CRIMES SEXUAIS

1 INTRODUÇÃO

1.1 Abuso sexual

O meu caso em questão, indo direto ao ponto aqui, eu com 17 anos ter tentado ficar, sem
consumação, com minha prima menor de 14 anos, mas sem haver conjunção carnal nem ato
libidinoso algum, nem nudez, nem pornografia envolvendo sexo, nem mesmo se configurou como
um ato infracional com menor potencial ofensivo, tal como eu achei um dia. Não houve crime
algum, nem infração legal (MOREIRA, 2022). Não houve nada.
Para que fosse um ato infracional com menor potencial ofensivo teria que ter acontecido
pelo menos um beijo na boca, algo que também não ocorreu; se tivesse ocorrido um toque vaginal
sem roupas, ou sexting, ou pornografia envolvendo sexo, aí seria equiparado ao estupro de
vulnerável, seria um ato infracional de médio potencial ofensivo, algo que também nunca ocorreu
entre mim e minha prima; se houvesse conjunção carnal e dela resultasse gravidez aí seria um ato
infracional com grave potencial ofensivo, algo que hipótese alguma ocorreu. Moreira (2022, p. 2)
explana sobre o crime de estupro de vulnerável:

O crime de estupro de vulnerável foi tipificado de maneira específica pela Lei n.º 12.015/09,
que, dentre outras significativas modificações, incluiu o art. Art. 217-A ao Código Penal
Brasileiro. Trata-se, portanto, da conduta daquele que pratica conjunção carnal ou ato
libidinoso com menor de quatorze anos, ou com quem possua enfermidade ou deficiência
intelectual. A maior atenção legislativa se deu em resposta à necessidade de proteção
àqueles que não possuem discernimento necessário para compreender a conduta que a eles
está sendo infringida, em violação a sua dignidade e liberdade sexual. A vulnerabilidade,
portanto, é a condição em que se encontra aquele que não possui acuidade para os atos
libidinosos ou é incapaz de resistir à coação, tratando-se de sujeitos inaptos a entender o
caráter ilícito do ato que com eles é praticado.

Inclusive, havendo consentimento, pode-se fazer sexo até com menores de 14 anos, próximo
de completarem essa idade; é o que diz a legislação, e é permitido pela Organização de Jeová.
“Adolescente que faz sexo com menor de 14 anos não comete ato infracional equiparado a
estupro de vulnerável, desde que a relação tenha sido consensual, sem registro de violência e sem
provocar traumas psicológicos. Nesse caso, em função da diferença de menos de cinco anos entre os
envolvidos, cabe a aplicação da "exceção de Romeu e Julieta", que relativiza a presunção de
vulnerabilidade.” Fonte: consultor jurídico1.
Inclusive, não há consenso entre a idade exata que o consentimento da menor passa a ser
válido. Pelo Código Penal, essa idade é a partir dos 14 anos, mas pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente é de 12 anos, conforme o que é defendido por muitos juristas criminalistas. “Tendo
havido consentimento válido, nada há de anormal na conjunção carnal. De delito de estupro não se
pode falar. O que se pode questionar é se esse consentimento só seria válido a partir dos catorze
anos ou a partir dos doze anos, por força do ECA . Como se sabe, até doze anos temos uma criança
(o consentimento dela não vale). A partir dos doze anos temos um adoslecente (para nós o
consentimento dele vale). Há um descompasso entre o CP e o ECA .(14 anos) (12 anos)”2. Nesse
caso, havendo consentimento da menor com 12 ou 13 anos, idade próxima aos 14 anos, é permitido
fazer sexo com elas, principalmente se ela tiver tido relações sexuais com outras pessoas, se não
houver violência e se não provocar traumas psicológicos, à luz do Código Penal; analogamente,
fazer sexo com menor de 11 anos, idade próxima aos 12 anos, também é permitido, dentro das

1Fonte: https://www.conjur.com.br/2021-jan-18/menor-absolvido-base-lei-romeu-julieta/.
2Fonte: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/conjuncao-carnal-sem-violencia-com-adolescente-de-catorze-anos-de-
idade-atipicidade/1497579.
mesmas condições, quando analisado o caso à luz do ECA. Nesse caso, com minha prima, que tinha
menos de 14 anos, não lembro se tinha 11, 12 ou 13 anos, não houve conjunção carnal nem ato
libidinoso, mas mesmo que houvesse, com o consentimento dela, sem haver violência nem traumas
psicológicos, não havia problema algum, nenhum crime configurado, nem mesmo ato infracional
com menor potencial ofensivo, tal como eu achei que houvesse. Infere-se, portanto, que até na
legislação criminal, há diferentes padrões de moral; esses diferentes padrões de moral percebe-se na
legislação criminal de todos os países, em que cada um definiu, em cada um de seus padrões, uma
idade mínima em que o consentimento é válido, e casos excecionais às regras, que sempre existem.
“Na verdade a Lei é omissa quanto ao termo relação sexual permitida. Subentende-se que
não seja proibida a relação sexual entre um (a) adolescente maior de 14 anos com um adulto, desde
que consentida. Até por que se trata de uma questão de foro íntimo, desde que não exponha a
imagem honra do adolescente, nem tampouco o adulto pratique atos inadequados à idade do (a)
adolescente como levar pra bares e oferecer bebidas alcóolicas, motéis e coisas do gêneros. De
resto, tendo os devidos cuidados que a lei de proteção ao menor impõe nada há de proibido. Só
devendo se precaverem para evitar doenças e gravidez antecipada.” 3 (FURQUIM, 2020, juiz de
direito).
“As implicações práticas destes fatos são as seguintes: a) qualquer pessoa poderá ter
relações sexuais com menores se isto for consentido ou aprovado ou pelo menos tolerado pelos pais
destas (destes) menores; b) As exceções básicas são aquelas duas situações já expendidas algures -
prostituição e pornografia envolvendo sexo, que são crimes de ordem pública, e que não podem ser
praticados nem mesmo se houver a concordância dos pais; c) se não há sequer o conhecimento dos
pais a respeito desta relação sexual no namoro ou no "ficar", esta pessoa na prática só poderá
namorar (ou ficar com) a moça (ou rapaz) menor de idade, se confiar bastante nela (nele) e puder
contar com a sua cumplicidade.”4 (FURQUIM, 2020, juiz de direito). Em outras palavras, se até
com menores a legislação criminal permite relações sexuais à vontade, imagina com maiores, né?
Com maiores tudo é permitido, até envolvendo sexting, pornografia envolvendo sexo, fornicação à
vontade, como sei que é praticado entre irmãos e irmãs em geral, na Organização de Jeová, mas que
não me deixaram participar por alegarem que sou doente mental, algo inverídico.
Sendo assim, quando os anciãos congregacionais locais usaram a afirmação de que sou
doente mental foi no fito de que as irmãs não pratiquem conjunção carnal nem atos libidinosos
comigo. Na verdade, tod@s já perceberam que sou superdotado, mas os anciãos me invejam por eu
ser superdotado, cientista, e homem de verdade, coisa que eles acham que são, mas não são. Eles
querem evitar, por exemplo, que eu me envolva com as esposas deles também, e com outras irmãs
casadas, divorciadas, solteiras, além das mulheres finas, interessantes, edificantes, e gostosas, que
conheço fora da Organização de Jeová também.

1.2 Importunação sexual

A importunação sexual é crime tipificado pela Lei 13.718/18 e é caracterizada pela conduta
de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência. A inclusão do ato como crime entrou
em vigor em setembro de 2018. O crime de importunação sexual prevê pena de um a cinco anos de
prisão. Caso não haja uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) no município,
as denúncias devem ser feitas em qualquer delegacia ou pelos telefones 197 (importunação), 190
(emergência) ou 123 (violação de direitos). Atos libidinosos são: apalpar, lamber, tocar, desnudar,
masturbar-se ou ejacular em público, dentre outros. Eu nunca fiz nada disso com vc, nem com as
outras colegas do curso. Só fiz um convite de um relacionamento íntimo, romântico e sexual, com o

3Fonte: https://correiosudoeste.com.br/noticia/1847/A-POL%C3%8AMICA-QUEST%C3%83O-DA-RELA
%C3%87%C3%83O-SEXUAL-ENVOLVENDO-MENORES-DE-IDADE
4Fonte: https://correiosudoeste.com.br/noticia/1847/A-POL%C3%8AMICA-QUEST%C3%83O-DA-RELA
%C3%87%C3%83O-SEXUAL-ENVOLVENDO-MENORES-DE-IDADE.
objetivo de construirmos parcerias, crescermos juntos. Mas havendo consentimento da pessoa,
pode-se praticar atos libidinosos à vontade, inclusive com conjunção carnal5.

1.3 Assédio sexual

"O termo assédio não é do direito penal, ele vem de outras áreas, como o (direito)
trabalhista. O assédio sexual é um crime cometido nas relações de trabalho/poder. A importunação
sexual que é quando um ato libidinoso é praticado com um terceiro, mas sem configurar estupro.
Casos como 'passar a mão no ônibus', se encostar, toque não desejado, isso é importunação sexual,
que as pessoas popularmente chamam de assédio. Agora se o patrão 'dá em cima' de um empregado,
temos assédio sexual.6"
“É dúvida de muitos o porquê da justiça colocar como menor de 14 anos para estupro de
vulnerável, e maior de 14 anos para estupro, já que em ambos os casos, temos menores de idade. O
especialista explica que "a legislação penal não segue o que diz o ECA - Estatuto da Criança e do
Adolescente - até 14 anos é criança, até 18 é adolescente. O código penal tem como 14 anos o
marco legal para que alguém possa ter relações sexuais7".
Não podemos confundir as modalidades de assédio. O assédio moral é mais amplo,
ocorrendo no ambiente de trabalho, tem caráter de bullying e compreende qualquer conduta que
seja capaz de afetar a saúde física, psicológica e moral de uma pessoa. O assédio sexual é o
constrangimento, mediante palavras, gestos ou atos, com intuito de se obter vantagem ou
favorecimento sexual. O assédio de cunho sexual, em alguns casos, manifesta-se como uma espécie
agravada do assédio moral, mas não se limita a relação de trabalho. No assédio sexual há uma
finalidade de natureza sexual para os atos de importunação e perseguição. Além de se consumar
mesmo que tenha ocorrido uma única vez e os favores sexuais não sejam cedidos/realizados pela(o)
assediada(o) (ZERLOTTINI, 2023).

1.4 Assédio moral

Isabella Assad de Matos Zerlottini, advogada e consultora Jurídica inscrita na OAB/MG,

graduada pelo Centro Universitário Estácio e atuante na área de Direito Público, presta serviços
visando ações para proteção, preservação e manutenção do patrimônio histórico e cultural,
realizando, junto a uma empresa parceira, consultoria especializada para municípios brasileiros. Ela
afirma (ZERLOTTINI, 2023)8 que a caracterização do assédio moral é feita segundo alguns
critérios, como a repetição de comportamento, a intensidade, a duração, o momento de incidência, o
grupo de vítimas e o objetivo.
Para serem caracterizados como assédio moral, os gestos, as palavras e os comportamentos
devem ser repetidos, podendo ocorrer de forma contínua ou esporádica e de forma aberta ou não
(ZERLOTTINI, 2023).
Além disso, os gestos, as palavras e os comportamentos devem ser de natureza psicológica,
capazes de causar ofensa à personalidade, à dignidade, à integridade psíquica ou ao físico do
servidor, do empregado ou do estagiário, assim como capazes de afetar sua saúde (ZERLOTTINI,
2023).

5Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/
importunacao-sexual-x-assedio-sexual#:~:text=Por%20exemplo%3A%20apalpar%2C%20lamber%2C,ejacular%20em
%20p%C3%BAblico%2C%20dentre%20outros.
6Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2022/06/09/interna_nacional,1372312/stj-define-que-qualquer-ato-
libidinoso-com-menor-de-14-anos-sera-estupro.shtml.
7Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2022/06/09/interna_nacional,1372312/stj-define-que-qualquer-ato-
libidinoso-com-menor-de-14-anos-sera-estupro.shtml
8Fonte: https://www.politize.com.br/diferencas-entre-assedio-moral-e-assedio-sexual/?https://www.politize.com.br/
&gclid=Cj0KCQiAjMKqBhCgARIsAPDgWlwlngaZmMdeaf1B7tTCPJDdDA8usiZvRuednpIB7qQDke2tGXyKSbIaA
npSEALw_wcB.
 O objetivo do assédio moral é causar danos ao servidor, ao empregado ou ao estagiário,
intensificar o stress e a ansiedade, criar um ambiente de trabalho insalubre e causar problemas de
saúde, como alterações do ritmo de sono, perturbações alimentares, redução da autoestima,
ansiedade, depressão, pânico, estresse, suspeitas, baixa produtividade e isolamento social
(ZERLOTTINI, 2023).
Na prática, o assédio moral pode ser caracterizado por alguns comportamentos, como a
supervalorização da função do servidor, do empregado ou do estagiário, a cobrança de resultados
irracionais, a atribuição de funções que não estão de acordo com o perfil do profissional, o atraso de
pagamento de salário, a suspensão de benefícios, entre outros (ZERLOTTINI, 2023).
Verifica-se a existência de vários tipos de assédio moral, como o assédio moral patrimonial,
profissional, institucional e o de gênero. O patrimonial é aquele que está relacionado com a
restrição de acesso a bens materiais pertencentes ao servidor, ao empregado ou ao estagiário, como
o pagamento de benefícios, a posse de ferramentas de trabalho ou a aquisição de material de
expediente. O profissional é o que está relacionado com a diminuição do prestígio profissional do
servidor, do empregado ou do estagiário. A vítima de assédio moral profissional pode ter sua função
alterada na organização, seu prestígio perante seus colegas de trabalho diminuído, sua carga horária
alterada ou sua função por completo interrompida. O institucional é o que ocorre quando o servidor,
o empregado ou o estagiário sofre assédio moral por parte de seu chefe ou de outros superiores
hierárquicos. O moral de gênero é aquele que pode se manifestar através da violência simbólica, da
violência psicológica, do abuso de poder, da violência física e da violência sexual (ZERLOTTINI,
2023).

2 FORNICAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DE JEOVÁ

2.1 Diferentes tipos de padrões bíblicos de moral

Existem diferentes padrões bíblicos de moral. Um deles feito para cristãos imaturos, que
ainda estão começando na Organização de Jeová, que é aquele presente nas publicações bíblicas do
Corpo Governante destinadas ao público. Esse começando não estou, jamais, em momento algum,
referindo-se a mim, que fui sou Testemunha de Jeová desde 01/11/2008, ou seja, há mais de 15
anos. Pois começando se refere àqueles(as) que estão recebendo os primeiros contatos das
Testemunhas de Jeová, aprendendo os conhecimentos e experiências básicas da Organização de
Jeová, que devem incluir todas as instruções da mesma, incluindo todas aquelas provenientes das
cartas dos escritórios de Betel, dos treinamentos específicos ocorridos, das permissões/autorizações
feitas pelos anciãos congregacionais locais, regionais, distritais, das filiais, ou mesmo mundiais;
pois a transparência é um valor ético e moral que deve se fazer presente em todas as organizações,
em toda a sociedade, principalmente nas religiosas, que têm como objetivo moldar a conduta
humana de seus membros em todos os campos da sua vida social, e, mormente, na Organização de
Jeová, que goza de padrões muito mais elevados do que quaisquer outras organizações religiosas
consideradas cristãs. Se a Organização de Jeová é mesmo dirigida pelo Espírito Santo de Jeová, tal
como é afirmado na Palavra de Deus, a Bíblia, nas publicações bíblicas do Corpo Governante,
também por todos os seus membros, cujos ensinos eu recebo há mais de 15 anos, então a justiça e a
transparência precisam se fazer presentes no tratamento do arranjo de Jeová com tod@s, incluindo
estudantes, publicadores não batizados, publicadores batizados, pioneiros auxiliares, pioneiros
regulares, servos ministeriais, anciãos, pioneiros especiais, viajantes, betelitas, salonitas, comutters,
membros da COLIH, membros do Corpo Governante. Isso inclui relevar a tod@s as informações de
todos os livros como Pastoreiem o Rebanho de Deus, livros usados para os pioneiros nos cursos que
eles recebem, livros usados para casais cristãos, etc., a tod@s.
Outro padrão bíblico de moral foi feito para cristãos maduros, irmãos e irmãs veteranos na
Organização de Jeová; solteiros, casados, divorciados, independentemente de privilégios recebidos,
ou tempo na verdade. Salomão recebeu autorização/permissão de Jeová para ter 1000 mulheres por
seu elevado nível de maturidade, sabedoria; os patriarcas podiam ser polígamos porque Jeová
percebia os benefícios tanto para as esposas e concubinas, quanto para seus maridos e filhos; hoje
anciãos congregacionais e de Betel podem autorizar/permitir que irmãos e irmãs se relacionem
livremente em sentido romântico e sexual com quem quiserem. E existem orientações específicas
nesse sentido nas cartas vindas do escritório, e em treinamentos para pioneiros, para publicadores,
para membros da dianteira, defendendo esse padrão bíblico de moral para irmãos e irmãs maduros.
Romanos 3:23 deixa claro que não somos perfeitos, nem santos, ninguém é 100% certinho,
nem vale a pena querer ser assim, ser justo demais, extremistas, que só nos prejudica, nos faz perder
oportunidades gigantes de crescimento.
Conheço vários irmãos e irmãs que se relacionam dessa forma. Já me relacionei com
mulheres solteiras e casadas, de dentro de fora da Organização de Jeová, de forma romântica e
sexual, em segredo.

2.2 Evidências de que os irmãos e irmãs mantêm intimidades sexuais uns com os outros
de forma livre, paralela, à vontade:

1) Porque não são bobos: ninguém fica tantos anos na Organização de Jeová, com tantas
irmãs interessantes, espirituais e gostosas, sem se envolver com elas romantica e sexualmente. Eu
quero aproveitar isso também.

2) Porque nas conversas que tive pelo zap, ficou evidente que anciãos daqui da congregação
me rastream nas redes sociais para coletar informações a meu respeito, e que, se o fazem, também
mantêm relações sexuais com várias irmãs. O Bruno disse que só ficou sabendo das minhas
restrições quando eu dei um comentário sobre isso nas reuniões; ele e todos os demais ficam me
fazendo de bobo, quando na verdade todos sabem exatamente o que está acontecendo; é muito triste
ser o último a saber da realidade.

3) Porque várias vezes aqui na congregação, vários irmãos e irmãs deram evidências de que
têm intimidade sexual. Por exemplo, o Ronan quando disse a Daliane que ela parece santinha mas é
a chefe da quadrilha, e pelo olhar ela flertou com ele; o fato de a Daliane gostar de ficar muito
próxima do Bruno, nas reuniões, no campo, nos congressos senta próximo dele o tempo todo, tudo
isso indica que ela sente atração física por ele, e é evidência de que ela mantêm sim intimidade
sexual com ele, pq perderia tempo, né? E ela tem estudante homem da Bolívia, mostrando que não é
boba, que aproveita todas as ocasiões para flertar com quem quiser, namorar quem quiser, ter
intimidades sexuais com quem quiser. O Jair também, numa reunião, no exato comentário da
Daliane, fez questão de enfatizar o que ela comentou, olhando direto para ela com paixão, coisa que
ele não fez com mais nenhum irmão ou irmã nessa ocasião. O Valdenir fica muito próximo da
Raíssa, por causa dele que eu não consegui namorar a Raíssa ainda, pois ele fala mal de mim pra ela
e pras outras irmãs, assim como todos vocês anciãos fazem, até pedindo para me bloquearem.

4) Porque a Carla me mostrou que faz plenos sentido que pessoas na situação dela, e na
minha, que temos características emocionais e sexuais muito diferenciadas, com laudo e tudo, e
também tivemos muitos traumas desde a infância até a fase adulta, é justo que os anciãos nos
autorizem a satisfazer nossas necessidades nos relacionando romantica e sexualmente com todas as
irmãs que nos queiram e queiramos também.

5) Porque a Marta disse, anos atras, que irmãos e irmãs mantêm relações sexuais e
românticas entre si de forma livre, à vontade; e ela viu que quando conversei com vocês sobre esse
assunto como estamos fazendo agora, que vocês me autorizaram a me relacionar romantica e
sexualmente com várias irmãs também.

6) Quando eu entrei no Telegram, que o ambiente em que os irmãos e irmãs do esquema

promovem suas luxúrias, o Alexandre Rangel, que deve ser o chefão do esquema, ele configurou as
mensagens para serem automaticamente excluídas em 24 horas, deixando evidente que o ambiente
foi feito pra rolar muita putaria mesmo entre os membros, intimidades sexuais à vontade entre
irmãos e irmãs.

7) O fato de eu ter passado por esses bloqueios já 5 vezes, sendo duas na Organização de
Jeová, duas na UFSCar e uma em São Paulo capital, tudo disputas por causa de “bucetas”, de
“homens” competindo comigo pelas “bucetas” mais gostosas, mulheres mais finas, isso significa
que eu perdi demais, tempo, esforço, dinheiro, todas as minhas capacidades e habilidades até o
momento têm sido completamente inúteis para mim, não me servem de nada no momento, nem em
casa, onde só fico num quarto acessando internet, mas nem mesmo o respeito e valor da minha mãe
e do meu caçula eu tenho; eles não entendem nem aceitam que essa minha situação é
responsabilidade de quem me bloqueou, e não minha; sou superdotado, do mais alto nível, e não
doente mental como me tratam; meu entendimento sobre predestinação, previsibilidade e
imutabilidade da vida humana evidenciam que meu nível intelectual e cognitivo é ímpar, raríssimo,
e não o contrário; minha percepção da realidade não está equivocada não, posso obter muito mais
provas das intimidades românticas e sexuais à vontade entre irmãos e irmãs sim, mas estou certo,
tenho convicção que elas sempre existiram, que isso é geral em todas as congregações e circuitos no
mundo todo, inclusive lares de Betel, membros do Corpo Governante, só que como nunca
houveram motivos justos para eu não participar disso os “irmãos” e “irmãs” inventaram situações
para me bloquear, acusações falsas, provocaram comportamentos em mim para usarem como
“justificativas” de minha desassociação, enfim, estão me fazendo de bobo para eu não conseguir
provar meu real nível de superdotação, pois quando eu assim o fizer vou acertar as contas com
tod@s que me fazem de embecil, nas devidas proporções, de acordo com a vontade de Jeová.

8) Os anciãos congregacionais locais usaram a afirmação de que sou doente mental foi no
fito de que as irmãs não pratiquem conjunção carnal nem atos libidinosos comigo. Na verdade,
tod@s já perceberam que sou superdotado, mas os anciãos me invejam por eu ser superdotado,
cientista, e homem de verdade, coisa que eles acham que são, mas não são. Eles querem evitar, por
exemplo, que eu me envolva com as esposas deles também, e com outras irmãs casadas,
divorciadas, solteiras, além das mulheres finas, interessantes, edificantes, e gostosas, que conheço
fora da Organização de Jeová também. Eles também usam a afirmação que não houve meu
consentimento em praticar conjunção carnal e atos libidinosos com as mulheres em geral, incluindo
as irmãs, afirmação inverídica; eles praticaram violência moral e me causaram traumas psicológicos
para usarem isso como desculpas para me impedir de ter relações sexuais com elas.

REFERÊNCIAS

MOREIRA, V. T. R.. Análise jurídica do delito de estupro de vulnerável quando

praticado por menores de idade. Repositório Universitário de Ânima (UNA), São Paulo, SP,
2022. 16 p. Disponível em <https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/32117/1/
Ana%CC%81lise%20juri%CC%81dica%20do%20delito%20de%20estupro%20de%20vulnera
%CC%81vel%20quando%20praticado%20por%20menores%20de%20idade.pdf>. Acessado em 12
de novembro de 2023.