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PORTUGUÊS
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Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
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Segundo o empresário, que vê no ramo um grande negócio, cerca de 70 milhões de pessoas morrem todos os anos e por volta de 10% dessas mortes são casos que
necessitam de autópsia. “Esse é um número grande, então temos a visão de que essa é uma grande linha de serviços que está se formando ao redor do mundo”, disse.
Para ele, a percepção ruim que as pessoas têm de autópsias tem prejudicado seu apelo comercial. “Infelizmente, porque o processo de autópsia é visto como macabro, as
pessoas tendem a ignorar isso.” M. C. quer mudar tudo isso conectando o software de imagens em 3D de sua empresa com um aparelho de ressonância magnética. Um
especialista pode, então, explorar um cadáver virtual em 3D, removendo camadas de tecido, pele e osso com um mouse ou com o auxílio do touchscreen.
De acordo com M. C., as vantagens são consideráveis. O material digital permanece intacto e pode ser revisto; especialistas podem localizar e identificar com mais
facilidade fraturas ou objetos estranhos, como balas e outros fragmentos. Dessa forma, as famílias podem saber como seus entes queridos morreram sem que o corpo
tenha de ser cortado. Apesar de não ser a primeira vez que a técnica é utilizada, o empresário afirma que sua empresa é pioneira na oferta do serviço — que vai desde o
momento da morte até a entrega do relatório post-mortem — comercialmente. A ideia é que, nos casos em que autoridades solicitarem uma autópsia, a família possa
optar por uma autópsia comum, paga pelo Estado, ou uma autópsia digital, que deve custar o equivalente a R$ 1.900.
Empresário lança serviço de ‘autópsia digital’ no Reino Unido. Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
Julgue o seguinte item, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto acima.
Certo
Errado
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No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo.
A forma verbal “empreendem” poderia corretamente ser substituída por emprendem, visto que ambas as formas são abonadas na língua portuguesa como sinônimas.
Certo
Errado
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É sabido que a bactéria em questão — Escherichia coli — somente é transmitida a um cultivo quando, nele, estão presentes fezes — animais ou humanas. Nesse caso, a
contaminação dos brotos de feijão pode ter resultado do uso de adubo orgânico cuja compostagem não tenha sido feita de maneira apropriada. Outra hipótese é a de
que a contaminação tenha ocorrido no momento da colheita: um lavrador, por descuido de higiene, pode ter permitido que vestígios de fezes contaminadas tenham
entrado em contato com o cultivo.
Produtos orgânicos têm inúmeras vantagens e, sob diversos aspectos, são, sim, mais saudáveis do que os tradicionais. Entretanto, como se viu no episódio da Escherichia
coli, o cultivo desses produtos exige cuidados redobrados de segurança, inclusive na fase de produção. Ignorar isso pode ser mortal.
Com referência às ideias do texto acima e às estruturas linguísticas nele empregadas, julgue o item.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
A palavra “catorze” poderia ser corretamente grafada da seguinte forma: quatorze.
Certo
Errado
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Paulo Lins – Na verdade, a minha preocupação no Cidade de Deus não era mostrar o que esse racismo, o que essa segregação social e financeira provoca, como as
pessoas se transformam. Eu mostrei só o que acontece com essa política que está aí... Por exemplo, um dia, eu cheguei na favela e o cara, um branco, falou: “Pô, tô com
uma ‘alemã’ aqui”. Aí, quando eu estava em Munique, um brancão loirão me perguntou (tinha um tradutor lá): “Como é que pode uma criança de 10 anos com uma
metralhadora na mão?” Aí eu falei aquele negócio de quatrocentos anos de escravidão, trezentos anos de colonização, cem de dominação financeira, essas coisas todas
que o Brasil passa, e que levam uma criança até esse ponto. Isso é fácil de entender. O que não é fácil de entender é como de um país rico como a Alemanha sai uma
arma desse tamanho e ninguém vê. É fabricado lá. Como é que pode chegar arma da Rússia, dos Unidos da América, de Israel e da Alemanha aqui?
Caros amigos, ano VII, n.º 74. São Paulo: Casa Amarela, 2003, p.33 (com adaptações).
Julgue o item que se segue considerando as idéias e estruturas linguísticas do texto apresentado.
A grafia de “tô”, em lugar da forma legitimada pela ortografia oficial da língua portuguesa (estou), se justifica, no conjunto do texto, como reprodução de um registro de
oralidade.
Certo
Errado
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Assinale a opção em que o número apresentado corresponde à palavra do texto cuja grafia não está de acordo com as normas da língua padrão.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
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Até agora, quando os países-membros divergiam sobre assuntos comerciais, era acionado o Tribunal Arbitral. Quem estivesse insatisfeito com o resultado do julgamento,
no entanto, tinha de apelar a outras instâncias internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Gisele Teixeira. MERCOSUL ganha tribunal permanente. In: Jornal do Brasil, ago./2004 (com adaptações).
A propósito do texto acima e considerando a abrangência do tema nele tratado, julgue o item que se segue.
Mantém-se a obediência à norma culta escrita ao se substituir a palavra "vide" por haja visto, uma vez que as relações sintáticas permanecem sem alteração.
Certo
Errado
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Paulo Pinheiro. A nova realidade demográfica. In: Jornal do Brasil, 22/4/2003, p. A9 (com adaptações).
Considerando a realidade social, demográfica e econômica do Brasil contemporâneo e tendo o texto acima por referência, julgue o item seguinte.
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Uma pratica tão ilegal quanto comum nas prefeituras do interior do pais chamou à atenção da Polícia Federal no Maranhão. No municipio de Caxias a 350 quilometros de
São Luís o que poderia ser um crime administrativo banal vem ganhando indissios de uma verdadeira farra orçamentaria. O atual prefeito da cidade Hélio Queiroz (PSDB)
recolheu centenas de notas fiscais que garante serem frias e que teriam permitido a seu antessessor Paulo Marinho (PFL) desviar mais de R$ 1 milhão do caixa municipal.
Boa parte desses documentos foram emitidos pela Sercil Engenharia uma pequena firma de propriedade do engenheiro José Ribamar Costa Serra que admitiu o crime. O
esquema que serviria para enriquecer-lhe só comprometeu ainda mas suas finanças. Paulo Marinho hoje deputado federal defende-se das acusações. O inquérito da
Polícia Federal vai dizer quem está falando a verdade.
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A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho “posicionado a alguns metros”, o termo “a” fosse substituído por há.
Certo
Errado
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Da combinação entre velocidade, persistência, relevância, precisão e flexibilidade surge a noção contemporânea de agilidade, transformada em principal
característica de nosso tempo. Uma agilidade que vem se tornando lugar comum, se não na vida prática das organizações, pelo menos nos discursos. Empresas,
governos, universidades, exércitos e indivíduos querem ser ágeis. Também os serviços de inteligência querem ser ágeis, uma exigência cada vez mais decisiva para
justificar sua própria existência no mundo de hoje.
Marco A. C. Cepik. Serviços de inteligência: agilidade e transparência como dilemas de institucionalização. Rio de Janeiro: IUPERJ, 2001. Tese de doutorado. Internet:
<www2.mp.pa.gov.br> (com adaptações).
O sentido e a correção do texto seriam mantidos caso o vocábulo senão fosse empregado em lugar de "se não".
Certo
Errado
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A síndrome de Nova Iorque, 11 de setembro, projetou-se sobre Atenas, agosto, sexta-feira, 13, data da abertura dos 28.º Jogos Olímpicos. De tal forma que os
gastos de 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 4,8 bilhões) são a maior quantia já investida em segurança na história da competição. O dinheiro foi aplicado em um poderoso
esquema para evitar ataques terroristas, como ocorreu nos Jogos de Munique, em 1972, quando palestinos da organização Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica e
mataram dois atletas israelenses. Do esquema grego, montado em colaboração com sete países - Estados Unidos da América (EUA), Austrália, Alemanha, Inglaterra,
Israel, Espanha e Canadá -, faz parte o sistema de navegação por satélite da Agência Espacial Européia. Da terra, ar e água, 70 mil policiais, bombeiros, guarda costeira e
mergulhadores da Marinha vão zelar pela segurança. Até a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) emprestará sua experiência militar no combate ao
terrorismo.
A respeito do texto acima e considerando as informações e os múltiplos aspectos do tema que ele focaliza, julgue o item que se segue.
No trecho "cerca de R$ 4,8 bilhões", mantém-se a correção gramatical ao se substituir o termo sublinhado por qualquer uma das seguintes expressões:
aproximadamente, por volta de, em torno de, acerca de.
Certo
Errado
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Simples, modestos, esperançosos, idealistas, lá vão eles diariamente para seus quartéis com a satisfação e o orgulho de estarem seguindo o exemplo de Luiz Alves de
Lima e Silva, Duque de Caxias, expressão maior e símbolo do soldado brasileiro.
Caxias, que se destacou na conturbada fase de consolidação do Estado brasileiro como um dos baluartes da pacificação das províncias, conseguiu, com seu descortino
invulgar, consolidar a paz interna e contribuir para que nenhum dos movimentos deflagrados, ora nas regiões Norte e Nordeste, ora na região Sul, se convertesse em
fragmentações do País.
O emprego da inicial maiúscula confere aos vocábulos “Pátria” (l.1), “Nação” (l.2) e “País” (l.2 e l.8) sentido particular e determinado, elevando-os à categoria de alto
conceito político ou nacionalista.
Certo
Errado
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Língua Portuguesa (Português) - Inicial maiúscula
15) Texto
Nos últimos dias, uma série de ataques de cães da raça pit bull reabriu a discussão sobre como tratar esses animais. Em uma semana foram seis só no estado de São
Paulo. No mais violento, um aposentado de 75 anos foi morto dentro de casa pelo próprio cão. Apesar da má fama do pit bull, a Polícia Militar paulista adotou três animais
dessa raça no auxílio ao patrulhamento. Eles são usados para procurar fugitivos, controlar rebeliões em presídios e dispersar brigas de torcida. A iniciativa da polícia
paulista foi criticada pelos que temem que ela encoraje a criação de pit bulls, na contramão do que ocorre em outros países.
Julgue o item subseqüente, que diz respeito à compreensão e aos aspectos lingüísticos do texto.
O emprego das iniciais maiúsculas em “Polícia Militar” justifica-se pelo fato de essa expressão ser formada por um substantivo comum, modificado por um adjetivo.
Certo
Errado
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O clima seco não ajuda, mas a natureza não é a única responsável pelo grande número de incêndios florestais no Brasil nas últimas semanas. “A maioria é provocada pela
ação humana”, diz Alberto Setzer, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. O fogo começa com pequenas queimadas feitas para abrir pastagens e acaba
atingindo áreas de preservação.
Os bombeiros levaram 11 dias para controlar o fogo no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Perderam-se quase 20% da vegetação do parque, que tem 33.000
hectares e abriga espécies em extinção, como o tatu-canastra.
As queimadas, porém, continuam por todo o país. Há mais de 1.200 focos em unidades de conservação. Neste ano, o número de queimadas já é 43% maior que em
2006.
Com relação ao sentido e aos aspectos gramaticais do texto acima, julgue o item a seguir.
As iniciais maiúsculas foram empregadas em “Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos” pelo mesmo motivo que em “Parque Nacional da Chapada dos
Guimarães”.
Certo
Errado
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Julgue o próximo item com relação às idéias e estruturas linguísticas do texto apresentado.
Em “Casa Grande”, o emprego das maiúsculas deve-se ao fato de que o autor do texto se refere ao nome de um local específico herdado por ele de seus antepassados.
Certo
Errado
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Os resultados obtidos foram a melhoria do desempenho, da iniciativa, a repercussão positiva na produção e na satisfação e a redução em 50% no número de sindicâncias
disciplinares dos atendidos.
O NUPAS funciona com pessoal, material, instalações e equipamentos da casa e reúne profissionais de diferentes áreas que atuam de forma interdisciplinar. Nesse núcleo,
são tratadas vítimas de alcoolismo, pessoas com dificuldades familiares e são acompanhados os servidores indiciados ou envolvidos em procedimentos disciplinares. A
inovação foi premiada no primeiro concurso de experiências inovadoras de gestão na administração pública federal.
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A palavra “NUPAS”, por ser a abreviação de Núcleo de Psicologia e Assistência Social, deveria ter sido escrita com letras minúsculas.
Certo
Errado
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Há três anos, o prédio começou a ser restaurado. Reinaugurado em 2002, o espaço Memorial da Liberdade foi instalado nos porões. Os arquivos voltaram para o lugar de
origem, para a preservação da história do país. Uma nova fase da memória nacional é apresentada em três exposições, inauguradas em 4 de julho de 2002. Com o
patrimônio resguardado, tornou-se local de exposições com os temas: democracia, cidadania e direitos humanos.
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DECRETA:
Art. 1.° A Carreira Policial Federal far-se-á nas categorias funcionais de Delegado de Polícia Federal, Perito Criminal Federal, Censor Federal, Escrivão de Polícia Federal,
Agente de Polícia Federal e Papiloscopista Policial Federal, mediante progressão funcional, de conformidade com as normas estabelecidas pelo Poder Executivo.
Art. 2.° A hierarquia na Carreira Policial Federal se estabelece primordialmente das classes mais elevadas para as menores e, na mesma classe, pelo padrão superior.
Art. 3.° O ingresso nas categorias funcionais da Carreira Policial Federal ocorrerá sempre no padrão I das classes iniciais, mediante nomeação ou progressão funcional.
No texto, as expressões grafadas com inicial maiúscula constituem unidades de sentido, classificadas como substantivos compostos, em que o recorrente adjetivo
"Federal" faz parte do nome próprio.
Certo
Errado
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Antônio Augusto Cançado Trindade. O acesso direto à justiça internacional. In: Correio Braziliense, 6/8/2001, “Direito & Justiça”, p. 1 (com adaptações).
Certo
Errado
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É uma função do Estado que se concretiza em uma instituição de administração positiva e visa pôr em ação as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e dos
grupos, para salvaguarda e manutenção da ordem pública, em suas várias manifestações: da segurança das pessoas à segurança da propriedade, da tranqüilidade dos
agregados humanos à proteção de qualquer outro bem; tutelado com disposições penais. Esta definição de Polícia não abrange o sentido que o termo teve no decorrer
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dos séculos: derivando de um primeiro significado diretamente etimológico de conjunto das instituições necessárias ao funcionamento e à conservação da cidade-Estado,
o termo indicou, na Idade Média, a boa ordem da sociedade civil, da competência das autoridades políticas do Estado, em contraposição à boa ordem moral, do cuidado
exclusivo da autoridade religiosa. Na Idade Moderna, seu significado chegou a compreender toda a atividade da administração pública. Este termo voltou a ter um
significado mais restrito, quando, no início do século XIX, passou a ,o identificar-se com a atividade tendente a assegurar a defesa da comunidade dos perigos internos.
Tais perigos estavam representados nas ações e situações contrárias à ordem pública e à segurança pública. A defesa da ordem pública se exprimia na repressão de todas
aquelas manifestações que pudessem desembocar em uma mudança das relações político-econômicas , entre as classes sociais; enquanto que a segurança pública
compreendia a salvaguarda da integridade física da população, nos bens e nas pessoas, contra os inimigos naturais e sociais. Estas duas atividades da polícia são apenas
parcialmente distinguíveis do ponto de vista político: na sociedade atual, caracterizada por uma evidente diferenciação de classes, a defesa dos bens da população, que
poderia parecer uma atividade destinada à proteção de todo o agregado humano, se reduz à tutela das classes possuidoras de bens que precisam de defesa; quanto à
defesa da ordem pública, ela se resume também na defesa de grupos ou classes particulares. A orientação classista da atividade de polícia consentiu, além disso, que
normas claramente destinadas à salvaguarda da integridade física da população contra inimigos naturais tenham sido utilizadas com fins repressivos: pensemos, por
exemplo, nas normas sobre a funcionalidade dos locais destinados a espetáculos públicos (cinemas, teatros, estádios etc.) e no uso que deles se fez em tempos e países
diversos para impedir manifestações ou reuniões antigovernamentais. É nesse sentido que se confirma a definição de Polícia acima apresentada, já que a defesa da
segurança pública é, na realidade, uma atividade orientada a consolidar a ordem pública e, conseqüentemente, o estado das relações de força entre classes e grupos
sociais.
Com referência ao valor semântico de termos ou expressões utilizados no texto, tendo em vista o tipo de publicação do qual o verbete foi redrado, julgue o seguinte item.
O emprego da inicial maiúscula ou minúscula na grafia do termo polícia não evidencia mudança de sentido: todas as vezes em que o vocábulo aparece refere-se
substantivamente à instituição de administração política.
Certo
Errado
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As cidades são como os seres humanos: têm um corpo e têm uma alma. Talvez muitas almas, porque o corpo é um albergue onde moram muitas almas, todas diferentes
em ideias e sentimentos, todas com a mesma cara. O corpo das cidades são as ruas, as praças, os carros, as lojas, os bancos, os escritórios, as fábricas, as coisas
materiais. A alma, ao contrário, são os pensamentos e os sentimentos dos que nela moram. Há corpos perfeitos com almas feias e são como um violino Stradivarius em
mãos de quem não gosta de música e não sabe tocar. Mas pode acontecer o contrário: um corpo tosco com alma bonita. Aí é como acontecia com as rabecas do querido
Gramanni. Rabecas são violinos rústicos fabricados por artesãos desconhecidos. Mas o Gramanni era capaz de tocar Bach nas suas rabecas... O mesmo vale para as
cidades: cidades bonitas por fora e com almas feias, cidades rústicas por fora com almas bonitas. Onde se podem encontrar as almas das cidades? Eu as encontro bonitas
nas feiras, nas bancas de legumes e frutas, no mercadão, no sacolão. Esses são lugares onde acontecem reencontros felizes. Também na feira de artesanato, nos jardins
onde há crianças, nos concertos... Mas elas aparecem assustadoras nas torcidas de futebol e no tráfego... Ah, o tráfego! É nele que a alma da cidade aparece mais nua.
Pensei nisso na semana que passei em Portugal. Lembrei-me que há lugares onde os motoristas sabem que o pedestre tem sempre a preferência. Eles param para que o
pedestre passe. Um amigo me contou de sua experiência em Munique: desceu da calçada, pôs os pés no asfalto e, para seu espanto, viu que todos os carros pararam
para que ele atravessasse a rua. Sempre que paro meu carro para que o pedestre passe, percebo a surpresa no seu rosto. Não acredita. É preciso que eu faça um gesto
com a mão para que ele se atreva.
Não é incomum ver um motorista acelerar o carro ao ver um pedestre atravessando a rua. Disseram-me que existe mesmo um video game cuja sensação está em
atropelar os pedestres. As cidades voltarão a ser bonitas quando os motoristas compreenderem que o natural é andar a pé. Os pedestres devem ter sempre a
preferência.
Rubem Alves. Cidades. In: Ostra feliz não faz pérola. São Paulo:
Editora Planeta do Brasil, 2008 (com adaptações).
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Tatiana W. de Moura e Natália C. T. Ribeiro. Levantamento nacional de informações penitenciárias (INFOPEN). Ministério da Justiça, 2014 (com adaptações).
No texto 1A9-I, são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos
I “carcerária” e “estratégias”.
II “Além” e “Já”.
III “política” e “jurídicos”.
IV “é” e “à”.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
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A partir do século XVIII, ocorreu uma diminuição dos crimes de sangue na Europa, e passaram a prevalecer os delitos praticados contra a propriedade, como roubos e
fraudes fiscais. Portanto, houve uma suavização dos crimes antes de uma suavização das leis, que se tornaram mais leves para corresponder à diminuição da gravidade
dos delitos cometidos.
Além disso, no século XVIII se modificou tambéme o sistema econômico europeu. A Europa deixou de ser feudal e tornou-se industrial. A prisão, como castigo
institucionalizado pelo Direito Penal, apareceu nesse contexto para regulamentar o mercado de trabalho, a produção e o consumo de bens, e para proteger a propriedade
da classe social dominante.
A prisão foi idealizada, naquele momento histórico, como forma de disciplinar os delinquentes. O corpo do condenado não poderia mais ser desperdiçado pelo suplício,
mas deveria servir às demandas de trabalho das fábricas. A finalidade da prisão era suprir a necessidade das indústrias incipientes, e expressava, assim, uma resposta à
necessidade de utilização racional e intensa do trabalho humano. A economia industrial necessitava da conservação e mantença da eventual mão-de-obra. Percebeu- se,
nesse momento, que vigiar é mais rentávela e eficaz do que punir.
Mariana de Mello Arrigoni. A prisão: reflexão crítica a partir de suas origens. In: História e Teorias Críticas do Direito. Jacarezinho – PR: UENP, 2018, p. 148-64 (com adaptações).
Assinale a opção em que as palavras destacadas do texto são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
a) “rentável” e “época”
b) “substituídos” e “vários”
c) “contribuíram” e “econômico”
d) “contribuíram” e “substituídos”
e) “também” e “histórico”
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Era um incêndio no segundo andar de uma casa. Polícia, autoridades, bombas iam começar o seu ofício.
B... viu episódios interessantes, que esqueceu logo, tal foi o grito de angústia e terror saído da boca de um homem que estava ao pé dele. Não teve tempo nem língua
em que perguntasse ao desconhecido o que era. Ali, no meio do fumo que rompia por uma das janelas, destacava-se do clarão, ao fundo, a figura de uma mulher.
A mulher parecia hesitar entre a morte pelo fogo e a morte pela queda. A alma generosa do oficial não se conteve, rompeu a multidão e enfiou pelo corredor.
Não se lembrava como pôde fazer isso; lembrava-se que, a despeito das dificuldades, chegou ao segundo andar. Tudo aí era fumo. O fumo rasgou-se de modo que ele
pôde ver o busto da mulher...
– A mulher, — disse ele ao terminar a aventura, e provavelmente sem as reticências que Abel metia neste ponto da narração, — a mulher era um manequim, posto ali de
costume ou no começo do incêndio, como quer que fosse, era um manequim.
A morte agora, não tendo mulher que levasse, parecia espreitá-lo a ele, salvador generoso. Desceu os degraus a quatro e quatro. Transpondo a porta da sala para o
corredor, quando a multidão ansiosa estava a esperá-lo, na rua, uma tábua, um ferro, o que quer que era caiu do alto e quebrou-lhe a perna...
Tratou-se a bordo e em viagem. Desembarcando aqui, no Rio de Janeiro, foi para o hospital onde Abel o conheceu. Contava partir em breves dias. Abel não se despediu
dele. Mais tarde soube que, depois de alguma demora em Inglaterra, foi mandado a Calcutá, onde descansou da perna quebrada, e do desejo de salvar ninguém.
Machado de Assis. Um incêndio. In: Obra completa de Machado de Assis, Vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Internet: <https://www.machadodeassis.ufsc.br>(com adaptações).
São acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica os vocábulos
a) “incêndio” e “ninguém”.
b) “aí” e “Calcutá”.
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c) “espreitá-lo” e “tábua”.
d) “pôde” e “angústia”.
e) “saído” e “aí”.
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A ancestralidade de dona Irinéia mostra-se presente em suas peças feitas com o barro vermelho da sua região. São cabeças, figuras humanas, entre outras esculturas
que narram, por meio da forma moldada no barro, episódios históricos, lutas e conquistas vividos pelos moradores de sua comunidade e do Quilombo de Palmares.
Um exemplo é a escultura que representa pessoas em cima de uma jaqueira e que se tornou uma peça muito conhecida de dona Irinéia. A jaqueira se tornou objeto de
memória, pois remonta a uma enchente, durante a qual ela e suas três irmãs ficaram toda a noite em cima da árvore, esperando a água baixar.
O manejo da matéria-prima é feito com a retirada do barro que depois é pisoteado, amassado e moldado. As peças são então queimadas, e ganham uma coloração
naturalmente avermelhada.
Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. A história de dona Irinéia, mestra artesã do Patrimônio Vivo de Alagoas
desde 2005, está entrelaçada com a história do povoado quilombola Muquém, onde nasceu em 1949. O povoado pertence ao município de União dos Palmares, na zona
da mata alagoana, e se encontra próximo à serra da Barriga que carrega forte simbolismo, pois é a terra do Quilombo dos Palmares.
Por volta dos vinte anos, dona Irinéia começou a ajudar sua mãe no sustento da família, fazendo panelas de barro. Entretanto, o costume de fazer promessas aos santos
de quem se é devoto, quando se está passando por alguma provação ou doença, fez surgir para a artesã outras encomendas. Quando a graça é alcançada, costuma-se
levar a parte do corpo curado representado em uma peça de cerâmica, como agradecimento para o santo. Foi assim que dona Irinéia começou a fazer cabeças, pés e
assim por diante.
Até que um dia, uma senhora que sofria com uma forte dor de cabeça encomendou da ceramista uma cabeça, pois ia fazer uma promessa ao seu santo devoto. A
senhora alcançou sua graça, o que fez com que dona Irinéia ficasse ainda mais conhecida na região. Chegou, inclusive, ao conhecimento do SEBRAE de Alagoas, que foi
até dona Irinéia e ofereceu algumas capacitações que abriram mais possibilidades de produção para a ceramista. O número de encomendas foi aumentando e, com ele,
sua imaginação e criatividade que fizeram nascer objetos singulares.
Em Muquém, vivem cerca de quinhentas pessoas que contam com um posto de saúde, uma escola e a casa de farinha, onde as mulheres se reúnem para moer a
mandioca, alimento central na comunidade, assim como de tantos outros quilombos no Nordeste. No dia a dia do povoado, o trabalho com o barro também preenche o
tempo de muitas mulheres e alguns homens que se dedicam à produção de cerâmica, enquanto ensinam as crianças a mexer com a terra, produzindo pequenos bonecos.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.
O emprego do acento nas palavras “número” e “cerâmica” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.
Certo
Errado
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Dói. Dói muito. Dói pelo corpo inteiro. Principia nas unhas, passa pelos cabelos, contagia os ossos, penaliza a memória e se estende pela altura da pele. Nada fica sem
dor. Também os olhos, que só armazenam as imagens do que já fora, doem. A dor vem de afastadas distâncias, sepultados tempos, inconvenientes lugares, inseguros
futuros. Não se chora pelo amanhã. Só se salga a carne morta.
No princípio, se um de nós caía, a dor doía ligeiro.Um beijo seu curava a cabeça batida na terra, o dedo espremido na dobradiça da porta, o pé tropeçado no degrau da
escada, o braço torcido no galho da árvore. Seu beijo de mãe era um santo remédio. Ao machucar, pedia-se: mãe, beija aqui!
Há que experimentar o prazer para, só depois, bem suportar a dor. Vim ao mundo molhado pelo desenlace. A dor do parto é também de quem nasce. Todo parto decreta
um pesaroso abandono. Nascer é afastar-se — em lágrimas — do paraíso, é condenar-se à liberdade. Houve, e só depois, o tempo da alegria ao enxergar o mundo como
o mais absoluto e sucessivo milagre: fogo, terra, água, ar e o impiedoso tempo. Sem a mãe, a casa veio a ser um lugar provisório.
Uma estação com indecifrável plataforma, onde espreitávamos um cargueiro para ignorado destino. Não se desata com delicadeza o nó que nos amarra à mãe.
Impossível adivinhar, ao certo, a direção do nosso bilhete de partida. Sem poder recuar, os trilhos corriam exatos diante de nossos corações imprecisos. Os cômodos
sombrios da casa — antes bem- aventurança primavera — abrigavam passageiros sem linha do horizonte. Se fora o lugar da mãe, hoje ventilava obstinado exílio.
Bartolomeu Campos de Queirós. Vermelho amargo. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 5 (com adaptações).
Ainda a respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 1A1-I, julgue o item que se segue.
O emprego do acento gráfico nas palavras “Dói”, “só” e “nós” justifica-se pela mesma regra de acentuação.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
29) Os condenados no Brasil são originários, na maioria das vezes, das classes menos favorecidas da sociedade. Esses indivíduos, desde a mais tenra infância, são
pressionados e oprimidos pela sociedade, vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao esgoto, à discriminação
social, à completa ausência de informações e de escolarização.
Sem o repertório de uma mínima formação educacional e social, o preso, mesmo antes de se tornar um delinquente, já ocupa uma posição social inferior.
O regime penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais, espirituais, e todas as formas de assistência de que possa dispor com o intuito de reduzir o
máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de responsabilidade do recluso, o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua capacidade de readaptação social.
As palavras “indivíduos” e “precárias” recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes.
Certo
Errado
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No morro atrás de onde eu moro vivem alguns urubus. Eles decolam juntos, cerca de dez, e aproveitam as correntes ascendentes para alcançar as nuvens sobre a Lagoa
Rodrigo de Freitas. Depois, planam de volta, dando rasantes na varanda de casa. O grupo dorme na copa das árvores e lembra o dos carcarás do Mogli. Às vezes, eles
costumam pegar sol no terraço. Sempre que dou de cara com um, trato-o com respeito. O urubu é um pássaro grande, feio e mal-encarado, mas é da paz. Ele não ataca
e só vai embora se alguém o afugenta com gritos.
Recentemente, notei que um bem-te-vi aparecia todos os dias de manhã para roubar a palha da palmeira do jardim. De vez em quando, trazia a senhora para ajudar no
ninho. Comecei a colocar pão na mesa de fora, e eles se habituaram a tomar o café conosco. Agora, quando não encontram o repasto, cantam, reclamando do atraso.
Um outro casal descobriu o banquete, não sei a que gênero esses dois pertencem. A cor é um verde-escuro brilhante, o tamanho é menor do que o do bem-te-vi e o
Pavarotti da dupla é o macho.
A ideia de prender um passarinho na gaiola, por mais que ele se acostume com o dono, é muito triste. Comprei um periquito, uma vez, criado em cárcere privado, e o
soltei na sala. Achei que ele ia gostar de ter espaço. Saí para trabalhar e, quando voltei, o pobre estava morto atrás da poltrona. Ele tentou sair e morreu dando
cabeçadas no vidro. Carrego a culpa até hoje. De boas intenções o inferno está cheio.
O Rio de Janeiro existe entre lá e cá, entre o asfalto e a mata atlântica, mas a fauna daqui é mais delicada do que a africana e a indiana. Quem tem janela perto do verde
conhece bem o que é conviver com os micos. Nos meus tempos de São Conrado, eu costumava acordar com um monte deles esperando a boia. Foi a primeira vez que
experimentei cativar espécies não domesticadas.
Lanço aqui a campanha: crie vínculos com um curió, uma paca ou um formigueiro que seja. Eles são fiéis e conectam você com a mãe natureza. Experimente, ponha um
pãozinho no parapeito e veja se alguém aparece.
Com relação às ideias e às suas estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item a seguir.
O emprego do acento gráfico na palavra “atrás” justifica-se com base na mesma regra que justifica o emprego do acento gráfico em “fiéis”.
Certo
Errado
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Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do snakebody têm de jurar segredo aos snakeheads que
organizam sua viagem. Tive de convencê-lo, concordando em usar um nome falso e camuflar outros aspectos de sua jornada. Depois de uma série de encontros e
entrevistas, pelos quais paguei alguma coisa, a história de como Huang chegou a Prato emergiu lentamente.
James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: 2007 (com adaptações).
Certo
Errado
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Um primeiro navio polar da Marinha zarpará rumo à Antártida com os contêineres e todo o material científico e logístico necessário para a manutenção da base provisória
durante o próximo verão austral, quando as temperaturas mais amenas permitem as atividades.
A maioria dos cientistas viajará de avião e permanecerá na base provisória conforme as exigências de seus estudos, e outros irão em um segundo navio polar da Marinha.
Nos contêineres, dotados com laboratórios para química, meteorologia e aquários, poderão alojar-se cerca de oitenta pesquisadores, sem contar os militares e as pessoas
que trabalharão na construção da nova estação. Os demais cientistas trabalharão nos navios polares.
Apesar de os pesquisadores responsáveis pelos estudos na Antártida terem mantido suas atividades desde o incêndio de fevereiro de 2012, que deixou o Brasil sem base
no continente branco, os cientistas não tinham voltado a pisar no gelo. Alguns estudos foram realizados a partir de navios brasileiros e outros, em universidades com os
dados meteorológicos coletados pelos instrumentos que ainda funcionam na Antártida.
As palavras “meteorológica”, “científico” e “contêineres” são acentuadas segundo diferentes regras de acentuação gráfica.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/257726
Há que se mencionar ainda as línguas afro-brasileiras (faladas nas comunidades quilombolas), os falares fronteiriços e as línguas de sinais das comunidades surdas, além
das variantes dialetais da língua portuguesa.
Posta a diversidade linguística brasileira, infelizmente há uma imprecisão quanto ao número de falantes de cada língua, visto que apenas dois censos — o de 1940 e o de
1950 — se interessaram não só em perguntar qual língua os brasileiros usavam no lar, mas também em indagar se sabiam falar português.
Cláudia Gomes Paiva. Brasil: nação monolíngue. In: Ensaios sobre impactos da Constituição Federal de 1988 na sociedade brasileira. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara,
2008 (com adaptações).
No que diz respeito às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.
As palavras “idiomática”, “construída” e “língua” são acentuadas em razão da mesma regra ortográfica.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/117908
Mas vamos ao definitivo transitório. Os cientistas afirmam que podem realmente construir agora a bomba limpa. Sabemos todos que as bombas atômicas fabricadas até
hoje são sujas (aliás, imundas) porque, depois que explodem, deixam vagando pela atmosfera o já famoso e temido estrôncio 90. Ora, isso é desagradável: pode mesmo
acontecer que o próprio país que lançou a bomba venha a sofrer, a longo prazo, as consequências mortíferas da proeza. O que é, sem dúvida, uma sujeira.
Pois bem, essas bombas indisciplinadas, mal-educadas, serão em breve substituídas pelas bombas n, que cumprirão sua missão com lisura: destruirão o inimigo, sem
riscos para o atacante. Trata-se, portanto, de uma fabulosa conquista, não?
Ferreira Gullar. Maravilha. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 109.
No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.
O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/144257
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
As palavras “Penitenciário”, “carcerária” e “Judiciário” recebem acento gráfico com base na mesma regra gramatical.
Certo
Errado
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A análise foi realizada por meio de dois ensaios. No primeiro, foram coletadas evidências de que a atuação pública na área da educação poderia contribuir para reduzir o
crime em médio e em longo prazos. Nessa etapa, mensurou-se o impacto do gasto público em educação em relação à redução da taxa de homicídios, utilizando-se dados
dos estados brasileiros entre 2001 e 2009. No segundo ensaio, financiado pelo programa Observatório da Educação, foram analisados fatores do ambiente escolar e do
seu entorno que poderiam contribuir para a manifestação do comportamento violento dos alunos, a partir de dados disponibilizados nas Provas Brasil de 2007 e 2009.
Na pesquisa, comprovou-se a influência da educação no comportamento dos alunos, constatando-se, mediante o primeiro ensaio, que, a cada investimento de 1% na
educação, 0,1% do índice de criminalidade é reduzido. Porém, para que isso ocorra, é necessário que a escola funcione como um espaço para o desenvolvimento de
conhecimento, pois, no segundo ensaio, foi observado que escolas com traços da violência, como depredação do patrimônio, tráfico de drogas e atuação de gangues,
podem influenciar a manifestação do comportamento agressivo nos alunos. “A possibilidade de algum aluno ter comportamento violento em escolas onde ocorreram
crimes contra o patrimônio e contra a pessoa é, respectivamente, 1,46 e 1,22 vezes maior em comparação às escolas que não registraram esses crimes”, afirma Kalinca.
Uma das conclusões da pesquisa é a de que, quando a instituição promove atividades extracurriculares, ocorre a redução de 0,96% da possibilidade de algum aluno
cometer um ato agressivo. “Esse é um resultado interessante, pois muitos programas de redução da violência nas escolas incluem atividades de esporte, cultura e lazer
como forma de socializar a convivência e, assim, reduzir a violência”, complementa. Também foram observadas evidências de que o ambiente familiar e a participação dos
pais nas reuniões da escola podem influenciar o comportamento do aluno.
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As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” recebem acento gráfico porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/110380
No que diz respeito a aspectos gramaticais e semânticos do texto acima, julgue o item subsecutivo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/360577
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por semana, serão divididos entre eles e a União Europeia.
Quando vier a ser devidamente escrita a história da última crise econômica, há de se contar algo semelhante. A culpa foi jogada pelos alemães em gregos, portugueses e
espanhóis, quando o verdadeiro foco estava em casa. E quem pagará, além dos trabalhadores do sul, será a União Europeia.
Os credores percebem, por fim, a gravidade da crise da dívida grega. Não há ajuste que baste, e agora o próprio ministro da Fazenda alemão propõe a prorrogação dos
vencimentos em sete anos, em prejuízo dos credores, principalmente os próprios bancos alemães. Mas a Grécia, assim como Irlanda, Portugal e Espanha, continua
pressionada a jogar a maior parte possível da carga sobre os trabalhadores e o bem-estar social — mesmo se isso encolhe a economia, aumenta o desemprego e torna
ainda mais difíceis a recuperação, a arrecadação de impostos e o pagamento da dívida.
Esses países são só o começo. Em nome do bem-estar do capital, a Comissão Europeia recomenda que a França facilite a demissão de empregados, a Bélgica amplie a
jornada de trabalho e todos desregulamentem a concorrência e facilitem o acesso ao capital de risco estrangeiro. Em nome da salvação do sistema financeiro europeu, da
moeda única ou da popularidade do governo alemão, pedese a destruição dos direitos sociais que caracterizam a civilização europeia e que justificaram a construção de
sua comunidade. Será de se estranhar se o populismo xenófobo e as forças centrífugas se tornarem incontroláveis?
Os vocábulos “prejuízo” e “países” são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/845154
Especialmente nas áreas urbanas do país, a sensação de medo e insegurança tem sido experimentada como grave problema público devido à expectativa de que qualquer
pessoa pode-se tornar vítima de crime em qualquer ponto das cidades e em qualquer momento de sua vida cotidiana.
Nesse cenário caótico de insegurança, um dos temas frequentemente levantados é a necessidade de profissionalizar a polícia brasileira como recurso para capacitá-la para
o desempenho mais eficiente, mais responsável e mais efetivo na condução da ordem e da segurança públicas.
Não obstante nas últimas duas décadas se terem verificado inovações na área da formação profissional, poucas iniciativas lograram sucesso no sentido de implementar
mudanças efetivas nas práticas e nos procedimentos dominantes. A atividade policial mostra-se inscrita em um padrão de desempenho que se traduz não só na ineficácia
dos resultados, mas que se reveste de aspectos suplementares, relacionados, fundamentalmente, à forma de atuação predominantemente violenta e arbitrária da polícia,
permanecendo como desafio à sociedade contemporânea brasileira. Salvo raríssimas exceções, as propostas para reformulação da formação profissional da polícia no país
não incorporaram o debate sobre o modelo profissional a ser adotado pela polícia e as metodologias práticas de intervenção para a realização das tarefas cotidianas que
envolvem a manutenção da ordem e da segurança públicas.
Os vocábulos “público” (R.9) e “caótico” (R.12), que foram empregados no texto como adjetivos, obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/845724
A diferença entre desigualdade natural e desigualdade social é relevante para o problema do preconceito pela seguinte razão: com frequência, o preconceito nasce da
superposição à desigualdade natural de uma desigualdade social que não é reconhecida como tal, sem, portanto, que se reconheça que a desigualdade natural foi
agravada pela superposição de uma desigualdade criada pela sociedade e que, ao não ser reconhecida como tal, é considerada ineliminável.
Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais. São Paulo: Ed. UNESP, 2002, p. 112-3 (com adaptações).
Os vocábulos “espécies”, “difíceis” e “históricas” são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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www.tecconcursos.com.br/questoes/20593
A expansão do terrorismo internacional na última década está diretamente relacionada ao crescimento de sua vertente islâmica, que, por sua vez, ampliou-se na esteira
da disseminação de interpretações radicais do Islã, que se opõem a qualquer tipo de intervenção no universo dos valores muçulmanos e pregam o uso da violência -
guerra santa (jihad) - como forma de defender, expandir e manter a comunidade islâmica mundial.
Paulo de Tarso Resende Paniago. O desafio do terrorismo internacional. In: Revista Brasileira de Inteligência. Brasília: ABIN, v. 3, n.º 4, set./2007, p. 36.
As palavras "última", "década" e "islâmica" recebem acento gráfico com base em regras gramaticais diferentes.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/361380
Nos últimos dias, uma série de ataques de cães da raça pit bull reabriu a discussão sobre como tratar esses animais. Em uma semana foram seis só no estado de São
Paulo. No mais violento, um aposentado de 75 anos foi morto dentro de casa pelo próprio cão. Apesar da má fama do pit bull, a Polícia Militar paulista adotou três animais
dessa raça no auxílio ao patrulhamento. Eles são usados para procurar fugitivos, controlar rebeliões em presídios e dispersar brigas de torcida. A iniciativa da polícia
paulista foi criticada pelos que temem que ela encoraje a criação de pit bulls, na contramão do que ocorre em outros países.
Julgue o item subseqüente, que diz respeito à compreensão e aos aspectos lingüísticos do texto.
A mesma regra gramatical que justifica a acentuação da palavra “série” se aplica à palavra “auxílio”.
Certo
Errado
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Andam dizendo que a área de recursos humanos (RH) das empresas serve para apagar incêndios e não para planejar. Quanta injustiça!
A aparência de estar sempre apagando incêndios deve-se ao fato de que os incendiários (demais decisores e departamentos da empresa.) não consultaram os
profissionais de RH antes das suas tomadas de decisões, esqueceram da variável humana da equação...
Decisões afetam pessoas e processos, e o conhecimento para lidar com estas duas variáveis e convertê-las em resultados pertence à esfera de RH. Não administrar de
maneira participativa com RH causa distorções e crises que, uma vez instaladas, clamam pela intervenção urgente. Toca o telefone vermelho da sala de RH: incêndio!
A carência de planejamento estratégico de médio e longo prazo é crônica no modelo brasileiro de administração, que primeiro permite que se instale a crise para depois
cuidar dela, quando é muito mais sábio fazer uma administração preventiva da crise. Basta permitir que os inúmeros projetos e planejamentos já desenvolvidos e
idealizados pelo setor de RH se implementem, para verificar como diminuem os incêndios.
Acerca das idéias e das estruturas do texto acima, julgue o item que se segue.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
As palavras “estratégico” e “crônica” são acentuadas graficamente porque, em ambas, a antepenúltima sílaba é a tônica.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1044472
A estrutura penitenciária e o arcabouço jurídico-legal não se mostraram preparados para enfrentar a escalada da criminalidade a partir da década de 70 do século
passado, quando a forte entrada da cocaína no mercado das drogas trouxe com ela armamentos pesados, violência em nível inimaginável no passado e esquemas novos
de lavagem de dinheiro.
Alterações na legislação têm sido feitas para endurecer penas, erguem-se prisões de segurança máxima — muito menos do que é necessário —, o que não significa
abandonar o propósito de regeneração do criminoso. Os que são ameaça real e irreversível à sociedade precisam ser tratados à altura do perigo que representam.
A retirada do acento gráfico na forma verbal “têm” implica erro de concordância verbal no parágrafo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1316729
O Sindicato dos Profissionais da Ciência da Papiloscopia realiza amanhã palestras de conscientização sobre o trabalho desses profissionais, que comemoram em cinco de
fevereiro o seu dia.
De acordo com a presidente do sindicato, Lucicleide do Espírito Santo Moraes, apesar de desenvolver atividades essenciais nas áreas civil e criminal, o papiloscopista não
é um profissional reconhecido pela população.
A maioria das pessoas não sabe, diz ela, que o profissional da papiloscopia realiza desde a expedição da carteira de identidade e atestado de antecedentes, até perícias
para a identificação da autoria de delitos e também dos cadáveres que são levados ao Instituto Médico Legal. É o papiloscopista que busca e pesquisa as impressões
digitais que são fundamentais para desvendar crimes. “A população necessita diariamente desse serviço, mas em geral ela desconhece o profissional que o realiza”,
observa Lucicleide Moraes.
Com referência aos aspectos semânticos e gramaticais do texto II, julgue o item que se segue.
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Não foi difícil descobrir o assassino. Afinal, o major Rich tinha um ótimo motivo para matar Arnold Clayton: amava a esposa da vítima e era correspondido. Segundo a
polícia, o major usou uma arma para livrar-se de Clayton e escondeu o corpo em um baú.
A solução, no entanto, parecia simples demais para o grande detetive Hercule Poirot, do clássico conto policial O Mistério do Baú Espanhol, da escritora britânica
Agatha Christie. Persistente, ele sai em busca de pistas, descobre fatos novos, tira conclusões espantosas e, por fim, apresenta ao leitor outro criminoso.
Será que um computador também seria capaz de encontrar o verdadeiro assassino? Durante um curso da Universidade de Essen, os alunos testaram diversos programas
concebidos em estudos sobre inteligência artificial (IA). Para isso, utilizaram o caso apresentado em O Mistério do Baú Espanhol, servindo-se da IA para desvendar as
estratégias intelectuais do detetive Poirot. A grande questão era se a IA era capaz desse exercício intelectual ou se apenas fazia uma boa imitação da inteligência
humana. Interessava saber se apresentaria características que poderiam ser associadas a um comportamento inteligente. O objetivo era verificar se o software
conseguiria descobrir o assassino tão rapidamente quanto Poirot.
Mas será que esses programas- detetive se tornarão, em algum momento, tão inteligentes quanto seus modelos humanos? Se pensarmos apenas na capacidade de
processar o maior número possível de fatos no menor tempo, então os programas de IA são realmente eficazes. E com uma vantagem: são dotados, como qualquer
software, da capacidade de lidar com quantidades muito maiores de dados do que as pessoas.
No entanto, os cérebros artificiais são inferiores aos humanos por pelo menos dois motivos. Por um lado, precisam de todas as informações para chegar à conclusão
correta. Por outro lado, a lógica dos programas de IA imita a racionalidade humana, afinal, não conhecemos nenhuma outra. Na verdade, os programas de IA trabalham
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
como analistas de dados. Em princípio, não são muito diferentes do nosso cérebro. Portanto, ainda não podemos esperar que superpoirots eletrônicos acabem com o
mundo do crime.
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Nas palavras “país”, “político”, “preferência”, “perpétua” e “páginas”, o acento é decisivo para a determinação do sentido dos vocábulos, uma vez que, sem acento, tais
palavras, mesmo estando escritas de acordo com a norma culta, teriam outro significado.
Certo
Errado
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Os dados do Censo Escolar 2007 confirmaram a redução em mais de 2 milhões no número de alunos matriculados nas escolas de ensino fundamental do sistema público
brasileiro. A queda, mais do que significar uma diminuição no atendimento, confirma que, por muito tempo, estados e municípios incharam o número de alunos
declarados ao governo federal. Contudo, já há secretarias questionando os números. Segundo alguns órgãos municipais, não houve a queda anunciada e será necessária
a revisão dos dados. Se, ainda assim, a queda se confirmar, o Ministério da Educação (MEC) afirma que os 400 milhões usados para merenda, livro didático, transporte
escolar e outros programas poderão, agora, ser mais bem utilizados.
Esse foi o primeiro ano em que o MEC colocou em prática o Educação-Censo, sistema online de preenchimento de dados. Antes, a escola passava à Secretaria de
Educação uma planilha com o número de alunos existentes, aprovados, reprovados e algumas informações, como, por exemplo, raça. Era a Secretaria, então, que
preenchia os arquivos de computador e enviava ao MEC. O sistema atual prevê que cada escola preencha, pela Internet, uma planilha em que constam nome, série, data
de nascimento, nome dos pais, endereço e número de documento do aluno matriculado. A necessidade de tantos dados tornou difícil a criação de alunos fantasmas e
também eliminou a duplicidade. A alteração na forma fez com que alguns municípios tivessem quedas impressionantes no número de alunos.
No total, o número de alunos no ensino fundamental caiu pouco mais de 3 milhões entre 2006 e 2007, considerando-se também a rede privada. No geral, dois níveis
tiveram as maiores quedas: educação de jovens e adultos e pré-escola. Nesse caso, a causa é a migração das crianças para o fundamental de nove anos, que agora
aceita matrículas de alunos aos 6 anos.
As palavras “público”, “números” e “didático” são acentuadas por terminarem em vogal, seguida ou não de s.
Certo
Errado
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Leoleli Camargo. Arquitetura, o mínimo é o máximo. In: Veja, 22/11/2006, p. 121 (com adaptações).
Os termos “competência”, “círculo”, “mínimo” e “máximo” acentuam-se graficamente porque terminam em vogal átona.
Certo
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Pode-se fazer referência à cidadania desde pelo menos a Grécia antiga, quando os homens livres podiam debater e decidir sobre as questões públicas. Na Idade Média e
parte da Idade Moderna, a cidadania foi negligenciada. No entanto, a partir das revoluções burguesas, principalmente da inglesa e francesa, a cidadania voltou a fazer
parte dos discursos e das práticas dos que defendiam um novo modelo de sociedade.
Durante o século XIX, ocorreram movimentos sociais que lutavam pela ampliação dos direitos dos trabalhadores, das mulheres, das crianças, buscando conquistar maior
igualdade social. A defesa da cidadania esteve presente em grande parte dos discursos políticos do século XX. No entanto, esse foi também um século no qual
ocorreram duas guerras mundiais, muitas ditaduras e em que vários países foram submetidos às ordens imperialistas de outros. No caso brasileiro, os períodos de
predomínio de governos oligárquicos ou ditatoriais excederam aos períodos nos quais se constituíram governos democráticos.
Roberto Catelli Junior. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2007, p. 546 (com adaptações).
As palavras “políticos”, “século” e “oligárquicos” recebem acento gráfico com base na mesma regra gramatical.
Certo
Errado
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Esse fiscalismo assombrou o Brasil. Mas assombravam mais ainda as reações da população. Um furacão de revoltas contra os impostos varreu a colônia.
Luciano Figueiredo. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 2, n.º 23, ago./2007, p. 19.
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Que o exercício beneficia as crianças, não há dúvidas. Mas onde é a linha de chegada? Hoje, especialistas se debruçam sobre a intensidade ideal da atividade física nessa
fase. O excesso pode ser danoso: baixas no sistema imunológico, com infecções recorrentes; distúrbios de comportamento, como irritabilidade e insônia; dores crônicas
na musculatura e nas articulações; e lesões na pele podem ser sinais de treinamento excessivo infantil.
A máxima de que “quem faz esporte cresce mais” deixa de ser consenso. Na verdade, abusar das atividades de impacto pode gerar deficiências de crescimento. A
freqüência de prática segura envolve fatores estruturais, endócrinos e genéticos que interferem na resistência a impactos da placa de crescimento. As lesões mais
freqüentes nas crianças vítimas de treinamento excessivo são as dos ossos e músculos. Vão de macrotraumas (fraturas, torções, luxações, distensões) a microtraumas
(inflamações na cartilagem de crescimento e no tecido ósseo, nas extremidades de ossos longos, como fêmur e tíbia). As dores no joelho são as mais comuns.
Quando a dor chega, é hora de parar. O repouso é fundamental, mas em casos mais graves pode haver necessidade de imobilização e fisioterapia. Mesmo em um
programa de exercícios adequado, os ortopedistas recomendam a utilização de aliados que diminuam o risco uma lesão óssea, como tênis adequados, proteção para
cotovelo, joelho, pulso e ombro, dependendo da atividade.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Os termos “freqüência”, “resistência”, “distensões” e “ósseo”, presentes no texto, recebem acento gráfico porque seguem a mesma regra de acentuação.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/843939
Programa Nacional de Direitos Humanos. Internet: <http://www.presidencia.gov.br/sedh/>. Acesso em 20/2/2006 (com adaptações).
As palavras “possível” e “ótica” são acentuadas com base na mesma justificativa gramatical.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/851771
Idem, ibidem.
As palavras “política”, “pública”, “ênfase”, “econômicos” e “Câmara” são acentuadas com base na mesma justificativa gramatical.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/448850
Para esclarecer a questão, a múmia foi retirada de seu sarcófago em janeiro passado e submetida a uma técnica de imageamento conhecida como CT scan. Com base
nos resultados, os especialistas sugeriram outra hipótese. Os exames mostraram que, pouco antes de morrer, o jovem faraó quebrou a perna. O problema teria gerado
uma infecção, a qual seria a verdadeira causa da morte. Outra possibilidade é que a perna tenha se quebrado durante o processo de embalsamamento.
A acentuação das palavras “hipótese”, “política”, “século” e “sarcófago” é exigida pelo mesmo motivo: são todas proparoxítonas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/21384
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Na palavra "fluidas", dispensa-se o acento gráfico porque se trata de particípio passado flexionado do verbo fluir e a pronúncia da primeira sílaba considera "ui" um hiato.
Certo
Errado
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Dos vários momentos emocionantes do filme, o mais sensibilizante é o encontro de Josué com os presumíveis irmãos que, como o pai elaborado em seus
sonhos, são também marceneiros. A câmera faz uma panorâmica no interior do sertão para mostrar um conjunto habitacional de casas populares recém-
construídas; em uma das casas, os moradores são os filhos do pai de Josué que, em sua residência simples, acolhem para dormir Josué e Dora. Os irmãos
dormem juntos e dividem a mesma cama. Existe uma comunhão de sentimentos entre os irmãos: os que têm um teto para morar, têm trabalho, dão amparo
ao menino órfão sem eira nem beira.
No filme, a grande questão do analfabetismo está acoplada a outro desafio, que é a questão nordestina, ou seja, o atraso econômico e social da região. Não
basta combater o analfabetismo, que, por si só, necessitaria dos esforços de, no mínimo, uma geração de brasileiros para ser debelado, pois, em 1996, o
analfabetismo da população de 15 anos e mais, no Brasil, era de 13,03%, representando um total de 13,9 milhões de pessoas. Segundo a UNESCO, o Brasil
chegaria ao ano 2000 em sétimo lugar entre os países com maior número de analfabetos.
No Brasil, carecemos de políticas públicas que atendam, de forma igualitária, a população, em especial aquelas voltadas para as crianças, os idosos e as
mulheres. A permanência da questão nordestina é um exemplo constante das nossas desigualdades, do desprezo à vida e da falta de políticas públicas que
atendam aos anseios mínimos do povo trabalhador. Não saber ler nem escrever, no Brasil, é um elemento a mais na desagregação dos indivíduos que serão
párias permanentes em uma sociedade que se diz moderna e globalizada, mas que é debilitada naquilo que é mais premente ao povo: alimentação, trabalho,
saúde e educação. Sem essas condições básicas, praticamente se nega o direito à cidadania da ampla maioria da população brasileira.
Os ensinamentos que podemos tirar de Central do Brasil são que devemos atacar a questão social de várias frentes, em especial na educação de todos os
brasileiros, jovens e velhos; lutar por políticas públicas de qualidade que direcionem os investimentos para promover uma desconcentração regional e pessoal
da renda no país, propugnando por um novo modelo econômico e social. Ao garantir uma vida digna, a maioria da população saberá, por meio da
solidariedade de classe, responder às necessidades da construção de uma sociedade mais justa. Central do Brasil é um exemplo vivo de que o Brasil tem
rumo e esperança.
Nas formas verbais destacadas em "têm um teto para morar, têm trabalho", distintamente de "tem rumo e esperança", foi empregado o acento circunflexo
porque o verbo ter está flexionado no plural.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/51714
As palavras "indivíduos", "vulneráveis", "incidência" e "neurônios", contidas no texto, apresentam acento gráfico com base na mesma regra.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/380735
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
No campo em morna quietude
Crepitando
Queimava uma árvore.
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Montar um Web site é fácil, mesmo com as transações de e-commerce. Mas, considerando os termos eficiente e bem-sucedido, torna-se muito mais difícil. Um Web site é
como um iceberg. O que se vê parece pequeno e simples, mas por baixo há questões de integração com talvez 40 ou 50 bancos de dados. Portanto, construir uma infra-
estrutura Web pode apresentar riscos bastante sérios para as companhias mais antigas.
O comércio eletrônico não se resume a colocar um site na Internet, mas o custo maior dessa operação está na logística. Uma vez colocado no ar, um cliente insatisfeito
com o serviço pode fazer com que dez outras pessoas fiquem com o pé atrás antes mesmo de experimentá-lo.
Para muitas empresas, as questões de negócios envolvidas no e-commerce são assustadoras. Mudanças nos processos empresariais, relacionamentos com clientes e
fornecedores, acesso a dados, propriedade dos dados, estratégia de distribuição e táticas de marketing estão por trás da maior parte dos esforços de comércio via Web.
Com relação ao texto acima e às idéias nele contidas, julgue o item que se segue.
As palavras “tendências”, “comércio”, “sérios”, “negócios” e “estratégia”, constantes no texto, recebem acento gráfico pelo mesmo motivo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/958789
Montar um Web site é fácil, mesmo com as transações de e-commerce. Mas, considerando os termos eficiente e bem-sucedido, torna-se muito mais difícil. Um Web site é
como um iceberg. O que se vê parece pequeno e simples, mas por baixo há questões de integração com talvez 40 ou 50 bancos de dados. Portanto, construir uma infra-
estrutura Web pode apresentar riscos bastante sérios para as companhias mais antigas.
O comércio eletrônico não se resume a colocar um site na Internet, mas o custo maior dessa operação está na logística. Uma vez colocado no ar, um cliente insatisfeito
com o serviço pode fazer com que dez outras pessoas fiquem com o pé atrás antes mesmo de experimentá-lo.
Para muitas empresas, as questões de negócios envolvidas no e-commerce são assustadoras. Mudanças nos processos empresariais, relacionamentos com clientes e
fornecedores, acesso a dados, propriedade dos dados, estratégia de distribuição e táticas de marketing estão por trás da maior parte dos esforços de comércio via Web.
Com relação ao texto acima e às idéias nele contidas, julgue o item que se segue.
São proparoxítonas, e por isso estão acentuadas, as seguintes palavras do texto: “eletrônico”, “básicos”, “típico”, “logística” e “táticas”.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49681
O fato de a polícia agir violentamente contra as pessoas classificadas como suspeitas anula um dos direitos básicos da vida em democracia: o de ser considerado inocente
até que prove se o contrário. Todos os trâmites legais que envolvem a investigação, o processo e a possível condenação são substituídos pelo julgamento e pela
execução sumária da pena, mediante à decisão isolada e arbitrária do policial.
Idem, ibidem, p. 53.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49692
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda como parte das
atividades inaugurais da organização, fundada em 1945, visando construir um tempo novo para a humanidade.
A Declaração está aí, porém quantos a conhecem na íntegra? No Brasil, por exemplo, o infeliz e absurdo slogan praticado por muitos, afirmando que "direitos humanos
são direitos de bandidos", tem servido para a justificação de todo tipo de absurdo cometido, negando o que é, na essência, ligado à proteção da vida e da dignidade
humanas. "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos", enunciado do artigo primeiro, é, em si, um programa de trabalho praticamente
inesgotável. Os desafios da construção solidária - porque trabalhada em conjunto, fortalecida, sólida - da liberdade e da igualdade, sob as oscilações decorrentes da
ordem mundial, passando da bipolaridade para as polaridades difusas ou múltiplas polaridades, demonstram que a Declaração estabeleceu apenas direções, que têm
ajudado a humanidade a manter-se, minimamente, no caminho da sobrevivência.
Em tempos de violência, tão globalizada como a economia, há os que colocam sob suspeita e risco o respeito aos direitos humanos. Erro brutal, porque, se faltarem até
os mínimos que a consciência humana estabeleceu para si mesma, não se terá mais a base comum sobre a qual caminhar.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/49338
Uma pratica tão ilegal quanto comum nas prefeituras do interior do pais chamou à atenção da Polícia Federal no Maranhão. No municipio de Caxias a 350 quilometros de
São Luís o que poderia ser um crime administrativo banal vem ganhando indissios de uma verdadeira farra orçamentaria. O atual prefeito da cidade Hélio Queiroz (PSDB)
recolheu centenas de notas fiscais que garante serem frias e que teriam permitido a seu antessessor Paulo Marinho (PFL) desviar mais de R$ 1 milhão do caixa municipal.
Boa parte desses documentos foram emitidos pela Sercil Engenharia uma pequena firma de propriedade do engenheiro José Ribamar Costa Serra que admitiu o crime. O
esquema que serviria para enriquecer-lhe só comprometeu ainda mas suas finanças. Paulo Marinho hoje deputado federal defende-se das acusações. O inquérito da
Polícia Federal vai dizer quem está falando a verdade.
No primeiro período do texto, há apenas erros de acentuação gráfica, nas palavras "pratica" e "pais".
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/54744
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 21/70
09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), José Rainha, foi condenado por um júri popular de Pedro Canário, no norte do Espírito Santo, a 26 anos
e 6 meses de prisão sob a acusação de ter participado de dois assassinatos cometidos durante a invasão de uma fazenda. A pena teve como fundamento um inquérito
policial militar. Cumpre ressaltar que quando a pena ultrapassa 20 anos, a lei determina automaticamente a realização de um novo julgamento, já marcado para 20 de
setembro.
Está claro que esta condenação foi meramente política, com o intuito de calar a grande liderança do maior e mais organizado movimento de massa que se contrapõe à
atual política governamental no Brasil. A promotoria não tinha sequer prova de que José Rainha estava presente nos episódios que levaram ao assassinato. Nenhuma
testemunha de acusação foi ouvida em plenário.
O julgamento se deu com base em depoimentos colhidos ainda durante a fase de inquérito, numa repartição militar, sem a presença de advogados dos acusados.
Legalmente, este tipo de depoimento não pode ser levado em consideração. Nada que incriminasse José Rainha foi demonstrado. Não é à toa que o inquérito policial civil
que também investigou o caso o isenta da acusação.
Este episódio se soma a outros que nos levam a questionar se de fato vivemos em um país democrático. No dia 28 de agosto chegaram à Universidade de Brasília
documentos secretos do Exército brasileiro com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra é o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura, no meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995.
Neste momento, o povo brasileiro deve dizer não à condenação de Rainha, como uma forma de exigir justiça e democracia.
O sistema gráfico da língua escrita estabelece normas para o emprego de sinais de acentuação, assim como para a utilização dos sinais indicativos de crase. Julgue o item
abaixo, relativo a tais aspectos.
Os vocábulos líder, júri, episódio, plenário e país, apesar de terminarem de maneiras distintas, podem ser agrupados em uma única regra de acentuação.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/54745
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), José Rainha, foi condenado por um júri popular de Pedro Canário, no norte do Espírito Santo, a 26 anos
e 6 meses de prisão sob a acusação de ter participado de dois assassinatos cometidos durante a invasão de uma fazenda. A pena teve como fundamento um inquérito
policial militar. Cumpre ressaltar que quando a pena ultrapassa 20 anos, a lei determina automaticamente a realização de um novo julgamento, já marcado para 20 de
setembro.
Está claro que esta condenação foi meramente política, com o intuito de calar a grande liderança do maior e mais organizado movimento de massa que se contrapõe à
atual política governamental no Brasil. A promotoria não tinha sequer prova de que José Rainha estava presente nos episódios que levaram ao assassinato. Nenhuma
testemunha de acusação foi ouvida em plenário.
O julgamento se deu com base em depoimentos colhidos ainda durante a fase de inquérito, numa repartição militar, sem a presença de advogados dos acusados.
Legalmente, este tipo de depoimento não pode ser levado em consideração. Nada que incriminasse José Rainha foi demonstrado. Não é à toa que o inquérito policial civil
que também investigou o caso o isenta da acusação.
Este episódio se soma a outros que nos levam a questionar se de fato vivemos em um país democrático. No dia 28 de agosto chegaram à Universidade de Brasília
documentos secretos do Exército brasileiro com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra é o fato de que estas investigações não
pararam na época da ditadura, no meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995.
Neste momento, o povo brasileiro deve dizer não à condenação de Rainha, como uma forma de exigir justiça e democracia.
O sistema gráfico da língua escrita estabelece normas para o emprego de sinais de acentuação, assim como para a utilização dos sinais indicativos de crase. Julgue o item
abaixo, relativo a tais aspectos.
A palavra "intuito", assim como gratuito, circuito e fortuito, admite dupla grafia: sem ou com acento na vogal i tônica.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/54746
O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), José Rainha, foi condenado por um júri popular de Pedro Canário, no norte do Espírito Santo, a 26 anos
e 6 meses de prisão sob a acusação de ter participado de dois assassinatos cometidos durante a invasão de uma fazenda. A pena teve como fundamento um inquérito
policial militar. Cumpre ressaltar que quando a pena ultrapassa 20 anos, a lei determina automaticamente a realização de um novo julgamento, já marcado para 20 de
setembro.
Está claro que esta condenação foi meramente política, com o intuito de calar a grande liderança do maior e mais organizado movimento de massa que se contrapõe à
atual política governamental no Brasil. A promotoria não tinha sequer prova de que José Rainha estava presente nos episódios que levaram ao assassinato. Nenhuma
testemunha de acusação foi ouvida em plenário.
O julgamento se deu com base em depoimentos colhidos ainda durante a fase de inquérito, numa repartição militar, sem a presença de advogados dos acusados.
Legalmente, este tipo de depoimento não pode ser levado em consideração. Nada que incriminasse José Rainha foi demonstrado. Não é à toa que o inquérito policial civil
que também investigou o caso o isenta da acusação.
Este episódio se soma a outros que nos levam a questionar se de fato vivemos em um país democrático. No dia 28 de agosto chegaram à Universidade de Brasília
documentos secretos do Exército brasileiro com investigações sobre a vida de algumas lideranças de esquerda. O que assombra é o fato de que estas investigações não
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
pararam na época da ditadura, no meio dos documentos são encontrados alguns que datam de 1995.
Neste momento, o povo brasileiro deve dizer não à condenação de Rainha, como uma forma de exigir justiça e democracia.
O sistema gráfico da língua escrita estabelece normas para o emprego de sinais de acentuação, assim como para a utilização dos sinais indicativos de crase. Julgue o item
abaixo, relativo a tais aspectos.
Por serem proparoxítonas, as palavras espírito, inquérito, exército, política e época são acentuadas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/420968
Na Idade Média, durante o período feudal, o príncipe era detentor de um poder conhecido como jus politiae — direito de polícia —, que designava tudo o que era
necessário à boa ordem da sociedade civil sob a autoridade do Estado, em contraposição à boa ordem moral e religiosa, de competência exclusiva da autoridade
eclesiástica.
Atualmente, no Brasil, por meio da Constituição Federal de 1988, das leis e de outros atos normativos, é conferida aos cidadãos uma série de direitos, entre os quais os
direitos à liberdade e à propriedade, cujo exercício deve ser compatível com o bem-estar social e com as normas de direito público. Para tanto, essas normas especificam
limitações administrativas à liberdade e à propriedade, de modo que, a cada restrição de direito individual — expressa ou implícita na norma legal —, corresponde
equivalente poder de polícia administrativa à administração pública, para torná-la efetiva e fazê-la obedecida por todos.
Quanto aos termos empregados no texto CB1A1AAA, às ideias nele contidas e à ortografia oficial da língua portuguesa, assinale a opção correta.
a) O sentido original do texto seria preservado e as normas da ortografia oficial da língua portuguesa seriam respeitadas caso se substituísse o trecho “é conferida
aos cidadãos uma série de direitos” por aos cidadões confere-se muitos direitos.
b) O emprego do hífen no vocábulo “bem-estar” justifica-se pela mesma regra ortográfica que justifica a grafia do antônimo desse vocábulo: mal-estar.
c) As formas verbais “torná-la” e “fazê-la” recebem acentuação gráfica porque se devem acentuar todas as formas verbais combinadas a pronome enclítico.
d) A mesma regra de acentuação justifica o emprego de acento em “à” e “é”.
e) O vocábulo “período” é acentuado em razão da regra que determina que se acentuem palavras paroxítonas com vogal tônica i formadora de hiato.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1316724
Autobiografia desautorizada
Olá! Meu nome não é Fidalgo. Fidalgo é meu sobrenome. O nome é Luiz Antonio Alves. Minhas atividades como cidadão comum... não sei se isso interessa, mas... vai lá:
sou funcionário público. Trabalho (e como trabalho) com análise de impressões digitais, ou seja, sou um papiloscopista (nesse momento o computador fez aquele
serrilhadinho vermelho embaixo da palavra “papiloscopista”). Tudo bem, a palavra ainda não consta no dicionário interno do mané.
Bom, com base nas minhas atividades artísticas, pode-se dizer que eu sou um poeta curitibano. Não fui eu quem disse isso. Vejam bem, existe um livro
intitulado Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná, II Concurso Helena Kolody. Pois eu estou nesse livro, juntamente com três poemas que, por causa
do tamanho diminuto, lembram um hai-kai.
Pois é, fechada essa questão de eu já poder ser tratado como um poeta curitibano, quero dizer que agora estou estreando como contista, digo microcontista, uma vez
que se trata de um livro com miniestórias chamadas por mim (talvez exageradamente) de microcontos.
A palavra “microcontista” (R.19) também poderia ter sido grafada corretamente com hífen (micro-contista).
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/53585
(...) Da delegacia, por entre essa bulha, percebemos que um vozeiro se aproximava. O inspetor levantou a pena e esperou. Um grande magote de povo invadia a sala. Os
soldados correram e contiveram a multidão. Na frente. vinham duas mulheres do povo, desgrenhadas, rotas, que dois soldados, com esforço, mantinham separadas. Um
deles, sem largar a mulher, explicou ao inspetor.
E logo ambas as duas se quiseram justificar, falando ao mesmo tempo. O inspetor repreendeu-as severamente. O soldado expôs. Moravam em uma estalagem próxima,
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
eram lavadeiras, uma era casada e outra tinha "seu homem".
- Assim não pode ser, fez o inspetor. Ou uma ou outra... Vá, fale a senhora. acabou designando uma delas.
- Vossa senhoria sabe: sou pobre... Tenho urna galinha. Mais de uma: mas foi a pedrês. E não é de hoje, há muito tempo, sim senhor. A gente não pode, é verdade: mas
que se há de fazer? Um bichinho é sempre bom "seu" inspetor; dá alegria e ajuda a gente... É por isso que a comadre ...
- Eu já digo, sim senhor. Há muito tempo que a minha galinha punha e eu nada de ver os ovos. Procurava daqui procurava dali, nada de achar... Hoje eu tinha saído para
levar o jantar do Manduca e quando voltei vi que a galinha.. vinha saindo da casa dessa mulher com a cara de quem já pôs... Ah! "seu" inspetor! deu-me uma gana, uma
coisa que eu mesma não sei ... Xinguei, fez ela por fim: e foi por isso...
- Não foi assim, não senhor... Essa mulher sempre embicava comigo... Não sei por que, sempre andava com rezinga ...
Um dia era isso, outro dia era aquilo... Se o vento punha a sua roupa no chão, era eu: se ...
- Que é isso? exclamou severamente o inspetor. Isto aqui é estalagem? Meto-a no xadrez! Está ouvindo?
A mulher descaiu logo a cabeça, que tinha erguido de um só movimento cheio de arrogância e, com voz entrecortada pelo choro, desculpou-se:
- Me perdoe, "seu" inspetor! A gente é pobre... Foi a patroa que me deu o "bichinho"... A gente pensa: vamos ter uma gemada, uma fritada, um doce, uma coisa ou
outra... Compra-se milho e se espera... e se espera... No fim a gente vem a saber que os outros é que comem os ovos... Ah! Meu Deus!... É duro! É duro! É sina da
gente...
A rapariga falava desigualmente: ora alongava as sílabas, ora fazia desaparecer outras: mas sempre possuída das palavras, com um forte acento de paixão, superposto ao
choro. As palavras saíam-lhe animadas, cheias de uma grande dor, bem distante da pueril querela que as provocara. Vinham das profundezas do seu ser, das longínquas
partes que guardam uma inconsciente memória do passado, para manifestarem o desespero daquela vida, os sofrimentos milenares que a natureza lhe fazia sofrer e os
homens conseguiram aumentar. Senti-me comunicado de sua imensa emoção: ela penetrava-me tão fundo que despertava nas minhas células já esquecidas a memória
enfraquecida desses sofrimentos contínuos que me pareciam eternos; e achando-os por debaixo das noções livrescas, por debaixo da palavra articulada, no fundo da
minha organização, espantei-me, aterrei-me, tive desesperos e cristalizei uma angústia que me andava esparsa.
O inspetor procurou acalmá-la; a outra, muito popularmente, pôs-se a chorar explicando que não furtara os ovos, que não os comera, mas que guardara unicamente o
primeiro, temendo que fosse "mandinga", "coisa-feita", e que, depois, com a continuação, não os restituíra com vergonha, mas que o faria logo que chegasse a casa.
Acalmadas e repreendidas, foram-se e a delegacia em breve regressou à sua atmosfera enervante. (...)
Lima Barreto. Recordações do escrivão Isaías Carminha. Rio de Janeiro: Ediouro. sd...p. 57-8.
A inicial "p ..." é a abreviatura de um vocábulo que o autor, por motivos de autocensura, preferiu não escrever por extenso.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1942062
Em 2 de julho de 1856, pelo decreto imperial n.º 1.775, foi criado o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte. Quando recebiam aviso de incêndio, os praças saíam
puxando o corrico, que tinha de seis a oito mangueiras, pela via pública e procuravam debelar o fogo, solicitando os reforços necessários conforme a extensão do sinistro.
Os condutores de veículos passantes eram obrigados a prestar os serviços que deles fossem exigidos, bem como entregar seus animais. Em 1856, foi fornecida à
instituição a primeira bomba de incêndio a vapor e, em 1880, o grupo passou a ter organização militar.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1581519
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/43515936/imprimir 24/70
09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Língua Portuguesa (Português) - Formação e Estrutura das palavras
75) A democracia é o único regime que permite ao cidadão ser contra, dentro da lei. Os demais regimes recusam ou reprimem esse direito e permitem ao cidadão
apenas ser a favor ou neutro, jamais ser contra. Portanto, para funcionar bem, a democracia precisa garantir ao cidadão aquilo que a distingue dos demais regimes: o
direito legal de ser contra.
Eleições no mundo todo são feitas somente com o voto a favor e não há como distinguir a democracia da ditadura, pois esta também permite o voto a favor. Muitos
ditadores do mundo submeteram-se a eleições e foram “reeleitos”, sempre com votos a favor.
No Brasil, há muitos políticos que, embora rejeitados por muitos, acabam sendo eleitos por poucos, lamentavelmente com votos suficientes para ganhar o cargo. O voto a
favor, sozinho, não garante a democracia.
As eleições atuais não detectam verdadeiramente a vontade da maioria dos cidadãos — um dos traços da democracia —, pois não levam em conta a rejeição dos eleitores
ao candidato. É uma democracia pela metade.
Para que uma eleição seja democrática, cada eleitor deveria receber duas cédulas, uma para o voto a favor do candidato preferido e outra para o voto contrário ao
candidato que ele não quer. Seriam apurados os votos a favor, os contrários e o saldo de votos. Assim, estaria eleito o candidato com o maior saldo de votos. Puro,
simples e democrático.
A primeira eleição seria talvez um pouco confusa para o eleitor e para o candidato, mas as vantagens seriam tão grandes que ambos aprenderiam logo para a eleição
seguinte.
De início, a vantagem seria a imediata exclusão de políticos “profissionais”, picaretas, enganadores, populistas, marqueteiros, tudo de acordo com as regras democráticas,
pelo voto; nesse caso, tanto o voto a favor quanto o contrário. Mas a principal vantagem seria fazer funcionar plenamente a democracia, ao dar ao eleitor aquilo que a
distingue, o direito de oposição legal.
A formação dos vocábulos “lamentavelmente” e “plenamente” ocorre de maneira idêntica: a partir do acréscimo do sufixo -mente a um adjetivo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1953124
Acredito na paz e na sua possibilidade como forma normal de existência humana. Mas não acredito nas caricaturas de paz que nos são constantemente propostas, e até
inculcadas. Há por aí uma paz muito proclamada, mas que na realidade atrapalha a verdadeira paz.
A paz não é uma abstração. É uma forma de convivência humana. Expressa o modo existencial como os homens trabalham, se relacionam e conduzem o destino da
História.
Que não passe de fórmula sem conteúdo. Pois o que importa são as situações concretas em que vive a humanidade.
Sociedade pacífica não é a sociedade que usa e consome slogans de paz, mas a que desenvolve concretamente formas de existência social em que os homens vivam com
dignidade, e possam participar dos valores materiais e espirituais que respondam às necessidades básicas da vida humana.
Se a humanidade quiser a paz efetiva, deve estar disposta a remover tudo aquilo que a impede. E a buscar tudo aquilo que a possibilita. Antes de tudo, remover a falsa
paz: A paz concordista que aceita, com tolerância descabida, situações injustas.
A paz conformista que adia soluções, contorna problemas, silencia dramas sob a alegação de que o mundo sempre foi assim, e de que é preciso esperar com paciência.
A paz alienante que distrai a consciência para que não se percebam os males que machucam o corpo e encolerizam a alma da humanidade. A paz cúmplice que disfarça
absurdos, desculpa atrocidades, justifica opressões e torna razoáveis espoliações desumanas.
A paz não tem a missão de camuflar erros, mas de diagnosticá-los com lucidez. Não é um subterfúgio para evitar a solução reclamada. Existe para resolver o problema.
Pode haver paz onde há fome crônica? Pode haver paz no lar em que a criança está morrendo por falta de remédios? Pode haver paz onde há desemprego? Pode haver
paz onde o ódio domina? Pode haver paz onde a perseguição age bem acobertada? Nesses casos, o primeiro passo é suprimir a fome, a doença, o desemprego, o ódio, a
perseguição.
A paz é uma infatigável busca de valores para o bem de todos. É o esforço criador da humanidade gerando recursos econômicos, culturais, sociais, morais, espirituais,
que são indispensáveis à subsistência, ao crescimento e ao relacionamento consciente e fraterno da humanidade.
A palavra “desumanas” é formada por um radical e um sufixo, “des”, que introduz o sentido de negação.
Certo
Errado
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CEBRASPE (CESPE) - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2007
Língua Portuguesa (Português) - Formação e Estrutura das palavras
77) Portugal não deu trégua aos moradores da América. Farejava oportunidades de tributar onde germinassem riquezas. Os engenhos começavam a moer cana-de-
açúcar e já apareciam taxas para as caixas de açúcar; uma nova taberna abria suas portas e os barris de vinho chegavam mais caros. O gado que pisava os pastos exigia
do seu dono uma contribuição; os carregadores que palmilhavam os caminhos deixavam nas contagens um pagamento pelos secos e molhados que as tropas levavam.
Embarcar mercadorias para a Europa e trazer de lá azeite, bacalhau e sal custava uma fortuna, paga aos cofres da Companhia de Comércio, quefazia esse transporte com
exclusividade sob patrocínio régio. Novas riquezas, novos impostos. Um veio de minério era ferido e lá vinha o fiscal para conseguir o “quinto” que deveria ser oferecido
ao rei. Minas Gerais no século XVIII foi, aliás, o paraíso da imaginação tributária. Ali chegaram a existir mais de 80 impostos simultaneamente.
Esse fiscalismo assombrou o Brasil. Mas assombravam mais ainda as reações da população. Um furacão de revoltas contra os impostos varreu a colônia.
Luciano Figueiredo. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 2, n.º 23, ago./2007, p. 19.
O termo “fiscalismo” é derivado por sufixação da forma fiscal e, pelos sentidos do texto, está sendo empregado para transmitir a idéia de excesso de fiscalização.
Certo
Errado
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Não dá mais para esperar. Ações para frear o aquecimento global e a devastação da natureza devem ser tomadas urgentemente caso a humanidade não queira chegar ao
fim deste século vivendo um dos piores cenários já imaginados. Um mundo onde a fome e a falta de água atinjam proporções gigantescas, florestas inteiras e espécies de
animais e plantas tenham desaparecido e catástrofes naturais como tufões e enchentes atinjam centenas de milhões de pessoas.
O discurso já não pode mais ser considerado como exagero apocalíptico dos grupos ambientalistas — para muitos, apenas uns ecochatos. É científico. Nunca houve
consenso tão claro dos cientistas do mundo inteiro de que a ação do homem pode, de fato, tornar inviável a vida de grande parte da população mundial. O maior alerta já
dado na história da humanidade partiu recentemente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, que reúne pesquisadores do mundo todo.
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Podemos referir, como direitos de terceira geração, os direitos à paz, à autodeterminação dos povos, ao meio ambiente, à qualidade de vida, à utilização e conservação do
patrimônio histórico e cultural e o direito à comunicação.
Em “transindividuais”, o prefixo trans- acrescenta à palavra individuais o sentido de posição para além de.
Certo
Errado
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Sem nenhuma proteção, ao fim de algum tempo, os mineiros, na sua quase totalidade, contraíam a silicose, causada pelo depósito do pó de pedra em seus pulmões. A
silicose, além de encurtar a vida e a capacidade de trabalho, provoca também uma tosse crônica, oca e ressoante, capaz de denunciar — a distância — a moléstia que lhe
dá origem.
Hélio Pellegrino. Psicanálise da criminalidade brasileira: ricos e pobres. In: Folha de S. Paulo, “Folhetim”, 7/10/1984. Apud: Internet: <http://www.cefetsp.br/edu/eso/pellegrinocriminalidadecsc.html>.
Acesso em 10/10/2003 (com adaptações).
Com respeito às idéias do texto acima e às palavras e expressões nele utilizadas, julgue o item a seguir.
As palavras “cidade”, “totalidade” e “capacidade” são todas formadas por processo de prefixação.
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Certo
Errado
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Montar um Web site é fácil, mesmo com as transações de e-commerce. Mas, considerando os termos eficiente e bem-sucedido, torna-se muito mais difícil. Um Web site é
como um iceberg. O que se vê parece pequeno e simples, mas por baixo há questões de integração com talvez 40 ou 50 bancos de dados. Portanto, construir uma infra-
estrutura Web pode apresentar riscos bastante sérios para as companhias mais antigas.
O comércio eletrônico não se resume a colocar um site na Internet, mas o custo maior dessa operação está na logística. Uma vez colocado no ar, um cliente insatisfeito
com o serviço pode fazer com que dez outras pessoas fiquem com o pé atrás antes mesmo de experimentá-lo.
Para muitas empresas, as questões de negócios envolvidas no e-commerce são assustadoras. Mudanças nos processos empresariais, relacionamentos com clientes e
fornecedores, acesso a dados, propriedade dos dados, estratégia de distribuição e táticas de marketing estão por trás da maior parte dos esforços de comércio via Web.
Com relação ao texto acima e às idéias nele contidas, julgue o item que se segue.
Os termos “eficiente”, “bem-sucedido” e “infra-estrutura” são formados pelo processo de composição vocabular.
Certo
Errado
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Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código, da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator
sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX.
(...)
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue, ou de qualquer substância entorpecente ou que determine
dependência física ou psíquica: Infração - gravíssima;
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.
A tabela abaixo ilustra o nível máximo de alcoolemia - presença de álcool no sangue - aceitável para os motoristas em alguns países.
As palavras "inobservância", "indicadas" e "influência" apresentam o mesmo prefixo, apesar de pertencerem a classes gramaticais diferentes.
Certo
Errado
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Idem, ibidem.
Julgue o item seguinte com relação à organização das idéias no texto acima.
A relação morfológica entre “vil” e “vileza” é semelhante à que existe entre torpe e torpeza e entre triste e tristeza.
Certo
Errado
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É uma função do Estado que se concretiza em uma instituição de administração positiva e visa pôr em ação as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e dos
grupos, para salvaguarda e manutenção da ordem pública, em suas várias manifestações: da segurança das pessoas à segurança da propriedade, da tranqüilidade dos
agregados humanos à proteção de qualquer outro bem; tutelado com disposições penais. Esta definição de Polícia não abrange o sentido que o termo teve no decorrer
dos séculos: derivando de um primeiro significado diretamente etimológico de conjunto das instituições necessárias ao funcionamento e à conservação da cidade-Estado,
o termo indicou, na Idade Média, a boa ordem da sociedade civil, da competência das autoridades políticas do Estado, em contraposição à boa ordem moral, do cuidado
exclusivo da autoridade religiosa. Na Idade Moderna, seu significado chegou a compreender toda a atividade da administração pública. Este termo voltou a ter um
significado mais restrito, quando, no início do século XIX, passou a ,o identificar-se com a atividade tendente a assegurar a defesa da comunidade dos perigos internos.
Tais perigos estavam representados nas ações e situações contrárias à ordem pública e à segurança pública. A defesa da ordem pública se exprimia na repressão de todas
aquelas manifestações que pudessem desembocar em uma mudança das relações político-econômicas , entre as classes sociais; enquanto que a segurança pública
compreendia a salvaguarda da integridade física da população, nos bens e nas pessoas, contra os inimigos naturais e sociais. Estas duas atividades da polícia são apenas
parcialmente distinguíveis do ponto de vista político: na sociedade atual, caracterizada por uma evidente diferenciação de classes, a defesa dos bens da população, que
poderia parecer uma atividade destinada à proteção de todo o agregado humano, se reduz à tutela das classes possuidoras de bens que precisam de defesa; quanto à
defesa da ordem pública, ela se resume também na defesa de grupos ou classes particulares. A orientação classista da atividade de polícia consentiu, além disso, que
normas claramente destinadas à salvaguarda da integridade física da população contra inimigos naturais tenham sido utilizadas com fins repressivos: pensemos, por
exemplo, nas normas sobre a funcionalidade dos locais destinados a espetáculos públicos (cinemas, teatros, estádios etc.) e no uso que deles se fez em tempos e países
diversos para impedir manifestações ou reuniões antigovernamentais. É nesse sentido que se confirma a definição de Polícia acima apresentada, já que a defesa da
segurança pública é, na realidade, uma atividade orientada a consolidar a ordem pública e, conseqüentemente, o estado das relações de força entre classes e grupos
sociais.
Certo
Errado
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É uma função do Estado que se concretiza em uma instituição de administração positiva e visa pôr em ação as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e dos
grupos, para salvaguarda e manutenção da ordem pública, em suas várias manifestações: da segurança das pessoas à segurança da propriedade, da tranqüilidade dos
agregados humanos à proteção de qualquer outro bem; tutelado com disposições penais. Esta definição de Polícia não abrange o sentido que o termo teve no decorrer
dos séculos: derivando de um primeiro significado diretamente etimológico de conjunto das instituições necessárias ao funcionamento e à conservação da cidade-Estado,
o termo indicou, na Idade Média, a boa ordem da sociedade civil, da competência das autoridades políticas do Estado, em contraposição à boa ordem moral, do cuidado
exclusivo da autoridade religiosa. Na Idade Moderna, seu significado chegou a compreender toda a atividade da administração pública. Este termo voltou a ter um
significado mais restrito, quando, no início do século XIX, passou a ,o identificar-se com a atividade tendente a assegurar a defesa da comunidade dos perigos internos.
Tais perigos estavam representados nas ações e situações contrárias à ordem pública e à segurança pública. A defesa da ordem pública se exprimia na repressão de todas
aquelas manifestações que pudessem desembocar em uma mudança das relações político-econômicas , entre as classes sociais; enquanto que a segurança pública
compreendia a salvaguarda da integridade física da população, nos bens e nas pessoas, contra os inimigos naturais e sociais. Estas duas atividades da polícia são apenas
parcialmente distinguíveis do ponto de vista político: na sociedade atual, caracterizada por uma evidente diferenciação de classes, a defesa dos bens da população, que
poderia parecer uma atividade destinada à proteção de todo o agregado humano, se reduz à tutela das classes possuidoras de bens que precisam de defesa; quanto à
defesa da ordem pública, ela se resume também na defesa de grupos ou classes particulares. A orientação classista da atividade de polícia consentiu, além disso, que
normas claramente destinadas à salvaguarda da integridade física da população contra inimigos naturais tenham sido utilizadas com fins repressivos: pensemos, por
exemplo, nas normas sobre a funcionalidade dos locais destinados a espetáculos públicos (cinemas, teatros, estádios etc.) e no uso que deles se fez em tempos e países
diversos para impedir manifestações ou reuniões antigovernamentais. É nesse sentido que se confirma a definição de Polícia acima apresentada, já que a defesa da
segurança pública é, na realidade, uma atividade orientada a consolidar a ordem pública e, conseqüentemente, o estado das relações de força entre classes e grupos
sociais.
Os termos "polícia", "política" e "pública" têm a mesma procedência etimológica: provêm da palavra grega pólis, que era a denominação dada à "cidade - Estado".
Certo
Errado
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É uma função do Estado que se concretiza em uma instituição de administração positiva e visa pôr em ação as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e dos
grupos, para salvaguarda e manutenção da ordem pública, em suas várias manifestações: da segurança das pessoas à segurança da propriedade, da tranqüilidade dos
agregados humanos à proteção de qualquer outro bem; tutelado com disposições penais. Esta definição de Polícia não abrange o sentido que o termo teve no decorrer
dos séculos: derivando de um primeiro significado diretamente etimológico de conjunto das instituições necessárias ao funcionamento e à conservação da cidade-Estado,
o termo indicou, na Idade Média, a boa ordem da sociedade civil, da competência das autoridades políticas do Estado, em contraposição à boa ordem moral, do cuidado
exclusivo da autoridade religiosa. Na Idade Moderna, seu significado chegou a compreender toda a atividade da administração pública. Este termo voltou a ter um
significado mais restrito, quando, no início do século XIX, passou a ,o identificar-se com a atividade tendente a assegurar a defesa da comunidade dos perigos internos.
Tais perigos estavam representados nas ações e situações contrárias à ordem pública e à segurança pública. A defesa da ordem pública se exprimia na repressão de todas
aquelas manifestações que pudessem desembocar em uma mudança das relações político-econômicas , entre as classes sociais; enquanto que a segurança pública
compreendia a salvaguarda da integridade física da população, nos bens e nas pessoas, contra os inimigos naturais e sociais. Estas duas atividades da polícia são apenas
parcialmente distinguíveis do ponto de vista político: na sociedade atual, caracterizada por uma evidente diferenciação de classes, a defesa dos bens da população, que
poderia parecer uma atividade destinada à proteção de todo o agregado humano, se reduz à tutela das classes possuidoras de bens que precisam de defesa; quanto à
defesa da ordem pública, ela se resume também na defesa de grupos ou classes particulares. A orientação classista da atividade de polícia consentiu, além disso, que
normas claramente destinadas à salvaguarda da integridade física da população contra inimigos naturais tenham sido utilizadas com fins repressivos: pensemos, por
exemplo, nas normas sobre a funcionalidade dos locais destinados a espetáculos públicos (cinemas, teatros, estádios etc.) e no uso que deles se fez em tempos e países
diversos para impedir manifestações ou reuniões antigovernamentais. É nesse sentido que se confirma a definição de Polícia acima apresentada, já que a defesa da
segurança pública é, na realidade, uma atividade orientada a consolidar a ordem pública e, conseqüentemente, o estado das relações de força entre classes e grupos
sociais.
As palavras "sociedade", "autoridade", "comunidade", "integridade" e "funcionalidade" apresentam o mesmo sufixo formador de substantivos abstratos.
Certo
Errado
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É uma função do Estado que se concretiza em uma instituição de administração positiva e visa pôr em ação as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e dos
grupos, para salvaguarda e manutenção da ordem pública, em suas várias manifestações: da segurança das pessoas à segurança da propriedade, da tranqüilidade dos
agregados humanos à proteção de qualquer outro bem; tutelado com disposições penais. Esta definição de Polícia não abrange o sentido que o termo teve no decorrer
dos séculos: derivando de um primeiro significado diretamente etimológico de conjunto das instituições necessárias ao funcionamento e à conservação da cidade-Estado,
o termo indicou, na Idade Média, a boa ordem da sociedade civil, da competência das autoridades políticas do Estado, em contraposição à boa ordem moral, do cuidado
exclusivo da autoridade religiosa. Na Idade Moderna, seu significado chegou a compreender toda a atividade da administração pública. Este termo voltou a ter um
significado mais restrito, quando, no início do século XIX, passou a ,o identificar-se com a atividade tendente a assegurar a defesa da comunidade dos perigos internos.
Tais perigos estavam representados nas ações e situações contrárias à ordem pública e à segurança pública. A defesa da ordem pública se exprimia na repressão de todas
aquelas manifestações que pudessem desembocar em uma mudança das relações político-econômicas , entre as classes sociais; enquanto que a segurança pública
compreendia a salvaguarda da integridade física da população, nos bens e nas pessoas, contra os inimigos naturais e sociais. Estas duas atividades da polícia são apenas
parcialmente distinguíveis do ponto de vista político: na sociedade atual, caracterizada por uma evidente diferenciação de classes, a defesa dos bens da população, que
poderia parecer uma atividade destinada à proteção de todo o agregado humano, se reduz à tutela das classes possuidoras de bens que precisam de defesa; quanto à
defesa da ordem pública, ela se resume também na defesa de grupos ou classes particulares. A orientação classista da atividade de polícia consentiu, além disso, que
normas claramente destinadas à salvaguarda da integridade física da população contra inimigos naturais tenham sido utilizadas com fins repressivos: pensemos, por
exemplo, nas normas sobre a funcionalidade dos locais destinados a espetáculos públicos (cinemas, teatros, estádios etc.) e no uso que deles se fez em tempos e países
diversos para impedir manifestações ou reuniões antigovernamentais. É nesse sentido que se confirma a definição de Polícia acima apresentada, já que a defesa da
segurança pública é, na realidade, uma atividade orientada a consolidar a ordem pública e, conseqüentemente, o estado das relações de força entre classes e grupos
sociais.
Internamente, os pares de vocábulos "funcionamento" / "conseqüentemente" e "repressão" / "inimigos" apresentam semelhanças quanto ao processo de formação
lexical: no primeiro par, há derivação sufixal; no segundo, prefixal.
Certo
Errado
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A implantação da penitenciária fazia parte do projeto civilizador oitocentista, e o Brasil acompanhava uma tendência mundial de modernização do sistema prisional, que
teve início na Inglaterra e nos Estados Unidos no final do século XVIII. As execuções e as torturas em praças públicas, utilizadas para atemorizar a quem estivesse
planejando novos crimes, foram, gradativamente, abandonadas. Entrava em cena a penalidade moderna, que planejava privar o criminoso do seu bem maior — a sua
liberdade —, internando-o numa instituição construída especificamente para recuperá-lo, que recebeu o nome de penitenciária. O seu funcionamento era regido por
normas que seriam aplicadas de acordo com o modelo penitenciário escolhido pelas autoridades, mas utilizavam-se elementos como o trabalho, a religião, a disciplina, o
uso de uniformes e, sobretudo, o isolamento como métodos de punição e recuperação.
Dessa forma, esperava-se criar um “novo homem”, que seria devolvido à sociedade com todos os atributos necessários à convivência social, principalmente para o
trabalho. Foi com essa expectativa que os reformadores baianos implantaram a Casa de Prisão com Trabalho.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item que se segue.
Com o uso do artigo definido na contração “do” em “do projeto civilizador oitocentista” (no início do segundo parágrafo), pressupõe-se que a autora parte do princípio de
que os leitores tenham conhecimento prévio acerca desse projeto.
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Certo
Errado
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Em suma: arma em mãos despreparadas funciona como bomba-relógio. É sinônimo de risco para a sociedade.
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Nos últimos dias, uma série de ataques de cães da raça pit bull reabriu a discussão sobre como tratar esses animais. Em uma semana foram seis só no estado de São
Paulo. No mais violento, um aposentado de 75 anos foi morto dentro de casa pelo próprio cão. Apesar da má fama do pit bull, a Polícia Militar paulista adotou três animais
dessa raça no auxílio ao patrulhamento. Eles são usados para procurar fugitivos, controlar rebeliões em presídios e dispersar brigas de torcida. A iniciativa da polícia
paulista foi criticada pelos que temem que ela encoraje a criação de pit bulls, na contramão do que ocorre em outros países.
Julgue o item subseqüente, que diz respeito à compreensão e aos aspectos lingüísticos do texto.
O segundo aparecimento do artigo os no título do texto se relaciona ao fato de ocorrer uma elipse da expressão nominal pit bulls antes do termo ‘do mal’.
Certo
Errado
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O liberalismo pensa estar defendendo o indivíduo quando nega a primazia do social ou quando diz que uma sociedade é apenas um conjunto de ambições autônomas. O
culto ao individualismo seria um culto à liberdade se não elegesse como seu paradigma supremo a liberdade de lucrar, e como referência moral a moral do mercado. Se
não fosse apenas a última das muitas tentativas de substituir o ser humano como a medida de tudo, e seu direito à vida e à dignidade como o único direito a ser
cultuado. Já tentaram rebaixar o homem a mero servo de uma ordem divina, a autômato descartável de engrenagens industriais, a estatística sem identidade de regimes
totalitários, e agora a uma comodidade entre outras comodidades, com nenhuma liberdade para escolher seu destino individual e o mundo em que quer viver. Mas o
indivíduo só é realmente um indivíduo em uma sociedade igualitária, como só existirá liberdade real onde os valores neoliberais não prevalecerem.
As ocorrências de “a”, em destaque, são todas de artigos definidos empregados no singular feminino.
Certo
Errado
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A força ideológica acoplada ao retorno ao paradigma liberal, a abertura desenfreada das economias, a negação da latino-americanidade em favor da globalização "sem
riscos", bem como as reformas de estado que negaram aos seus cidadãos o acesso a bens e cultura de lastro local, entre outros fatores, estão na base da corrosão do
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pacto social.
José Flávio Sombra Saraiva. O Brasil no realismo mágico da América do Sul. In: UnB Revista, ano III, n.º 7, 2003 (com adaptações).
A opção do autor pelo emprego do artigo "As" iniciando o texto deve-se ao respeito às regras gramaticais, pois sua omissão provocaria incoerência textual.
Certo
Errado
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Atualmente, a concepção de ato violento é bastante ampla, indo além da noção tradicional, que o vinculava à existência de dano físico. Somos sensíveis a novos tipos de
violência, que antes não eram considerados como tal: discriminação por cor, sexo, idade, etnia, religião, escolha sexual, e situações de constrangimento, exclusão ou
humilhação. Trata-se, portanto, de uma definição de longo alcance, abrangente, que decorre de um processo histórico que resultou na pacificação da sociedade, na
ampliação das normas e em uma maior intolerância ao que será considerado violência.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 10-1.
A supressão do artigo indefinido na expressão "uma maior intolerância" não prejudica a correção gramatical nem a argumentação da autora.
Certo
Errado
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Quando dizemos que uma pessoa é doce, fica bem claro que se trata de um elogio, e de um elogio emocionado, porque parte de remotas e ternas lembranças: o primeiro
sabor que nos recebe no mundo é o gosto adocicado do leite materno, e dele nos lembraremos pelo resto de nossas vidas. A paixão pelo açúcar é uma constante em
nossa cultura. O açúcar é fonte de energia, uma substância capaz de proporcionar um instantâneo “barato” que reconforta nervos abalados. É paradoxal, portanto, a
existência de uma doença em que o açúcar está ali, em nossa corrente sanguínea, mas não pode ser utilizado pelo organismo por falta de insulina. As células imploram
pelo açúcar que não conseguem receber, e que sai, literalmente, na urina. O diabetes é conhecido desde a Antiguidade, sobretudo porque é uma doença de fácil
diagnóstico: as formigas se encarregam disso. Há séculos, sabe-se que a urina do diabético é uma festa para o formigueiro. Também não escapou aos médicos de outrora
o fato de que a pessoa diabética urina muito e emagrece. “As carnes se dissolvem na urina”, diziam os gregos.
No que concerne às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CG1A1BBB, julgue o item.
A correção gramatical do texto seria mantida caso o artigo “O” fosse substituído por A e a palavra “conhecido” fosse flexionada no feminino — conhecida —, dada a
variação de gênero característica da palavra “diabetes”.
Certo
Errado
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Chama-se Romão Pires; terá sessenta anos, não menos, nasceu no Valongo, ou por esses lados. É bom músico e bom homem; todos os músicos gostam dele. Mestre
Romão é o nome familiar; e dizer familiar e público era a mesma coisa em tal matéria e naquele tempo. “Quem rege a missa é mestre Romão” — equivalia a esta outra
forma de anúncio, anos depois: “Entra em cena o ator João Caetano”; — ou então: “O ator Martinho cantará uma de suas melhores árias.” Era o tempero certo, o
chamariz delicado e popular. Mestre Romão rege a festa! Quem não conhecia mestre Romão, com o seu ar circunspecto, olhos no chão, riso triste, e passo demorado?
Tudo isso desaparecia à frente da orquestra; então a vida derramava-se por todo o corpo e todos os gestos do mestre; o olhar acendia-se, o riso iluminava-se: era outro.
Acabou a festa; é como se acabasse um clarão intenso, e deixasse o rosto apenas alumiado da luz ordinária. Ei-lo que desce do coro, apoiado na bengala; vai à sacristia
beijar a mão aos padres e aceita um lugar à mesa do jantar.
Ainda em relação a aspectos linguísticos do texto de Machado de Assis, julgue o item seguinte.
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No fragmento “Não lhe chamo a atenção para os padres e os sacristães, nem para o sermão”, todos os substantivos terminados em ditongos nasais apresentam as
mesmas possibilidades de formação de plural.
Certo
Errado
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A garantia de maior diversidade nas empresas depende de uma mudança cultural, que no Brasil vem sendo estimulada por crescentes imposições legais.
O substantivo composto “postos-chave” forma o plural com flexão da primeira palavra somente, porque a segunda limita a significação da primeira.
Certo
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Nos últimos dias, uma série de ataques de cães da raça pit bull reabriu a discussão sobre como tratar esses animais. Em uma semana foram seis só no estado de São
Paulo. No mais violento, um aposentado de 75 anos foi morto dentro de casa pelo próprio cão. Apesar da má fama do pit bull, a Polícia Militar paulista adotou três animais
dessa raça no auxílio ao patrulhamento. Eles são usados para procurar fugitivos, controlar rebeliões em presídios e dispersar brigas de torcida. A iniciativa da polícia
paulista foi criticada pelos que temem que ela encoraje a criação de pit bulls, na contramão do que ocorre em outros países.
Julgue o item subseqüente, que diz respeito à compreensão e aos aspectos lingüísticos do texto.
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LEIO que, no Jardim Zoológico, há uma girafa, macho e triste, chamada Santoro, que matou a companheira e, por sua vez, está morrendo de tristeza. Ao lado da notícia,
uma foto do animal: o pescoço infinito ergue contra as nuvens do céu uma cabeça de fábula. É a própria imagem da solidão.
Todo homem solitário é uma girafa. Perdoem se deliro, mas é. Como vêem, discordo de Kafka, que transformou um homem solitário em inseto. Há os que viram inseto,
admito, mas há os que atravessam as ruas vertiginosamente sós, com a cabeça nas nuvens. Se ser solitário é ser girafa, o que não será uma girafa solitária?
Consulto o fascinante livro Mamíferos, editado pelo MEC, aprendo que, nas horas de aflição, as girafas gemem baixinho — é a sua fala. E, para confirmar minha
intuição, leio que, por ter pescoço tão comprido, a girafa não consegue lamber o próprio corpo. É a companheira quem faz esse serviço para ela. Quer dizer que uma
girafa solitária não se basta, nem pra se coçar. A forma diz tudo. O pescoço a distancia de si mesma. E penso com mais pena ainda na girafa Inocêncio Santoro, só, no
Jardim Zoológico, fitando por cima das árvores um horizonte sem esperanças...
Ferreira Gullar. A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 81.
A respeito das idéias e das estruturas morfossintáticas do texto acima, julgue o item a seguir.
Na linha 4, o substantivo “inseto” foi empregado em sentido genérico, podendo ser, portanto, substituído por insetos, sem que haja alteração de sentido original do
texto.
Certo
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CEBRASPE (CESPE) - Tec Ass Cult (PF)/PF/2004
Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
99) Preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo, impedindo sua destruição ou descaracterização, é o compromisso do Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
A Bahia, por exemplo, é berço privilegiado da cultura negra brasileira. Os terreiros de candomblé são os principais responsáveis pela manutenção desta cultura,
especialmente em Salvador: perpetuam religiosidade, música, culinária e danças trazidas pelos africanos.
O emprego do plural em "bens" comprova que esse vocábulo está sendo aí empregado como substantivo, não como um possível advérbio.
Certo
Errado
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CEBRASPE (CESPE) - Tec Mun (Boa Vista)/Pref Boa Vista/Agente de Articulação Municipal/2004
Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
100) Texto I – item
Ética para meu filho
Lendo o livro Ética para meu Filho, de Fernando Savater, resolvi fazer algumas considerações que achei importantes para a nossa reflexão. Analisando os ensinamentos
do autor, vi o quanto é difícil entender o ser humano. Não existe receita para se educar um filho nem um conceito lógico do que seja bom ou mau. O que é bom para uns
pode não ser bom para outros, e assim sucessivamente. Mas o que percebi, com clareza, é que somos humanos e devemos agir como tal, e tudo o que fizermos de bom
ou de mau vai repercutir em nós mesmos.
Existem coisas que são fundamentais para nossa vida e que devemos saber. Se a nossa vida fosse algo determinado e fatal, não haveria o menor sentido. O que nos faz
diferentes dos outros animais é a liberdade que nos é concedida para agirmos. É certo que não podemos fazer qualquer coisa que desejamos, mas também é certo que
não somos obrigados a querer fazer uma única coisa. Ao contrário de outros seres, animados ou inanimados, nós podemos inventar e escolher, em parte, a nossa forma
de vida. Desse modo, parece prudente nós atentarmos bem para o que fazemos, procurando adquirir um certo saber-viver, ou arte de viver. A isso Fernando Savater
chama ética.
Para esse autor, moral e ética são equivalentes, do ponto de vista técnico, mas não têm significado idêntico. Para ele, moral é o conjunto de comportamentos e normas
que algumas das pessoas que nos cercam costumam aceitar como válidos; ética é a reflexão sobre o porquê de os considerarmos válidos e a comparação com outras
“morais” de pessoas diferentes. Às vezes os homens querem coisas contraditórias que entram em conflito umas com as outras. É importante ser capaz de estabelecer
prioridades e de impor uma certa hierarquia entre aquilo de que se tem vontade imediatamente e o que se quer, em longo prazo.
A ética não é mais do que a tentativa racional de averiguar como viver melhor. Se vale a pena interessar-se pela ética é porque as pessoas gostam da vida boa. A vida
boa humana é vida boa entre seres humanos. Para que os outros possam fazer-se humanos, têm de agir conscientemente e com responsabilidade. Ninguém recebe de
presente a boa vida humana e ninguém consegue o que lhe convém sem coragem e esforço.
Dois dos princípios fundamentais da ética são “Não faças ao outro o que não queres que te façam” e “Tudo o que fazes aos outros fazes também a ti mesmo”. Portanto, a
ética consiste em tentar colocar-se no lugar do outro, entendê-lo por dentro, adotar o seu próprio ponto de vista. Onde há troca, também há reconhecimento de que, de
certo modo, pertencemos a quem está diante de nós e quem está diante de nós nos pertence. Devemos ser justos com os nossos semelhantes, porque grande parte da
difícil arte de colocar-se no lugar do próximo tem a ver com a justiça.
Por isso, a ética é a arte de escolher o que mais nos convém e viver o melhor possível. Ninguém vive isolado, o importante é querer bem; a ética serve essencialmente
para tentarmos melhorar a nós mesmos; não para repreendermos os nossos vizinhos.
Na passagem “Para esse autor, moral e ética são equivalentes, do ponto de vista técnico, mas não têm significado idêntico”, os dois substantivos abstratos sublinhados
exercem a função sintática de sujeito nas duas orações coordenadas.
Certo
Errado
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A fábrica andou de vento em popa, produzindo tonéis e tonéis de xarope, vendido a preço módico, mas não tão modesto que impedisse uma pequena margem de lucro
por unidade vendida. Os ingleses, dessa forma, uniram o útil ao agradável. O abrandamento da grande trovoada brônquica foi transformado em fonte de renda, ao
mesmo tempo que devolvia, aos súditos de sua Majestade Britânica, a boa consciência e a possibilidade de um sono reparador. A silicose, intocada, trabalhava em
silêncio.
Idem, ibidem.
Acerca das idéias e expressões do texto acima, julgue o item que se segue.
No trecho “produzia para consumo dos colonizadores matéria-prima para refrigerantes que não eram encontrados em nosso país”, os termos sublinhados são todos
substantivos; um deles é composto e o último é próprio.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Certo
Errado
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Montar um Web site é fácil, mesmo com as transações de e-commerce. Mas, considerando os termos eficiente e bem-sucedido, torna-se muito mais difícil. Um Web site é
como um iceberg. O que se vê parece pequeno e simples, mas por baixo há questões de integração com talvez 40 ou 50 bancos de dados. Portanto, construir uma infra-
estrutura Web pode apresentar riscos bastante sérios para as companhias mais antigas.
O comércio eletrônico não se resume a colocar um site na Internet, mas o custo maior dessa operação está na logística. Uma vez colocado no ar, um cliente insatisfeito
com o serviço pode fazer com que dez outras pessoas fiquem com o pé atrás antes mesmo de experimentá-lo.
Para muitas empresas, as questões de negócios envolvidas no e-commerce são assustadoras. Mudanças nos processos empresariais, relacionamentos com clientes e
fornecedores, acesso a dados, propriedade dos dados, estratégia de distribuição e táticas de marketing estão por trás da maior parte dos esforços de comércio via Web.
Com relação ao texto acima e às idéias nele contidas, julgue o item que se segue.
Na passagem “Mudanças nos processos empresariais, relacionamentos com clientes e fornecedores, acesso a dados, propriedade dos dados, estratégia de distribuição e
táticas de marketing estão por trás da maior parte dos esforços de comércio via Web”, os termos sublinhados estão empregados como substantivos abstratos.
Certo
Errado
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A violência é a maior preocupação dos jovens: 64%deles morrem de medo de ser assaltados. Para discutir até que ponto esse pavor altera a rotina dos adolescentes, a
revista Veja reuniu garotos e garotas de classe média de São Paulo, entre 14 e 18 anos. Eis alguns desses depoimentos.
A violência muda nossa rotina. Evito sair à noite.Quando saio, prefiro ir a um shopping, pois sei que é um lugar seguro. Em um bar, na rua, fico muito exposta. Entra
qualquer um.
Também não ando mais sozinha, só acompanhada. E a segurança de um lugar pesa bastante na hora de escolher um programa.
Tenho medo não apenas quando estou longe de casa mas também perto. Há uma rua próxima de minha casa que é bem escura. Não passo mais sozinha à noite por lá.
Prefiro dar uma volta maior para chegar em casa a correr o risco de sofrer algum tipo de violência.
Eu até saio e freqüento bares na rua, mas sempre com mais gente, nunca sozinho. Fico também bastante atento para não ter nenhuma surpresa desagradável.
A vida na bolha de plástico. “Entrevista”. In: Veja Jovens, set./2001, p. 40-1 (com adaptações).
Além de gramaticalmente concordar com o substantivo a que se refere, o adjetivo, flexionado no masculino ou no feminino, também serve de indicador para revelar o
gênero do usuário da língua. Nos seguintes itens, julgue as expressões destacadas do texto LP-IV quanto à capacidade de indicarem o gênero do depoente.
Certo
Errado
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Certo
Errado
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No final do penúltimo período do quarto parágrafo do texto 1A9-I, o vocábulo “presa” é empregado como
a) substantivo.
b) verbo.
c) advérbio de modo.
d) advérbio de lugar.
e) adjetivo.
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A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando
várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível;
a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.
Ao empregar o adjetivo “melancólica” para caracterizar “festa”, em “a melancólica festa de punição” (primeiro parágrafo), o autor apresenta seu ponto de vista sobre a
forma de punição que se vai “extinguindo”.
Certo
Errado
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Cristovão Tezza. Um erro emocional. Rio de Janeiro: Record, 2010, p. 91 (com adaptações).
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Se, em vez do adjetivo “célebre”, o autor tivesse optado pela sua forma superlativa, teria de acrescentar-lhe o sufixo -érrimo, da seguinte forma: celebérrimo.
Certo
Errado
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Poema
Vicente de Carvalho.
Antologia poética para a infância e a juventude. Rio de Janeiro: INL, 1961, p. 169.
No primeiro verso do poema apresentado, os adjetivos “triste” e “silenciosa” estão no feminino e no singular para concordar com
a) “Tarde”.
b) “vila”.
c) “beira-mar”.
d) “várzea”.
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Uma decisão singular de um juiz da Vara de Execuções Criminais de Tupã, pequena cidade a 534 km da cidade de São Paulo, impondo critérios bastante rígidos para que
os estabelecimentos penais da região possam receber novos presos, confirma a dramática dimensão da crise do sistema prisional. A sentença determina, entre outras
medidas, que as penitenciárias somente acolham presos que residam em um raio de 200 km.
Segundo o juiz, as medidas que tomou são previstas pela Lei de Execução Penal e objetivam acabar com a violação dos direitos humanos da população carcerária e “abrir
o debate a respeito da regionalização dos presídios”. Ele alega que muitos presos das penitenciárias da região são de famílias pobres da Grande São Paulo, que não
dispõem de condições financeiras para visitá-los semanalmente, o que prejudica o trabalho de reeducação e de ressocialização.
Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça, sob a alegação de que, se os estabelecimentos penais não
puderem receber mais presos, os juízes das varas de execuções não poderão julgar réus acusados de crimes violentos, como homicídio, latrocínio, sequestro ou estupro.
Além disso, as autoridades carcerárias alegam que a decisão impede a distribuição de integrantes de uma quadrilha por diversos estabelecimentos penais, seja para evitar
que continuem comandando seus “negócios”, seja para coibir a formação de facções criminosas.
Com um deficit de mais de 40 mil vagas e várias unidades comportando o triplo de sua capacidade de lotação, a já dramática crise do sistema prisional de São Paulo se
agrava todos os dias. O mérito da sentença do juiz de Tupã, que dificilmente será confirmada em instância superior, é o de refrescar a memória do governo sobre a
urgência de uma solução para o problema.
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Afonso Capelas Jr. Cultura aprisionada. Saber - revista do livro universitário, set./2002 (com adaptações).
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O emprego do adjetivo depois do substantivo em "finalidade maior", estilisticamente, reforça a idéia subjetiva, de valor figurado do adjetivo.
Certo
Errado
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No período de que faz parte, o termo "Independente" exerce a função de adjetivo e está no singular porque se refere a "debate".
Certo
Errado
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Os adjetivos “Apavorantes” e “secas”, ambos no verso 11, assim como “Selvagens” e “jubilantes”, ambos no verso 12, qualificam o estado das “folhas”.
Certo
Errado
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Virou letra morta a Lei de Execução Penal, de 1984. Ela contém normas de prevenção ao crime e ressocialização do criminoso e estabelece os direitos do preso —
educação e trabalho, por exemplo.
As penitenciárias não foram planejadas para atividades de educação, profissionalização e trabalho. Faltam salas de aula e oficinas.
Há no país 46.514 agentes penitenciários. Só 5.449 atuam em atividades de ressocialização. Os demais 13 72,5% dedicam-se à segurança.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Visitaram-se 18 cadeias em nove estados. Entrevistaram-se 108 presos. Enviaram-se questionários a todas as prisões de regime fechado. As respostas indicam que
77% da população carcerária não estudam. Onde há ensino, ele é precário e descontinuado.
São Paulo guarda em seus calabouços 72.140 criminosos (40% do universo carcerário nacional). Só 12.500 (17%) estudam. Registrou-se percentual idêntico no
Distrito Federal, no Ceará, na Paraíba e na Bahia.
Em estados como Espírito Santo, Acre, Rondônia, Goiás, Amazonas e Pará, só 7% dos presos têm acesso à educação.
O Paraná, campeão de civilidade, oferece ensino a míseros 31% dos detentos. Seguem-se Minas (30%), Mato Grosso e Maranhão (ambos com 28%) e, mais atrás,
Rio Grande do Sul, Amapá e Alagoas (todos com cerca de 20%).
A qualificação profissional é virtualmente inexistente. Em São Paulo, aproxima-se de zero. Nos estados mais bem estruturados, passa de 50% o número de presos
mantidos no ócio. O direito ao trabalho converteu-se em privilégio. (...)
A discussão acerca da necessidade de humanizar as prisões é coisa do século XVIII. A conveniência de ressocialização do criminoso tonificou-se no final do século XIX.
Atrasados em mais de um século, ainda não acordamos para o problema.
Com relação às idéias, às estruturas gramaticais e ao emprego de vocábulos no texto acima, julgue o item que se segue.
O adjetivo “míseros” qualifica os detentos do Paraná.
Certo
Errado
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A construção de uma cidade futurista, em pleno planalto central, que viria a ser a nova capital do país, ficará marcada para sempre na história brasileira como emblema
maior da era JK. O presidente mais identificado com o sonho de um Brasil moderno, industrializado e desenvolvido. Quarenta anos depois, este Brasil está um pouco mais
próximo de nós. E os ideais de progresso e modernidade, que se tornaram realidade naquele ano de 1960, são o compromisso da TeleA para os próximos anos. Mas, para
que os próximos anos sejam como todos nós esperamos, a TeleA está trabalhando desde já, criando e incorporando novas tecnologias, produtos e serviços. Em dois anos,
foram instaladas 250 mil novas linhas. A oferta de telefones públicos cresceu 50%, chegando a quem mais precisa. Modernizamos o atendimento aos nossos clientes,
permitindo a você resolver tudo pelo telefone ou pela Internet. A TeleA investe anualmente mais de 150 milhões de reais e apóia projetos culturais e sociais efetivos que
ajudam a tirar as crianças das ruas e possibilitam a integração dos deficientes físicos à sociedade. 40 anos depois da inauguração de Brasília, fica para nós a certeza de
que estamos prontos para os próximos quarenta.
Texto II
Tem muita gente perdendo dinheiro e novos negócios por não usar a ferramenta de telecomunicação ideal. Por isso, existe a TeleB que, além dos tradicionais serviços de
voz, que utilizam linhas 100% digitais, oferece dois novos produtos exclusivos: o 0800 Light e o Vox Direta. No primeiro, além da alta qualidade da voz e do tráfego em
linha digital, o benefício é o custo reduzido. Ele é ideal para as empresas que recebem grande quantidade de chamadas 0800 de uma mesma cidade. O segundo é
indicado para as empresas que geram grande quantidade de chamadas de longa distância para uma mesma cidade e precisam de um pacote econômico de custos. Esses
produtos ainda contam com o excelente atendimento da equipe de apoio técnico e comercial, o que já é um padrão na TeleB. Se sua empresa cresceu, a rede de
telecomunicações tem de acompanhar esse crescimento. Mas sem levar os custos junto. Por isso, a TeleB disponibiliza uma verdadeira comunidade virtual entre matriz,
filiais, escritórios, clientes e fornecedores de sua empresa, formando uma rede de negócios segura, competitiva e muito veloz.
Quanto aos aspectos gramaticais dos textos I e II, julgue o item abaixo.
No texto I, a palavra "futurista" foi empregada indevidamente, uma vez que o adjetivo referente a futuro é futurística.
Certo
Errado
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Criminologia - estuda o crime como fenômeno social, as suas causas e os meios de evitá-lo; classifica as figuras delituosas, trata, em particular, do criminoso, investiga
causas, fatores individuais, influências determinantes de sua ação perniciosa, e indica medidas para reprimir-lhe as tendências criminógenas. Funda-sec nosb princípios
dominantesd da biologia, endocrinologia, psicologia e sociologia criminaise, assim como na medicina legal e na psiquiatria.a
Deocleciano Torrieri Guimarães. Dicionário técnico jurídico. São Paulo: Riddel, 2011, p. 249-250 (com adaptações).
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do último período do texto referente ao verbete “Criminologia”, no texto CG1A1-III, caso se substituísse
a) o segmento “assim como na Medicina Legal e na Psiquiatria” por tanto quanto o da Medicina Legal e da Psiquiatria.
b) o segmento “Funda-se nos” por Embasa os.
c) a forma verbal “Funda-se” por Está fundamentada.
d) o segmento “princípios dominantes” por dogmatismos determinantes.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Era um incêndio no segundo andar de uma casa. Polícia, autoridades, bombas iam começar o seu ofício.
B... viu episódios interessantes, que esqueceu logo, tal foi o grito de angústia e terror saído da boca de um homem que estava ao pé dele. Não teve tempo nem língua
em que perguntasse ao desconhecido o que era. Ali, no meio do fumo que rompia por uma das janelas, destacava-se do clarão, ao fundo, a figura de uma mulher.
A mulher parecia hesitar entre a morte pelo fogo e a morte pela queda. A alma generosa do oficial não se conteve, rompeu a multidão e enfiou pelo corredor.
Não se lembrava como pôde fazer isso; lembrava-se que, a despeito das dificuldades, chegou ao segundo andar. Tudo aí era fumo. O fumo rasgou-se de modo que ele
pôde ver o busto da mulher...
– A mulher, — disse ele ao terminar a aventura, e provavelmente sem as reticências que Abel metia neste ponto da narração, — a mulher era um manequim, posto ali de
costume ou no começo do incêndio, como quer que fosse, era um manequim.
A morte agora, não tendo mulher que levasse, parecia espreitá-lo a ele, salvador generoso. Desceu os degraus a quatro e quatro. Transpondo a porta da sala para o
corredor, quando a multidão ansiosa estava a esperá-lo, na rua, uma tábua, um ferro, o que quer que era caiu do alto e quebrou-lhe a perna...
Tratou-se a bordo e em viagem. Desembarcando aqui, no Rio de Janeiro, foi para o hospital onde Abel o conheceu. Contava partir em breves dias. Abel não se despediu
dele. Mais tarde soube que, depois de alguma demora em Inglaterra, foi mandado a Calcutá, onde descansou da perna quebrada, e do desejo de salvar ninguém.
Machado de Assis. Um incêndio. In: Obra completa de Machado de Assis, Vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Internet: <https://www.machadodeassis.ufsc.br>(com adaptações).
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No meio científico, a imaginação é conhecida como especulação e tratada com certa desconfiança –— nas publicações, costuma ser acompanhada de uma advertência
obrigatória. Parte da redação de uma pesquisa consiste em limpála de voos fantasiosos, de conversa fiada e dos milhares de tentativas e erros que dão origem até
mesmo às menores descobertas. Nem todo mundo que lê um estudo quer atravessar muito espalhafato. Ainda, os cientistas precisam parecer confiáveis. Entre
sorrateiramente nos bastidores da ciência e talvez você não encontre as pessoas em sua melhor aparência. Mesmo nos bastidores, nas reflexões noturnas que
compartilhei com colegas, era incomum entrar em detalhes de como havíamos imaginado –— de modo acidental ou deliberado –— os organismos que estudamos, fossem
eles peixes, bromélias, cipós, fungos ou bactérias. Havia algo embaraçoso em admitir que o emaranhado de nossas conjecturas, fantasias e metáforas sem fundamento
pudesse ter ajudado a moldar a nossa pesquisa. Apesar disso, a imaginação faz parte da atividade cotidiana da pesquisa. A ciência não é um exercício de racionalidade a
sangue-frio. Os cientistas são – e sempre foram – emocionais, criativos, intuitivos, seres humanos inteiros, lançando perguntas sobre um mundo que não foi feito para ser
catalogado e sistematizado. Sempre que eu perguntava o que esses fungos faziam e elaborava estudos para tentar entender seu comportamento, precisava imaginá-los.
Assinale a opção em que as duas formas verbais destacadas do texto CG1A1-I estão conjugadas no mesmo tempo e modo.
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Jonathan Franzen. Como ficar sozinho. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 17-18 (com adaptações).
Assinale a opção que apresenta um trecho do texto 1A1-I em que o autor emprega um verbo no presente do indicativo em referência a um hábito atual da sociedade.
a) “ainda havia em Nova York (onde moro) muitos espaços públicos mantidos coletivamente”
b) “Há dez anos, o mundo não havia sido totalmente conquistado por essas pessoas que não param de tagarelar no celular”
c) “A poluição atmosférica se transformou em poluição sonora”
d) “observava, sentado no metrô, as pessoas abrindo e fechando nervosamente seus celulares”
e) “de alguma maneira iria prevalecer a noção de que deveria haver um pouco de autocontrole em público?”
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Uma das medidas adotadas pela prefeitura de Nova Iorque ficou conhecida como “janelas quebradas” e previa o combate a crimes pequenos e a prevenção do
vandalismo, para impedir uma espiral de violência que levasse a crimes mais graves.
Para alguns observadores, entretanto, o modelo da “janela quebrada” foi superestimado. O mais importante, dizem, foi identificar focos de criminalidade para concentrar,
ali, ação preventiva. Foi possível assinalar áreas pequenas onde criminosos mais atuavam, onde se sabia que crimes iam ocorrer.
O ex-policial Tom Reppetto sugere que essas áreas tenham presença visível e constante da polícia. As patrulhas preventivas — e em grande número — em focos de crime
foi essencial para reduzir a violência. “O crime é mais situacional do que se pensa, inclusive homicídios. Com a patrulha policial, pessoas que iam cometer crimes
simplesmente foram fazer outra coisa”, afirma outro especialista, Frank Zimring.
Outra medida que teve papel importantíssimo foi a implementação de cortes (tribunais), nos anos 90, para tratar de crimes menores, mediar conflitos comunitários e
casos de violência doméstica e para lidar com usuários de drogas. A ideia é evitar que esses conflitos evoluam e aumentar a confiança dos cidadãos no sistema judiciário
e político.
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os próximos itens.
Seria mantida a correção gramatical do período caso a locução “iam ocorrer” fosse substituída por ocorriam ou ocorreriam, mas apenas a substituição por ocorreriam
preservaria a ideia original do texto.
Certo
Errado
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Através do vidro, a estrela maior (Vênus) pulsava reflexos azuis. Gostaria de estar numa nave, mas com o motor desligado, sem ruído, sem nada. Quieta. Ou neste carro
silencioso mas sem ele. Já fazia algum tempo que eu queria estar sem ele, mesmo com o problema de ter acabado a gasolina.
— As coisas ficariam mais fáceis se você fosse menos grosso — eu disse, entreabrindo a mão e experimentando a lanterna no pedregulho que achei na estrada.
— Está bem, minha princesa, se não for muito incômodo, será que poderia me passar a lanterninha?
Quando me lembro dessa noite (e estou sempre lembrando) me vejo repartida em dois momentos: antes e depois. Antes, as pequenas palavras, os pequenos gestos, os
pequenos amores culminados nesse Fernando, aventura medíocre de gozo breve e convivência comprida. Se ao menos ele não fizesse aquela voz para perguntar se por
acaso alguém tinha levado a sua caneta. Se por acaso alguém tinha pensado em comprar um novo fio dental, este estava no fim. Não está, respondi, é que ele se
enredou lá dentro, se a gente tirar esta plaqueta (tentei levantar a plaqueta) a gente vê que o rolo está inteiro mas enredado e quando o fio se enreda desse jeito, nunca
mais!, melhor jogar fora e começar outro rolo. Não joguei. Anos e anos tentando desenredar o fio impossível, medo da solidão? Medo de me encontrar quando tão
ardentemente me buscava?
Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam preservados se as locuções verbais “tinha levado” e “tinha pensado” fossem substituídas pelas formas verbais levara
e pensara, respectivamente.
Certo
Errado
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
121) Texto CB1A1-I
Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de movimentos sociais que buscavam a expansão da
cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi
responsável pela ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados novos movimentos sociais, nos
anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas
sociedades contemporâneas.
Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a
expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma
significativa os poderes e a autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma época de
extraordinária volatilidade dos capitais.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
A locução verbal “tem limitado” (último período do segundo parágrafo) poderia ser substituída por vem limitando, sem alteração do sentido do texto.
Certo
Errado
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Atribui-se ao filósofo Rousseau o uso originário da expressão serviço público. Em um texto da obra O contrato social, a expressão abrange qualquer atividade estatal. E
o faz com duas conotações: de um lado, trata-se de atividades destinadas ao serviço do público, isto é, ações pelas quais se assegura aos cidadãos a satisfação de uma
necessidade sentida coletivamente, sem que cada um tenha de atendê-la pessoalmente; de outro, é concebida como uma atividade estatal que sucede ao serviço do rei,
porque se operou uma substituição na titularidade da soberania.
Na França e nos países que sofreram sua influência, esse conceito político de Rousseau vai extravasar para o plano jurídico, com as duas mesmas notas entrelaçadas,
que, por sinal, permanecem válidas na configuração atual do conceito, quais sejam: 1) trata-se de uma atividade estatal, não de uma atividade privada; 2) trata-se de
uma atuação a serviço do público para satisfazer a uma necessidade sentida coletivamente pela sociedade.
Ademais, para a captação do conceito de serviço público, deve-se considerar ainda o fator histórico- político, o seu surgimento em uma época presidida ideologicamente
por determinada concepção das relações entre Estado e sociedade e pela separação de suas distintas esferas de atuação, que apareceram com a Revolução Francesa.
A concepção predominante no século XIX, na fórmula do Estado liberal ou Estado abstencionista, pretendia o distanciamento do Estado em relação à vida social,
econômica e religiosa dos indivíduos.
Esse afastamento significava, em primeiro lugar, a não interferência do Estado na sociedade; daí as reduzidas funções que lhe cabiam e a inibição do Estado no âmbito
econômico e social. Em segundo lugar, importava no antagonismo à existência de grupos intermediários que pudessem interpor-se entre o indivíduo e o Estado, como
associações políticas, culturais, profissionais.
Ficando o indivíduo politicamente só diante do Estado, este se viu progressivamente obrigado a assumir, como próprias, algumas tarefas que, até então, não tinham sido
consideradas estatais, por serem desenvolvidas pela sociedade organicamente estruturada, ou seja, eram assumidas pela Igreja (em todas as suas múltiplas
personificações), pelas fundações, pelas corporações, pelas universidades e por outros entes representativos do corpo social.
Assim aconteceu, até meados do século XIX, com os hoje chamados serviços públicos assistenciais e sociais, aqueles que garantiam o direito do administrado à
conservação da vida e da saúde e ao aprimoramento de sua personalidade, como beneficência, saúde e educação, que eram atividades assumidas pela sociedade,
embora o Estado as regulasse.
Dinorá Adelaide Mussetti Grossi. Evolução da teoria do serviço público. Internet: <https://enciclopediajuridica.pucsp.br> (com adaptações).
a) veicular.
b) transformar.
c) deliberar.
d) expressar-se.
e) estender-se.
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A forma verbal empregada no trecho ENTRE NESTA LUTA! sinaliza a intenção do autor do texto de levar os leitores a executarem determinada ação ou a desenvolverem
determinado comportamento.
Certo
Errado
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— A polícia parisiense — disse ele — é extremamente hábil à sua maneira. Seus agentes são perseverantes, engenhosos, astutos e perfeitamente versados nos
conhecimentos que seus deveres parecem exigir de modo especial. Assim, quando o delegado G... nos contou, pormenorizadamente, a maneira pela qual realizou suas
pesquisas no Hotel D..., não tive dúvida de que efetuara uma investigação satisfatória (...) até o ponto a que chegou o seu trabalho.
— Sim — respondeu Dupin. — As medidas adotadas não foram apenas as melhores que poderiam ser tomadas, mas realizadas com absoluta perfeição. Se a carta
estivesse depositada dentro do raio de suas investigações, esses rapazes, sem dúvida, a teriam encontrado.
Ri, simplesmente — mas ele parecia haver dito tudo aquilo com a máxima seriedade.
— As medidas, pois — prosseguiu —, eram boas em seu gênero, e foram bem executadas: seu defeito residia em serem inaplicáveis ao caso e ao homem em questão.
Um certo conjunto de recursos altamente engenhosos é, para o delegado, uma espécie de leito de Procusto, ao qual procura adaptar à força todos os seus planos. Mas,
no caso em apreço, cometeu uma série de erros, por ser demasiado profundo ou demasiado superficial. (...) E, se o delegado e toda a sua corte têm cometido tantos
enganos, isso se deve (...) a uma apreciação inexata, ou melhor, a uma não apreciação da inteligência daqueles com quem se metem. Consideram engenhosas apenas as
suas próprias ideias e, ao procurar alguma coisa que se ache escondida, não pensam senão nos meios que eles próprios teriam empregado para escondê-la. Estão certos
apenas num ponto: naquele em que sua engenhosidade representa fielmente a da massa; mas, quando a astúcia do malfeitor é diferente da deles, o malfeitor,
naturalmente, os engana. Isso sempre acontece quando a astúcia deste último está acima da deles e, muito frequentemente, quando está abaixo. Não variam seu
sistema de investigação; na melhor das hipóteses, quando são instigados por algum caso insólito, ou por alguma recompensa extraordinária, ampliam ou exageram os
seus modos de agir habituais, sem que se afastem, no entanto, de seus princípios. (...) Você compreenderá, agora, o que eu queria dizer ao afirmar que, se a carta
roubada tivesse sido escondida dentro do raio de investigação do nosso delegado — ou, em outras palavras, se o princípio inspirador estivesse compreendido nos
princípios do delegado —, sua descoberta seria uma questão inteiramente fora de dúvida. Este funcionário, porém, se enganou por completo, e a fonte remota de seu
fracasso reside na suposição de que o ministro é um idiota, pois adquiriu renome de poeta. Segundo o delegado, todos os poetas são idiotas — e, neste caso, ele é
apenas culpado de uma non distributio medii, ao inferir que todos os poetas são idiotas.
— Mas ele é realmente poeta? — perguntei. — Sei que são dois irmãos, e que ambos adquiriram renome nas letras. O ministro, creio eu, escreveu eruditamente sobre o
cálculo diferencial. É um matemático, e não um poeta. — Você está enganado. Conheço-o bem. E ambas as coisas. Como poeta e matemático, raciocinaria bem; como
mero matemático, não raciocinaria de modo algum, e ficaria, assim, à mercê do delegado.
— Você me surpreende — respondi — com essas opiniões, que têm sido desmentidas pela voz do mundo. Naturalmente, não quererá destruir, de um golpe, ideias
amadurecidas durante tantos séculos. A razão matemática é há muito considerada como a razão par excellence.
Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 12A1AAA.
A correção gramatical do texto seria mantida caso a forma verbal “compreenderá” fosse substituída por compreende, embora o sentido original do período em que ela
ocorre fosse alterado: no original, o emprego do futuro revela uma expectativa de Dupin em relação a seu interlocutor; com o emprego do presente, essa expectativa
seria transformada em fato consumado.
Certo
Errado
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125)
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o próximo item.
Susanita emprega verbos no imperativo em todas as falas dirigidas a Mafalda, pois, a todo momento, dá ordens a ela.
Certo
Errado
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Uma das histórias de crueldade de Dona Federalina (que deve ser mentirosa) versa sobre uma dessas negras parideiras e o filho que seria vendido, embora já estivesse
com ela havia mais de um ano. A escrava, agarrada à criança, correu para o mato, mas Federalina deu ordem para que fossem atrás e trouxessem o menino. Na tentativa
de proteger o filho, a negra foi apunhalada; ainda correu para casa, e lá a patroa mandou que mãe e filho fossem embebidos com querosene, e ela própria ateou-lhes
fogo. A escrava, soltando o filho, debateu-se até morrer. Conta-se que as marcas de sangue da negra não saíam nunca da parede, mesmo que a caiassem
continuamente. O reboco teve de ser retirado, e um outro feito em seu lugar.
Rachel de Queiroz e Heloísa Buarque de Hollanda. Matriarcas do Ceará D. Federalina de Lavras. Internet: <www.ime.usp.br> (com adaptações).
O emprego da forma verbal “devesse” no subjuntivo justifica-se pelo sentido hipotético da primeira oração do período.
Certo
Errado
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Certo
Errado
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Os avanços comerciais na área da biometria começaram na década de 70 do século passado. Nessa época, um sistema chamado Identimat foi instalado em um número
de locais secretos para controle de acesso. Ele mensurava a forma da mão e olhava principalmente para o tamanho dos dedos. A produção do Identimat acabou na
década de 80 do século passado. Seu uso foi pioneiro na aplicação da geometria da mão e pavimentou o caminho para a tecnologia biométrica como um todo.
Paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia de mão, a biometria digital estava progredindo nas décadas de 60 e 70 do século XX. Nessa época, algumas companhias
estavam envolvidas com identificação automática das imagens digitais para auxiliar as forças policiais. O processo manual de comparação de imagens digitais em registros
criminais era longo e necessitava de muito trabalho. No final dos anos 60, o FBI começou a checar automaticamente as imagens digitais e, na metade da década de 70,
já havia instalado certa quantidade de sistemas de scanners digitais automáticos. Desde então, o papel da biometria nas forças policiais tem crescido rapidamente, e os
AFIS (Automated Fingerprint Identification Systems) são utilizados por um número significante de forças policiais em todo o mundo.
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A locução verbal “havia instalado” poderia ser substituída, no texto, pela forma verbal instalara, cujo sentido é o mesmo.
Certo
Errado
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Ó grandes oportunistas,(1)
sobre o papel debruçados,
que calculais mundo e vida
em contos, doblas, cruzados,
que traçais vastas rubricas
e sinais entrelaçados,
com altas penas esguias
embebidas em pecados!
Ó personagens solenes(9)
que arrastais os apelidos
como pavões auriverdes
seus rutilantes vestidos,
− todo esse poder que tendes
confunde os vossos sentidos:
a glória, que amais, é desses
que por vós são perseguidos.
Considerai no mistério
dos humanos desatinos,
e no polo sempre incerto
dos homens e dos destinos!
Por sentenças, por decretos,
pareceríeis divinos:
e hoje sois, no tempo eterno,
como ilustres assassinos.
Ó soberbos titulares,(33)
tão desdenhosos e altivos!
Por fictícia autoridade,
vãs razões, falsos motivos,
inutilmente matastes:
− vossos mortos são mais vivos;
e, sobre vós, de longe, abrem
grandes olhos pensativos.
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.
No poema, que apresenta uma denúncia de atos de abuso de poder, foram utilizados os seguintes recursos que permitem que a poeta se dirija diretamente a um
interlocutor: emprego de vocativo nos versos 1, 9 e 33 e de verbos na segunda pessoa do plural, todos no imperativo afirmativo.
Certo
Errado
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Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as
do capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando que isso põe em risco a certeza e a racionalidade
da civilização moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no conceito de Estado nacional.
No coração histórico da sociedade moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional vem
fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais
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adequada. O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situação europeia seja singular, seu progresso para além do Estado nacional tem uma
pertinência mais genérica, pois "o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a transformação dos Estados em confederatii, condominii ou federatii, numa
variedade de contextos".
É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas, como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos
obrigam a rever nossas ideias do que devem ser os Estados contemporâneos e suas inter relações. De fato, nos últimos 25 anos, assistimos a reversões neoliberais e
transnacionais de alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo período recente, os Estados
regularam cada vez mais as esferas privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres, da violência familiar,
do cuidado com os filhos, do aborto e de hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção
ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em
partes do mundo menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais também estão fraquejando, mas por razões diferentes, essencialmente "pré-modernas". Na
maior parte do mundo, os Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos, estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os Estados do mundo
são numerosos e continuam variados, tanto em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias.
Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questão nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio
de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações).
Não haveria prejuízo para o sentido do texto se a forma verbal "dizem" fosse substituída por dizemos.
Certo
Errado
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SOLDADO DESCONHECIDO. Após a Primeira Guerra Mundial, autoridades dos países aliados verificaram que os corpos de muitos soldados mortos em combate não
podiam ser identificados. Os governos da Bélgica, França, Grã-Bretanha, Itália e Estados Unidos da América decidiram homenagear, de forma especial, a memória desses
soldados. Cada governo escolheu um soldado desconhecido como símbolo, enterrou seus restos mortais na capital nacional e ergueu um monumento em honra do
soldado.
A Bélgica colocou seu soldado desconhecido em um túmulo na base da Colunata do Congresso, em Bruxelas. A França enterrou seu soldado desconhecido embaixo do
Arco do Triunfo, no centro de Paris. A Grã-Bretanha enterrou o seu na abadia de Westminster. O soldado desconhecido da Itália jaz defronte ao monumento a Vítor
Emanuel I, em Roma.
No Brasil, os 466 mortos brasileiros integrantes da Força Expedicionária que haviam sido enterrados, após a Segunda Guerra Mundial, no cemitério militar de Pistoia, na
Itália, foram transportados em urnas para o Brasil, em aviões da Força Aérea Brasileira, em 11 de dezembro de 1960. As urnas chegaram ao Rio de Janeiro em 16 do
mesmo mês, ficando expostas à visitação pública no Palácio Tiradentes. No dia 22 de dezembro, os restos mortais dos heróis foram trasladados para o Monumento
Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Enciclopédia Delta Universal. Rio de Janeiro: Editora Delta, s/d, v. 13, p. 7.384 (com adaptações).
Com relação à grafia e a aspectos morfossintáticos e semânticos do texto apresentado, julgue o item que se segue.
Caso o verbo decidir seja suprimido da expressão “decidiram homenagear” (l.3), o verbo homenagear, que se conjuga pelo modelo de odiar deverá ser grafado
homenagiaram.
Certo
Errado
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Hoje, com trabalhos de prevenção, equipamentos muito mais modernos e homens mais bem treinados, os bombeiros têm levado vantagem sobre as chamas. No caso de
uma emergência de incêndio, a primeira missão dos bombeiros, ao chegarem ao local, é a de salvar as pessoas em perigo. A segunda é evitar a propagação do fogo para
prédios ou casas vizinhas e lutar para a extinção do incêndio. Terminado o trabalho, eles ainda fazem o rescaldo do incêndio, em busca de possíveis vítimas ainda com
vida, de focos de fogo pouco visíveis que ainda ofereçam risco, e, por fim, procuram indícios que mostrem a razão do início do fogo, ou seja, investigam as causas do
incêndio.
Acerca das ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.
O emprego da forma verbal “ofereçam”, no subjuntivo, justifica-se em razão de a informação estar configurada como hipótese, probabilidade.
Certo
Errado
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O ciclo de reutilização da latinha de alumínio — que vai do descarte, passa pela coleta seletiva e pela fundição, até chegar ao fabricante de bebidas, que a recoloca no
mercado consumidor — não dura mais que um mês no Brasil. A rapidez do processo é um dos sinais da maturidade da reciclagem do alumínio no país. Outro marco é o
volume reciclado. Em 2008, 91,5% de todas as latinhas consumidas pelos brasileiros voltaram para a indústria.
Apesar de menor que em anos anteriores — quando chegou a 96,5% —, o percentual mantém o país como o maior reciclador do mundo, à frente de nações
desenvolvidas como o Japão e os Estados Unido da América. Mais: o Brasil é o maior reciclador de latinhas de alumínio há oito anos consecutivos. Ainda não há previsões
para o resultado de 2009, quando a indústria recicladora começou a se recuperar da crise econômica, tampouco estimativas para este ano. Henio De Nicola, da
Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), afirma estar curioso sobre o desempenho deste ano. Como a estatística é feita a partir da compra de latinhas pelas empresas
recicladoras — e não pelo total de unidades consumidas ou coletadas pelos sucateiros e cooperativas —, é provável que o volume reciclado em 2010 supere o número de
latas produzidas no país. “2010 será um ano interessante. A tendência é que a reciclagem ultrapasse os 100%”, afirma De Nicola, coordenador do Comitê de Reciclagem
da ABAL.
Os números mostram que o setor conseguiu resolver uma equação muito complicada, que é fazer o lixo voltar ao mercado como matéria-prima nobre. Qualquer empresa
que usa sucata em suas linhas de produção enfrenta o grande desafio de encontrar fornecedores que garantam três condições contratuais: qualidade do reciclado, prazo
de entrega e volume.
O emprego do presente do subjuntivo na forma verbal “supere” decorre da presença da expressão “é provável que”.
Certo
Errado
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Para muitos, os carros de luxo que trafegam pelos bairros elegantes das capitais ou os telefones celulares não constituem indicadores de modernidade.
Modernidade seria assegurar a todos os habitantes do país um padrão de vida compatível com o pleno exercício dos direitos democráticos. Por isso, dão mais valor a um
modelo de desenvolvimento que assegure a toda a população alimentação, moradia, escola, hospital, transporte coletivo, bibliotecas, parques públicos. Modernidade, para
os que pensam assim, é sistema judiciário eficiente, com aplicação rápida e democrática da justiça; são instituições públicas sólidas e eficazes; é o controle nacional das
decisões econômicas.
Plínio Arruda Sampaio. O Brasil em construção. In: Márcia Kupstas (Org.). Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997, p. 27-9 (com adaptações).
Considerando a argumentação do texto acima bem como as estruturas linguísticas nele utilizadas, julgue o item a seguir.
Se o terceiro parágrafo do texto constituísse o corpo de um documento oficial, como um relatório ou parecer, por exemplo, seria necessário preservar o paralelismo entre
as ideias a respeito de "Modernidade", por meio da conjugação do verbo ser, nas linhas 6 e 8, no mesmo tempo verbal.
Certo
Errado
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O mundo é dominado pela racionalidade subjetiva, no contexto histórico dominado pela racionalidade europeia. A dominação e a colonização do mundo são,
portanto, as últimas palavras da modernidade, e por isso temos de nos perguntar qual é o preço a pagar para sermos modernos e entrarmos no mundo global.
Miroslav Milovic. Comunidade da diferença. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004, p. 20 (com adaptações).
Na organização da argumentação, a opção pelo uso do futuro do pretérito na flexão do verbo auxiliar, em "Poderíamos dizer", indica que o autor, em um tempo anterior à
escrita do texto, considerava duvidosa a hipótese de a dominação ter "características europeias".
Certo
Errado
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Há dez anos, o jornal O Liberal, de Belém, no Pará, denunciava em um artigo que as gangues de rua tinham voltado a protagonizar cenas de violência que, se já não
estivessem espelhando sua faceta selvagem nas mortes que estavam provocando, estabeleciam aquele tipo de situação em que cidadãos sentem-se nocauteados na
própria capacidade de reagir contra a inação de autoridades a quem cabe, de fato e de direito, protegê-los.
Configurava-se, assim, uma dupla violência: uma é aquela que ceifa vidas, que mutila, que estropia, lesiona com gravidade pessoas inocentes, até mesmo no recesso de
seus lares; a outra, tão brutal quanto a primeira, manifesta-se quando a sociedade sente-se imobilizada, sem meios para defender-se de forma eficaz e sem motivos para
acreditar que estará a salvo de vândalos completamente entregues à delinquência que não poupa ninguém.
É chocante, para não dizer degradante, constatar que os moradores de uma passagem, não mais suportando os perigos, as arruaças e os enfrentamentos constantes
entre gangues, tenham se manifestado com a desolação atroz de quem não sabia mais a quem recorrer, para que os problemas que enfrentavam fossem, se não
solucionados, pelo menos atenuados.
A manifestação era constituída por pessoas humildes — homens, mulheres, crianças — que jamais estiveram e jamais estarão preocupadas em saber, conceitualmente, o
que é cidadania. Almejavam, isto sim, vivê-la efetivamente, sem subterfúgios, sem atropelos, sem humilhações impostas por bandidos que vivem à solta, reunidos em
grupos que há muito deixaram de pichar prédios públicos e particulares, passando mesmo a matar, roubar e extorquir na maioria das vezes os pobres.
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Nesses casos, vale mais desvalorizar o fato do que procurar saber quem tinha razão. Se houve briga, foi porque todos participaram, portanto ninguém pode estar certo.
Se nos dedicarmos a ensinar aos mais novos, em família e na escola, que, para conviver, é preciso ter consideração com o outro, relevar e fazer concessões, eles
aprenderão melhor a controlar seus impulsos em favor do equilíbrio da vida em grupo.
Com a mesma correção gramatical de “Se nos dedicarmos”, estão conjugados os verbos ver, em Se vermos uma estrela cadente, faremos um pedido, e pôr, em
Se pusermos a mão no fogo, nos queimaremos.
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Havia ainda uma enxurrada de versões e de sambas-canções brasileiros, de baixo nível, em que a falta de talento e a vulgaridade eram elementos constantes.
Historicamente, pode-se determinar o aparecimento formal da bossa nova em 1958, quando se juntaram três personagens em três setores distintos da criação musical:
João Gilberto — no ritmo, Antonio Carlos Jobim — na melodia e na harmonia e Vinícius de Moraes — na letra. João Gilberto, o mais importante deles para a bossa nova,
era um violonista baiano que trazia dentro do violão toda a malícia, a manemolência e até a languidez descansada de sua terra. Ele foi o criador do ritmo da bossa nova,
com uma batida diferente e pouco usual de tocar violão, que conferia ao ritmo um sabor de samba mais lento, mais adocicado, ou mais “aguado” — como ironizavam
alguns dos algozes do novo movimento.
A palavra “adocicado” é o particípio do verbo adocicar, que é formado por derivação prefixal e sufixal, ou seja, parassintética.
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CEBRASPE (CESPE) - AI (ABIN)/ABIN/2008
Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
139)
A análise dos assuntos relativos ao Oriente Médio pelos órgãos de inteligência faz parte do esforço em acompanhar o fenômeno do terrorismo internacional,
dados os freqüentes enfrentamentos entre grupos radicais e a possibilidade de que simpatizantes dessas organizações extremistas possam engajar-se em ações radicais,
fora da região, como forma de retaliação, contra alvos de interesse de grupos rivais ao redor do mundo, inclusive, e de forma potencial, em território brasileiro.
A substituição da forma verbal "possam" por podem mantém a correção gramatical e a coerência do texto.
Certo
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Nos seres humanos, a ressonância mórfica pode ser uma ferramenta utilíssima para explicar o aprendizado, em especial o de idiomas. Pela teoria, em geral é mais fácil
aprender o que outros já aprenderam antes, graças à memória coletiva acessível a todos os indivíduos da mesma espécie. Assim, os campos mórficos podem representar
um novo ponto de partida para compreendermos nossa herança cultural e a influência de nossos ancestrais. O próprio biólogo reconhece, porém, que sua concepção tem
um espaço em branco a ser preenchido. Se, por um lado, ela ajuda a explicar o modo como os padrões de organização são repetidos, por outro, não explicita como eles
se colocam em primeiro lugar. Mas essa lacuna é estratégica, revela Sheldrake: "Isso deixa aberta a questão da criatividade evolucionária."
No que se refere à organização das idéias no texto acima, julgue o próximo item.
A flexão de primeira pessoa do plural em "compreendermos" indica que o sujeito da oração em que esse verbo ocorre é diferente do sujeito da oração anterior.
Certo
Errado
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Nos últimos dias, uma série de ataques de cães da raça pit bull reabriu a discussão sobre como tratar esses animais. Em uma semana foram seis só no estado de São
Paulo. No mais violento, um aposentado de 75 anos foi morto dentro de casa pelo próprio cão. Apesar da má fama do pit bull, a Polícia Militar paulista adotou três animais
dessa raça no auxílio ao patrulhamento. Eles são usados para procurar fugitivos, controlar rebeliões em presídios e dispersar brigas de torcida. A iniciativa da polícia
paulista foi criticada pelos que temem que ela encoraje a criação de pit bulls, na contramão do que ocorre em outros países.
Texto II
Na Revista da Folha de domingo, há uma matéria sobre o desabamento nas obras do Metrô de São Paulo. Ainda não a li, mas o tema é muito interessante e acredito
que foi tratado de forma digna.
Em uma parte da matéria, há um texto sobre cães farejadores, que trabalham com os bombeiros no resgate. Nem preciso escrever sobre a importância e o valor desses
cães.
Quando estava no Japão, assisti a um programa sobre cães que ajudam humanos. Mostraram um cão que ajudava uma senhora idosa. Mas o cão também foi ficando
velho e precisava de remédios e cuidados especiais. A senhora não podia cuidar dela mesma e do cão, daí ela teve que entregá-lo ao centro de treinamento de cães.
Filmaram a cena.
Eu admito que chorei muito quando vi. Descrever com palavras não é tão emocionante quanto as imagens. Lembrei dos meus cães, que não são assim tão espertos,
mas... Bom, se você tem um cão ou outro bicho, sabe o que quero dizer.
Quanto à forma, o texto II se distingue do texto I por apresentar verbos em primeira pessoa do singular.
Certo
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Poema
Vicente de Carvalho.
Antologia poética para a infância e a juventude. Rio de Janeiro: INL, 1961, p. 169.
a) passado.
b) presente.
c) passado e no futuro.
d) presente e no futuro.
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Leoleli Camargo. Arquitetura, o mínimo é o máximo. In: Veja, 22/11/2006, p. 121 (com adaptações).
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Júlio Consul, em A Polícia Militar — revelando sua identidade, afirma que o trabalho de policial militar se caracteriza pela percepção, pelas expectativas e pela
retórica para legitimar, entre o eu e o outro, nós e eles, o atributo de profissão policial sob os auspícios das atividades que eles desenvolvem no seu cotidiano laboral.
O trabalho do policial militar compreende tudo aquilo que o profissional utiliza na realização de sua atividade. Essa atividade comporta o aspecto instrumental e o
conhecimento técnico-operativo, descritos a seguir.
Instrumental: São os equipamentos utilizados e os aprestos. São as ferramentas que dão suporte ao policial militar na realização de suas atividades, tais como: uniforme
(a farda), capa de chuva, armas (arma de fogo, cassetete e algemas), viaturas, rádios transceptores, apito, coletes refletores, papel, caneta, telefone; instrumentos de
prevenção: colete à prova de balas, capacete de controle de tumulto.
Conhecimento técnico-operativo da profissão: É o saber adquirido no exercício profissional e o conjunto de conhecimentos que o policial militar adquire por meio dos
cursos de formação e habilitação. Isso orientará sua maneira de agir. O policial utiliza ainda outros recursos que podem contribuir para a efetividade de sua ação, como
diálogos com a comunidade, palestras e orientações.
Em resumo, o papel da polícia é tratar de problemas humanos quando sua solução necessita ou possa necessitar do emprego da força. Assim, para que o policial possa
realizar o seu trabalho com eficiência, é fundamental que aprenda a intervir nos mais distintos espaços, de modo que exerça sua autoridade como profissional dentro das
prerrogativas que lhe conferem o poder de polícia, mas sem abusar desse poder, de maneira arbitrária ou autoritária.
FRAGA, Cristina K. A Polícia Militar Ferida: Da violência visível à invisibilidade da violência nos acidentes em serviço. Porto Alegre: PUCRS, 2005. In: Internet:
<www.reitoria.uri.br/vivencias/Numero20002/artigos/area_trabalho> (com adaptações).
O uso das formas verbais “Entende-se”, “Concebe-se” e “Considera-se”, que correspondem, respectivamente, a A população entende, A população concebe e A população
considera, indica que as atribuições do policial militar são de domínio público.
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LEIO que, no Jardim Zoológico, há uma girafa, macho e triste, chamada Santoro, que matou a companheira e, por sua vez, está morrendo de tristeza. Ao lado da notícia,
uma foto do animal: o pescoço infinito ergue contra as nuvens do céu uma cabeça de fábula. É a própria imagem da solidão.
Todo homem solitário é uma girafa. Perdoem se deliro, mas é. Como vêem, discordo de Kafka, que transformou um homem solitário em inseto. Há os que viram inseto,
admito, mas há os que atravessam as ruas vertiginosamente sós, com a cabeça nas nuvens. Se ser solitário é ser girafa, o que não será uma girafa solitária?
Consulto o fascinante livro Mamíferos, editado pelo MEC, aprendo que, nas horas de aflição, as girafas gemem baixinho — é a sua fala. E, para confirmar minha
intuição, leio que, por ter pescoço tão comprido, a girafa não consegue lamber o próprio corpo. É a companheira quem faz esse serviço para ela. Quer dizer que uma
girafa solitária não se basta, nem pra se coçar. A forma diz tudo. O pescoço a distancia de si mesma. E penso com mais pena ainda na girafa Inocêncio Santoro, só, no
Jardim Zoológico, fitando por cima das árvores um horizonte sem esperanças...
Ferreira Gullar. A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989, p. 81.
A respeito das idéias e das estruturas morfossintáticas do texto acima, julgue o item a seguir.
“Perdoem” e “vêem” são formas verbais que explicitam, no texto, a conexão entre narrador e leitor.
Certo
Errado
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Com base no texto acima e considerando as múltiplas implicações do tema que ele focaliza, julgue o item seguinte.
No último período do texto, o emprego do plural nas formas verbais "Somos", "podemos" e "habitamos" indica que o texto é responsabilidade de vários autores em
conjunto.
Certo
Errado
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DECRETA:
Art. 1.° A Carreira Policial Federal far-se-á nas categorias funcionais de Delegado de Polícia Federal, Perito Criminal Federal, Censor Federal, Escrivão de Polícia Federal,
Agente de Polícia Federal e Papiloscopista Policial Federal, mediante progressão funcional, de conformidade com as normas estabelecidas pelo Poder Executivo.
Art. 2.° A hierarquia na Carreira Policial Federal se estabelece primordialmente das classes mais elevadas para as menores e, na mesma classe, pelo padrão superior.
Art. 3.° O ingresso nas categorias funcionais da Carreira Policial Federal ocorrerá sempre no padrão I das classes iniciais, mediante nomeação ou progressão funcional.
No "Art. 1.º", a expressão verbal "far-se-á" equivale, sintática e semanticamente, ao desdobramento é feita.
Certo
Errado
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Entre os primatas, o aumento da densidade populacional não conduz necessariamente à violência desenfreada. Diante da redução do espaço físico, criamos leis mais
fortes para controlar os impulsos individuais e impedir a barbárie. Tal estratégia de sobrevivência tem lógica evolucionista: descendemos de ancestrais que tiveram
sucesso na defesa da integridade de seus grupos; os incapazes de fazê-lo não deixaram descendentes. Definitivamente, não somos como os ratos.
Como a escolha de estruturas gramaticais pode evidenciar informações pressupostas e significações implícitas, no texto, o emprego da forma verbal em primeira pessoa -
"criamos" - autoriza a inferência de que os seres humanos pertencem à ordem dos primatas.
Certo
Errado
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Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos
motores falhou, e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o manteve em
cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha desabitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por tê-lo livrado da morte.
Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Derrubou algumas árvores e, com muito esforço, conseguiu construir uma casinha. Não era bem uma casa, mas um abrigo
tosco, com paus e folhas; significava, porém, proteção.
Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez existissem na ilha.
Um dia, ele foi pescar e apanhou muitos peixes. Assim, com comida abundante, resultado da pesca, estava satisfeito. De novo, deu graças a Deus. Porém, ao voltar-se na
direção de sua casa, teve uma enorme decepção ao vê-la toda queimada. Ele se sentou em uma pedra em prantos, dizendo:
— Deus! Como é que o Senhor deixou isso acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se
incendiar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?!
Nesse mesmo momento, a mão de alguém pousou no seu ombro, e ele ouviu uma voz dizendo:
— Vamos, rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando e — qual não foi sua surpresa — viu a seu lado um marinheiro todo fardado, dizendo:
— Ora, amigo! Vimos os sinais de fumaça e deduzimos que havia alguém pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir buscá-lo com aquele
barco, ali adiante.
Os dois entraram no barco, e assim o homem foi para o navio que o levaria, em segurança, de volta para os seus queridos.
Quantas vezes nossa casa se queima e nós gritamos, como aquele homem gritou. Às vezes é muito difícil aceitar, mas é assim mesmo: é preciso crer e confiar.
Autor ignorado.
De acordo com a organização das idéias e suas relações no texto acima, julgue o item subsequente.
As formas verbais “vimos” e “Vimos” referem-se, respectivamente, aos verbos vir e ver.
Certo
Errado
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Com base no texto acima e considerando o tema por ele focalizado, julgue o item subsequente.
Embora o efeito de sentido seja diferente, o emprego da forma verbal no presente “constitui” ou no pretérito constituiu são opções gramaticalmente corretas e
coerentes para o primeiro período do texto.
Certo
Errado
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A partir do texto acima e considerando o assunto ali tratado, julgue o item subsequente.
O emprego da forma verbal do pretérito perfeito no lugar do presente em “acumulam queda” prejudicaria a correção gramatical e a concordância do período.
Certo
Errado
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Em viagens acima de 300 km, não vale a pena usar o carro quando se está sozinho. O preço médio da passagem de ônibus entre as cidades de São Paulo e São
José do Rio Preto é de R$ 50,00 (ida e volta), enquanto, de carro, gasta-se R$ 65,00 só de pedágios (doze). Some a esse valor 1,5 tanque de combustível (R$ 130,00) e
você terá gasto quatro vezes mais para desfrutar do prazer de dirigir do que gastaria se trocasse a direção por um assento de passageiro. Isso sem falar no desgaste do
veículo e na possibilidade de ser multado se a pressa de chegar ao destino reduzir o seu cuidado em dirigir defensivamente.
Ao usar o ônibus, é como se você ganhasse de presente uma diária em um hotel de bom nível na cidade para a qual viaja. Ou, se preferir, todas as refeições do
fim de semana incluídas.
Embora o verbo "usar" não tenha explicitamente sujeito, textualmente pode-se para ele subentender o pronome se.
Certo
Errado
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Em viagens acima de 300 km, não vale a pena usar o carro quando se está sozinho. O preço médio da passagem de ônibus entre as cidades de São Paulo e São José do
Rio Preto é de R$ 50,00 (ida e volta), enquanto, de carro, gasta-se R$ 65,00 só de pedágios (doze). Some a esse valor 1,5 tanque de combustível (R$ 130,00) e você terá
gasto quatro vezes mais para desfrutar do prazer de dirigir do que gastaria se trocasse a direção por um assento de passageiro. Isso sem falar no desgaste do veículo e
na possibilidade de ser multado se a pressa de chegar ao destino reduzir o seu cuidado em dirigir defensivamente.
Ao usar o ônibus, é como se você ganhasse de presente uma diária em um hotel de bom nível na cidade para a qual viaja. Ou, se preferir, todas as refeições do fim de
semana incluídas.
O tempo verbal de "terá gasto" indica uma ação que terá sido realizada antes de outra ocorrer no futuro, na hipótese de não se trocar a direção por um assento de
passageiro.
Certo
Errado
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Buscando implementar a temática do trânsito nas escolas de ensino fundamental, o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) implantou o projeto Rumo à Escola.
Até o momento, 165 escolas das capitais de 11 estados estão integradas ao projeto. Nessa quarta-feira (27/2), integram o programa o Rio Grande do Sul e o Espírito
Santo. No dia 28, será a vez do DF e, em 14 de março, de São Paulo.
Após sua implementação em São Paulo, o projeto terá concluído a adesão de sua primeira de três etapas. No dia 21 de março, está prevista uma teleconferência nos
estados contemplados pelo programa.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Internet: <http://www.mj.gov.br>. Acesso em 10/3/2002 (com adaptações).
No texto, a idéia terminativa da ação em "estão integradas", que corresponde, em geral, às formas de pretérito perfeito, opõe-se à idéia não-terminativa do presente em
"integram", que pode ser interpretada como a ocorrer no futuro.
Certo
Errado
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Desse total, segundo Mack, 100 t passam pelo Brasil, mas apenas entre 50 t e 60 t chegam à Europa. Os norteamericanos acreditam que a droga que não vai
para a Europa é consumida no Brasil. O Brasil só ficaria atrás dos EUA, que, em 2000, consumiram 266 t. "Em 1999, 80% da cocaína do mundo foi consumida nos EUA e,
em 2000, conseguimos reduzir esse total para menos da metade. O problema é que a droga está indo para outros países, entre eles o Brasil", disse Mack.
Mack veio ao Brasil, acompanhado de outros especialistas norte-americanos no assunto, para a reunião anual entre o Brasil e os EUA sobre coordenação no
combate ao narcotráfico e outros ilícitos, como lavagem de dinheiro, por exemplo.
O emprego de "consuma" indica, sintaticamente, uma ação dependente de outra, ao mesmo tempo que denota uma hipótese, algo de que não se pode afirmar a certeza.
Certo
Errado
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A figura acima ilustra parte de uma janela do Outlook Express 5, software especializado na manipulação de mensagens de e-mail. A mensagem mostrada nessa
figura deverá ser enviada ao seu destinatário, utilizando-se um provedor de acesso à Internet que dispõe de um servidor de e-mail. Muitos crêem que esse é um meio
seguro de acesso às informações. Isso é um engano. A cada e-mail enviado por um usuário, uma cópia fica armazenada em seu computador, outra fica no servidor de e-
mail de seu provedor de acesso, uma outra fica com o destinatário do e-mail e, finalmente, uma cópia fica no servidor de e-mail do provedor do destinatário. Além disso,
é possível interceptar a mensagem de e-mail em cada computador por onde ela passa na Internet até chegar ao seu destino.
Assim, é fácil entender que o e-mail não pode ser considerado um meio seguro de enviar informações. Mas existem programas que ajudam a resolver esse
problema de privacidade. Com eles, pode-se codificar mensagens de e-mail, arquivos, e até as mensagens do ICQ, de modo que qualquer um que tente interceptar as
mensagens no meio do caminho não consiga entender o seu conteúdo, pois este aparecerá como uma série de caracteres desconexos. Isso é chamado de criptografia. A
única forma de alguém compreender uma mensagem criptografada é possuir a chave de decodificação da mensagem. Esses programas também podem ser usados para
criar uma assinatura digital, que permite verificar se mensagens e arquivos que são enviados por e-mail foram realmente enviados pelo remetente e não por uma outra
pessoa fingindo ser este.
O modo verbal empregado em "tente" e "consiga" acentua mais a vontade, a intenção do falante, do que a efetiva realização das ações tentar e conseguir.
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Certo
Errado
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Lembremos que a modernidade se caracteriza não apenas por um novo modo de produção e de vida,mas também por uma nova forma de relacionamento entre os
homens na sociedade, o que influi até mesmo no julgamento que fazemos uns dos outros. Essa forma de relacionamento, que vem desde a Revolução Industrial, é
intermediada pelo trabalho, e os parâmetros para julgar as pessoas são o dinheiro e a propriedade.
Entretanto, trabalho e dinheiro não estão disponíveis para todos. Em cidades superpopulosas, em meio às crises das indústrias, freqüentemente os trabalhadores se vêem
sem meios de sobreviver. Essa relação entre os homens é, portanto, uma relação desigual, em que geralmente os trabalhadores estão em desvantagem, já que não
possuem meios estáveis de sobrevivência e dependem de empregadores.
Andréa Buoro et al. Violência urbana - dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 26.
O emprego do tempo e modo verbais de "Lembremos" indica uma sugestão para o raciocínio que se segue.
Certo
Errado
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O uso da primeira pessoa do plural em "Perguntamo-nos" tem a função generalizadora de estender o questionamento a qualquer ser humano.
Certo
Errado
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Os estados e a União não têm recursos para coisa nenhuma. Hoje em dia, com essa preocupação neoliberal de Estado mínimo, de redução das atividades públicas, de
sucateamento da máquina pública, eu faço uma pergunta: se todas as atividades ficassem com a iniciativa privada e o Estado fosse reduzido a uma única atividade, qual
seria essa atividade? A justiça, administrar a Justiça. E isso pressupõe segurança. Se o Estado abdicar de uma dessas funções, ele simplesmente deixa de ser Estado. A
palavra Estado existe desde Maquiavel e significa uma nação com um governo institucionalizado e dotada de estabilidade. Estado e estabilidade têm a mesma raiz. Um
Estado que deixa de ter estabilidade deixa de ser Estado. E um Estado que deixa de ter segurança pública deixa de ter estabilidade.
Pelo sentido textual, a forma verbal subentendida no início da oração “A justiça, administrar a Justiça” é Seria.
Certo
Errado
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A violência é a maior preocupação dos jovens: 64%deles morrem de medo de ser assaltados. Para discutir até que ponto esse pavor altera a rotina dos adolescentes, a
revista Veja reuniu garotos e garotas de classe média de São Paulo, entre 14 e 18 anos. Eis alguns desses depoimentos.
A violência muda nossa rotina. Evito sair à noite.Quando saio, prefiro ir a um shopping, pois sei que é um lugar seguro. Em um bar, na rua, fico muito exposta. Entra
qualquer um.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Também não ando mais sozinha, só acompanhada. E a segurança de um lugar pesa bastante na hora de escolher um programa.
Tenho medo não apenas quando estou longe de casa mas também perto. Há uma rua próxima de minha casa que é bem escura. Não passo mais sozinha à noite por lá.
Prefiro dar uma volta maior para chegar em casa a correr o risco de sofrer algum tipo de violência.
Eu até saio e freqüento bares na rua, mas sempre com mais gente, nunca sozinho. Fico também bastante atento para não ter nenhuma surpresa desagradável.
A vida na bolha de plástico. “Entrevista”. In: Veja Jovens, set./2001, p. 40-1 (com adaptações).
Pelo sentido textual, o verbo “ser” admite o emprego do infinitivo flexionado: serem.
Certo
Errado
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A Revolução Industrial provocou a dissociação entre dois pensamentos: o científico e tecnológico e o humanista. A partir do século XIX, a liberdade do homem começa a
ser identificada com a eficiência em dominar e transformar a natureza em bens e serviços. O conceito de liberdade começa a ser sinônimo de consumo. Perde importância
a prática das artes e consolidam-se a ciência e a tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura da liberdade social se faz sem considerar-se sua distribuição. A
militância política passa a ser tolerada, mas como opção pessoal de cada um.
Essa ruptura teve o importante papel de contribuir para a revolução do conhecimento científico e tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a eficiência
técnica e a conseqüente redução do tempo social necessário à produção dos bens de sobrevivência.
O privilégio da eficiência na dominação da natureza gerou, contudo, as distorções hoje conhecidas: em vez de usar o tempo livre para a prática da liberdade, o homem
reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no sentido de ampliar o consumo. O avanço técnico e científico, de instrumento da liberdade, adquiriu autonomia e passou a
determinar uma estrutura social opressiva, que servisse ao avanço técnico e científico. A liberdade identificou-se com a idéia de consumo. Os meios de produção, que
surgiram no avanço técnico, visam ampliar o nível dos meios de produção.
Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado nível do potencial-de-liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. O sistema
capitalista permitiu que o homem atingisse as vésperas da liberdade em relação ao trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não consegue permitir que o
potencial criado pela ciência e tecnologia seja usado com a eficiência desejada.
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília: EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)
A respeito da organização sintática das estruturas do texto, julgue o item que se segue.
Em vez de substantivo, o termo "procura" pode ser classificado como verbo, mas, nesse caso, para que as relações semânticas do texto sejam mantidas, seu sujeito
deverá ser "liberdade".
Certo
Errado
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O comissário Adelio Gray e o oficial Miguel Deguizamón desembarcaram, quarta-feira, 1.o, de um helicóptero de combate em uma fazenda perto do município paraguaio
de Capitán Bado, a poucos quilômetros da fronteira brasileira, prontos para uma guerra. Usando uniformes de camuflagem, armados com fuzis M-16 e pistolas 9 mm, eles
comandam 30 homens da elite da polícia paraguaia que vasculham os 120 quilômetros que vão das cidades paraguaias de Pedro Juan Caballero a Capitán Bado. Gray é o
diretor nacional de narcóticos, ligado diretamente à Presidência da República do Paraguai. Os policiais do serviço antidrogas, alguns treinados nos Estados Unidos da
América (EUA), foram mandados de Assunção para ajudar a Polícia Federal (PF) brasileira em uma faxina inédita na fronteira entre os dois países. Procuram em particular
um foragido brasileiro, o traficante carioca Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, ligado à quadrilha do ex-deputado Hildebrando Pascoal. Figurinha carimbada
em festas e eventos em Capitán Bado, Fernandinho andava pela região em uma Blazer e uma Toyota Ranger cercado de pistoleiros armados com metralhadoras Uzi. Até a
semana passada, ele vinha-se escondendo em uma casa em Capitán Bado, cidade de dez mil habitantes separada apenas por uma rua de Coronel Sapucaia - MS. No
bunker, a polícia só encontrou dezenas de cartuchos de fuzil e antenas de rádio.
A poucos metros da sede da polícia de Capitán Bado, Fernandinho comandava a distribuição de cerca de 200 quilos de cocaína a cada 15 dias. Suspeita-se de que se
tenha mudado para a Bolívia ou a Colômbia. Enviados pelo diretor-geral da PF, Agílio Monteiro, 60 agentes cercam a área que vai de Bela Vista a Salto do Guaíra. Dos dois
lados, fazendas com pistas de pouso clandestinas tornam-se o esconderijo de armas e drogas. Nos últimos dias, brasileiros e paraguaios, com o apoio da Justiça,
entraram em fazendas de empresários apontados como amigos de Fernandinho.
Na segunda-feira, 29, a polícia paraguaia prendeu na cidade, por envolvimento com narcotráfico, um dos membros da família Morél, Israel, irmão de João e tio de Ramon,
sócio de Fernandinho. A família Morél circula livremente entre Capitán Bado e Coronel Sapucaia. Ramon é presidente da Federação de Futebol de Salão de Capitán Bado,
ligada à Confederação de Futebol da cidade, presidida pelo vereador paraguaio José Lescano. Proprietário de uma firma caseira de sofás, Lescano nega qualquer
envolvimento com o narcotráfico e se diz surpreso com as acusações: "A gente ouve falar isso tudo, mas a polícia é que deve investigar, não eu. Eu confio na polícia".
Com relação aos aspectos morfossintáticos do texto, julgue o item que se segue.
Para que a ação que se refere aos policiais paraguaios e a seus comandantes estivesse no pretérito imperfeito, no segundo período, ele deveria ser reescrito da seguinte
forma: Usando uniformes de camuflagem, armados com fuzis M-16 e pistolas 9 mm, eles comandavam 30 homens da elite da polícia paraguaia que
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
vasculhavam os 120 quilômetros que vão das cidades paraguaias de Pedro Juan Caballero a Capitán Bado.
Certo
Errado
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A humanidade continua se aperfeiçoando na arte de afastar as trevas noturnas de todo hábitat humano. Luz soa para muitos como sinônimo de civilização, e pode-se
observar do espaço o mapa das desigualdades econômicas mundiais desenhado na banda noturna do planeta. A parcela ocidental do hemisfério norte é, de longe, a mais
iluminada.
Dispor de tanta luz assim, porém, tem um custo ambiental muito alto, avisam os cientistas. Nos humanos, o excesso de luz urbana que se infiltra no ambiente no qual
dormimos pode reduzir drasticamente os níveis de melatonina, que regula o nosso ciclo de sono-vigília.
Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se acenderem as luzes da cidade. E repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que me conheço
por gente: quem é o responsável por acender as luzes da cidade? O mais plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores fotoelétricos espalhados pelos bairros. Mas
e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum funcionário trepava na antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz
solar, acionava um interruptor, e a cidade toda se iluminava.
Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro que o cargo, se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido
para o mundo das trevas eternas.
No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso a forma verbal “existia” fosse substituída por existisse.
Certo
Errado
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A sociedade, para reafirmar seus valores e se manter, pune as transgressões, com a intenção de que a punição aplicada ao transgressor seja útil para que os demais
indivíduos não sigam o mau exemplo, tendo em vista as consequências. Nesse caso, considera-se crime a transgressão de regras socialmente preestabelecidas, que
variam de acordo com a sociedade e o contexto histórico.
Lançadas com o intuito de encontrar respostas para as possíveis causas da violência, hipóteses clássicas na sociologia do crime acabaram por defender a tese de
associação entre o aumento nos índices de criminalidade e a pobreza. Essa associação sustenta a premissa de que o crime seja combatido e punido com maior rigor e
frequência nas classes economicamente mais desfavorecidas, em contraposição à tolerância e à impunidade de crimes cometidos tipicamente ou ocasionalmente por
indivíduos detentores de poder.
O mito da criminalidade associada à pobreza cria estereótipos, marginaliza e criminaliza a pobreza — que, em si, é uma violência. Rotula os que são tidos como pobres e
faz uma proporção extremamente grande da população ser prejulgada por atos ilícitos praticados por uma minoria.
A violência nas cidades deve ser vista sob duas vias. Um tipo de violência é a dos crimes praticados nas ruas, principalmente nas grandes cidades, que pode atingir
qualquer pessoa. O segundo tipo é a violência praticada pela própria cidade, que massacra os pobres, marginalizando e criminalizando esses cidadãos. Enquanto se
diz(1) que os pobres da cidade são violentos, a atenção da violência que eles sofrem é invertida. A violência contra quem mora próximo de condomínios de luxo e
mansões fortificadas, sem ter acesso a bens básicos para garantir razoáveis condições de vida, é esquecida.
Geélison Ferreira da Silva. Considerações sobre criminalidade: marginalização, medo e mitos no Brasil. In: Revista Brasileira de Segurança Pública. ano 5, 8.ª ed. São Paulo, fev. – mar./2011, p. 91-102
(com adaptações)
No que se refere aos sentidos e às propriedades linguísticas do texto, julgue o item a seguir.
A forma verbal “diz” (1) poderia ser substituída por disser, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
Certo
Errado
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Ainda que com pequenas mudanças de significado, a expressão “quando focamos” poderia ser substituída por ao focarmos e se focássemos sem afetar a correção
gramatical nem gerar necessidade de outras alterações no período.
Certo
Errado
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Até agora, quando os países-membros divergiam sobre assuntos comerciais, era acionado o Tribunal Arbitral. Quem estivesse insatisfeito com o resultado do julgamento,
no entanto, tinha de apelar a outras instâncias internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Gisele Teixeira. MERCOSUL ganha tribunal permanente. In: Jornal do Brasil, ago./2004 (com adaptações).
A propósito do texto acima e considerando a abrangência do tema nele tratado, julgue o item que se segue.
Pelo emprego do subjuntivo em "estivesse", estaria de acordo com a norma culta escrita a substituição de "tinha de apelar" por teria de apelar.
Certo
Errado
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A principal finalidade da investigação criminal, materializada no inquérito policial (IP), é a de reunir(e) elementos mínimos de materialidade e autoria delitiva antes de se
instaurar o processo criminal, de modo a evitarem-se, assim, ações infundadas, as quais certamente implicam(a) grande transtorno para quem se vê acusado por um
crime que não cometeu.
Modernamente, o IP deixou de ser o procedimento absolutamente inquisitorial e discricionário de outrora. A participação das partes, pessoalmente ou por seus advogados
ou defensores públicos, vem ganhando(b) espaço a cada dia, com o objetivo de garantir(c) que o IP seja um instrumento imparcial de investigação em busca da verdade
dos fatos.
Acrescente-se que o estigma provocado por uma ação penal pode perdurar(d) por toda a vida e, por isso, para ser promovida, a acusação deve conter fundamentos
fáticos e jurídicos suficientes, o que, em regra, se consegue por meio do IP.
Carlos Alberto Marchi de Queiroz (Coord.). Manual de polícia judiciária: doutrina, modelos, legislação. 6.ª ed. São Paulo: Delegacia Geral de Polícia, 2010 (com adaptações).
No texto CB1A1BBB, uma ação que se desenvolve gradualmente é introduzida pela
a) forma verbal “implicam”.
b) locução “vem ganhando”.
c) forma verbal “garantir”.
d) locução “pode perdurar”.
e) forma verbal “reunir”.
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Alguns nascem surdos, mudos ou cegos. Outros dão o primeiro choro com um estrabismo deselegante, lábio leporino ou angioma feio no meio do rosto. Às vezes, ainda
há quem venha ao mundo com um pé torto, até com um membro já morto antes mesmo de ter vivido. Guylain Vignolles, esse, entrara na vida tendo como fardo o infeliz
trocadilho proporcionado pela junção de seu nome com seu sobrenome: Vilain Guignol, algo como “palhaço feio”, um jogo de palavras ruim que ecoara em seus ouvidos
desde seus primeiros passos na existência para nunca mais abandoná-lo.
Jean-Paul Didierlaurent. O leitor do trem das 6h27. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015 (com adaptações).
Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto CG1A1CCC caso a forma verbal “entrara” (R.6) fosse substituída por
a) entrava.
b) haveria entrado.
c) tinha entrado.
d) há de entrar.
e) entraria.
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Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do snakebody têm de jurar segredo aos snakeheads que
organizam sua viagem. Tive de convencê-lo, concordando em usar um nome falso e camuflar outros aspectos de sua jornada. Depois de uma série de encontros e
entrevistas, pelos quais paguei alguma coisa, a história de como Huang chegou a Prato emergiu lentamente.
James Kynge. A China sacode o mundo. São Paulo: Globo 2007 (com adaptações).
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução “tinha sido” pela forma verbal fora.
Certo
Errado
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No passado, os escravos eram capturados e vendidos como mercadoria. Hoje, a pobreza que torna populações vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico
— ao passo que a demanda por essa força de trabalho sustenta o comércio de pessoas. Esse ciclo atrai intermediários, como os gatos (contratadores que aliciam pessoas
para serem exploradas em fazendas e carvoarias), os coiotes (especializados em transportar pessoas pela fronteira entre o México e os Estados Unidos da América) e
outros animais, que lucram sobre os que buscam uma vida mais digna. Muitas vezes, é a iniciativa privada uma das principais geradoras do tráfico de pessoas e do
trabalho escravo, ao forçar o deslocamento de homens, mulheres e crianças para reduzir custos e lucrar. Na pecuária brasileira, na produção de cacau de Gana, nas
tecelagens ou fábricas de tijolos do Paquistão.
O tráfico de pessoas e as formas contemporâneas de trabalho escravo não são uma doença, e sim uma febre que indica que o corpo está doente. Por isso, sua
erradicação não virá apenas com a libertação de trabalhadores, equivalente a um antitérmico — necessário, mas paliativo. O fim do tráfico passa por uma mudança
profunda, que altere o modelo de desenvolvimento predatório do meio ambiente e dos trabalhadores. A escravidão contemporânea não é um resquício de antigas práticas
que vão desaparecer com o avanço do
capital, mas um instrumento utilizado pelo capitalismo para se expandir.
O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados” fosse substituída por foram capturados.
Certo
Errado
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Muitos acreditam que chegamos à velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as
do capitalismo global e da cultura pós-moderna. Alguns pós-modernistas levam mais longe a argumentação, afirmando que isso põe em risco a certeza e a racionalidade
da civilização moderna, entre cujos esteios principais se insere a noção segura e unidimensional de soberania política absoluta, inserida no conceito de Estado nacional.
No coração histórico da sociedade moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial crédito à tese de que a soberania político-nacional vem
fragmentando-se. Ali, tem-se às vezes anunciado a morte efetiva do Estado nacional, embora, para essa visão, uma aposentadoria oportuna talvez fosse a metáfora mais
adequada. O cientista político Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situação europeia seja singular, seu progresso para além do Estado nacional tem uma
pertinência mais genérica, pois "o contexto contemporâneo favorece sistematicamente a transformação dos Estados em confederatii, condominii ou federatii, numa
variedade de contextos".
É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas, que trazem à memória algumas formas mais antigas, como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos
obrigam a rever nossas ideias do que devem ser os Estados contemporâneos e suas inter relações. De fato, nos últimos 25 anos, assistimos a reversões neoliberais e
transnacionais de alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo período recente, os Estados
regularam cada vez mais as esferas privadas íntimas do ciclo de vida e da família. A regulamentação estatal das relações entre homens e mulheres, da violência familiar,
do cuidado com os filhos, do aborto e de hábitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer. A política estatal de proteção
ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa Ocidental é ligeiro, desigual e singular. Em
partes do mundo menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais também estão fraquejando, mas por razões diferentes, essencialmente "pré-modernas". Na
maior parte do mundo, os Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos, estão tentando fazê-lo. A Europa não é o futuro do mundo. Os Estados do mundo
são numerosos e continuam variados, tanto em suas estruturas atuais quanto em suas trajetórias.
Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, não morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questão nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio
de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptações).
Na linha 5, a locução verbal "vem fragmentando-se" expressa um processo que se desenvolve gradualmente no tempo.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Certo
Errado
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Cria-se, dessa forma, um paradoxo na sociedade moderna, pois o excluído sempre está dentro, na medida em que não existe mais o estar fora. Sempre está envolvido no
processo de produção- consumo. Sempre ocupa um desses lugares, senão os dois. Os catadores de papel ou lixo em geral, por exemplo, estão inseridos no processo
produtivo, ocupando a base de uma hierarquia de negócios, cujo ápice é ocupado por indivíduos ricos que se apropriam dos valores produzidos na base. O mesmo ocorre
com os trabalhadores informais pobres da esfera de comércio, que, com seu trabalho, reduzem os custos da distribuição, evitando o pagamento de impostos e benefícios
salariais.
Morador de rua ou catador de papel, mendigo ou biscateiro, todos estão inseridos no processo de produção e consumo. Excluídos, mas não exteriores à sociedade.
Excluídos porque não têm acesso aos bens materiais e simbólicos modernos ou não têm condições de participar da gestão pública, pelo simples fato de se encontrarem
no patamar mínimo da sobrevivência.
O espaço da desigualdade, em sua nova dimensão, impede que se consolide o espaço da igualdade, deixando à margem dos direitos justamente aqueles que não têm
recursos para acionar os mecanismos de defesa.
Certo
Errado
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Toda a esperança de melhorar as relações entre os homens não pode ser considerada como previsível, mas, de outro modo, há imensas possibilidades de avanço, mesmo
porque ainda nos encontramos na idade de ferro planetária e na pré-história do espírito humano. Se o mito do progresso está morto, a possibilidade de um progresso que
comporte 16 fragilidade e complexidade permanece.
O mundo não vai bem nem mal, vai aos trancos e barrancos, de solavanco em solavanco, sem estar ainda nem totalmente nem para sempre submerso na barbárie. A
nave Terra navega pela noite bruma numa aventura desconhecida.
Edgar Morin e Cristoph Wulf. Planeta – a aventura desconhecida. Trad. Pedro Goergen. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 18-9 (com adaptações).
O texto permaneceria correto se, em “ser regenerados”, a palavra sublinhada, tal como o verbo auxiliar, estivesse flexionada no singular.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/34744
Desarmar a população só pode trazer dois resultados. O mais imediato é a continuação e até o recrudescimento da violência, já que os bandidos vão contar com
a certeza de que ninguém terá como reagir. O resultado mais remoto - mas nem por isso desprezível - é deixar a população indefesa frente a aventuras políticas. Quem
duvida, procure a seção de História da biblioteca mais próxima.
A locução verbal "pode trazer" está empregada no singular porque deve concordar com "população".
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/956214
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CEBRASPE (CESPE) - Aux Nec (PC RR)/PC RR/2003
Língua Portuguesa (Português) - Locução verbal
175) Texto I – item
A Assembléia Legislativa roraimense realizou, em 3/3/2003, uma sessão especial com a presença do comandante da Polícia Militar e secretário interino de Segurança
Pública, que falou sobre o aumento no índice de violência nos últimos anos em Roraima, apresentando algumas ações do governo estadual para combater esse
crescimento. Ele traçou um diagnóstico da situação de Boa Vista, onde os problemas são considerados mais acentuados. Explicou, por exemplo, que a capital está dividida
em 50 bairros e 6 invasões, estando as polícias defasadas para atender a demanda: a Militar tem dez viaturas para essa área e a Civil tem 55. De acordo com o
comandante, o problema decorre da falta de visão das administrações estaduais nos últimos 20 anos no setor de segurança pública. “O último concurso realizado para a
Polícia Civil aconteceu em 1993, e existem apenas 100 policiais de carreira em atividade”.
Além do efetivo, o comandante afirmou que o reaparelhamento das polícias é outra necessidade, algo que já está sendo resolvido pelo governo do estado.
“Encaminhamos projetos da ordem de R$ 12 milhões, cujos recursos virão do Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), para a compra de viaturas e armamentos”. Os
documentos estão sendo estudados pelo governo federal.
Embora a locução verbal “está sendo resolvido” dê a idéia de ação que está sendo executada, é correto afirmar, com base na data “3/3/2003”, que o “reaparelhamento
das polícias” já foi realizado.
Certo
Errado
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Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda como parte das
atividades inaugurais da organização, fundada em 1945, visando construir um tempo novo para a humanidade.
A Declaração está aí, porém quantos a conhecem na íntegra? No Brasil, por exemplo, o infeliz e absurdo slogan praticado por muitos, afirmando que "direitos humanos
são direitos de bandidos", tem servido para a justificação de todo tipo de absurdo cometido, negando o que é, na essência, ligado à proteção da vida e da dignidade
humanas. "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos", enunciado do artigo primeiro, é, em si, um programa de trabalho praticamente
inesgotável. Os desafios da construção solidária - porque trabalhada em conjunto, fortalecida, sólida - da liberdade e da igualdade, sob as oscilações decorrentes da
ordem mundial, passando da bipolaridade para as polaridades difusas ou múltiplas polaridades, demonstram que a Declaração estabeleceu apenas direções, que têm
ajudado a humanidade a manter-se, minimamente, no caminho da sobrevivência.
Em tempos de violência, tão globalizada como a economia, há os que colocam sob suspeita e risco o respeito aos direitos humanos. Erro brutal, porque, se faltarem até
os mínimos que a consciência humana estabeleceu para si mesma, não se terá mais a base comum sobre a qual caminhar.
O emprego da locução verbal "tem servido" indica que o slogan a que se refere já não serve mais.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/2503209
Segundo o documento, a violência se dá de forma diferente de acordo com a idade da vítima. Crianças morrem, com frequência, em decorrência da violência doméstica,
perpetrada por um agressor conhecido. O mesmo vale para a violência sexual contra elas, cometida dentro de casa, por pessoas próximas. Já os adolescentes morrem,
majoritariamente, fora de casa, vítimas da violência armada urbana e do racismo.
Conforme os dados constantes no referido documento, a maioria das vítimas de mortes violentas é adolescente. Das 35 mil mortes violentas de pessoas com idade até 19
anos identificadas entre 2016 e 2020, mais de 31 mil tinham idade entre 15 e 19 anos. A violência letal, nos estados com dados disponíveis para a série histórica, teve um
pico entre 2016 e 2017, e vem caindo, voltando aos patamares dos anos anteriores. Ao mesmo tempo, o número de crianças de até 4 anos de idade vítimas de violência
letal aumenta, o que traz um sinal de alerta.
“A violência contra a criança acontece, principalmente, em casa. A violência contra adolescentes acontece na rua, com foco em meninos negros. Embora sejam
fenômenos complementares e simultâneos, é crucial entendê-los também em suas diferenças, para desenhar políticas públicas efetivas de prevenção e resposta às
violências”, afirma Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.
Os dados publicados no panorama foram obtidos pelo FBSP, por meio da Lei de Acesso à Informação. Foram solicitados a cada estado brasileiro os dados de boletins de
ocorrência dos últimos cinco anos, referentes a mortes violentas intencionais (homicídio doloso; feminicídio; latrocínio; lesão corporal seguida de morte; e mortes
decorrentes de intervenção policial) e violência sexual (estupros e estupros de vulneráveis) contra crianças e adolescentes. Essas informações não são sistematicamente
reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto,de uma análise inédita e essencial para a prevenção e a resposta à violência contra meninas e meninos.
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A forma verbal “teve” (terceiro período do terceiro parágrafo) veicula, no texto, o mesmo sentido de aconteceu.
Certo
Errado
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No começo dos anos 40, os submarinos alemães estavam dizimando os cargueiros dos aliados no Atlântico Norte. O jogo virou apenas em 1943, quando Alan Turing
desenvolveu a Bomba, um aparelho capaz de desvendar os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de Enigma. A complexidade da Enigma — uma máquina
eletromagnética que substituía letras por palavras aleatórias escolhidas de acordo com uma série de rotores — estava no fato de que seus elementos internos eram
configurados em bilhões de combinações diferentes, sendo impossível decodificar o texto sem saber as configurações originais. Após espiões poloneses terem roubado
uma cópia da máquina, Turing e o campeão de xadrez Gordon Welchman construíram uma réplica da Enigma na base militar de Bletchey Park. A máquina replicava os
rotores do sistema alemão e tentava reproduzir diferentes combinações de posições dos rotores para testar possíveis soluções. Após quatro anos de trabalho, Turing
conseguiu quebrar a Enigma, ao perceber que as mensagens alemãs criptografadas continham palavras previsíveis, como nomes e títulos dos militares. Turing usava
esses termos como ponto de partida, procurando outras mensagens em que a mesma letra aparecia no mesmo espaço em seu equivalente criptografado.
Do emprego da forma “estavam dizimando” infere-se que a ação de dizimar foi contínua durante a época citada no início do primeiro período do texto.
Certo
Errado
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Dói. Dói muito. Dói pelo corpo inteiro. Principia nas unhas, passa pelos cabelos, contagia os ossos, penaliza a memória e se estende pela altura da pele. Nada fica sem
dor. Também os olhos, que só armazenam as imagens do que já fora, doem. A dor vem de afastadas distâncias, sepultados tempos, inconvenientes lugares, inseguros
futuros. Não se chora pelo amanhã. Só se salga a carne morta.
No princípio, se um de nós caía, a dor doía ligeiro.Um beijo seu curava a cabeça batida na terra, o dedo espremido na dobradiça da porta, o pé tropeçado no degrau da
escada, o braço torcido no galho da árvore. Seu beijo de mãe era um santo remédio. Ao machucar, pedia-se: mãe, beija aqui!
Há que experimentar o prazer para, só depois, bem suportar a dor. Vim ao mundo molhado pelo desenlace. A dor do parto é também de quem nasce. Todo parto decreta
um pesaroso abandono. Nascer é afastar-se — em lágrimas — do paraíso, é condenar-se à liberdade. Houve, e só depois, o tempo da alegria ao enxergar o mundo como
o mais absoluto e sucessivo milagre: fogo, terra, água, ar e o impiedoso tempo. Sem a mãe, a casa veio a ser um lugar provisório.
Uma estação com indecifrável plataforma, onde espreitávamos um cargueiro para ignorado destino. Não se desata com delicadeza o nó que nos amarra à mãe.
Impossível adivinhar, ao certo, a direção do nosso bilhete de partida. Sem poder recuar, os trilhos corriam exatos diante de nossos corações imprecisos. Os cômodos
sombrios da casa — antes bem- aventurança primavera — abrigavam passageiros sem linha do horizonte. Se fora o lugar da mãe, hoje ventilava obstinado exílio.
Bartolomeu Campos de Queirós. Vermelho amargo. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p. 5 (com adaptações).
Ainda a respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 1A1-I, julgue o item que se segue.
No segundo parágrafo do texto, as formas verbais “caía”, “doía”, “curava” e “pedia” designam ações frequentes ou contínuas no passado.
Certo
Errado
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Preguiça e covardia são as causas que explicam por que uma grande parte dos seres humanos, mesmo muito após a natureza tê-los declarado livres da orientação alheia,
ainda permanecem, com gosto e por toda a vida, na condição de menoridade. As mesmas causas explicam por que parece tão fácil outros afirmarem-se como seus
tutores. É tão confortável ser menor! Tenho à disposição um livro que entende por mim, um pastor que tem consciência por mim, um médico que me prescreve uma dieta
etc.: então não preciso me esforçar. Não me é necessário pensar, quando posso pagar; outros assumirão a tarefa espinhosa por mim.
A maioria da humanidade vê como muito perigoso, além de bastante difícil, o passo a ser dado rumo à maioridade, uma vez que tutores já tomaram para si de bom grado
a sua supervisão. Após terem previamente embrutecido e cuidadosamente protegido seu gado, para que essas pacatas criaturas não ousem dar qualquer passo fora dos
trilhos nos quais devem andar, os tutores lhes mostram o perigo que as ameaça caso queiram andar por conta própria. Tal perigo, porém, não é assim tão grande, pois,
após algumas quedas, aprenderiam finalmente a andar; basta, entretanto, o exemplo de um tombo para intimidá-las e aterrorizá-las por completo para que não façam
novas tentativas.
A forma verbal “assumirão” expressa uma ação futura, ainda não concretizada, mas que se acredita que certamente se realizará, de acordo com os sentidos do texto.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Certo
Errado
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A trama palaciana começou há três milênios, quando uma criança de nove anos passou a governar o Egito. Nos suntuosos corredores da corte, respiravam-se
conspiração, ambição e traição. Passou-se uma década até que o rei Tutancâmon morresse misteriosamente. Milhares de anos depois o seu sarcófago foi localizado por
um arqueólogo britânico e a humanidade até hoje se fascina por cada peça nova que surge desse quebra-cabeça. O Museu do Cairo, onde está a múmia do faraó,
aprovou que o crânio fosse examinado com raio X: encontrou-se um fragmento de osso, o que fez aumentar as especulações de que sua morte fora provocada por
agressão — os especialistas asseguram que o famoso golpe recebido na cervical foi aplicado enquanto a vítima dormia ou estava em posição horizontal.
a) No primeiro parágrafo, a flexão de singular em “há” deve-se ao uso do singular em “trama palaciana”.
b) A substituição de “respiravam-se” por respirava-se preserva a coerência e a correção gramatical do texto.
c) Mantêm-se a coerência textual e a correção gramatical ao se substituir “fosse” por fora.
d) Pelo desenvolvimento do texto, subentende-se a forma verbal foi antes de “recebido”.
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Como especialista em audição e cirurgião, Limb realiza implantes cocleares em pacientes para recuperar-lhes a audição e permitir que surdos também apreciem a música.
Allen R. Braun, neurologista do National Institute of Health, e Charles Limb desenvolveram um método para estudar o cérebro dos músicos de jazz quando estes estão
criando música. Os indivíduos tocam um teclado não magnético deitados em uma máquina de imageamento por ressonância magnética funcional que fotografa o cérebro.
Então, os cientistas comparam a atividade neural durante a improvisação com o que acontece quando os indivíduos tocam uma canção previamente memorizada.
Embora ache a criatividade incrível, Limb não a coloca em um pedestal. Ele a vê como um processo biológico normal que algumas pessoas conseguem levar a níveis
extremamente profundos, mas que fundamentalmente é um requisito básico da civilização humana. Para esse pesquisador, sob uma perspectiva científica, se a
criatividade é um comportamento biológico, realmente é preciso estudá-la como se estuda qualquer outro comportamento biológico complexo.
David Pogue. Faíscas internas. In: Scientific American, jun./2011, p. 92 (com adaptações).
No trecho “Limb não a coloca em um pedestal. Ele a vê como um processo biológico normal que algumas pessoas conseguem levar a níveis extremamente profundos”, os
vocábulos em negrito retomam, todos, “criatividade” e têm a mesma classificação morfológica: pronome pessoal.
Certo
Errado
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Por ser reconhecida como uma atividade de significativo impacto ambiental, a mineração impõe aos que a executam a reparação dos danos causados, já que a
Constituição Federal de 1988 reconhece tal obrigação quando afirma que “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado,
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”.
Assim, como a atividade do garimpo é baseada na exploração dos recursos minerais, tal obrigação também se estende aos garimpeiros e é reiterada pela legislação, que
prevê a necessidade de recuperar as áreas degradadas por suas atividades.
Até os dias de hoje, o mercúrio ainda é utilizado de forma desordenada nas atividades minerárias. Ele tem a função de auxiliar na separação do ouro pelo processo da
amalgamação, em que o mercúrio adere ao ouro, formando um amálgama.
Algumas consequências ambientais decorrentes da lavra garimpeira consistem na redução da biodiversidade, na alteração da paisagem e da quantidade dos bens
minerais e na ausência de determinados seres vivos, como mamíferos e aves, pois os instrumentos utilizados no garimpo modificam as condições ideais do hábitat desses
animais, tanto no que se refere à degradação da área quanto no tocante à poluição sonora.
Logo, uma vez que o garimpo produz impactos no meio ambiente, o garimpeiro deve pleitear a permissão para o exercício da atividade junto ao governo federal. Essa
permissão facilita o monitoramento da área em que se desenvolverá a extração de minérios, e, posteriormente, poderá ensejar a responsabilização de quem degradou e
não recuperou a área utilizada para a mineração, o que se faz essencial, em virtude dos impactos negativos gerados e dos danos causados ao meio ambiente.
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Internet: <http://ojs.unimar.br> (com adaptações).
No segundo período do primeiro parágrafo do texto CG4A1-I, o pronome “ela” tem como referente, no parágrafo, o termo
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Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos
motores falhou, e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o manteve em
cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha desabitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por tê-lo livrado da morte.
Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Derrubou algumas árvores e, com muito esforço, conseguiu construir uma casinha. Não era bem uma casa, mas um abrigo
tosco, com paus e folhas; significava, porém, proteção.
Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez existissem na ilha.
Um dia, ele foi pescar e apanhou muitos peixes. Assim, com comida abundante, resultado da pesca, estava satisfeito. De novo, deu graças a Deus. Porém, ao voltar-se na
direção de sua casa, teve uma enorme decepção ao vê-la toda queimada. Ele se sentou em uma pedra em prantos, dizendo:
— Deus! Como é que o Senhor deixou isso acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se
incendiar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?!
Nesse mesmo momento, a mão de alguém pousou no seu ombro, e ele ouviu uma voz dizendo:
— Vamos, rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando e — qual não foi sua surpresa — viu a seu lado um marinheiro todo fardado, dizendo:
— Ora, amigo! Vimos os sinais de fumaça e deduzimos que havia alguém pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir buscá-lo com aquele
barco, ali adiante.
Os dois entraram no barco, e assim o homem foi para o navio que o levaria, em segurança, de volta para os seus queridos.
Quantas vezes nossa casa se queima e nós gritamos, como aquele homem gritou. Às vezes é muito difícil aceitar, mas é assim mesmo: é preciso crer e confiar.
Autor ignorado.
De acordo com a organização das idéias e suas relações no texto acima, julgue o item subsequente.
Ao empregar o pronome “aquele”, referindo-se ao barco, o marinheiro revela que a embarcação estava distante dos dois homens.
Certo
Errado
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Prevê a Constituição estadunidense direito à inviolabilidade da intimidade e da privacidade da pessoa, de modo a obstar buscas e apreensões desarrazoadas e sem
mandados pelo Estado. O propósito básico da quarta emenda constitucional estadunidense é proteger a privacidade e a segurança dos indivíduos contra invasões
arbitrárias de autoridades governamentais. Assim, para surtir efeito, um mandado de busca e apreensão deve ser motivado por uma causa provável (suspeita
individualizada da prática de um delito) e deferido, antes da execução, por um juiz imparcial.
A coleta de sangue ou outro material biológico deve atender aos ditames da quarta emenda (procedida mediante mandado/decisão motivada), sob pena de ilegalidade.
Ocorre que, para a inclusão do DNA no banco de dados nacional, nem sempre há suspeita individualizada da prática de crime: a coleta ocorre quando o sujeito já foi
condenado, está detido ou está sendo processado por algum crime, mas o material será armazenado em banco de dados para esclarecer crimes futuros e não será
necessariamente utilizado para o esclarecimento do crime atual — diferentemente, por exemplo, de um mandado de busca e apreensão com o fim de apreender drogas,
em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes e de que o sujeito pratica mercancia, ocasião em que se expede mandado.
Então, para a coleta de sangue ou outro material biológico pelo Estado não representar uma ofensa a esse direito constitucional — que proíbe buscas e apreensões
desarrazoadas —, é necessária a existência de uma necessidade especial ou um interesse do Estado predominante ao interesse do jurisdicionado. Essas são as exceções
reconhecidas pela Corte Suprema estadunidense para que haja busca e apreensão sem mandado: quando houver uma razão especial, além da normal necessidade da
aplicação da lei, ou quando os interesses do Estado superarem os do particular.
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09/09/23, 11:52 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Julgue o item que se segue com base em aspectos linguísticos do texto 1A1.
No trecho “em que há suspeita individualizada da existência de entorpecentes” (segundo período do terceiro parágrafo), a substituição de “em que” por onde prejudicaria
a correção do texto.
Certo
Errado
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As informações sobre os sítios arqueológicos chegam ao conhecimento do IPHAN por meio da própria comunidade, especialmente das comunidades indígenas, e também
por meio dos projetos ligados ao licenciamento ambiental.
As datações arqueológicas obtidas para o estado de Roraima remontam ao período pré-colonial e também ao pré-histórico, como é o caso dos sítios Arara Vermelha (em
São Luiz do Anauá), Pedra Pintada (Pacaraima) e Ruínas do Forte São Joaquim do Rio Branco (Bonfim).
O sítio Arara Vermelha, também conhecido como Pedra do Sol, é um abrigo sob rocha com um conjunto diversificado de gravuras rupestres (marcas realizadas por
pessoas nas superfícies das rochas com ferramentas feitas de pedra retirada de matéria rochosa), em que predominam temáticas abstrato-geométricas, sendo as
zoomorfas (formas de animais) e as antropomorfas (formas humanas) encontradas em menor quantidade. O sítio é uma importante fonte de estudo para a arqueologia
amazônica por ser um dos poucos locais conhecidos na região onde há gravuras em abrigo, associadas a um depósito sedimentar com alto potencial arqueológico e bem
preservado.
Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto CG1A1-I, o vocábulo “onde”, no trecho “um dos poucos locais conhecidos na região onde há gravuras em
abrigo” (último parágrafo), poderia ser substituído por
a) que.
b) cuja.
c) aos quais.
d) em que.
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Tradicionalmente, as conquistas democráticas nas sociedades modernas estiveram associadas à organização de movimentos sociais que buscavam a expansão da
cidadania. Foi assim durante as revoluções burguesas clássicas nos séculos XVII e XVIII. Também a organização dos trabalhadores industriais nos séculos XIX e XX foi
responsável pela ampliação dos direitos civis e sociais nas democracias liberais do Ocidente. De igual maneira, as demandas dos chamados novos movimentos sociais, nos
anos 70 e 80 do século XX, foram responsáveis pelo reconhecimento dos direitos das minorias sociais (grupos étnicos minoritários, mulheres, homossexuais) nas
sociedades contemporâneas.
Em todos esses casos, os espaços privilegiados das ações dos grupos organizados eram os Estados nacionais, espaços privilegiados de exercício da cidadania. Contudo, a
expansão do conjunto de transformações socioculturais, tecnológicas e econômicas, conhecido como globalização, nas últimas décadas, tem limitado de forma
significativa os poderes e a autonomia dos Estados (pelo menos os dos países periféricos), os quais se tornam reféns da lógica do mercado em uma época de
extraordinária volatilidade dos capitais.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
No final do segundo parágrafo, a substituição do termo “os quais” por onde manteria a correção gramatical e o sentido do texto.
Certo
Errado
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Os avanços comerciais na área da biometria começaram na década de 70 do século passado. Nessa época, um sistema chamado Identimat foi instalado em um número
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de locais secretos para controle de acesso. Ele mensurava a forma da mão e olhava principalmente para o tamanho dos dedos. A produção do Identimat acabou na
década de 80 do século passado. Seu uso foi pioneiro na aplicação da geometria da mão e pavimentou o caminho para a tecnologia biométrica como um todo.
Paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia de mão, a biometria digital estava progredindo nas décadas de 60 e 70 do século XX. Nessa época, algumas companhias
estavam envolvidas com identificação automática das imagens digitais para auxiliar as forças policiais. O processo manual de comparação de imagens digitais em registros
criminais era longo e necessitava de muito trabalho. No final dos anos 60, o FBI começou a checar automaticamente as imagens digitais e, na metade da década de 70,
já havia instalado certa quantidade de sistemas de scanners digitais automáticos. Desde então, o papel da biometria nas forças policiais tem crescido rapidamente, e os
AFIS (Automated Fingerprint Identification Systems) são utilizados por um número significante de forças policiais em todo o mundo.
Mantendo-se a correção gramatical e o sentido do texto, a expressão “a qual” poderia ser substituída por que.
Certo
Errado
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Criminologia - estuda o crime como fenômeno social, as suas causas e os meios de evitá-lo; classifica as figuras delituosas, trata, em particular, do criminoso, investiga
causas, fatores individuais, influências determinantes de sua ação perniciosa, e indica medidas para reprimir-lhe as tendências criminógenas. Funda-se nos princípios
dominantes da biologia, endocrinologia, psicologia e sociologia criminais, assim como na medicina legal e na psiquiatria.
Deocleciano Torrieri Guimarães. Dicionário técnico jurídico. São Paulo: Riddel, 2011, p. 249-250 (com adaptações).
Em “os meios de evitá-lo” e “para reprimir-lhe” (ambos no verbete Criminologia do texto CG1A1-III), os pronomes ligados aos verbos retomam, respectivamente,
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Por ser reconhecida como uma atividade de significativo impacto ambiental, a mineração impõe aos que a executam a reparação dos danos causados, já que a
Constituição Federal de 1988 reconhece tal obrigação quando afirma que “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado,
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”.
Assim, como a atividade do garimpo é baseada na exploração dos recursos minerais, tal obrigação também se estende aos garimpeiros e é reiterada pela legislação, que
prevê a necessidade de recuperar as áreas degradadas por suas atividades.
Até os dias de hoje, o mercúrio ainda é utilizado de forma desordenada nas atividades minerárias. Ele tem a função de auxiliar na separação do ouro pelo processo da
amalgamação, em que o mercúrio adere ao ouro, formando um amálgama.
Algumas consequências ambientais decorrentes da lavra garimpeira consistem na redução da biodiversidade, na alteração da paisagem e da quantidade dos bens
minerais e na ausência de determinados seres vivos, como mamíferos e aves, pois os instrumentos utilizados no garimpo modificam as condições ideais do hábitat desses
animais, tanto no que se refere à degradação da área quanto no tocante à poluição sonora.
Logo, uma vez que o garimpo produz impactos no meio ambiente, o garimpeiro deve pleitear a permissão para o exercício da atividade junto ao governo federal. Essa
permissão facilita o monitoramento da área em que se desenvolverá a extração de minérios, e, posteriormente, poderá ensejar a responsabilização de quem degradou e
não recuperou a área utilizada para a mineração, o que se faz essencial, em virtude dos impactos negativos gerados e dos danos causados ao meio ambiente.
Assinale a opção correta em relação a aspectos linguísticos do segmento “a mineração impõe aos que a executam a reparação dos danos causados” (segundo parágrafo
do texto CG4A1-I).
a) O segmento “a reparação dos danos causados” complementa o sentido do verbo ‘executar’ – “executam” –, que é transitivo direto no contexto.
b) A presença da preposição “a” em “aos” justifica-se pela regência da forma verbal “executam”.
c) Estaria preservada a correção gramatical do texto caso o segmento “aos que” fosse reescrito como aqueles aos quais.
d) O vocábulo “a”, em a “a executam”, é um pronome oblíquo que se refere a “mineração”.
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Certo
Errado
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Em épocas remotas, as mulheres se sentavam na proa das canoas e os homens, na popa. As mulheres caçavam e pescavam. Elas saíam das aldeias e voltavam quando
podiam ou queriam. Os homens montavam as choças, preparavam a comida, mantinham acesas as fogueiras contra o frio, cuidavam dos filhos e curtiam as peles de
abrigo. Assim era a vida entre os índios onas e os yaganes, na Terra do Fogo, até que um dia os homens mataram todas as mulheres e puseram as máscaras que as
mulheres tinham inventado para aterrorizá-los. Somente as meninas recém-nascidas se salvaram do extermínio. Enquanto elas cresciam, os assassinos lhes diziam e
repetiam que servir aos homens era seu destino. Elas acreditaram. Também acreditaram suas filhas e as filhas de suas filhas.
No início do texto CG1A2-I, a expressão “Em épocas remotas” veicula uma ideia de
a) meio.
b) lugar.
c) tempo.
d) modo.
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Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado, presente e
futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter
consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora (B), se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o presente (A) não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo
sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora (C) com todo o ímpeto e que não devemos
nos preocupar com o amanhã (E) nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o precederam e que não
existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado
do terreno contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre (D) ter em conta o presente, o
passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).
Assinale a opção em que a palavra destacada do segundo parágrafo do texto CG1A1-I está empregada como advérbio que expressa circunstância de tempo.
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Era um incêndio no segundo andar de uma casa. Polícia, autoridades, bombas iam começar o seu ofício.
B... viu episódios interessantes, que esqueceu logoa, tal foi o grito de angústia e terror saído da boca de um homem que estava ao pé dele. Não teve tempo nem língua
em que perguntasse ao desconhecido o que era. Ali, no meio do fumo que rompia por uma das janelas, destacava-se do clarão, ao fundo, a figura de uma mulher.
A mulher parecia hesitar entre a morte pelo fogo e a morte pela queda. A alma generosa do oficial não se conteve, rompeu a multidão e enfiou pelo corredor.
Não se lembrava como pôde fazer isso; lembrava-se que, a despeito das dificuldades, chegou ao segundo andar. Tudo aí era fumo. O fumo rasgou-se de modo que ele
pôde ver o busto da mulher...
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– A mulher, — disse ele ao terminar a aventura, e provavelmenteb sem as reticências que Abel metia neste ponto da narração, — a mulher era um manequim, posto alid
de costume ou no começo do incêndio, como quer que fosse, era um manequim.
A morte agora, não tendo mulher que levasse, parecia espreitá-lo a ele, salvador generoso. Desceu os degraus a quatro e quatro. Transpondo a porta da sala para o
corredor, quando a multidão ansiosa estava a esperá-lo, na rua, uma tábua, um ferro, o que quer que era caiu do alto e quebrou-lhe a perna...
Tratou-se a bordo e em viagem. Desembarcando aquie, no Rio de Janeiro, foi para o hospital onde Abel o conheceu. Contava partir em breves dias. Abel não se despediu
dele. Mais tarde soube que, depois de alguma demora em Inglaterra, foi mandado a Calcutá, ondec descansou da perna quebrada, e do desejo de salvar ninguém.
Machado de Assis. Um incêndio. In: Obra completa de Machado de Assis, Vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Internet: <https://www.machadodeassis.ufsc.br>(com adaptações).
Assinale a opção em que o termo destacado do texto 2A01 funciona como advérbio de tempo no contexto sintático- semântico em que se insere.
a) “logo” (primeiro período do terceiro parágrafo)
b) “provavelmente” (sexto parágrafo)
c) “onde” (segundo período do último parágrafo)
d) “ali” (sexto parágrafo)
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Sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto, o vocábulo “assim” poderia ser substituído por desse modo.
Certo
Errado
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Não são muitas(d) as experiências exitosas de políticas públicas de redução de homicídios no Brasil nos últimos vinte anos, e poucas são aquelas que tiveram
continuidade. O Pacto pela Vida, política de segurança pública implantada no estado de Pernambuco em 2007, é identificado como uma política pública exitosa.
O Pacto Pela Vida é um programa do governo do estado de Pernambuco que visa à redução da criminalidade e ao controle da violência. A decisão ou vontade política de
eleger a segurança pública como prioridade é o primeiro marco que se deve destacar quando(e) se pensa em recuperar a memória dessa política, sobretudo quando se
considera o fato de que o tema da segurança pública, no Brasil, tem sido historicamente(a) negligenciado. Muitas autoridades públicas não só evitam associar-se ao
assunto como também o tratam de modo(b) simplista, como uma questão que diz respeito apenas à polícia.
O Pacto pela Vida, entendido como um grande concerto de ações com o objetivo de reduzir a violência e, em especial, os crimes contra a vida, foi apresentado à
sociedade no início do mês de maio de 2007. Em seu bojo, foram estabelecidos os principais valores que orientaram a construção da política de segurança, a prioridade
do combate aos crimes violentos letais intencionais e a meta de reduzir em 12% ao ano, em Pernambuco, a taxa desses crimes.
Desse modo, definiu-se, no estado, um novo paradigma de segurança pública, que se baseou na consolidação dos valores descritos acima (que estavam em disputa tanto
do ponto de vista institucional quanto da sociedade), no estabelecimento de prioridades básicas (como o foco na redução dos crimes contra a vida) e no intenso(c) debate
com a sociedade civil. A implementação do Pacto Pela Vida foi responsável pela diminuição de quase 40% dos homicídios no estado entre janeiro de 2007 e junho de
2013.
José Luiz Ratton et al. O Pacto Pela Vida e a redução de homicídios em Pernambuco. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2014. Internet: <https://igarape.org.br> (com adaptações).
Assinale a opção na qual a palavra apresentada no texto CG1A01BBB classifica-se, do ponto de vista morfossintático, como advérbio.
a) “historicamente”
b) “modo”
c) “intenso”
d) “muitas”
e) “quando”
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Ó grandes oportunistas,
sobre o papel debruçados,
que calculais mundo e vida
em contos, doblas, cruzados,
que traçais vastas rubricas
e sinais entrelaçados,
com altas penas esguias
embebidas em pecados!
Ó personagens solenes
que arrastais os apelidos
como pavões auriverdes
seus rutilantes vestidos,
− todo esse poder que tendes
confunde os vossos sentidos:
a glória, que amais, é desses
que por vós são perseguidos.
Considerai no mistério
dos humanos desatinos,
e no polo sempre incerto
dos homens e dos destinos!
Por sentenças, por decretos,
pareceríeis divinos:
e hoje sois, no tempo eterno,
como ilustres assassinos.
Ó soberbos titulares,
tão desdenhosos e altivos!
Por fictícia autoridade,
vãs razões, falsos motivos,
inutilmente matastes:
− vossos mortos são mais vivos;
e, sobre vós, de longe, abrem
grandes olhos pensativos.
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.
Os trechos "Por sentenças, por decretos" (v.29) e "Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos" (v.35-36) exercem função adverbial nas orações a que pertencem e
ambos denotam o meio empregado na ação representada pelo verbo a que se referem.
Certo
Errado
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O contrato de longo prazo assinado entre as partes previa revisões periódicas dos preços com base em cotações do mercado internacional.
Ainda assim, a Bolívia resolveu, por questões políticas internas, depois da eleição do presidente Evo Morales, mudar as regras no meio do jogo. Desde então, não existe
garantia de que novos investimentos serão realizados lá para manter o suprimento previsto. E o cumprimento das cláusulas contratuais tornou-se algo também duvidoso.
Certo
Errado
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De acordo com o desenvolvimento das idéias no texto, o advérbio "daí" marca o momento do debate.
Certo
Errado
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O que se pode afirmar com certeza é que se está diante de uma geração que trocou a utopia pelo pragmatismo. Os jovens não são mais arrebatados por grandes
questões de ordem, na linha capitalismo versus comunismo ou rebeldia versus caretice. De olho no futuro, estão mais interessados naquilo que pode afetar sua felicidade
de forma concreta. Não à toa, acham que educação é muito importante. E preocupam-se com os fatores que podem ameaçar seus sonhos: a violência, da qual são as
maiores vítimas, e o desemprego, capaz de minar a conquista da autonomia.
O fantasma que mais assusta é mesmo a violência. O problema atinge principalmente os garotos. Embora as camadas de menor poder aquisitivo sejam mais
afetadas pelos efeitos da violência, é claro que os jovens das classes A e B também não estão livres dessa ameaça. Na ânsia de dar um basta à situação, a maioria deles
defende medidas como a redução da idade penal para menos de 18 anos e a proibição da venda de armas.
O advérbio "mais" deixa subentendido algum outro termo de comparação com "Os jovens".
Certo
Errado
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Gabarito
1) Certo 2) Errado 3) Certo 4) B 5) Certo 6) D 7) A
8) Errado 9) Errado 10) Certo 11) Errado 12) Errado 13) Errado 14) Certo
15) Errado 16) Certo 17) Errado 18) Errado 19) Certo 20) Certo 21) Errado
22) Errado 23) A 24) A 25) D 26) E 27) Certo 28) Errado
29) Errado 30) Errado 31) Certo 32) Errado 33) Errado 34) Certo 35) Certo
36) Certo 37) Certo 38) Certo 39) Certo 40) Certo 41) Errado 42) C
43) Errado 44) Certo 45) Certo 46) Certo 47) Certo 48) Certo 49) Errado
50) Errado 51) Errado 52) Certo 53) Certo 54) A 55) Errado 56) Errado
57) Certo 58) Certo 59) Errado 60) Certo 61) Certo 62) Certo 63) Certo
64) Certo 65) Certo 66) Certo 67) Errado 68) Errado 69) Errado 70) Certo
71) B 72) Errado 73) Certo 74) Errado 75) Certo 76) Errado 77) Certo
78) B 79) Certo 80) Errado 81) Errado 82) Errado 83) Certo 84) Certo
85) Errado 86) Certo 87) Certo 88) Certo 89) Errado 90) Certo 91) Errado
92) Errado 93) Certo 94) Certo 95) Errado 96) Certo 97) Certo 98) Errado
99) Certo 100) Certo 101) Errado 102) Certo 103) Errado 104) Errado 105) E
106) Certo 107) Certo 108) A 109) Certo 110) Errado 111) Errado 112) Certo
113) Errado 114) Errado 115) C 116) C 117) D 118) B 119) Certo
120) Certo 121) Certo 122) E 123) Certo 124) Certo 125) Errado 126) Certo
127) Errado 128) Certo 129) Errado 130) Errado 131) Errado 132) Certo 133) Certo
134) Errado 135) Errado 136) B 137) Errado 138) Certo 139) Errado 140) Certo
141) Certo 142) B 143) Errado 144) Errado 145) Certo 146) Errado 147) Errado
148) Certo 149) Certo 150) Certo 151) Errado 152) Certo 153) Certo 154) Certo
155) Certo 156) Certo 157) Certo 158) Certo 159) Certo 160) Certo 161) Errado
162) Certo 163) Errado 164) Errado 165) Errado 166) Certo 167) B 168) C
169) Certo 170) Errado 171) Certo 172) Certo 173) Errado 174) Errado 175) Errado
176) Errado 177) Errado 178) Certo 179) Certo 180) Certo 181) B 182) Errado
183) D 184) Certo 185) Certo 186) D 187) Errado 188) Certo 189) C
190) D 191) Errado 192) C 193) D 194) A 195) Certo 196) A
197) Errado 198) Certo 199) Errado 200) Errado
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