo penal.
O que não quer dizer que não deva se aplicar o da ampla defesa. Esta estrutura vem
sendo alterada ao longo dos anos.
A lei 13.245/16 alterou o Estatuto da OAB, determinando que aos advogados é atribuído o
direito de “assistir a seus clientes investigados sob pena de nulidade. (inciso XIV, art. 7.º
do EOAB).
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES :
O artigo abaixo determina que o investigado, membros das forças de segurança, nos casos de
ação letal, deverão ser acompanhado nas investigações de um defensor preferencialmente, pela
defensoria pública, mas onde não houver, por advogado custeado pela própria instituição a que
pertença.
Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da
Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais
militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos
relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou
tentada, incluindo as situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de
1940 (Código Penal), o indiciado poderá constituir defensor.”
8. CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL
Procedimento discricionário
(Vide art. 6.º e 7.º, CPP) – Não se aplica a instrumentalidade das formas no
inquérito.
CADA CASO CONCRETO POSSUI SUAS ESPECIFICIDADES*
Procedimento Oficial
Procedimento Oficioso
A autoridade policial, ao ter conhecimento de fato, hipoteticamente típico cometido, deverá agir de ofício,
se o comportamento delituoso for de ação penal pública incondicionada.
Em crimes de ação penal pública condicionada à representação e no caso da ação penal de iniciativa
privada, a instauração do inquérito policial fica condicionada à manifestação da vítima ou representação
legal.
8. CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL
Procedimento Indisponível
Apesar da oficialidade, o Delegado não é obrigado a instaurar inquérito automaticamente. Deverá, para
tanto, instaurar uma verificação de procedência de informação, pois o comportamento noticiado pode ser
atípico. Não compete ao Delegado fazer juízo de justificantes ou exculpantes do delito. Ele é senhor do tipo
penal, a matéria sobre causas excludentes de ilicitude e exculpantes deverão passar ao crivo do MP e Juiz.
Em outras palavras: A autoridade policial não pode determinar seu arquivamento, como expressamente
proíbe o artigo 17 do CPP. O arquivamento deve ser determinado pelo juiz ou MP.
(art. 27 da Lei de Abuso de Autoridade) - Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento
investigatório de infração penal ou administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da
prática de crime, de ilícito funcional ou de infração administrativa: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2
(dois) anos, e multa
8. CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL
Procedimento TEMPORÁRIO
INDICIADO SOLTO: 30 DIAS PRORROGÁVEIS, EM CASO DE NÃO EXISTIR PRISÃO CAUTELAR (ART. 10 DO
CPP).
INDICIADO PRESO - ARTIGO 10º CPP - 10 DIAS = (O PRAZO DE 10 DIAS SERÁ COMPUTADO A PARTIR DO
MOMENTO DO INGRESSO EM PRISÃO, POIS O QUE SE PRETENDE É QUE A PRISÃO NÃO SE PROLONGUE PARA
ALÉM DOS 10 DIAS).
A Lei 13.964/2019 trouxe um ponto de pode gerar dúvidas, isso porque o juiz de garantias poderá
prorrogar o prazo de duração do inquérito por apenas uma vez, por até 15 dias, se o indiciado estiver
preso (art. 3º-B § 2º do CPP).
PERGUNTA: O prazo para conclusão do IP de indiciado preso, que não seja da polícia federal, passou a
ser 15 dias ou fica mantido o prazo de 10 dias visto na tabela acima?
Haverá 2 posições:
a)Agora, o prazo passou a ser de 15 dias
b)O prazo continua sendo de 10 dias, mas poderá ser prorrogado pelo juiz de garantias.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES :
Prorrogação: Mp e Polícia
INDICIADO
INVESTIGADO
NOTICIADO
ESPÉCIE DE AÇÃO FORMAS DE INSTAURAÇÃO
Importante observar que no geral, no cotidiano, até pela elevada demanda, na maioria
dos casos, a polícia judiciária atua mediante invocação.
Infrações penais que envolvam violência doméstica, de qualquer natureza, são de ação
penal pública incondicionada (ADI, 4424).
Denúncia anônima não é prova, nem mesmo indiciária; é mera informação, podendo até
justificar iniciais providências investigatórias pela polícia ou Ministério Público, mas
jamais fundamentar restrições a direitos individuais.
Jurisprudência do STF:
EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. IMPUTAÇÃO DA PRÁTICA DOS DELITOS
PREVISTOS NO ART. 3º, INC. II, DA LEI N. 8.137/1990 E NOS ARTS. 325 E 319 DO CÓDIGO PENAL.
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR NÃO REALIZADA. PERSECUÇÃO CRIMINAL DEFLAGRADA APENAS COM
BASE EM DENÚNCIA ANÔNIMA. 1. Elementos dos autos que evidenciam não ter havido
investigação preliminar para corroborar o que exposto em denúncia anônima. O Supremo
Tribunal Federal assentou ser possível a deflagração da persecução penal pela chamada
denúncia anônima, desde que esta seja seguida de diligências realizadas para averiguar os
fatos nela noticiados antes da instauração do inquérito policial. Precedente. 2. A interceptação
telefônica é subsidiária e excepcional, só podendo ser determinada quando não houver outro meio
para se apurar os fatos tidos por criminosos, nos termos do art. 2º, inc. II, da Lei n. 9.296/1996.
Precedente. 3. Ordem concedida para se declarar a ilicitude das provas produzidas pelas
interceptações telefônicas, em razão da ilegalidade das autorizações, e a nulidade das decisões
judiciais que as decretaram amparadas apenas na denúncia anônima, sem investigação preliminar.
Cabe ao juízo da Primeira Vara Federal e Juizado Especial Federal Cível e Criminal de Ponta
Grossa/PR examinar as implicações da nulidade dessas interceptações nas demais provas dos autos.
Prejudicados os embargos de declaração opostos contra a decisão que indeferiu a medida liminar
requerida.
(HC 108147, Relator(a): CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 11/12/2012, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-022 DIVULG 31-01-2013 PUBLIC 01-02-2013)
NOTITIA CRIMINIS INQUALIFICADA
Denúncia anônima não é prova, nem mesmo indiciária; é mera informação, podendo até
justificar iniciais providências investigatórias pela polícia ou Ministério Público, mas
jamais fundamentar restrições a direitos individuais.
11. VALOR PROBATÓRIO
1) DECURSO DO TEMPO
2) UMA ÚNICA VEZ
3) TESTEMUNHA EM FASE TERMINAL
12. DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS