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ELEITORAL
Alistamento Eleitoral
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Livro Eletrônico
DIREITO ELEITORAL
Alistamento Eleitoral
Weslei Machado e Marco Carvalhedo
2. Requisitos. ..............................................................................................................................5
3. Espécies . ................................................................................................................................5
4.1. Procedimento.................................................................................................................... 13
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divisão
de custos
CONCURSOS
CURSOS PARA
Gmail
Resumo . .................................................................................................................................. 48
Questões de Concurso . ...........................................................................................................52
Gabarito ....................................................................................................................................70
Gabarito Comentado .................................................................................................................71
Referências ............................................................................................................................ 105
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ALISTAMENTO ELEITORAL
Na aula de hoje, estudaremos, com detalhes, o procedimento denominado Alistamen-
to eleitoral.
Ao longo das aulas anteriores, pincelamos alguns dos tópicos que hoje estudaremos. To-
davia, esta aula será específica e vamos aprofundar o assunto.
O texto base de nosso estudo é a Res.-TSE n. 21.538/2003, sem embargo de incursões ao
texto constitucional e ao Código Eleitoral.
Sem demoras, vamos lá!
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o objetivo de atualizar o Cadastro Eleitoral, de caráter sigiloso, que serve de base à aferição
dessa condição de elegibilidade por ocasião do pedido de registro de candidatura (REspe n.
0601248-48/CE, rel. Min. Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, DJe de 11/12/2018).
2. requisitos
A Constituição Federal, em seu art. 14, § 1º enumera os requisitos necessários para o alis-
tamento eleitoral quais sejam: nacionalidade brasileira e idade mínima, que atualmente é de
16 anos. Basta preencher esses dois requisitos e a pessoa poderá requerer seu alistamento,
ou seja, ter o seu nome inscrito no cadastro de eleitores e adquirir a qualidade de cidadão.
No que se refere à idade mínima, para aqueles que tiverem entre 16 e 18 anos e para os
maiores de 70 anos, o requerimento para se alistar é facultativo.
Já em relação à nacionalidade, sublinhamos que não há distinção entre brasileiro nato e
naturalizado para fins de alistamento eleitoral.
Além disso, nos termos do art. 12, § 1º, da CF/1988, aos portugueses com residência per-
manente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição, incluindo nesse rol o direito
ao alistamento eleitoral. Note, portanto, que o português é o único estrangeiro que poderá,
preenchidas as demais condições, se inscrever no cadastro eleitoral.
A residência permanente a que alude o artigo constitucional se encontra regulamentada
no art. 17, do Dec. 3.927/2001, que promulgou o Tratado de Amizade entre Brasil e Portugal.
Segundo esse dispositivo, o gozo dos direitos políticos por portugueses no Brasil só será
reconhecido aos que tiverem três anos de residência habitual e depende de requerimento à
autoridade competente.
Para finalizar, lembre-se que o gozo de direitos políticos no Estado de residência importa
na suspensão do exercício dos mesmos direitos no Estado da nacionalidade, ou seja, se um
brasileiro adquirir o direito de votar em Portugal, ele não poderá, durante esse período, votar
no Brasil. Esse mesmo raciocínio é válido para os cidadãos portugueses.
3. espéCies
De acordo com o art. 14, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, o alistamento eleitoral pode
ser classificado em: obrigatório, facultativo e vedado.
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Nos termos do art. 14 da CF/1988, o alistamento e o voto serão obrigatórios desde que
preenchidos os seguintes requisitos cumulativos:
• ser brasileiro;
• ter idade entre 18 e 70 anos;
• ser alfabetizado.
O brasileiro nato deve requerer seu alistamento até os 19 anos e o naturalizado, até um
ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira.
Caso não o façam nos prazos legais, ficam sujeitos à multa prevista no art. 8º do CE, cuja
cobrança no valor de 3 a 10 por cento do salário mínimo, será realizada no ato da inscrição.
Essa multa, todavia, não será aplicada ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral
até o centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleição subsequente à data em que
completar 19 anos, consoante dispõe o parágrafo único do art. 15 da Res.-TSE n. 21.538/2004.
Apresentamos um exemplo para espancar qualquer dúvida sobre esse ponto:
Exemplo: imagine que Antônio, brasileiro nato, morador do Distrito Federal, completou 19 anos
em 01.02.2015, vindo a solicitar sua inscrição eleitoral somente em 01.02.2018. Pela regra do
art. 8º do CE, o brasileiro nato deve se alistar até os 19 anos, sob pena de multa. Porém, nesse
caso, a Antônio não deve ser cominada nenhuma multa, visto que ele solicitou sua inscrição
antes do centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleição presidencial de 2018, que
é a subsequente ao seu aniversário, já que no DF não houve eleições em 2016 por se tratar de
uma eleição para cargos municipais e o DF não ter municípios. Se Antônio morasse em qual-
quer outra unidade da Federação, ele poderia se alistar, sem o pagamento de multa, somente
até o centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleições municipais de 2016.
Não realizado o ato de se inscrever como eleitor no prazo legal, além da multa aplicada,
a pessoa não adquire a qualidade de cidadão. Fica privada de exercer seus direitos políticos e
todos aqueles deles decorrentes, notadamente o direito ao voto. O não exercício do voto, por
sua vez, impede a obtenção da certidão de quitação eleitoral, documento imprescindível para
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o exercício de vários direitos cíveis. Assim, aquele que não se alistar também ficará sujeito às
restrições listadas no art. 7º, § 1º, do CE:
I – inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles;
II – receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, au-
tárquico ou para estatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades
de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público
delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;
III – participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do
Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias;
IV – obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas fede-
rais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabe-
lecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas
entidades celebrar contratos;
V – obter passaporte ou carteira de identidade;
VI – renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
VII – praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.
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Consoante dispõe o art. 14 da CF/1988, o alistamento será facultativo para pessoas nas
seguintes situações:
• maior de 16 anos e menor de 18 anos;
• maior de 70 anos;
• analfabeto.
Note, de pronto, que o art. 6º, I, a e c, do CE, que dispunha ser facultativo o alistamen-
to para os inválidos e para os que se encontrassem fora do País, não foi recepcionado pela
CF/1988.
Nos termos da Lei n. 13.146/2015, às pessoas com deficiência serão garantidos o direito
de votar e de serem votadas. Conforme já expusemos nesta aula, o alistamento e o voto são
obrigatórios para essas pessoas. Apenas em casos excepcionalíssimos quando a incapacida-
de torne impossível a pessoa exprimir sua vontade é que deve ser dispensado o alistamento.
Para os maiores de 70 anos, o alistamento e o voto são facultativos. A respeito, Gilmar
Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco afirmam que:
[...] o legislador constitucional, ao facultar [o alistamento e] o voto aos maiores de 70 anos, atentou,
certamente, para as prováveis limitações físicas decorrentes da sua idade, de modo a não trans-
formar o exercício do voto em transtorno ao seu bem-estar.
[...] o legislador constitucional, ao facultar o voto aos maiores de 70 anos, atentou, certamente, para
as prováveis limitações físicas decorrentes da sua idade, de modo a não transformar o exercício do
voto em transtorno ao seu bem-estar.
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Você deve estar pensando que existe outra classe de pessoas que também possui li-
mitações físicas que podem tornar oneroso o exercício dos direitos políticos: as pessoas
com necessidades especiais (PNEs). O alistamento eleitoral é facultativo ou obrigatório
para as PNEs?
Os próprios autores Gilmar Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco respondem a essa
pergunta, baseados em um julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, nos seguintes moldes:
Argumentou-se que algumas pessoas apresentam deficiências que praticamente tornam impos-
sível o exercício de suas obrigações eleitorais, tais como os tetraplégicos e os deficientes visuais
inabilitados para a leitura em braile. Todos eles poderiam, assim, encontrar-se em situação até
mais onerosa do que a dos idosos. Ressalte-se que nem todas as salas de seções de votação têm
acesso adequado para deficientes. Cuidar-se-ia de ‘lacuna’ suscetível de ser superada com base
nos próprios princípios estruturantes do sistema constitucional, suficientes a legitimar uma cláu-
sula implícita que justificasse outras exceções ao alistamento obrigatório, desde que compatível
com o ‘projeto’ fixado pelo texto constitucional. No caso, o próprio art. 5º, § 2º, da Constituição
Federal auto- rizaria a interpretação que legitimava a extensão do direito reconhecido aos idosos
às portadoras de deficiência grave.
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Art. 1º O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todas as pessoas portadoras de de-
ficiência.
Parágrafo único. Não estará sujeita a sanção a pessoa portadora de deficiência que torne impossí-
vel ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais, relativas ao alistamento
e ao exercício do voto.
Já em relação aos que se encontram fora do Brasil, o alistamento deverá ser realizado
pessoalmente no consulado ou na sede da embaixada brasileira, por meio do Requerimento
de Alistamento Eleitoral (RAE). O requerimento é, então, encaminhado ao Cartório Eleitoral
do Exterior, situado em Brasília, para apreciação do juiz eleitoral. Deferido, o título eleitoral é
encaminhado ao local do pedido e somente pode ser retirado por quem o requereu.
Voltando ao texto atual, temos que, a partir dos 16 anos, é facultado ao menor o direito de
expressar sua vontade política pelo exercício do voto.
A idade para votar é aferida na data do pleito. Logo, o art. 14 da Res.-TSE n. 21.538/2003
faculta o alistamento no ano em que se realizarem eleições do menor que completar 16 anos
até a data do pleito, inclusive. O requerimento de inscrição eleitoral deverá ser realizado até o
encerramento do prazo fixado no art. 91 da Lei n. 9.504/1997. Confira:
Art. 91. Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro dos
cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição.
O título emitido nessas condições somente surtirá efeitos com o implemento da idade
de 16 anos.
Confira um exemplo de aplicação desse dispositivo regulamentar:
Exemplo: João nasceu em 3.10.2004 e pretende votar nas eleições de 2020, que será realiza-
da em 4.10.2020.
Para tanto, deverá no ano de 2020, mesmo sem ter ainda completado 16 anos, requerer seu
alistamento no prazo legal estabelecido no art. 91 da Lei n. 9.504/1997.
Deferido o alistamento, o título emitido não surtirá efeito algum até a data em que completar
16 anos, ou seja, em 3.10.2020.
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No dia seguinte ao seu aniversário, João poderá, então, votar no pleito que realizar-se-á
em 4.10.2020.
Art. 16. O alistamento eleitoral do analfabeto é facultativo (Constituição Federal, art. 14, § 1º, II, a).
Parágrafo único. Se o analfabeto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não fican-
do sujeito à multa prevista no art. 15 (Código Eleitoral, art. 8º).
[...] é termo utilizado para se referir àqueles sujeitos que encontram prestando serviço militar
obrigatório [...].
O conscrito é inalistável. Não poderá ele requerer seu alistamento durante o período em
que estiver prestando serviço às forças armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica –, que
ocorre em regra no ano em que o indivíduo completa 18 anos.
Para fins de impedimento de alistamento eleitoral, a jurisprudência do TSE considera
“conscritos” (Cta n. 10.471, rel. Min. Roberto Ferreira Rosas, DJ de 21.11.1989):
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Contudo, em razão desse requerimento ser permitido para aquele que completa 16 anos
até a data do pleito, é possível que, ao prestar o serviço militar obrigatório, o indivíduo já tenha
sido inscrito eleitor. Neste caso, sua inscrição permanecerá ativa no cadastro de eleitores,
ficando impedido de votar. Nesse sentido, confira a jurisprudência do TSE:
Alistamento eleitoral – impossibilidade de ser efetuado por aqueles que prestam o ser-
viço militar obrigatório – manutenção do impedimento ao exercício do voto pelos cons-
critos anteriormente alistados perante a Justiça Eleitoral, durante o período da conscri-
ção. (PA n. 1331-43/GO, rel. Min. Nilson Naves, DJ de 14.5.1998).
Sublinha-se que essa regra não alcança os demais militares. Assim, são alistáveis aque-
les que, uma vez cumprido o período militar obrigatório, decidiram continuar nas forças ar-
madas, além dos oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais,
sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais.
A CF/1988 estabelece também que os estrangeiros são inalistáveis, ou seja, aqueles que
não forem brasileiros natos ou naturalizados, à exceção dos portugueses nos casos de reci-
procidade, não podem requerer o ingresso no cadastro de eleitores. Na verdade, o português
é o único estrangeiro, que, enquanto estrangeiro, pode se alistar no Brasil. A nenhum outro
estrangeiro, ainda que oriundo de países de língua portuguesa, será admissível o alistamento
eleitoral e o exercício de direitos políticos no Brasil.
O CE, em seu art. 5º, inciso II, prescreve ainda que o alistamento é vedado àqueles que
não saibam exprimir-se em língua nacional. Esse inciso está revogado. Veja o seguinte
julgado do TSE:
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Vedado impor qualquer empecilho ao alistamento eleitoral que não esteja previsto na Lei Maior,
por caracterizar restrição indevida a direito político, há que afirmar a inexigibilidade de
fluência da língua pátria para que o indígena ainda sob tutela e o brasileiro possam alis-
tar-se eleitores.
Declarada a não recepção do art. 5º, inciso II, do Código Eleitoral pela Constituição Fede-
ral de 1988. (PA n. 19.840, rel. Min. Fernando Gonçalves, DJe de 20/8/2010).
Pronto. Finalizamos a primeira parte da aula, que cuidou de temas gerais acerca do alis-
tamento eleitoral.
Doravante, vamos, com base Res.-TSE n. 21.538/2003, detalhar o procedimento de alis-
tamento eleitoral.
O alistamento se faz por meio da qualificação e inscrição do eleitor. Somente com a rea-
lização dessas duas etapas ter-se-á sua consumação (art. 42, CE).
A qualificação se consubstancia na demonstração, perante a Justiça Eleitoral,
dos dados que habilitam o eleitor a integrar o corpo eleitoral.
A inscrição, por sua vez, é a introdução do nome do eleitor no corpo de eleitores, por meio
de decisão do juiz eleitoral após a verificação do preenchimento dos requisitos.
4.1. proCedimento
Para realizar o pedido de alistamento, basta o pretenso eleitor dirigir-se ao cartório elei-
toral ou posto de alistamento de seu domicílio eleitoral, no prazo de até 151 dias anteriores à
data da eleição, conforme estabelece o art. 91, Lei n. 9.504/1997.
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Art. 91. Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro dos
cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição.
Dentro dos 150 dias antes da data das eleições, haverá o chamado período de estabili-
zação do cadastro eleitoral. Essa definição do quadro de eleitores em período razoável antes
do pleito, é condição essencial para que a Justiça Eleitoral possa, a tempo e modo, alocar
recursos direcionados a montar a estrutura logística para a realização das eleições. Na linha
de previsibilidade adotada, cumpre informar que nesse período também não poderá haver
transferências eleitorais.
No momento de requerimento do alistamento eleitoral, o eleitor deverá apresentar um dos
seguintes documentos a fim de comprovar a nacionalidade brasileira, consoante dispõe o
art. 13, Res. n. TSE 21.538/2003:
Carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controla-
dores do exercício profissional – segundo o TSE, no julgamento do PA n. 180681, facul-
ta-se aos indígenas que não disponham do documento de registro civil de nascimento a
apresentação do congênere administrativo expedido pela FUNAI;
Certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil;
Instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16
anos e do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação.
Certificado de quitação do serviço militar – Nos termos do parágrafo único do art. 13 da
Res.-TSE n. 21.538/2003 é obrigatória a apresentação desse documento para os maio-
res de 18 anos do sexo masculino. Esse documento é exigido inclusive dos indígenas do
sexo masculino maiores de 18 anos, no momento do alistamento eleitoral.
PROCESSO ADMINISTRATIVO. SOLICITAÇÃO. ALTERAÇÃO. NORMAS DE SERVIÇO. EXI-
GÊNCIA. APRESENTAÇÃO. COMPROVANTE. QUITAÇÃO MILITAR. INDÍGENAS “INTEGRA-
DOS”. GARANTIA. ALISTAMENTO ELEITORAL. DESINFLUÊNCIA. CATEGORIZAÇÃO. ATEN-
DIMENTO. PRECEITOS LEGAIS. APRESENTAÇÃO. DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA.
1. Os indígenas têm assegurado o direito de se alistar como eleitores e de votar, inde-
pendentemente de categorização prevista em legislação especial infraconstitucional,
a partir dos dezesseis anos, desde que atendidos os preceitos legais regulamentadores
da matéria, conforme orientação firmada por esta Corte Superior.
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2. Todo cidadão do sexo masculino, maior de dezoito anos, que comparece a unidade
eleitoral – cartório, posto ou central de atendimento – com a finalidade de se alistar elei-
tor, deve apresentar, entre outros documentos, comprovante de quitação das obrigações
militares, nos exatos termos do art. 44, II, do Código Eleitoral.
3. Tendo em conta a desinfluência da classificação conferida ao indígena para esta Jus-
tiça especializada e a garantia constitucional relativamente a sua organização social,
costumes, línguas, crenças e tradições (Constituição, art. 231), será solicitado, na hipó-
tese de requerer alistamento eleitoral, documento hábil obtido na unidade do serviço
militar do qual se infira sua regularidade com as obrigações correspondentes, seja pela
prestação, dispensa, isenção ou quaisquer outros motivos admitidos pela legislação de
regência da matéria, em conjunto ou não com o do órgão competente de assistência que
comprove a condição de indígena, ambos estranhos à órbita de atuação da Justiça Elei-
toral. (PA n. 1919-30/SP, rel. Min. João Otávio de Noronha, DJe de 10/2/2015).
Conquanto esse documento seja essencial para o alistamento eleitoral, o TSE já decidiu
que não o é para a formalização de pedidos de transferência eleitoral, revisão de dados e de
segunda via.
A regra é que basta apenas um dos documentos listados anteriormente. Entretanto, para
os maiores de 18 anos do sexo masculino, é obrigatória a apresentação do certificado de qui-
tação do serviço militar. Essa exceção foi recentemente objeto de concurso público e poderá
vir a ser, novamente, cobrada nos próximos.
Apresentada essa documentação no cartório eleitoral ou no posto de alistamento, o ser-
vidor da Justiça Eleitoral preencherá, na presença do eleitor, o Requerimento de Alistamento
Eleitoral – RAE ou digitará as informações no sistema de acordo com a documentação entre-
gue, complementando com outras informações pessoais do indivíduo, em conformidade com
as exigências do processamento de dados.
No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará sua preferência sobre
local de votação, entre os estabelecidos para a zona eleitoral. Não poderá, portanto, escolher
local de votação pertencente a outra zona eleitoral.
Após o preenchimento do RAE e juntada dos documentos, encaminha-se o requerimento
para apreciação do juiz eleitoral.
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Antes, porém, de estudarmos a fase de análise do pedido, cumpre informar que o TSE
promoveu importantes acréscimos na Res.-TSE n. 21.538/2003, autorizando que travestis ou
transexuais se candidatem com o chamado “nome social”. Para que isso seja possível, a in-
clusão do nome social deve ser realizada, a tempo e modo, no cadastro eleitoral, razão pela
qual esta matéria será agora estudada.
O uso do nome social foi introduzido pelo TSE no PA n. 0600240-04, Dje de 2/4/2018, que
acrescentou o art. 9-A e seus parágrafos à Res.-TSE n. 21.538/2009.
Nos termos do art. 9-A, § 1º, da citada resolução, considera-se nome social a designação
pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida, conside-
rando que a identidade de gênero como dimensão da identidade de uma pessoa diz respeito
à forma como a pessoa se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade
e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar necessária relação com o sexo bio-
lógico atribuído ao nascimento.
Em respeito aos direitos dessas pessoas, elas podem, no momento do alistamento elei-
toral ou de atualização de seus dados no cadastro eleitoral, requerer que a inscrição eleitoral
seja realizada com o seu nome social e a sua identidade de gênero, desde que não seja ridí-
culo e não atente contra o pudor.
Uma vez deferida a inscrição eleitoral com o uso do nome social, o título eleitoral será
expedido com essa designação.
O nome social e a identidade de gênero constarão do cadastro eleitoral em campos pró-
prios, preservados os dados do registro civil.
Entretanto, apesar da manutenção dos dados do registro civil no cadastro eleitoral do ci-
dadão que tenha requerido a inscrição com o uso do nome social e da identidade de gênero,
a Justiça Eleitoral restringirá o acesso à divulgação dessas informações, com a finalidade de
preservar a intimidade e a vida privada da pessoa.
Nesse caso, no âmbito do registro de um cidadão que se habilita ao uso do nome social,
ter-se-á a seguinte situação:
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O título eleitoral é o documento oficial que comprova a cidadania brasileira. Todos os cida-
dãos, após serem inscritos, por determinação do juiz eleitoral, receberão esse título eleitoral.
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Em 2017, o TSE mudou as normas sobre a forma desse documento. Antes a Resolução-T-
SE n. 21.538/2003, de forma expressa, estabelecia os parâmetros a serem observados para a
impressão e produção desse comprovante da cidadania brasileira.
Não obstante, atualmente, segundo o art. 22 da Resolução do Alistamento Eleitoral, o tí-
tulo eleitoral será confeccionado com informações, características, formas e especificações
estabelecidas em um anexo da referida Resolução. Veja o novo modelo do Título Eleitoral:
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Após a impressão do título, deve-se proceder a sua entrega ao eleitor. Essa entrega será
sempre pessoal e, ainda, não é admitida a interferência de pessoas estranhas à Justiça Eleitoral.
Para a formalização da entrega, será emitido, juntamente com o título eleitoral, o Protoco-
lo de Entrega do Título Eleitoral – PETE. O PETE é um canhoto que, no ato da entrega, é desta-
cado pelo servidor da Justiça Eleitoral e deve ser assinado ou aposto com a digital do eleitor.
Finalizando o tema, dispõe o art. 26 da Res. TSE n. 21.538/2003 que o título eleitoral prova
a quitação para com a Justiça Eleitoral até a data de sua emissão. Isso quer dizer que o título
eleitoral só será emitido para o eleitor que estiver em dia com suas obrigações eleitorais. Caso
o cidadão não esteja quite, o Juiz Eleitoral abrirá a oportunidade para a solução da pendência.
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Na zona eleitoral, os delegados serão credenciados pelo juiz eleitoral. Os delegados creden-
ciados no TRE poderão representar o partido, na circunscrição, perante qualquer juízo eleitoral.
5. transFerênCia eleitoral
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De qualquer forma, uma vez definido o domicílio eleitoral, torna-se único e somente por meio
do procedimento da transferência eleitoral será possível a mudança do domicílio eleitoral.
Para fins de alistamento eleitoral, a definição legal de domicílio eleitoral está hospedada
no art. 42, parágrafo único, do CE:
Parágrafo único. Para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou moradia
do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas.
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2. O TSE já decidiu que o conceito de domicílio no Direito Eleitoral é mais elástico do que
no Direito Civil e satisfaz-se com a demonstração de vínculo político, social ou afetivo.
No caso, o agravado demonstrou vínculo familiar com o Município de Barra de Santana/
PB, pois seu filho reside naquele município. (AgR/AI n. 72-86/PB, rel. Min. Nancy Andri-
ghi, DJe de 14/3/2013).
Conquanto se possa ter vários domicílios eleitorais, somente é admitida uma única inscri-
ção eleitoral ativa, devendo o cidadão escolher, entre eles, qual se inscreverá.
A transferência pode ocorrer nas seguintes hipóteses:
• de um local de votação para outro, em município diverso do seu, mesmo que dentro da
mesma zona eleitoral;
• de um município para outro dentro do mesmo Estado;
• de um estado para outro dentro do país;
• do exterior para o Brasil;
• do Brasil para o exterior (sob a responsabilidade da 1ª Zona do Distrito Federal);
• de uma zona do exterior para outra também no exterior (sob a responsabilidade da 1ª
Zona do distrito Federal).
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O primeiro requisito diz respeito à necessidade de o pedido ser dirigido ao juiz eleitoral do
novo domicílio, no prazo de até 151 dias anteriores à data da eleição, conforme estabelece o
art. 91, Lei n. 9.504/1997.), estando revogado o prazo de até 100 dias, constante no art. 55,
§ 1º, I, CE.
Exemplo: imagine que Antônio, servidor público federal, seja removido, no interesse da Admi-
nistração, da cidade de Brasília para a cidade de Belo Horizonte. Em razão disso, Antônio e
sua esposa, Maria, providenciam sua mudança para a nova cidade.
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Passados um mês da mudança, Maria se dirige ao cartório eleitoral em Belo Horizonte e requer
a transferência eleitoral do seu título de eleitor.
Mesmo não sendo servidora pública, o juiz eleitoral deferirá o pedido, sob o fundamento de
que a mudança de domicílio de Maria decorreu da remoção de seu marido para Brasília, na
condição de servidor público.
Sublinho que não se aplica essa exceção se a transferência do servidor público ocorrer
por ato de vontade própria, devendo neste caso serem observados os prazos mínimos para
requerer a transferência da inscrição eleitoral. Nesse sentido:
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Art. 11, § 7º A certidão de quitação eleitoral abrangerá exclusivamente a plenitude do gozo dos di-
reitos políticos, o regular exercício do voto, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para
auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo,
pela Justiça Eleitoral e não remitidas, e a apresentação de contas de campanha eleitoral.
Não terá direito à certidão de quitação eleitoral aquele que não comprovar o regular exer-
cício do voto, que, como se sabe, é obrigatório no Brasil, bem como, aquele que não atender à
convocação da Justiça eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, como, por exem-
plo, ser mesário no dia das eleições.
De igual modo, deverá ser negada a entrega do documento para aquele que tiver em aber-
to multas eleitorais/administrativas aplicadas pela Justiça Eleitoral.
No que concerne à apresentação de contas de campanha como requisito para obtenção
da certidão de quitação eleitoral, temos que antes da edição da Lei n. 12.034/2009, que alte-
rou o art. 11, § 7º, da Lei n. 9.504/1997, somente estava quite com a Justiça Eleitoral aquele
que candidato que tinha as suas contas aprovadas.
Com a novel legislação, basta o candidato apresentar as contas de campanha para estar
quite com a Justiça Eleitoral, ainda que elas venham a ser julgadas desaprovadas. Nesse sen-
tido, confira a Súmula 57 do TSE:
Súmula n. 57
A apresentação das contas de campanha é suficiente para a obtenção da quitação elei-
toral, nos termos da nova redação conferida ao art. 11, § 7º, da Lei n. 9.504/1997, pela
Lei n. 12.034/2009.
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Quando o candidato não apresentar suas contas, ficará impedido de obter a certidão de
quitação eleitoral pelo período correspondente ao mandato pelo qual concorreu, persistindo
esses efeitos, após esse período, até a efetiva apresentação das contas. É o teor da Súmula
n. 42 do TSE:
Súmula n. 42
A decisão que julga não prestadas as contas de campanha impede o candidato de obter a
certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu, persistindo
esses efeitos, após esse período, até a efetiva apresentação das contas.
Saliento que, uma vez assentado o trânsito em julgado da decisão de não prestação de
contas, o candidato ficará impedido de obter a certidão de quitação eleitoral durante todo o
mandato pelo qual concorreu, ainda que entre o trânsito em julgado das contas e o final do
mandato apresente as contas.
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Por evidente, se o candidato apresentar suas contas, ainda que após o trânsito em julga-
do da decisão de não apresentação de contas, ao final do mandato estará, em relação a este
item, quite com a Justiça Eleitoral.
Contudo, se o candidato persistir no desinteresse em apresentar as contas, a vedação à
obtenção da certidão de quitação eleitoral irá persistir pelo tempo correspondente à omissão.
É o que afirma a parte final da Súmula 42 do TSE.
Para não restar qualquer dúvida, vamos a um exemplo:
Exemplo: se um candidato a deputado federal participou das eleições de 2018 e não prestou
contas, tendo essa decisão transitada em julgado, ficará sem quitação eleitoral até o fim do
ano de 2022.
Se após o trânsito em julgado da decisão que assentou a não prestação de contas, ele tenha
apresentado as contas, ficará sem quitação até o final de 2022, momento em que, automati-
camente, estará autorizado a obter a certidão de quitação eleitoral.
Se após o trânsito em julgado da decisão que assentou a não prestação de contas permane-
ceu omisso, a vedação à obtenção da certidão de quitação eleitoral não findará com o término
do mandato pelo qual concorreu, ou seja, em 2022. A omissão continuará produzindo seus
Por último, não fará jus ao documento de quitação eleitoral aquele que estiver tiver perdi-
do ou suspenso seus direitos políticos.
Haverá a perda ou a suspensão dos direitos políticos, nas hipóteses estão listadas no
art. 15 da CF/1988:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos ca-
sos de:
I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II – incapacidade civil absoluta;
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do
art. 5º, VIII;
V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
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Segundo a doutrina majoritária, ocorre a suspensão dos direitos políticos nas seguintes
hipóteses:
• incapacidade civil absoluta;
• condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
• improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da CF/1988;
• recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação social alternativa.
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Por fim, para fechar esse tópico, cumpre informar que não comprovada a condição de elei-
tor, com a entrega do título eleitoral, ou a quitação para com a Justiça Eleitoral, o juiz eleitoral
arbitrará, desde logo, o valor da multa a ser paga.
As inscrições eleitorais têm caráter de definitividade. Não obstante, existem algumas si-
tuações que podem ensejar o cancelamento da inscrição do eleitor. Essas hipóteses estão
previstas no art. 71 do Código Eleitoral.
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Essa hipótese de cancelamento da inscrição eleitoral, inscrita no art. 71, I, do CE, alcan-
ça o eleitor que se alistou fora do seu domicílio (art. 42, CE), bem como aquele que violou o
art. 5º do CE.
O art. 5º do CE estabelece:
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Lembro que os incisos I e II deste artigo não foram recepcionados pela CF/1988. Quanto
ao primeiro inciso, relativo aos analfabetos, cito a ementa do leading case:
Já em relação ao inciso II, sobre os que não saibam exprimir-se em língua nacional, eis o
precedente do TSE:
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Em relação à hipótese do inciso III do art. 5º do CE, atinente aos os que estejam privados,
temporária ou definitivamente dos direitos políticos, tal situação já está contemplada expres-
samente, como causa de cancelamento de inscrição eleitoral, no art. 71, II do CE.
Com efeito, neste tópico, temos como causa de cancelamento: i) o alistamento fora do
domicílio eleitoral (art. 42 do CE) e ii) ainda que sobreposta com o art. 71, II, do CE, a perda ou
suspensão dos direitos políticos (art. 5º do CE).
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Outra hipótese de cancelamento da inscrição do eleitor ocorre quando se verifica que este
possui mais de uma inscrição eleitoral.
A verificação dessa irregularidade com o objetivo de expurgar possíveis duplicidades ou
pluralidades de inscrição se dá por meio do procedimento de batimento ou cruzamento das
informações cadastrais, realizado pelo TSE, em âmbito nacional, nos termos do art. 33, Res.
TSE n. 21.538/2003:
Art. 33. O batimento ou cruzamento das informações constantes do cadastro eleitoral terá como
objetivos expurgar possíveis duplicidades ou pluralidades de inscrições eleitorais e identificar situ-
ações que exijam averiguação e será realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em âmbito nacional.
§ 1º As operações de alistamento, transferência e revisão somente serão incluídas no cadastro ou
efetivadas após submetidas a batimento.
§ 2º Inscrição agrupada em duplicidade ou pluralidade ficará sujeita a apreciação e de- cisão de
autoridade judiciária.
§ 3º Em um mesmo grupo, serão sempre consideradas não liberadas as inscrições mais recentes,
excetuadas as inscrições atribuídas a gêmeos, que serão identificadas em situação liberada.
§ 4º Em caso de agrupamento de inscrição de gêmeo com inscrição para a qual não foi indicada
aquela condição, essa última será considerada não liberada.
Como produto desse procedimento de conferência, podem ser reveladas situações de du-
plicidade ou pluralidade de inscrições. A competência administrativa para regularização des-
sas pendências tem previsão legal no art. 41 da Res.-TSE n. 51.538/2003.
Nos termos desse dispositivo, detectada uma duplicidade de inscrição eleitoral, a com-
petência para a solução da irregularidade, na esfera administrativa, é do juiz eleitoral da zona
em que efetuada a inscrição mais recente.
Se o caso for de pluralidade de inscrições, a competência, na esfera administrativa, é de-
finida da seguinte forma:
• detectada a pluralidade de inscrições em uma mesma zona eleitoral, a competência
para solucionar a pendência, na esfera administrativa, é do juiz eleitoral da respectiva
Zona. Aliás, não afasta a competência do juiz eleitoral para processar e julgar requeri-
mento de cancelamento de inscrição eleitoral o fato de, no curso da ação, ser requerida
a transferência da inscrição para outra circunscrição. (AG n. 7179/SP, rel. Min. Caputo
Bastos, DJ de 31.10.2006);
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A primeira inscrição a ser cancelada não é a mais antiga. Ao contrário, cancela-se a ins-
crição mais recente, efetuada em afronta às normas do alistamento.
Da decisão da autoridade competente acerca das duplicidades/pluralidades de inscrição
eleitoral caberá, no prazo de 3 dias, recurso para as corregedorias regional e nacional, obser-
vado o seguinte:
DECISÃO RECURSO
JUIZ ELEITORAL DE SUA CIRCUNSCRIÇÃO AO CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL
CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL AO CORREGEDOR-GERAL ELEITORAL
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Art. 44. A competência para decidir a respeito das duplicidades e pluralidades, na esfera penal, será
sempre do juiz eleitoral da zona onde foi efetuada a inscrição mais recente.
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7. revisão de eleitorado
Como já foi estudado, o alistamento eleitoral é obrigatório para o brasileiro, nato ou na-
turalizado, alfabetizado, que tenha entre 18 e 70 anos, devendo ser realizado uma única vez.
Contudo, ao longo do tempo, podem ocorrer situações que modifiquem os dados informados
por ele à Justiça Eleitoral no momento de sua inscrição no cadastro de eleitores, as quais po-
dem ter impacto na sua condição de cidadão, tais como condenações criminais transitadas
em julgado, falecimento, fraudes em alistamento etc. Para que seus dados sejam atualizados,
é necessário submeter-se ao procedimento denominado revisão de eleitorado.
Na lição de José Jairo Gomes (2017, p. 173), revisão de eleitorado:
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É o procedimento administrativo pelo qual se verifica se os eleitores que figuram no cadastro elei-
toral de determinada zona ou município encontram-se efetivamente neles domiciliados.
a) carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do
exercício profissional;
b) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil;
c) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos e do
qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação.
Por sua vez, a comprovação de domicílio poderá ser feita mediante um ou mais docu-
mentos dos quais se infira ser o eleitor residente ou ter vínculo profissional, patrimonial ou
comunitário no município a abonar a residência exigida.
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Art. 65. A comprovação de domicílio poderá ser feita mediante um ou mais documentos dos quais
se infira ser o eleitor residente ou ter vínculo profissional, patrimonial ou comunitário no município
a abonar a residência exigida.
§ 4º Subsistindo dúvida quanto à idoneidade do comprovante de domicílio apresentado ou ocorren-
do a impossibilidade de apresentação de documento que indique o domicílio do eleitor, declarando
este, sob as penas da lei, que tem domicílio no município, o juiz eleitoral decidirá de plano ou deter-
minará as providências necessárias à obtenção da prova, inclusive por meio de verificação in loco.
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eleitoral, que ocorre 150 dias antes do pleito eleitoral conforme art. 91 da Lei n. 9.504/1997.
Confira o precedente:
Nos termos do art. 9º, da Res.-TSE n. 23.440/2015, essas revisões de ofício determinadas
pelo TSE serão realizadas em municípios previamente indicados pelos tribunais regionais
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Art. 9º As revisões de eleitorado de ofício determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral serão exe-
cutadas em municípios previamente indicados pelos tribunais regionais eleitorais, que tenham pre-
enchido, isolada ou cumulativamente, os requisitos do art. 92 da Lei no 9.504, de 30 de setembro
de 1997, os prazos estabelecidos em normas específicas, a disponibilidade orçamentária e, no que
forem aplicáveis, as demais disposições da Res.-TSE n. 21.538, de 14 de outubro de 2003.
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Entretanto, como o Tribunal a quo submeteu a matéria à apreciação desta Corte, homo-
logo a decisão (Resolução-TSE n. 21.558, de 11.11.2003, rei. Min. Peçanha Martins).
(RVE n. 482/PA, rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 8.9.2004).
Como já informado, cabe ao juiz eleitoral realizar a revisão de eleitorado, com a fiscaliza-
ção 0do Ministério Público e dos partidos políticos, tudo sem prejuízo do trabalho de inspeção
das Corregedorias regionais eleitorais.
O juiz eleitoral dará início aos procedimentos revisionais no prazo máximo de 30 dias,
contados da aprovação da revisão pelo Tribunal competente.
A revisão deverá ser precedida de ampla divulgação, destinada a orientar o eleitor quanto
aos locais e horários em que deverá se apresentar, e processada em período estipulado pelo
Tribunal Regional Eleitoral, não inferior a 30 dias (Lei n. 7.444/1985, art. 3º, § 1º).
A prorrogação do prazo estabelecido no edital para a realização da revisão, se necessária,
deverá ser requerida pelo juiz eleitoral, em ofício fundamentado, dirigido à presidência do Tri-
bunal Regional Eleitoral, com antecedência mínima de cinco dias da data do encerramento do
período estipulado no edital.
De posse da listagem e do caderno de revisão, providenciado pela Secretária de Informáti-
ca do TRE, cabe ao juiz eleitoral publicar, com antecedência mínima de cinco dias do início do
processo revisional, edital para dar conhecimento da revisão aos eleitores cadastrados no(s)
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Da mesma forma que o alistamento eleitoral somente poderá ser feito pessoalmente pelo
eleitor, exige-se o comparecimento do próprio eleitor na revisão de eleitorado, o qual deverá
apresentar documentos relativos a sua qualificação e comprovação do seu domicílio eleitoral.
A comprovação do domicílio eleitoral poderá ser feita mediante um ou mais documentos
dos quais se infira ser o eleitor residente ou ter vínculo profissional, patrimonial ou comunitá-
rio no município a abonar a residência exigida. Na hipótese de a prova de domicílio ser reali-
zada mediante a apresentação de contas de luz, água ou telefone, nota fiscal ou envelopes de
correspondência, tais documentos devem ser referir ao período compreendido entre os 12 e 3
meses anteriores ao início do processo revisional.
Por sua vez, se a prova de domicílio for feita mediante apresentação de cheque bancário,
este só poderá ser aceito se dele constar o endereço do correntista.
Em ambas as situações, se o juiz eleitoral julgar necessário, poderá exigir o reforço,
por outros meios de convencimento, da prova de domicílio quando produzida pelos docu-
mentos mencionados.
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Por fim, é possível a verificação in loco, pelo juiz eleitoral, desde que haja dúvida da ido-
neidade do comprovante de domicílio apresentado ou ocorrendo a impossibilidade de apre-
sentação de documento que indique o domicílio do eleitor, declarando este, sob as penas da
lei, que tem domicílio no município.
Após os trabalhos de revisão, o juiz eleitoral deve ouvir o Ministério Público e, após, deter-
minará o cancelamento das inscrições eleitorais. Esse cancelamento dependerá de homolo-
gação pelo TRE do respectivo estado.
A sentença de cancelamento deverá ser específica para cada município abrangido pela
revisão e prolatada no prazo máximo de dez dias contados da data do retorno dos autos do
Ministério Público, podendo o Tribunal Regional Eleitoral fixar prazo inferior.
Contra a sentença a que se refere este artigo, caberá, no prazo de três dias, contados da
publicidade.
Transcorrido o prazo recursal, o juiz eleitoral fará minucioso relatório dos trabalhos
desenvolvidos, que encaminhará, com os autos do processo de revisão, à Corregedoria
Regional Eleitoral.
Biometria
Com base no exercício do seu poder regulamentar, amparado pela Lei n. 7.444/1985 e
pelo CE, o TSE editou, ainda no ano de 2007, a primeira resolução acerca da sistemática de
identificação do eleitor, por meio da incorporação de dados biométricos, a ser utilizado nas
revisões de eleitorado – Res.-TSE 22.688/2007. Posteriormente se seguiram as Resoluções
n. 23.061/2009 e n. 23.335/2011 e a atual n. 23.440/2015.
A biometria vem sendo implantada há 12 anos. Ao longo de todo esse período realizaram-
-se revisões eleitorais e cancelamentos de títulos de forma contínua e sistemática. Hoje é o
modelo utilizado nas revisões de eleitorado.
Não há dúvida quanto à legalidade de cancelamento de inscrição eleitoral daquele que
comparecer ao recadastramento biométrico. Recentemente, o STF, na ADPF 541, foi instado a
se manifestar sobre esse assunto e assentou a seguinte tese:
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É válido o cancelamento do título do eleitor que, convocado por edital, não compare-
cer ao processo de revisão eleitoral, em virtude do que dispõe o art. 14, caput e §1º, da
Constituição de 1988. (ADPF n. 541, rel. Min. Luis Roberto Barroso, DJe de 31/5/2019).
Cadastro Eleitoral
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Ainda sobre o acesso ao cadastro, saliento que, nos termos do art. 19, §§ 3º e 4º, os ór-
gãos de direção nacional e estaduais dos partidos políticos terão pleno acesso às informa-
ções de seus filiados constantes do cadastro eleitoral. Esse acesso inclui informações rela-
cionadas a seu nome completo, sexo, número do título de eleitor e de inscrição no Cadastro
de Pessoa Física (CPF), endereço, telefones, entre outras. Confira o dispositivo legal:
§ 3º Os órgãos de direção nacional dos partidos políticos terão pleno acesso às informações de
seus filiados constantes do cadastro eleitoral. (Incluído pela Lei n. 12.034, de 2009).
§ 4º A Justiça Eleitoral disponibilizará eletronicamente aos órgãos nacional e estaduais dos parti-
dos políticos, conforme sua circunscrição eleitoral, acesso a todas as informações de seus filiados
constantes do cadastro eleitoral, incluídas as relacionadas a seu nome completo, sexo, número
do título de eleitor e de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço, telefones, entre
outras. (Incluído pela Lei n. 13.877, de 2019).
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RESUMO
Conceito
Requisitos Constitucionais
Alistamento Obrigatório
Alistamento Facultativo
Nos termos do art. 14, da CF/1988, o alistamento é facultativo para: i) maior de 16 e menor
de 18 anos; ii) maior de 70 anos; iii) analfabeto.
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Alistamento Vedado
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Revisão de Eleitorado
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As revisões de eleitorado podem ser de ofício, por determinação do TSE, ou mediante pro-
vocação, por meio do TRE.
A revisão de eleitoral de ofício somente pode ser determinada pelo TSE, desde que pre-
enchidas os seguintes requisitos: i) quando o total de transferência de eleitores ocorridas no
ano seja 10% superior ao do ano anterior; ii) quando o eleitorado for superior ao dobro da po-
pulação entre 10 e 15 anos, somada à de idade superior a 70 anos do território do Município.
Para aplicação dessa disposição, deve-se pegar o número de pessoas que possuam entre 10
e 15 anos de idade e somar ao número de pessoas que possuam mais de 70 anos de idade;
iii) quando o eleitorado for superior a 65% da população projetada para aquele ano pelo IBGE.
Se houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município
endereçada ao TRE, este pode determinar a realização de correição, ou seja, averiguar pre-
liminarmente o ocorrido, e, constatada fraude comprometedora, ordenar o procedimento de
revisão, comunicando a decisão ao TSE.
Não há dúvida quanto à legalidade de cancelamento de inscrição eleitoral daquele que
comparecer ao recadastramento biométrico, conforme decidido pelo STF na ADPF 541.
O cadastro eleitoral é o banco de dados, sob responsabilidade do TSE, que contém infor-
mações dos eleitores do país.
Nos termos do art. 29 da Res.-TSE n. 21.538/2003, as informações do cadastro eleitoral
são, em regra, públicas, acessíveis às instituições públicas e privadas e às pessoas físicas.
Em razão de parte das informações constantes no cadastro eleitoral estarem relacionadas
à intimidade e vida privada do cidadão, existem limites e restrições de acesso a esses dados.
Tais restrições decorrem da proteção constitucional à intimidade e à vida privada das pessoas.
Nos termos do art. 19, §§ 3º e 4º, os órgãos de direção nacional dos partidos políticos
terão pleno acesso às informações de seus filiados constantes do cadastro eleitoral. Esse
acesso inclui informações relacionadas a seu nome completo, sexo, número do título de elei-
tor e de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço, telefones, entre outras.
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QUESTÕES DE CONCURSO
(FCC/MPE-MT/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2019) Em relação ao
alistamento, ao voto e à obrigatoriedade de seu exercício, é correto afirmar que
a) não podem alistar-se como eleitores somente os analfabetos e os que não saibam expri-
mir-se na língua nacional.
b) sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se jus-
tificou devidamente, não poderá o eleitor obter passaporte ou carteira de identidade, entre
outras restrições.
c) o eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 45 dias após a
realização da eleição, incorrerá em multa de cinco a dez por cento sobre o salário mínimo da
região, imposta pelo juiz eleitoral.
d) o alistamento é obrigatório para todos os brasileiros, salvo apenas para os maiores de
sessenta anos, pois já enquadrados no Estatuto do Idoso.
e) o voto não é obrigatório para os militares.
Assinale a opção que indica uma causa legalmente amparada para o cancela-
mento do alistamento eleitoral.
a) incapacidade comprovada de o eleitor se expressar no idioma nacional.
b) não comparecimento do eleitor em três eleições consecutivas.
c) residência principal do eleitor localizar-se fora da área do domicílio eleitoral.
d) aquisição de outra nacionalidade pelo eleitor.
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c) o brasileiro nato que não se alistar até os 18 anos ou o naturalizado que não se alistar até
um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz
eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
d) os homônimos consistem no agrupamento pelo batimento de duas ou mais inscrições ou
registros que apresentem dados iguais ou semelhantes, segundo critérios previamente defi-
nidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
e) para fins de alistamento, o certificado de quitação do serviço militar não é considerado
documento hábil a comprovar a nacionalidade brasileira, sendo, todavia, aceita a carteira emi-
tida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional.
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a) Para comprovar o tempo de residência no novo local, o eleitor deve instruir o pedido de
transferência de domicílio eleitoral com contas de luz ou outro documento equivalente.
b) Em ano de eleição, o menor que completar dezesseis anos de idade até a data do pleito
poderá optar por alistar-se.
c) Estará sujeito a multa eleitoral o brasileiro naturalizado que não se alistar até um ano an-
tes da data prevista para eleição.
d) O alistamento do analfabeto é facultativo, mas, uma vez que ele se aliste, seu voto será
obrigatório.
e) Qualquer delegado de partido político pode recorrer do despacho que indeferir a transfe-
rência de determinado eleitor.
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a) três eleições consecutivas ou não se justificar no prazo de dois meses, a contar da data
da última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento de multa.
b) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de dois me-
ses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
c) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de três meses,
a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
d) duas eleições consecutivas, não se justificar no prazo de três meses, a contar da data da
última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento da multa.
e) três eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de seis meses,
a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
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b) obrigatório, devendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento
de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título somente surtirá efeitos com o im-
plemento da idade de dezesseis anos.
c) proibido, sendo considerado inalistável em razão da idade inferior a dezesseis anos.
d) facultativo, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento
de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título somente surtirá efeitos com o im-
plemento da idade de dezesseis anos.
e) obrigatório, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento
de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título surtirá efeitos na data do pedido,
mesmo não tendo completado dezesseis anos.
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b) Contra decisão que indeferir pedido de inscrição eleitoral caberá recurso, a ser interposto
mediante a anuência de delegado de partido político.
c) Aplica-se multa ao brasileiro nato que não se alistar até os dezenove anos de idade, caso
ele não requeira a sua inscrição eleitoral até o centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior
à eleição subsequente à data em que completar citada idade.
d) A carteira de identidade e a certidão de nascimento são os únicos documentos válidos
para fins de comprovação da nacionalidade no ato de alistamento eleitoral.
e) A justiça eleitoral deverá, após a apresentação dos documentos pelo eleitor, preencher
ou digitar o requerimento de alistamento eleitoral, indicando o local de votação, determinado
automaticamente, sem direito de escolha, conforme o domicílio do eleitor.
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Aplica-se à transferência de título eleitoral de funcionário público civil estadual que foi remo-
vido para outro domicílio o disposto APENAS em
a) II – I – e II.
b) I – e III.
c) II – e III.
d) II e III.
e) I.
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d) O alistamento eleitoral facultativo é previsto na legislação, sendo que estão nesta catego-
ria os maiores de 16 e menores de 18, os maiores de 70, os analfabetos e os conscritos.
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a) Tribunal Regional Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas entre zonas eleito-
rais de circunscrições diversas.
b) Tribunal Superior Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas entre zonas eleitorais
da mesma circunscrição.
c) Juiz da zona eleitoral quando envolverem inscrições efetuadas em uma mesma zona eleitoral.
d) Corregedor Regional Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas entre zonas elei-
torais de circunscrições diversas.
e) Corregedor Geral Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas entre zonas eleitorais
da mesma circunscrição.
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GABARITO
1. b 18. a 35. d
2. b 19. b 36. c
3. a 20. c 37. b
4. e 21. e 38. E
5. c 22. d 39. E
6. a 23. c 40. d
7. c 24. E 41. c
8. b 25. E 42. d
9. b 26. E 43. C
10. e 27. E 44. E
11. b 28. c 45. C
12. e 29. a 46. E
13. e 30. E 47. c
14. a 31. a 48. C
15. d 32. a 49. C
16. a 33. e 50. C
17. c 34. b 51. C
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GABARITO COMENTADO
(FCC/MPE-MT/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2019) Em relação ao
alistamento, ao voto e à obrigatoriedade de seu exercício, é correto afirmar que
a) não podem alistar-se como eleitores somente os analfabetos e os que não saibam expri-
mir-se na língua nacional.
b) sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se jus-
tificou devidamente, não poderá o eleitor obter passaporte ou carteira de identidade, entre
outras restrições.
c) o eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 45 dias após a
realização da eleição, incorrerá em multa de cinco a dez por cento sobre o salário mínimo da
região, imposta pelo juiz eleitoral.
d) o alistamento é obrigatório para todos os brasileiros, salvo apenas para os maiores de
sessenta anos, pois já enquadrados no Estatuto do Idoso.
e) o voto não é obrigatório para os militares.
Letra b.
b) Certa. Aos eleitores cujo exercício do direito ao voto for obrigatório, exige-se, em caso de
ausência às urnas, a apresentação de justificativa eleitoral. Dessa forma, para o eleitor fal-
toso, enquanto não estiver quite com a Justiça Eleitoral, haverá a imposição de uma série de
sanções: a) inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou
empossar-se neles; b) receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou
emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empre-
sas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo
ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente
ao da eleição; c) participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados,
dos territórios, do Distrito Federal ou dos municípios, ou das respectivas autarquias; d) obter
empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou
estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabeleci-
mento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas
entidades celebrar contratos; e) obter passaporte ou carteira de identidade.
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a) Errada. A proibição ao alistamento dos analfabetos e dos que não saibam exprimir-se em
língua nacional foi revogada pela Constituição Federal, sendo, para eles, o alistamento eleito-
ral e o voto, facultativos.
c) Errada. Em caso de ausência às eleições, o eleitor deverá apresentar sua justificativa elei-
toral no seguinte prazo: a) sessenta dias, a contar da data da eleição, se estiver em território
nacional; ou b) em trinta dias, se estiver no exterior, a contar da data do retorno.
d) Errada. A condição de idoso não interfere na definição da obrigatoriedade ou facultativida-
de do alistamento e do voto. Na verdade, o alistamento eleitoral e o voto serão facultativos
aos maiores de setenta anos.
e) Errada. O voto é obrigatório para os maiores de 18 e menores de 70 anos, desde que alfa-
betizado, sendo, desse modo, obrigatório o voto para os militares que se encontrarem nessa
condição.
Assinale a opção que indica uma causa legalmente amparada para o cancela-
mento do alistamento eleitoral.
a) incapacidade comprovada de o eleitor se expressar no idioma nacional.
b) não comparecimento do eleitor em três eleições consecutivas.
c) residência principal do eleitor localizar-se fora da área do domicílio eleitoral.
d) aquisição de outra nacionalidade pelo eleitor.
Letra b.
De acordo com o art. 71 do CE, dentre as causas de cancelamento da inscrição eleitoral,
tem-se as seguintes situações: a) suspensão ou perda dos direitos políticos; b) duplicidade
ou pluralidade de alistamento eleitoral; c) falecimento de eleitor; d) inscrição eleitoral de ina-
listáveis; e) inscrição em violação às regras de domicílio eleitoral; e f) deixar de votar em três
eleições consecutivas.
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b) o eleitor poderá escolher local de votação pertencente a uma zona eleitoral diversa da-
quela em que tem domicílio, desde que fundamente seu pedido, com circunstâncias como
residência de parentes na zona eleitoral em que pretende votar.
c) o brasileiro nato que não se alistar até os 18 anos ou o naturalizado que não se alistar até
um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz
eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
d) os homônimos consistem no agrupamento pelo batimento de duas ou mais inscrições ou
registros que apresentem dados iguais ou semelhantes, segundo critérios previamente defi-
nidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
e) para fins de alistamento, o certificado de quitação do serviço militar não é considerado
documento hábil a comprovar a nacionalidade brasileira, sendo, todavia, aceita a carteira emi-
tida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional.
Letra a.
Conforme o art. 12, parágrafo único da Res.-TSE n. 21.538/2003, o número de inscrição eleito-
ral compor-se-á de até doze algarismos, por unidade da Federação, observadas as seguintes
normas: a) os oito primeiros algarismos serão sequenciados, desprezando-se, na emissão,
os zeros à esquerda; b) os dois algarismos seguintes serão representativos da unidade da Fe-
deração de origem da inscrição, conforme códigos constantes da seguinte tabela: 05 – Bahia;
e c) os dois últimos algarismos constituirão dígitos verificadores, determinados com base no
módulo 11, sendo o primeiro calculado sobre o número sequencial e o último sobre o código
da unidade da Federação seguido do primeiro dígito verificador.
b) Errada. A escolha do local de votação pelo eleitor deve se dar dentre aqueles disponíveis
para a zona eleitoral em que inscrito.
c) Errada. Com a finalidade de evitar a imposição de sanção eleitoral, o brasileiro nato deve
se alistar até os 19 anos ou o naturalizado até um ano depois de adquirida a nacionalidade
brasileira.
d) Errada. A coincidência ocorrerá pelo agrupamento pelo batimento de duas ou mais inscri-
ções ou registros que apresentem dados iguais ou semelhantes, segundo critérios previa-
mente definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
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Letra e.
A transferência eleitoral somente será admitida desde que satisfeitas as seguintes condições:
a) recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela
legislação vigente; b) transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transfe-
rência; c) residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei,
pelo próprio eleitor; e d) prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
Letra c.
Segundo o Código Eleitoral, o alistamento eleitoral não será obrigatório para: a) os inválidos;
b) os maiores de setenta anos; e c) os que se encontrem fora do país (art. 6º, I do Código Elei-
toral).
Lembre-se que, de acordo com a Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto serão
facultativos para: a) os maiores de 16 e menores de 18 anos; b) os maiores de 70 anos; e c)
os analfabetos.
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Letra a.
Vamos à análise das situações:
I – O alistamento para quem, no ano das eleições, completará dezesseis anos de idade, é con-
siderado facultativo. Assim, o alistamento de Carmem será facultativo;
II – O alistamento eleitoral dos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos é facultativo.
Logo, o alistamento eleitoral de José é facultativo.
III – O alistamento dos maiores de dezoito anos e alfabetizados é obrigatório. Logo, o alista-
mento eleitoral de Frederico é obrigatório.
A partir da análise dessas situações, conclui-se que a alternativa correta é a letra A.
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Letra c.
A transferência eleitoral somente poderá ser deferida se, dentre outros requisitos, o eleitoral
estiver quite com a Justiça Eleitoral. Essa quitação eleitoral engloba a plenitude do gozo dos
direitos políticos, o regular exercício do voto, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral
para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas, em caráter defi-
nitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, e a apresentação de contas de campanha eleitoral.
No caso, Silvaneide e Renato incidiram em situações fáticas geradoras de perda e suspensão
dos direitos políticos, motivo pelo qual não estão no pleno gozo de seus direitos políticos.
Sem a plenitude da cidadania, Silvaneide e Renato não possuem quitação eleitoral e não po-
dem obter o deferimento de seu pedido de transferência eleitoral.
Por essa razão a alternativa correta é a letra C.
Letra b.
A transferência eleitoral depende do preenchimento dos seguintes requisitos:
a) recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela
legislação vigente; b) transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transfe-
rência; c) residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei,
pelo próprio eleitor; e d) prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
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Letra b.
Nos termos do art. 27 da Resolução-TSE n. 21.538/2003, os delegados dos partidos políticos
exercem um papel de fiscalização do alistamento eleitoral e poderão:
• acompanhar os pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda via e quaisquer
outros, até mesmo emissão e entrega de títulos eleitorais, previstos nesta resolução;
• requerer a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do elei-
tor cuja exclusão esteja sendo promovida;
• examinar, sem perturbação dos serviços e na presença dos servidores designados,
os documentos relativos aos pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda
via e revisão de eleitorado, deles podendo requerer, de forma fundamentada, cópia, sem
ônus para a Justiça Eleitoral.
Com base nessa disposição regulamentar, vamos à análise das assertivas:
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Letra e.
A cessação da hipótese geradora do cancelamento da inscrição eleitoral não tem como efeito
o seu restabelecimento automático, mas depende de pedido do eleitor e da comprovação da
cessação do impedimento.
a) Errada. Não será realizada revisão de eleitorado em ano eleitoral, salvo em situações ex-
cepcionais, quando autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
b) Errada. As informações personalizadas dos eleitores não serão acessíveis às instituições
públicas e privadas.
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c) Errada. A outorga a brasileiros do gozo dos direitos políticos em Portugal, devidamente comu-
nicada ao Tribunal Superior Eleitoral, importará suspensão desses mesmos direitos no Brasil.
d) Errada. Comunicada a perda de direitos políticos pelo Ministério da Justiça, a Corregedo-
ria-Geral providenciará a imediata atualização da situação das inscrições no cadastro e na
base de perda e suspensão de direitos políticos.
Letra b.
Nos termos do art. 14 da Resolução-TSE n. 21.538/2003, é facultado o alistamento, no ano
em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive.
a) Errada. No processo de transferência eleitoral, o tempo de residência no novo domicílio
será demonstrado, além da apresentação de um documento (conta de luz, água, telefone etc.),
pela declaração feita pelo próprio eleitor, sob as penas da lei.
c) Errada. O brasileiro naturalizado deve, no prazo de até um ano após a aquisição da nacio-
nalidade brasileira, requerer o seu alistamento eleitoral, sob pena de multa eleitoral.
d) Errada. O alistamento e o voto são facultativos para o analfabeto. Assim, ainda que se alis-
te, o analfabeto não será obrigado a votar.
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e) Errada. O delegado de partido político somente poderá recorrer da decisão que defere o
alistamento, não tendo legitimidade recursar isolada para impugnar a decisão que indefere o
pedido de inscrição eleitoral.
Letra e.
Conforme o art. 15 da Resolução TSE n. 21.538/2003, o brasileiro nato que não se alistar até
os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionali-
dade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
Dessa forma, Patrick, em razão de ter adquirido a nacionalidade brasileira sem ter apresen-
tado o pedido de alistamento eleitoral no prazo de até um ano, incorrerá em multa eleitoral.
Logo, a alternativa correta é a letra E.
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a) três eleições consecutivas ou não se justificar no prazo de dois meses, a contar da data
da última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento de multa.
b) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de dois me-
ses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
c) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de três meses,
a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
d) duas eleições consecutivas, não se justificar no prazo de três meses, a contar da data da
última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento da multa.
e) três eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de seis meses,
a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
Letra e.
Constitui hipótese de cancelamento da inscrição eleitoral o fato de o eleitor não votar em três elei-
ções consecutivas. Sobre essa situação fática, o art. 7º, § 3º do Código Eleitoral, prescreve que:
Art. 7º, § 3º Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada a
inscrição do eleitor que não votar em 3 (três) eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se
justificar no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter compa-
recido.
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Letra a.
Nos termos do art. 51, § 4º da Resolução TSE n. 21.538/2003, a outorga a brasileiros do gozo
dos direitos políticos em Portugal, devidamente comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral,
importará suspensão desses mesmos direitos no Brasil (Decreto n. 70.391, de 12.4.72 – Tra-
tado da Amizade).
Assim, em razão de Patrick ter obtido o gozo de direitos políticos em Portugal, a consequência
será a suspensão de sua cidadania brasileira, motivo pelo qual a alternativa correta é a letra A.
Letra d.
Admite-se o alistamento eleitoral do menor de dezesseis anos, desde que preenchidos os
seguintes requisitos: a) seja ano eleitoral; b) complete dezesseis anos até a data da eleição; e
c) o pedido seja apresentado até a data limite para o fechamento do cadastro eleitoral.
De qualquer forma, o título eleitoral emitido nessas condições somente surtirá efeitos após
o implemento da idade de dezesseis anos, nos termos do art. 14, § 2º da Resolução TSE n.
21.538/2003.
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Letra a.
A transferência eleitoral somente será deferida se preenchidos os seguintes requisitos, de for-
ma cumulativa: a) apresentação do pedido antes da data limite para o encerramento do cadas-
tro eleitoral; b) transcurso de, pelo menos, um ano da última transferência ou do alistamento
originário; c) três meses de residência no novo domicílio; e d) prova de quitação eleitoral.
No caso, Arnaldo mudou seu domicílio para o novo município há menos de três meses, motivo
pelo qual seu pedido de transferência eleitoral deve ser indeferido.
Logo, a alternativa correta é a letra A.
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Alistamento Eleitoral
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c) Aplica-se multa ao brasileiro nato que não se alistar até os dezenove anos de idade, caso
ele não requeira a sua inscrição eleitoral até o centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior
à eleição subsequente à data em que completar citada idade.
d) A carteira de identidade e a certidão de nascimento são os únicos documentos válidos
para fins de comprovação da nacionalidade no ato de alistamento eleitoral.
e) A justiça eleitoral deverá, após a apresentação dos documentos pelo eleitor, preencher
ou digitar o requerimento de alistamento eleitoral, indicando o local de votação, determinado
automaticamente, sem direito de escolha, conforme o domicílio do eleitor.
Letra c.
O brasileiro nato deve se alistar até completar dezenove anos, sob pena de incidir em multa
eleitoral e nas demais consequências decorrentes do não alistamento eleitoral obrigatório.
Entretanto, não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o
centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleição subsequente à data em que com-
pletar 19 anos.
a) Errada. Se o analfabeto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não ficando
sujeito à multa eleitoral.
b) Errada. Os delegados partidários não possuem legitimidade para interpor recurso contra a
decisão que indefere o pedido de alistamento eleitoral.
d) Errada. Para o alistamento eleitoral, admite-se a apresentação de um dos seguintes docu-
mentos dos quais se infira a nacionalidade brasileira: a) carteira de identidade ou carteira emi-
tida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional; b) certificado
de quitação do serviço militar; c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro
Civil; e d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de
16 anos e do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação.
e) Errada. O local de votação é escolhido pelo eleitor dentre os estabelecidos para a zona
eleitoral.
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a) No caso de perda dos direitos políticos, serão considerados documentos hábeis para
comprovar a reaquisição ou o restabelecimento de direitos políticos o decreto ou a portaria.
b) Informações de caráter personalizado constantes do cadastro eleitoral poderão ser for-
necidas a qualquer cidadão, em razão do princípio eleitoral da publicidade das inscrições
dos eleitores.
c) No caso de fraude no alistamento dos eleitores de determinada zona eleitoral de um mu-
nicípio, caberá ao juiz presidente da junta eleitoral da comarca, em razão da sua competência,
a realização de correição e revisão do eleitorado.
d) O juiz eleitoral deverá, em regra, realizar a revisão do eleitorado do município ou da zona
de sua competência, no ano de realização do processo eleitoral, para garantir maior seguran-
ça jurídica ao pleito.
e) O eleitor que deixar de votar devido ao fato de estar residindo, no dia do pleito, no exterior
deverá justificar a sua ausência, dentro do prazo legal, perante a embaixada do Brasil estabe-
lecida no país onde se encontrar, sob pena de incidência de multa eleitoral.
Letra a.
Em caso de restrição dos direitos políticos, a regularização de sua situação eleitoral somente
será possível mediante a comprovação da cessação do impedimento, sendo que, na situação
de perda dos direitos políticos, são considerados documentos comprobatórios de requisição
ou de restabelecimento de direitos políticos: a) decreto ou portaria; b) comunicação do Minis-
tério Justiça.
b) Errada. A proteção da intimidade e da privacidade impede o fornecimento de informações
de caráter personalizado dos eleitores constantes no cadastro eleitoral.
c) Errada. Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou
município, o Tribunal Regional Eleitoral poderá determinar a realização de correição e, provada
a fraude em proporção comprometedora, ordenará, comunicando a decisão ao Tribunal Supe-
rior Eleitoral, a revisão do eleitorado.
d) Errada. Não será realizada revisão de eleitorado em ano eleitoral, salvo em situações ex-
cepcionais, quando autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
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e) Errada. Para eleitor que se encontrar no exterior na data do pleito, o prazo para a apresen-
tação de justificativa eleitoral será de 30 dias, contados do seu retorno ao país.
Letra b.
Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro dos
cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição.
a) Errada. Não se admite a apresentação de pedido de emissão de segunda via por meio
de procurador.
c) Errada. Nas hipóteses de alistamento, transferência, revisão e segunda via, a data da emis-
são do título será a de preenchimento do requerimento.
d) Errada. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se
alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta
pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
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Letra c.
O art. 71 do Código Eleitoral dispõe sobre as hipóteses de cancelamento da inscrição eleitoral,
sendo que, verificada qualquer uma delas, deve-se instaurar o processo de exclusão para a
constatação de sua ocorrência e determinação de cancelamento da inscrição eleitoral.
Durante a tramitação do processo eleitoral, o eleitor poderá votar validamente.
a) Errada. A apresentação do pedido de segunda via poderá ser feita perante qualquer juiz
eleitoral, ainda que não seja aquele com competência na zona eleitoral em que o eleitor pos-
sui domicílio eleitoral.
b) Errada. Para o deferimento do pedido de transferência eleitoral não é exigível que o eleitor
tenha votado, mas apenas que tenha transcorrido, pelo menos, um ano da última transferên-
cia ou do alistamento eleitoral originário.
d) Errada. O conceito de domicílio eleitoral é mais elástico do que o do Direito Civil, satisfazen-
do-se com vínculos de natureza política, econômica, social e familiar.
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e) Errada. Admite-se a modificação do local de votação pelo eleitor por meio do procedimento
denominado de revisão, podendo, nesse caso, ser escolhido em que local o eleitor que votar.
Letra e.
Entre as hipóteses de cancelamento da inscrição eleitoral, tem-se a perda ou a suspensão
dos direitos políticos e a pluralidade de inscrição eleitoral. Ocorridas essas situações, o juiz
eleitoral pode iniciar de ofício o processo de exclusão, ou a requerimento de delegado de par-
tido ou de qualquer eleitor.
a) Errada. Aqueles que estejam privados temporariamente dos direitos políticos não podem
alistar-se eleitores.
b) Errada. Para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou moradia do
requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas.
c) Errada. Os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório, não podem se alistar
eleitores.
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d) Errada. No caso de exclusão, a defesa pode ser feita pelo interessado, por outro eleitor ou
por delegado de partido.
Letra d.
A ausência em três eleições consecutivas constitui hipótese geradora do cancelamento da
inscrição eleitoral, desde que, além da ausência, o eleitor não justifique nem pague a multa
eleitoral. De qualquer forma, essa hipótese de cancelamento da inscrição eleitoral somente é
aplicável aos eleitores cujo alistamento e voto sejam obrigatórios.
a) Errada. Nas hipóteses em que o eleitor tiver mais de uma moradia ou residência, caberá a
ele a escolha do seu domicílio eleitoral.
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b) Errada. Se o eleitor não preencher os requisitos (nacionalidade e idade mínima) para o alis-
tamento eleitoral, o seu pedido de inscrição deverá ser indeferido.
c) Errada. A emancipação civil não produz qualquer consequência jurídico-eleitoral. Assim,
a definição da obrigatoriedade ou facultatividade do alistamento e do voto não possuem
qualquer relação com a teoria das capacidades do direito civil.
e) Errada.Nas situações em que o eleitor tenha sofrido o cancelamento de sua inscrição elei-
toral, o restabelecimento de sua inscrição depende apenas da demonstração da cessação da
hipótese geradora do início do processo de exclusão.
Letra c.
Para os eleitores cujo alistamento é facultativo, não se admite o cancelamento da inscrição
eleitoral como forma de garantia da depuração do cadastro eleitoral. Assim, ainda que deixem
de votar em mais de três eleições consecutivas, não se admitirá qualquer restrição em sua
cidadania e eles poderão votar validamente.
a) Errada. Em caso de perda ou extravio do título eleitoral, o eleitor deverá apresentar o pedido
de emissão de segunda via ao juiz eleitoral, independentemente de registro da ocorrência na
Delegacia de Polícia.
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b) Errada. O alistamento eleitoral deve ser feito por meio da utilização de sistema eletrônico
desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral, nos termos da Lei n. 7.444/1985.
d) Errada. O eleitor deve escolher o local de votação, no momento do alistamento, dentre os
disponíveis na zona eleitoral.
e) Errada.A transferência eleitoral depende da demonstração do preenchimento de todos os
requisitos, após a apresentação de pedido do eleitor à Justiça Eleitoral.
Errado.
No caso de perda ou extravio do título, bem assim de sua inutilização ou dilaceração, o eleitor
deverá requerer pessoalmente ao juiz de seu domicílio eleitoral que lhe expeça segunda via.
Caso o eleitor apresente o pedido ao juízo de sua zona eleitoral, o requerimento poderá ser
efetuado em até dez dias da data das eleições; se em zona eleitoral diversa do domicílio elei-
toral, em até sessenta dias antes da data das eleições.
Errado.
O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos.
Errado.
O voto e o alistamento eleitoral serão considerados obrigatórios para os maiores de 18, me-
nores de 70 anos, desde que alfabetizados.
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Errado.
Conforme o art. 91 da Lei n. 9.504/1997, nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de
transferência será recebido dentro dos cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição.
Letra c.
A ocorrência de qualquer das hipóteses de cancelamento da inscrição eleitoral autoriza o
início do processo de exclusão de ofício pelo juiz eleitoral ou a requerimento de delegado de
partido político ou de qualquer eleitor, nos termos do art. 71, § 1º do Código Eleitoral.
Assim, a alternativa correta é a letra C.
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b) No ano em que se realizarem eleições, deve ocorrer o alistamento facultativo dos menores
que completarem dezesseis anos de idade até o primeiro dia do ano eleitoral.
c) O eleitor no exterior que não tiver votado na última eleição nem efetuado o pagamento da
multa devida fica impedido de renovar o passaporte até que realize o pagamento dessa multa.
d) Os delegados nomeados por cada partido têm as atribuições de acompanhar os processos
de alistamento eleitoral e de instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções.
e) No processo de alistamento eleitoral, se seu pedido de inscrição for indeferido, o alistando
pode interpor recurso e, se este for deferido, qualquer eleitor que houver comprovadamente
observado irregularidades no ato de inscrição tem legitimidade para recorrer do deferimento.
Letra a.
No momento da implantação do sistema eletrônico de votação, a Justiça Eleitoral procederá,
em cada Zona, à revisão dos eleitores inscritos, bem como à conferência e à atualização dos
respectivos registros, que constituirão, a seguir, cadastros mantidos em computador.
Ao proceder-se à revisão, ficam anistiados os débitos dos eleitores inscritos na Zona, em falta
para com a Justiça Eleitoral.
b) Errada. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que
completar 16 anos até a data do pleito, inclusive.
c) Errada. O eleitor no exterior, ainda que não esteja quite com a Justiça Eleitoral, não sofrerá
o impedimento de emissão de novo passaporte para sua identificação e retorno ao país.
d) Errada. A instrução de membros da mesa receptora de votos sobre as suas funções deve
ser feita por membros da Justiça Eleitoral e não por delegados de partidos políticos.
e) Errada. Contra a decisão que defere o pedido de inscrição, será cabível a interposição de
recurso por qualquer delegado de partido e pelo membro do Ministério Público Eleitoral.
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Errado.
O alistamento eleitoral e o voto serão considerados facultativos para os analfabetos de qual-
quer idade, motivo pelo qual, para Jair, analfabeto, ainda que com dezoito anos de idade,
o alistamento eleitoral será facultativo.
Letra a.
Da decisão que deferir o pedido de inscrição eleitoral, caberá recurso interposto pelo Ministé-
rio Público e por qualquer delegado de partido no prazo de dez dias.
b) Errada. Não se admite a apresentação de pedido de transferência eleitoral dentro dos cento
e cinquenta dias antes da data das eleições.
c) Errada. O deferimento do pedido de transferência eleitoral depende do preenchimento, de
forma cumulativa, dos seguintes requisitos: a) recebimento do pedido no cartório eleitoral do
novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente; b) transcurso de, pelo menos,
um ano do alistamento ou da última transferência; c) residência mínima de três meses no
novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor; e d) prova de quitação com
a Justiça Eleitoral
d/e) Erradas. Nos casos de transferência eleitoral de servidor público removido e dos mem-
bros de sua família, somente será exigível, para a transferência eleitoral, a quitação eleitoral e
a apresentação do pedido no prazo de até 151 dias antes da data das eleições.
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Letra a.
Da decisão que deferir o pedido de alistamento eleitoral será cabível a interposição de recurso
por qualquer delegado de partido político, no prazo de dez dias.
Logo, a alternativa correta é a letra A.
Aplica-se à transferência de título eleitoral de funcionário público civil estadual que foi remo-
vido para outro domicílio o disposto APENAS em
a) II – I – e II.
b) I – e III.
c) II – e III.
d) II e III.
e) I.
Letra e.
Dos servidores públicos removidos para outro domicílio, o pedido de transferência eleitoral
será deferido, desde que preenchidos os seguintes requisitos: a) prova de quitação eleitoral; e
b) apresentação do pedido antes do prazo de estabilização do cadastro eleitoral.
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Letra b.
A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:
I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela
legislação vigente;
II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;
III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo
próprio eleitor (Lei n. 6.996/1982, art. 8º);
IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
Dessa forma, a alternativa correta é a letra B.
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Letra d.
Nos termos do art. 14, § 2º, da Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são proi-
bidos para os estrangeiros e para os conscritos, durante o período do serviço militar obriga-
tório.
Logo, a alternativa incorreta é a letra d.
Letra c.
Nos termos do art. 48 do Código Eleitoral, o empregado mediante comunicação com 48
(quarenta e oito) horas de antecedência, poderá deixar de comparecer ao serviço, sem pre-
juízo do salário e por tempo não excedente a 2 (dois) dias, para o fim de se alistar eleitor ou
requerer transferência.
Desse modo, a alternativa correta é a letra C.
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Letra b.
A transferência eleitoral dos servidores públicos removidos ou transferidos depende do pre-
enchimento dos seguintes requisitos: a) prova de quitação eleitoral; e b) apresentação do
pedido no prazo de até cento e cinquenta e um dia antes da data das eleições.
Logo, a alternativa correta é a letra b.
Errado.
Conforme entendimento jurisprudencial firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral, no julgamen-
to do RESPE n. 374-81, o conceito de domicílio eleitoral é mais elástico do que o do Direito
Civil, satisfazendo-se com vínculos de natureza política, econômica, social e familiar.
Assim, a assertiva está incorreta.
Errado.
Conforme entendimento jurisprudencial firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral, no julgamen-
to do RESPE n. 374-81, o conceito de domicílio eleitoral é mais elástico do que o do Direito
Civil, satisfazendo-se com vínculos de natureza política, econômica, social e familiar.
Assim, a assertiva está incorreta.
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https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 98 de 109
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Letra d.
A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:
I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela
legislação vigente;
II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;
III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo
próprio eleitor (Lei n. 6.996/1982, art. 8º);
IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
A
ssim, a alternativa que indica um requisito não exigido para a transferência eleitoral é a letra D.
Letra c.
De acordo com o art. 14, § 2º da Constituição Federal, consideram-se inalistáveis os estran-
geiros e os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
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Letra d.
O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até
um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz
eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
Logo, a alternativa correta é a letra D.
Certo.
No âmbito eleitoral, está assentado que o conceito de domicílio eleitoral “é mais elástico
do que no Direito Civil e se satisfaz com a demonstração de vínculos políticos, econômicos,
sociais ou familiares” (REspe 374-81, rel. Min. Marco Aurélio, red. para o acórdão Ministro
Dias Toffoli, DJe de 4/8/2014).
Logo, a assertiva está correta.
***
Errado.
Caso haja a convocação de revisão eleitoral, os eleitores serão convocados para, pessoal-
mente, comprovarem, por meio de documentos, o seu domicílio eleitoral. Apenas em caso de
não comparecimento do eleitor, haverá o cancelamento da inscrição eleitoral.
Assim, a assertiva está incorreta.
Certo.
O alistamento eleitoral é o procedimento administrativo desenvolvido perante a Justiça Elei-
toral a partir do qual o eleitor adquire a capacidade eleitoral ativa e é inserido no cadastro
eleitoral, vinculado à zona eleitoral de seu domicílio eleitoral e na seção eleitoral do local de
votação que escolheu.
Assim, a assertiva está correta.
Errado.
Nos termos do art. 71 do Código Eleitoral, constituem hipóteses de cancelamento da inscri-
ção eleitoral: a) inscrição eleitoral de inalistável; b) inscrição eleitoral em zona eleitoral di-
versa daquela em que o eleitor possui domicílio eleitoral; c) perda ou suspensão dos direitos
***
Letra c.
A decisão das duplicidades e pluralidades de inscrições, agrupadas ou não pelo batimento,
inclusive quanto às inscrições de pessoas que estão com seus direitos políticos suspensos,
na esfera administrativa, caberá, no tocante às pluralidades:
a)ao juiz da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona elei-
toral (Tipo 1P);
b) ao corregedor regional eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas entre zonas eleito-
rais de uma mesma circunscrição (Tipo 2P);
c)ao corregedor-geral, quando envolver inscrições efetuadas em zonas eleitorais de circuns-
crições diversas (Tipo 3P).
Dessa forma, verifica-se que a alternativa correta é a letra C.
***
Certo.
O eleitor, cujo alistamento e voto sejam obrigatórios, que deixar de votar e não se justificar
perante o juiz eleitoral até 60 dias após a realização da eleição incorrerá em multa imposta
pelo juiz eleitoral.
Logo, a assertiva está correta.
Certo.
Não será realizada revisão de eleitorado em ano eleitoral, salvo em situações excepcionais,
quando autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Dessa forma, essa assertiva está correta.
Certo.
O alistamento eleitoral e o voto são:
I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II – facultativos para:
a) os analfabetos;
b)os maiores de setenta anos;
***
Certo.
São considerados inalistáveis: a) os estrangeiros; e b) os conscritos, durante o período do
serviço militar obrigatório.
Logo, essa assertiva está correta.
***
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Roberto Moreira. Direito Eleitoral. 2. ed. rev. atual. e ampl. Salvador: JusPodivm, 2009.
BARROS, Francisco Dirceu. Direito Eleitoral: teoria, jurisprudência e mais de 1000 questões
comentadas. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CÂNDIDO, Joel J. Direito Eleitoral Brasileiro. 12. ed. rev., atual. e ampl. Bauru: Edipro, 2006.
CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. CERQUEIRA, Camila Medeiros de Albuquer-
que Pontes Luz de Pádua. Tratado de Direito Eleitoral. São Paulo: Premier Máxima, 2008.
COÊLHO, Marcus Vinicius Furtado. Direito Eleitoral e Processo Eleitoral – Direito Penal Eleitoral
e Direito Político. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
COSTA, Adriano Soares da. Instituições de Direito Eleitoral. 7. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Ja-
neiro: Lumen Juris, 2008.
DIDIER JR., Fredie. CUNHA, Leonardo José Carneiro da. Curso de Direito Pro- cessual Civil:
Meios de Impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais. 5. ed. rev., atual. e ampl.
Salvador: JusPodivm, 2008.
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 3. ed. rev. e atual. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.
RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral. 8. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Impetus, 2008.
VELLOSO, Carlos Mário da Silva. AGRA, Walber de Moura. Elementos de Direito Eleitoral. São
Paulo: Saraiva, 2009.
***
Weslei Machado
Weslei Machado é Promotor de Justiça Substituto no Ministério Público do Estado do Amazonas e
Promotor Eleitoral da 38ª Zona Eleitoral do Estado do Amazonas, Especialista em Direito Constitucional
– IDP, foi Analista Judiciário – Área Judiciária do TSE (2007/2017); foi Assessor de Desembargador no
TJDFT (2016/2017; professor de diversos cursos preparatórios para concursos em Brasília; professor e
foi Assessor do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília.
***