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Sistema de Justiça Criminal

Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
• XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
• a) a plenitude de defesa;
• b) o sigilo das votações;
• c) a soberania dos veredictos;
• d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
• XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
• XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a
obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser,
nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até
o limite do valor do patrimônio transferido;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as
seguintes:
• a) privação ou restrição da liberdade;
• b) perda de bens;
• c) multa;
• d) prestação social alternativa;
• e) suspensão ou interdição de direitos;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as
seguintes:
• a) privação ou restrição da liberdade;
• b) perda de bens;
• c) multa;
• d) prestação social alternativa;
• e) suspensão ou interdição de direitos;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• XLVII - não haverá penas:
• a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX ;
• b) de caráter perpétuo;
• c) de trabalhos forçados;
• d) de banimento;
• e) cruéis;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de
acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
• XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
• L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam
permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente;
• LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal;
• LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;
• LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
• LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei;
• LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
• LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
Atores
• Infrator penal

• Art. 5º CRFB
• LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistência da família e de advogado;
• LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
• LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
• LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou
sem fiança;
• LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e
inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
• LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência
ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Atores
• Vítima

• Art. 5º CRFB
• XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
• XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei;
• XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da
tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo
evitá-los, se omitirem;
• XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
Atores
• Vítima

• Art. 5º CRFB
• LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal;
• LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
Atores
• Vítima

• Exclusão de ilicitude 
• Art. 23 CP - Não há crime quando o agente pratica o fato:
• I - em estado de necessidade;
• II - em legítima defesa;
• III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito.
Atores
• Segurança Pública

• Art. 144. CRFB A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos
seguintes órgãos:
• I - polícia federal;
• II - polícia rodoviária federal;
• III - polícia ferroviária federal;
• IV - polícias civis;
• V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
• VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
• § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Atores
• Segurança Pública

• Art. 50. CEPR A Polícia Científica, com estrutura própria, incumbida


das perícias de criminalística e médico-legais e de outras atividades
técnicas congêneres, será dirigida por perito oficial de carreira da
classe mais elevada, na forma da lei.
Atores
• Segurança Pública

• Ação direta de inconstitucionalidade. Emenda nº 10/01 à Constituição do Estado do Paraná. Prejudicialidade do julgamento da Emenda,
em razão do trânsito em julgado da ADI 2616 que tratava do mesmo tema. Efeito repristinatório da redação originária da norma.
Constitucionalidade da criação de um órgão autônomo de perícia. 1. Ação direta proposta em face do art. 50 da Constituição do Estado
do Paraná, em sua redação original, e dos seus arts. 46 e 50, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 10/01, os quais criaram
um novo órgão de polícia, a “Polícia Científica”. 2. Prejudicialidade do julgamento referente à EC nº 10, aqui também questionada, uma
vez que a Corte já se pronunciou, a uma só voz, pela procedência da ADI nº 2.616, já transitada em julgado. 3. Em virtude do efeito
repristinatório da declaração de inconstitucionalidade nos processos de controle concentrado, com a declaração de inconstitucionalidade
formal do art. 50 da Constituição estadual, na redação a ele conferida pela EC nº 10/01 (nos termos da ADI 2616), subsistirá a redação
originária do art. 50 da Constituição estadual, que, apesar de praticamente idêntica àquela conferida pela Emenda Constitucional nº 10/01
ao caput do art. 50, é norma originária da Carta do Estado do Paraná e, por isso, não incide no vício de iniciativa, sendo necessária sua
análise em relação ao conteúdo material do art. 144 da Constituição Federal. 4. Não ofende o § 4º do art. 144 da Constituição a
estruturação de um órgão composto por peritos criminais e médicos legistas, separado da Polícia Civil e autônomo. O art. 50 da
Constituição do Estado do Paraná, na redação originária, embora faça menção ao órgão denominado de “Polícia Científica”, por si só,
não cria uma nova modalidade de polícia, como órgão de segurança pública, mas apenas disciplina órgão administrativo de perícia.
Nada impede que o referido órgão continue a existir e a desempenhar suas funções no Estado do Paraná, não precisando,
necessariamente, estar vinculado à Polícia Civil. 5. Ação direta julgada prejudicada na parte referente à Emenda à Constituição do Estado
do Paraná nº 10/2001, e conferindo-se interpretação conforme à expressão “polícia científica”, contida na redação originária do art. 50 da
Constituição Estadual, tão somente para afastar qualquer interpretação que confira a esse órgão o caráter de órgão de segurança
pública.
Atores
• Segurança Pública

• Art. 244. CPP  A busca pessoal independerá de mandado, no caso de


prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na
posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de
delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

• Art. 301. CPP Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus


agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante
delito.
Atores
• Segurança Pública

• Art. 5º CPP  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será


iniciado:
• I - de ofício;
• II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério
Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade
para representá-lo.
Atores
• Segurança Pública

• Art. 69. JECRIM A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência


lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado,
com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.
• Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele
comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso
de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu
afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
Atores
• Segurança Pública

• A ação foi ajuizada em 2016 pela ADEPOL - Associação dos Delegados de Polícia do Brasil contra o art. 191,
da lei 22.257/16, do Estado de Minas Gerais, que confere à Polícia Militar, à Polícia Civil e ao Corpo de
Bombeiros, a possibilidade de lavrar termo circunstanciado, instrumento previsto para os casos de crime
de menor potencial ofensivo. A íntegra do dispositivo impugnado assim dispõe: Art. 191 - O termo
circunstanciado de ocorrência, de que trata a Lei Federal nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, poderá ser
lavrado por todos os integrantes dos órgãos a que se referem os incisos IV e V do caput do art. 144 da
Constituição da República. Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link:
https://www.migalhas.com.br/quentes/361426/stf-e-valida-lei-que-permite-a-pm-lavrar-termos-
circunstanciados

• É constitucional norma estadual que prevê a possibilidade da lavratura de termos circunstanciados pela
Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiro Militar.
• STF. Plenário. ADI 5637/MG, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 11/3/2022 (Info 1046).
Atores
• Advocacia

• Art. 133. CRFB O advogado é indispensável à administração da justiça,


sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da
profissão, nos limites da lei.
Atores
• Advocacia

• Art. 6º EAOAB Não há hierarquia nem subordinação entre advogados,


magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-
se com consideração e respeito recíprocos.
Atores
• Advocacia

• Art. 7º EAOAB São direitos do advogado:


• II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de
seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica,
telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia;
• III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo
sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos
em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados
incomunicáveis;
Atores
• Advocacia

• Art. 7º EAOAB São direitos do advogado:


• VI - ingressar livremente:
• a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos
magistrados;
• b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de
registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da
presença de seus titulares;
• c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o
advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro
do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado;
• d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual
este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais;
Atores
• Advocacia

• Art. 7º EAOAB São direitos do advogado:


• § 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos
os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas
especiais permanentes para os advogados, com uso e controle
assegurados à OAB.
Atores
• Advocacia

• Art. 7º-B EAOAB  Constitui crime violar direito ou prerrogativa de


advogado previstos nos incisos II, III, IV e V do caput do art. 7º desta
Lei:
• Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Atores
• Advocacia

• Art. 20. LADA  Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do
preso com seu advogado:
• Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
• Parágrafo único.  Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto
ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu
advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de
sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no
curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por
videoconferência.
Atores
• Advocacia

• Art. 32. LADA  Negar ao interessado, seu defensor ou advogado


acesso aos autos de investigação preliminar, ao termo
circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento
investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como
impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a
diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências
futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
• Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Atores
• Advocacia

• Art. 265. CPP  O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo
imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a
100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
• § 1º  A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não
puder comparecer.
• § 2o  Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência.
Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo,
devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o
efeito do ato.
Atores
• Defensoria Pública

• Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à


função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e
instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e
coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do
inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
Atores
• Defensoria Pública

• Art. 18.  LODP Aos Defensores Públicos Federais incumbe o


desempenho das funções de orientação, postulação e defesa dos
direitos e interesses dos necessitados, cabendo-lhes, especialmente:
• V - interpor recurso para qualquer grau de jurisdição e promover
revisão criminal, quando cabível;
Atores
• Defensoria Pública

• Art. 45. LODP São deveres dos membros da Defensoria Pública da


União:
• VII - interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal
e promover revisão criminal, sempre que encontrar fundamentos na
lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à
Corregedoria-Geral.
Atores
• Defensoria Pública

• Art. 64. LODP Aos Defensores Públicos do Distrito Federal e dos


Territórios incumbe o desempenho das funções de orientação,
postulação e defesa dos direitos e interesses dos necessitados, em
todos os graus de jurisdição e instâncias administrativas, cabendo-­
lhes especialmente:
• V - interpor recurso para qualquer grau de jurisdição e promover
Revisão Criminal, quando cabível;
Atores
• Defensoria Pública

• Art. 90. LODP São deveres dos membros da Defensoria Pública do


Distrito Federal e dos Territórios:
• VII - interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal
e promover revisão criminal, sempre que encontrar fundamentos na
lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à
Corregedoria-Geral.
Atores
• Defensoria Pública

• Art. 129. São deveres dos membros da Defensoria Pública dos


Estados:
• VII - interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal
e promover revisão criminal, sempre que encontrar fundamentos na
lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à
Corregedoria-Geral.
Atores
• Defensoria Pública - DPE-SC

• Criminal A atuação na área criminal corresponde essencialmente à defesa de pessoas


acusadas da prática de crimes.
• A Defensoria promove não apenas a defesa em primeira instância, mas apresenta
todos os recursos cabíveis.
• Também é possível a atuação em defesa da vítima, especialmente nas hipóteses de
aplicação da Lei Maria da Penha (proteção de mulheres vítimas de violência doméstica
e familiar).
• Caso a unidade prestadora ofereça o serviço, entre em contato pelo telefone ou e-mail
da regional ou acesse o site da instituição, e verifique os dias em que são feitos os
atendimentos na área.
Atores
• Defensoria Pública - DPE-SC

• Ações que se enquadram nesta área de atuação:

• - Pedidos de liberdade, relaxamento de prisão e impetração de habeas


corpus;
• - Apresentação de defesa escrita, acompanhamento em audiências,
interposições e acompanhamento de recursos nos Tribunais;
• - Defesa em Plenários de Júri Popular;
• - Atendimento junto ao sistema prisional e delegacias.
Atores
• Ministério Público

• Art. 127. CRFB O Ministério Público é instituição permanente,


essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da
ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
Atores
• Ministério Público

• Art. 129. CRFB São funções institucionais do Ministério Público:


• I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
• VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei
complementar mencionada no artigo anterior;
• VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito
policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações
processuais;
Atores
• Poder Judiciário

• Art. 5º
• LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal;
• LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;
Atores
• Poder Judiciário

• A magna função do magistrado criminal: segurar a volúpia acusatória do


promotor de Justiça, aparando excessos e dando ao caso a solução justa e
adequada.
• Juiz que pretenda ser justo, mas teme represália do promotor e dos
advogados; juiz que queira fazer justiça, porém fica receoso de contrariar o
tribunal, a Corregedoria ou o CNJ; juiz que saiba ser necessário aplicar
princípios favoráveis ao réu no caso concreto, mas não enfrenta o clamor
público ou tem medo das críticas tantas vezes perversas e improcedentes da
imprensa, é melhor exercer outra profissão.
Atores
• Poder Judiciário

• Art. 5º  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
• II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério
Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade
para representá-lo.
Atores
• Poder Judiciário

• O Senhor Ministro Gilmar Mendes: Cuida-se de suspensão de segurança ajuizada pela Defensoria Pública da União
(DPU), com o objetivo de cassar decisão liminar proferida pelo eminente Ministro Luiz Fux que, nos autos das Ações
Diretas de Inconstitucionalidade 6.298, 6.299, 6.300 e 6.305, suspendeu a implementação do juiz das garantias até
ulterior deliberação do Tribunal. Iniciada a sessão virtual de julgamento, a eminente Ministra Relatora encaminhou voto
no sentido do indeferimento do pedido, entendendo ser incabível o ajuizamento de incidente de contracautela contra
decisão de Ministro ou de órgão fracionário desta Corte. Tenho para mim que a questão merece profunda reflexão. As
cautelares deferidas nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade 6.298, 6.299. 6.300 e 6.305, que suspenderam a
implementação do juiz das garantias, destoam da boa tradição do Tribunal. Causa perplexidade que dispositivos legais
relevantes, aprovados pelo Congresso Nacional para aprimorar o modelo processual penal brasileiro, estejam
paralisados há cerca de 3 anos, por força de decisão unipessoal que, não obstante tenha sido deferida ad referendum do
Plenário, até hoje não foi liberada para escrutínio do colegiado. O bloqueio da deliberação pelo Plenário – sem motivo
algum para tanto – acarreta um imobilismo que constrange os integrantes desta Corte, e cujo resultado é o bloqueio da
produção de efeitos de opções políticas legitimamente construídas no Parlamento, por tempo indeterminado, sem o
necessário referendo do Plenário. Ante o exposto, considerando a sensibilidade do tema, peço vista dos autos para
melhor examinar os pedidos formulados pela Defensoria Pública da União. Brasília, 25 de novembro de 2022. Ministro
GILMAR MENDES Documento assinado digitalmente. AG.REG. NA SUSPENSÃO DE LIMINAR 1.294 DISTRITO FEDERAL.
Atores
• Poder Judiciário

• CUSTODIADO – INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL – SISTEMA PENITENCIÁRIO – ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE


PRECEITO FUNDAMENTAL – ADEQUAÇÃO. Cabível é a arguição de descumprimento de preceito fundamental
considerada a situação degradante das penitenciárias no Brasil. SISTEMA PENITENCIÁRIO NACIONAL –
SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA – CONDIÇÕES DESUMANAS DE CUSTÓDIA – VIOLAÇÃO MASSIVA DE DIREITOS
FUNDAMENTAIS – FALHAS ESTRUTURAIS – ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL – CONFIGURAÇÃO. Presente
quadro de violação massiva e persistente de direitos fundamentais, decorrente de falhas estruturais e falência de
políticas públicas e cuja modificação depende de medidas abrangentes de natureza normativa, administrativa e
orçamentária, deve o sistema penitenciário nacional ser caraterizado como “estado de coisas inconstitucional”.
FUNDO PENITENCIÁRIO NACIONAL – VERBAS – CONTINGENCIAMENTO. Ante a situação precária das
penitenciárias, o interesse público direciona à liberação das verbas do Fundo Penitenciário Nacional. AUDIÊNCIA
DE CUSTÓDIA – OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA. Estão obrigados juízes e tribunais, observados os artigos 9.3 do
Pacto dos Direitos Civis e Políticos e 7.5 da Convenção Interamericana de Direitos Humanos, a realizarem, em até
noventa dias, audiências de custódia, viabilizando o comparecimento do preso perante a autoridade judiciária no
prazo máximo de 24 horas, contado do momento da prisão. (ADPF 347 MC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal
Pleno, DJe de 19/2/2016)
Atores
• Poder Judiciário

• Pacto dos Direitos Civis e Políticos 9.3. Qualquer pessoa presa ou


encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem
demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a
exercer funções judiciais e terá o direito de ser julgada em prazo razoável
ou de ser posta em liberdade. A prisão preventiva de pessoas que
aguardam julgamento não deverá constituir a regra geral, mas a soltura
poderá estar condicionada a garantias que assegurem o comparecimento
da pessoa em questão à audiência, a todos os atos do processo e, se
necessário for, para a execução da sentença.
Atores
• Poder Judiciário

• Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da


Costa Rica) 7.5. Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem
demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela
lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um
prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que
prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias
que assegurem o seu comparecimento em juízo.

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