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DENÚNCIA MPF - MPMG – DEFENSORIA PÚBLICA – POLÍCIA

1 INTRODUÇÃO

1.1 Atribuições dos MPs e da Defensoria Pública

Os Ministérios Públicos1 atuam na defesa dos interesses coletivos da sociedade, envolvendo:


defesa da ordem jurídica; promoção da justiça; defesa dos direitos humanos e a fiscalização do
cumprimento da lei; investigação criminal; controle externo da atividade policial; entre outras. Os
MPs zelam pelo cumprimento das leis e da Constituição Federal e, em simultâneo, atuar sobre os
demais poderes do Estado. Seus membros têm estabilidade e não serão punidos ou mandados
embora por uma simples pressão política. Assim como a Defensoria Pública (mas de maneiras
distintas), os MPs atuam na defesa dos direitos das minorias e na promoção da igualdade social,
tendo a obrigação de verificar possíveis situações de discriminação, violência e outras formas de
violação de direitos. A atuação dos Ministérios Públicos é mais ampla em várias áreas do direito,
enquanto a Defensoria Pública tem sua atuação mais focada e mais individual, em torno das pessoas
em situação de vulnerabilidade (RESENDE, 2015; OLIVEIRA, 2021).
De acordo com a nossa Carta Magna, a Constituição Federal de 1988, do seu artigo 127 ao
130, diz, na íntegra:

Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do


Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais
e individuais indisponíveis.
§ 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo,
observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e
serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política
remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.
§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,
ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com
os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para
fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou
especiais.
Art. 128. O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
1
Fonte 1: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/defensoria-publica-e-ministerio-publico-o-que-faz-cada-um/172970430.
Fonte 2: https://www.conjur.com.br/2016-ago-22/mp-debate-defensoria-ministerio-publico-relacao-convivencia-
necessaria/. Fonte 3: https://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-noticias/1059-conselho-discute-possivel-conflito-de-
atribuicoes-entre-ministerio-publico-e-defensoria-publica. Fonte 4: https://www.camara.leg.br/noticias/604202-
defensoria-e-ministerio-publico-divergem-sobre-acordos-para-confissao-de-culpa/.
II - os Ministérios Públicos dos Estados.
§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República,
nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos,
após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato
de dois anos, permitida a recondução.
§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da
República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista
tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-
Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma
recondução.
§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser
destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar
respectiva.
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério
Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão
colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,
assegurada ampla defesa;
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos
arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
II - as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;
e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos
direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público
e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da
União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência,
requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar
mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os
fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
§ 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não
impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.
§ 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira,
que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição.
§ 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização,
exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas
nomeações, a ordem de classificação.
§ 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93.
§ 5º A distribuição de processos no Ministério Público será imediata.
Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as
disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros
nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
I o Procurador-Geral da República, que o preside;
II quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma
de suas carreiras;
III três membros do Ministério Público dos Estados;
IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal
de Justiça;
V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara
dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos
respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei.
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação
administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus
membros, cabendo lhe:
I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a
legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da
União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais
de Contas;
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da
União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência
disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso,
determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada
ampla defesa;
IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do
Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação
do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem
prevista no art. 84, XI.
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros
do Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições
que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do
Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
III requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.
§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao
Conselho.
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para
receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Ministério
Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional
do Ministério Público.

A Defensoria Pública2 é uma instituição, que está instaurada na Constituição Federal. Além
disso, é responsável por prestar assistência jurídica às pessoas que não possuem recursos financeiros
para contratar advogados particulares. Ela está junta ao Poder Judiciário, cuja missão é promover o
acesso à justiça e a defesa dos direitos humanos e sociais da população vulnerável. Presta
assistência nas seguintes áreas: cível; criminal; trabalhista; familiar; consumidor; entre outras. Sua
formação segue com defensores públicos, advogados concursados (atuantes, exclusivamente, na
defesa dos interesses das pessoas que não possuem condições financeiras de pagar por um advogado
particular), ou seja, ajuda as famílias mais carentes ou os grupos que se encontram em situação de
vulnerabilidade social. Está presente em todo o território brasileiro e é autônoma no que diz respeito
às questões administrativas e financeiras. Quer mais? Pois saiba que a Defensoria Pública também
atua na defesa dos direitos humanos e na promoção da cidadania, só para citar alguns. Enfim, ela
atua tanto na defesa de pessoas acusadas de crimes, como também na defesa de vítimas de
violência, de crianças e adolescentes em situação de risco, de idosos, de pessoas com deficiência, de
trabalhadores em situação de exploração, entre outros. Ao longo do tempo, notou-se que a
defensoria tende a fazer uma espécie de calibração de instrumentos neste trabalho tão complexo que
é a advocacia perante os mais necessitados (RESENDE, 2015; OLIVEIRA, 2021).

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do


Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente,
a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos
Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira,
providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus
integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições
institucionais.
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II
do art. 96 desta Constituição Federal.
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste
Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º.
2
Fonte 1: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/defensoria-publica-e-ministerio-publico-o-que-faz-cada-um/172970430.
Fonte 2: https://www.conjur.com.br/2016-ago-22/mp-debate-defensoria-ministerio-publico-relacao-convivencia-
necessaria/. Fonte 3: https://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-noticias/1059-conselho-discute-possivel-conflito-de-
atribuicoes-entre-ministerio-publico-e-defensoria-publica. Fonte 4: https://www.camara.leg.br/noticias/604202-
defensoria-e-ministerio-publico-divergem-sobre-acordos-para-confissao-de-culpa/.
1.2 Conceitos fundamentais para resolver as denúncias que eu fiz aos MPs, à
Defensoria Pública e à Polícia

Ação Penal Pública – Ação penal é o pedido ao Estado (representado pelo juiz) para a
punição de um crime, responsabilizando as pessoas que o cometeram. A ação penal pode ser pública
ou privada. Ela é privada quando é o próprio ofendido que pede a punição do ofensor, porque o bem
violado é exclusivamente privado (por exemplo, uma queixa por crime de calúnia, que é espécie de
crime contra a honra). A ação é penal pública quando os crimes têm reflexos na sociedade, por isso
o próprio Estado tem interesse na sua punição e repressão. Nesse caso, ele vai agir por intermédio
do Ministério Público. Só o MP pode propor a ação penal pública em juízo (OLIVEIRA, 2021).
Nesse caso, as injúrias, difamações e calúnias praticadas contra a minha pessoa, por parte de
“irmãos” “Testemunhas de Jeová”, são crimes contra a honra, objeto de ação penal pública. A ação
é privada porque eu sou o ofendido que solicito a punição cabível dos ofensores, que são os anciãos
congregacionais locais, apoiados por outros “irmãos” e “irmãs”, mas representados no Brasil pela
Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, e mundialmente pela Sociedade Torre de Vigia de
Bíblias e Tratados da Pensilvânia. Como os crimes praticados contra a minha pessoa têm reflexos na
sociedade, pois sua repercussão alcançou Instituições de Ensino Superior de diversos locais, várias
ouvidorias públicas de diversos Estados no decorrer dos últimos 15 anos, hospitais, CAPS,
profissionais de saúde envolvidos na minha avaliação psicológica, psiquiátrica, neurobiológica,
nutricionista, oftalmotorrilaringológica, ortopédica, etc., nesse caso cabe ao MPF instaurar, à luz do
inciso I, artigo 129, da CF/88.
Em 2022, o MPF pede indenização de R$ 970 milhões por uso ilegal dos dados de usuários
de serviços públicos3. Indenizações individuais – A violação da privacidade do banco de dados
levou o MPF a pedir indenização por danos morais individuais no valor total de R$ 974.454.000.
“Foram mais de 324 mil pessoas afetadas e o valor individual da indenização ficaria por volta de
apenas R$ 3 mil, quantia até inferior ao valor normalmente fixado pela jurisprudência em casos
semelhantes”, explica o procurador da República. A ação também pede que a Justiça Federal
condene as duas empresas por danos morais coletivos. No caso, a quantia seria fixada em, no
mínimo, 10% da soma dos quantitativos individuais, resultando assim no valor de R$ 97,44
milhões. ACP nº 1007825-49.2022.4.06.3800. Órgão julgador: 5ª Vara Federal
Jurisdição: Seção Judiciária de Minas Gerais (Belo Horizonte).
Como as injúrias, difamações e calúnias praticadas contra a minha pessoa por parte dos
sujeitos citados anteriormente causaram-me grandes perdas materiais, morais e sociais, cabe aqui a
indenização por danos morais individuais homogêneos, assim entendidos como perdas nos aspectos
materiais, morais e sociais, de um indivíduo, no caso eu, e homogêneos porque são os que decorrem
de um único fato gerador, atingindo as pessoas de um grupo social, no caso os superdotados,
individualmente, ao mesmo tempo e da mesma forma, mas sem que se possa considerar que eles
sejam restritos a um único indivíduo. A literatura científica sobre altas habilidades/superdotação
comprova que os superdotados constituem uma parcela da população que é incompreendida, afetada
negativamente pela dificuldade das pessoas em geral, incluindo professores, empregadores,
religiosos, familiares, profissionais da saúde, conhecidos, amigos, colegas, em discernirem seu
elevado nível de entendimento teórico-empírico-metodológico. Por causa da destruição da minha
reputação causada pelos crime contra honra contra mim praticados por membros da referida
religião, muitas oportunidades espirituais, sexuais, amorosas, comerciais, profissionais e
acadêmicas surgiram, mas não consegui aproveitar porque os anciãos me bloquearam por completo
no presencial e no virtual, durante mais de 15 anos, enquanto Testemunha de Jeová, mas com
direitos completamente respaldados pela legislação, pela Palavra de Deus, a Bíblia, por orientações
internas da Organização de Jeová (cartas dos escritórios de Betel, treinamentos específicos,
autorizações dos anciãos locais, práticas entre membros veteranos, etc.), mas completamente
3
Fonte: https://www.mpf.mp.br/mg/sala-de-imprensa/noticias-mg/mpf-pede-indenizacao-de-r-970-milhoes-por-uso-
ilegal-dos-dados-de-usuarios-de-servicos-publicos.
violados, desrespeitados, ignorados. Participei de muitos concursos públicos, não passei por causa
das sequelas emocionais causadas por todos essas situações traumatizantes, algo que pode e deve
ser checado com as profissionais de saúde que me acompanharam durante muitos anos. Perdi
parcerias comerciais com centenas de irmãos e irmãs por causa dos bloqueios relatados, sendo que
eu poderia estar faturando cerca de R$50.000,00 mensais atualmente caso tod@s me apoiassem
devidamente; se eu passasse como Fiscal de Tributos na prefeitura municipal de São Lourenço
minha remuneração seria superior a R$5.600,00 mensais, suficiente para eu comprar um imóvel em
apenas alguns anos, sonho este que não se realizou por causa das sequelas emocionais causadas
pelas situações traumatizantes praticadas contra mim pelo grupo religioso por ora informado.
Durante os mais de 15 anos que sou Testemunha de Jeová, se eles realmente me respeitassem, eu já
estaria muito bem colocado no mercado de trabalho, na minha carreira acadêmica, eu gozaria de
situação financeira compatível com superdotados da minha idade, nível de instrução, perfil
profissional, certamente eu já seria muito rico em sentido material, algo que ainda não ocorreu; são
ações dolosas praticadas por “Testemunhas de Jeová”. Sendo que eu já investi mais de 100 mil reais
na minha formação acadêmica até o momento, mais de 500 mil reais na minha formação
profissional, e tive perdas materiais na ordem de mais de 500 mil reais também, no mínimo devo
receber uma indenização de R$1.100.000,00, com juros e correção monetária.
Podemos classificar os direitos individuais nos grupos seguintes: 1o) direito à vida; 2o)
direito à intimidade; 3o) direito de igualdade; 4o) direito de liberdade; 5o) direito de propriedade.
Tais categorias incluem os direitos individuais expressos (e implícitos), conforme seu objeto
imediato. A rubrica do Capítulo I do Titulo II anuncia também uma especial categoria dos direitos
fundamentais: os direitos coletivos. Segundo José Afonso da Silva, muitos dos direitos coletivos
sobrevivem ao longo do texto constitucional, caracterizados, na maior parte, como direitos sociais,
como a liberdade de associação profissional e sindical (arts. 8o e 37, IV), o direito de greve (arts. 9o
e 37, VIII), o direito de participação de trabalhadores e empregadores nos colegiados de órgãos
públicos (art. 10), a representação de empregado junto aos empregadores (art. 11), o direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado (art. 225); ou caracterizado como instituto de democracia
direta nos arts. 14, I, II e III, 27, § 4o, 29, XI, e 61, § 2o; ou, ainda, como instituto de fiscalização
financeira, no art. 31, § 3o. Apenas as liberdades de reunião e de associação (art. 5o, XVI a XX), o
direito de entidades associativas representar seus filiados (art. 5o , XXI) e os direitos de receber
informações de interesse coletivo (art. 5o) e de petição (art. 5o, XXXV, ?a?) restaram subordinados
à rubrica dos direitos coletivos. Alguns deles não são propriamente direitos coletivos, mas direitos
individuais de expressão coletiva, como as liberdades de reunião e de associação4.
Durante mais de 15 anos como Testemunha de Jeová, meus direitos à vida plena, entendida
como vida digna, com o devido respeito, valor, consideração, reconhecimento, satisfação; à
intimidade com irmãos e, sobretudo, com irmãs, e, sobretudo ainda, com as irmãs jovens,
interessantes, espirituais e gostosas, porque só me permitiram sair com as idosas; à igualdade,
compreendida como ser tratado como outra pessoa em estado de equivalência, pois que outro
membro da Organização de Jeová, cientista e superdotado (não há outro igual a mim na religião, em
nenhuma parte do globo terrestre), seria ridicularizado como eu tenho sido há tanto tempo?; à
liberdade de consciência, pois minha consciência me permite, por exemplo, flertar, fornicar com as
mulheres de dentro e fora da Organização de Jeová, assim como muitos irmãos e irmãs maduros
praticam desde sempre, mas que não me deixaram participar disso por me considerarem doente
mental, fazer provas e trabalhos completos para outros quando percebo que eles têm totais
condições de provar o que são e o que sabem e só precisam daquele “empurraozinho” para
conseguirem tudo o que querem, praticar todas as formas de hipnose, até aquelas que publicações
do Corpo Governante dizem não serem adequadas, mas é porque eles não são cientistas, não
entregam 100% do que sabem nas publicações bíblicas, não disponibilizam nas publicações
públicas práticas internas de seus membros, tais como envolvimentos românticos e sexuais à

4
Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/artigos-discursos-e-entrevistas/artigos/
2008/direitos-individuais-coletivos-e-sociais-juiza-oriana-piske-de-azevedo-magalhaes-pinto#:~:text=Podemos
%20classificar%20os%20direitos%20individuais,)%2C%20conforme%20seu%20objeto%20imediato.
vontade entre irmãos e irmãs que assim consintam em fazer, porque também usam os textos em
contextos bem específicos que não abrangem todas as pessoas nem todos os casos, e porque o
entendimento bíblico que possuem não é tão profundo quanto o meu de superdotado; à propriedade,
na medida em que se todos os meus direitos fossem devidamente respeitados desde que me batizei
em 01/11/2008, eu já teria meus próprios imóveis, automóveis, romances com todas as mulheres de
dentro e de fora da Organização de Jeová que eu sempre quis, namoro e casamento com a irmã dos
meus sonhos – que aceitaria um namoro aberto e um casamento aberto por toda a nossa vida, seria
empresário muito bem sucedido, teria rendas passivas e ativas muito elevadas, seria muito rico em
sentido material, minhas posses poderiam se equiparar às de Jó, capítulo 42, às de José quando se
tornou segundo maior ministro do Egito, às de Salomão no auge da sua glória.

2 DENÚNCIAS FEITA EM 07/11/2023

2.1 Número da manifestação: 637749112023-0

Relato:

Na data de 22/10/23, domingo, às 9h15min, no Salão do Reino das Testemunhas de Jeová,


situada na Rua Dr. Olavo Gomes Pinto, nº 400, Centro, São Lourenço, CEP 37470-000, MG,
reuniram comigo cinco anciãos: Marcos, Pedro Orlando, e mais três dos quais não me lembro o
nome. No domingo anterior, dia 15/10/23, o mesmo assunto tinha sido analisado pelo Marcos, pelo
Pedro Orlando, mais um ancião e eu, a órdens dos demais 8 autores citados, todos anciãos daqui da
cidade.
Eles me acusaram de ter molestado uma menor no passado, algo que nunca ocorreu, tenho
havido ato infracional com menor potencial ofensivo, hava vista que eu era um adolescente, ela era
menor de 14 anos, mas como não houve conjunção carnal nem ato libidinoso a ação de querer
"ficar" com ela (dar um beijo e agarrá-la naquela época) não se consumou, não havendo sequer
nudes, toque vaginal (sem roupa) ou ato equivalente a um estupro de vulnerável.
Fui acusado também de abusar sexualmente de várias irmãs de todas as congregações de
São Lourenço, e região. Fui acusado de apóstata, doente mental, imaturo e arrogante. Os anciãos
destruiram minha reputação dentro e fora da Organização de Jeová para me impedirem de ser
ancião e pioneiro regular, de executar meus projetos extraordinariamente eficantes para todos os
irmãos e irmãs, de viver meus romances, namoros, casamento, parcerias, etc,. nas congregações e
circuitos.
Eles mandaram todos os irmãos e irmãs me bloquearem por completo tanto no presencial e
no virtual, que culminou na minha completa exclusão social e digital do grupo religioso. Eles me
impediram, de forma constrangedora, trancando o portão do Salão do Reino, nas vezes que eu tentei
entrar lá para congregar e realizar todas as atividades teocráticas citadas. Eles me ameaçaram
dizendo que iam chamar a polícia caso eu tentasse continuar na Organização de Jeová como
Testemunha de Jeová, que já sou há mais de 15 anos.
Tudo isso eles fizeram para me impedir por completo de adorar a Jeová. Desse modo, eles
não agem nem como pastores, nem como cristãos, nem como cidadãos exemplares. Diante das
práticas de injúria, difamação e calúnias aqui apresentadas, solicito investigação e providências
cabíveis. A jurisprudência diz que crimes contra a honra (injúria, difamação e calúnia) são
processados mediante ação penal pública. Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/busca?q=MINIST
%C3%89RIO+P%C3%9ABLICO.+CALUNIA.

Resposta obtida no dia seguinte – 08/11/2023 – pelo MPF:


2.2 Número da manifestação no MPMG: 637749112023-0

Resposta obtida em 08/11/2023 às 07h47min:

Senhor(a) manifestante,

A ação penal, que se materializa por meio de um processo penal, consiste em atividade por
meio da qual o Poder Judiciário é provocado para aplicar o Direito Penal ao caso concreto, diante da
prática de um ilícito criminal, permitindo ao Estado punir o infrator.
Essa atividade divide-se, quanto a sua titularidade, em ação penal pública, promovida pelo
Ministério Público, que é a regra, nos termos do art. 100 do Código Penal, e ação penal privada, de
titularidade do próprio ofendido ou de seu representante legal (art. 100, §2ºdo CP).
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do
ofendido.
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o
exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem
tenha qualidade para representá-lo.
Por essa razão, por supostamente estarmos diante de um crime de ação penal privada,
SEGUNDO O RELATO CONTIDO NA MANIFESTAÇÃO, e pautada em um juízo de
oportunidade e conveniência do ofendido, sugerimos que procure a Defensoria Pública para o
oferecimento de queixa- crime.
Atenciosamente,
Ouvidoria do MPMG

Conclusões: o MPF, o MPMG, a Defensoria Pública, bem como a Polícia, estão me fazendo
de bobo, estão subestimando meus conhecimentos e experiências como cientista e superdotado, com
laudo que o comprova.

Justificativa das conclusões: estou bem ciente de que os mesmos “irmãos” que vêm
praticando os crimes contra honra contra mim, e que sabem que eu já fui complemente fechado por
5 vezes – isso que me ocorreu agora na Organização de Jeová já me ocorre em 2010 nela mesma
(duas vezes), ocorreu em 2014 e em 2017 na UFSCar (duas vezes também), e em 2015 em São
Paulo capital (uma vez em que fui até espancado, levei 8 pontos na face num hospital, fiquei
semanas acamado sem poder trabalhar, estudar, transar, namorar, fazer meus negócios comerciais,
congregar, etc.), tudo isso porque sempre me impediram de provar meu real nível de superdotação,
em todos os aspectos, sobretudo com as mulheres, nos cinco pilares, que envolvem o espiritual, o
emocional, o intelectual, o físico (que inclui intimidades românticas e sexuais) e o material, que são
só pilares fundamentais para relacionamentos íntimos, mútuos, verdadeiros, honestos, tais como
amizades íntimas, romances, namoros, casamento, parceiras estratégicas, etc.. Todas essas disputas
por causa de “bucetas”; como as mulheres nos seduzem, hein?! Rodei várias vezes porque elas
sempre colocaram outros homens muito acima de mim, e eles as colocaram acima de outras
mulheres, por causa de ego, poder, autoridade, satisfação sexual e financeira, etc.. Mas nenhum
desses “homens” tem planos e projetos realmente significativos com elas, nos cinco pilares, tais
como eu tenho, por isso eu mereço ser colocado num nível muito acima de todos esses “homens”,
em todas as organizações e localidades, para fazer valer todos os meus direitos, conquistar tudo o
que quero e sei que mereço.

3 SOLICITAÇÕES FEITAS AO MPF, MPMG, Defensoria Pública e Polícia

Diante do entendimento exposto anteriormente, solicito: ação penal pública, para


investigação das injúrias, difamações e calúnias praticadas contra mim, com todas as sanções
cabíveis ao ofensores; ação civil pública, para pagamento indenizatório pelos danos materiais,
morais e sociais causados a minha pessoa ao longo dos últimos 15 anos, com base na reputação
minha que destruíram usando-se das calúnias que tod@s sempre souberam não ter fundamentos,
provas, só para me atrasarem, vindo a receber o montante de, no mínimo, R$1.100.000,00, com
juros e correção monetária; ser colocado imediatamente nos cargos de ancião congregacional local e
pioneiro regular, privilégios especiais que eu deveria ter a muito tempo já eu razão de eu preencher
todos os quesitos para tais fins há muitos anos, e com totais direitos de executar todos os planos e
projetos extraordinariamente edificantes que tenho para com todos os irmãos e irmãs, que inclui ter
envolvimento com as irmãs nos cinco pilares, incluindo intimidades românticas e sexuais com
elas,e também os planos e projetos que tenho nas outras esferas da minha vida social, como o
acadêmico, o profissional, o comercial, o familiar e o cívico.

4 RÉUS ENVOLVIDOS

1) Márcio Dias Vieira – CPF: 786.716.986-53;


2) Luiz Alexandre Sacramento – CPF: 000.221.886-06;
3) Bruno Neri de Carvalho – Cpf: 145.751.907-05;
4) Daniel Simões Cabral – CPF: 888.320.237-68;
5) Valdenir Ribeiro dos Santos – CPF: 879.722.988-15;
6) Miguel da Silva dos Santos Braga – CPF: 048.123.696-14;
7) Sanclair Ronaldo Rangel da Costa – CPF: 488.471.947-68;
8) Jair Carlos Pontes – CPF: 019.302.347-40
9) Marcos – celular: 32 9824-8886; (ele esteve tanto no dia 15/10/23 quanto no dia
22/10/23, dando total apoio aos crimes praticados pelos anciãos congregacionais locais);
10) Pedro Orlando – celular: 32 98468-4430; (ele esteve também tanto no dia 15/10/23
quanto no dia 22/10/23, dando total apoio aos crimes praticados pelos anciãos congregacionais
locais);
11) Outros 3 anciãos da comissão judicativa: estiveram presentes no dia 22/10/2023, junto
com o Marcos e Pedro Orlando, repetindo e defendendo todas os crimes dos anciãos
congregacionais locais, e que já tinham sido repetidos e defendidos pelo Marcos e pelo Pedro
Orlando no dia 15/10/23);
12) Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados – e-mail do setor jurídico:
juridico.br@jw.org; +55 15 3322 9000;
13) Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados da Pensilvânia – e-mail do setor jurídico:
generalcounsel@jw.org; +1 845 306 0711.
5 TESTEMUNHAS ENVOLVIDAS

1) Alex de Oliveira Silva – CPF: 108.980.336-24;


2) Ronnan, esposo da Atamires – celular: 35 98892-9293;
3) Isabela Maria Guerreiro Silva Raposo – CPF: 094.952.386-09;
4) Márcia dos Santos – celular: 35 98817-1059;
5) Benjamin Freitas de Carvalho – CPF: 622.435.196-19;
6) Juliana de Fátima Donofre Lino dos Santos - (38 anos). Psicóloga e Especialista em
Neuropsicologia. Celular: (ela me avaliou quanto às altas habilidades/superdotação);
7) Danitiele Maria Calazans Marques (40 anos). Mestre e Doutora em Educação Especial.
Celular:

Todas as testemunhas informadas sabem que nunca cometi nenhum dos crimes ou infrações
pelas quais fui acusado, que fui privados de todos os direitos conforme relatado aqui, que não sou
nem nunca fui respeitado pelo meu real nível de superdotação, que inclusive ainda nem foi
adequadamente identificado, por isso nem tem como ser adequadamente atendido. A Juliana e a
Danitiele podem relatar como me conheceram em São Carlos, como me avaliaram quanto às altas
habilidades/superdotação, chegando à conclusão de minha superdotação acadêmica, mas não a
criativo-produtiva nem a espiritual no primeiro semestre de 2023.

6 CONCLUSÕES

Infelizmente sem conclusões no momento porque o MPF, o MPMG, a Defensoria Pública e


a Polícia me fazem de bobo, recusando-se a me defender atendendo a todas as minhas solicitações.
Desse modo, nem resumo em língua vernácula e estrangeira, com suas respectivas palavras-chave,
eu acrescento; não faz sentido ainda.

REFERÊNCIAS

RESENDE, Antônio José Calhau de. As funções essenciais à Justiça: Ministério Público,
Advocacia Pública e Defensoria Pública / [redação original: Antônio José Calhau de Resende]. –
Belo Horizonte: Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Escola do Legislativo, 2015.

OLIVEIRA, Maria Célia Néri de. Por dentro do MPF: conceitos, estrutura e atribuições /
Ministério Público Federal. Secretaria de Comunicação Social. – 7. ed. – Brasília : MPF, 2021.

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