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Sumário

1.Introdução..................................................................................03

2.Direito Constitucional.........................................................................04

3.Informática...................................................................................10

4.Ética no Serviço Público......................................................................14

5.Raciocínio Lógico Matemático............................................................26

6.Direito Administrativo.........................................................................31

7.Língua Portuguesa..............................................................................42

8.Direito Previdenciário.........................................................................48

9.Técnicas de Prova................................................................................63

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Revisão de Véspera para o INSS 2022
Prezado(a) aluno(a) e futuro(a) Técnico(a) do Seguro Social,
sabemos que a preparação para um concurso público deste calibre não é tarefa fácil.
Exige-se sacrifícios e abdicação de momentos preciosos de lazer e descanso.

Para potencializar ainda mais seus estudos e te deixar ainda mais confiante para a
prova, nossos professores prepararam esse material de apoio, que você poderá uti-
lizar em outra aba do seu computador, no seu smartphone ou até mesmo imprimir
para acompanhar a revisão e também estudar no caminho até o seu local de prova.

Aliás, esse material foi construído utilizando uma famosa técnica de estudo, chama-
da “Método Cornell”, utilizado como forma de organizar e otimizar as suas anota-
ções.

Na coluna principal, você encontra todo o conteúdo pensado e elaborado pelos nos-
sos professores. Já na coluna de “Tópicos”, localizada à direita do seu material, você
poderá anotar palavras-chaves sobre aquele assunto e até mesmo dúvidas que surgi-
rem ao longo do seu estudo. E por fim, utilize o campo de “Resumo” para descrever
brevemente, com as suas palavras, tudo aquilo que foi estudado.

Dessa forma, recomendamos que você imprima esse material, pois conseguirá
aproveitar ao máximo essa ferramenta e tudo que será ministrado na nossa aula de
revisão, além de poder fazer suas próprias anotações e levar com você até momen-
tos antes da prova.

Vamos com força máxima nesta reta final! Acredite, uma vaga pode ser sua! Desejo
a você toda a força necessária, foco e fé na sua prova.

Continue contando conosco!


Atenciosamente,
Equipe Nova Concursos.

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DIREITO CONSTITUCIONAL TÓPICOS
Professor Irineu Ruiz
Segurança

Art. 5º da CF
Art. 6º da CF

Princípio da igualdade
• Formal
• Material

Tratamento discriminatório na CF/88

Legalidade e autonomia da vontade

Art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado


o anonimato;

Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela po-


dendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso
de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, duran-
te o dia, por determinação judicial;

Art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comu-


nicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas,
salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na for-
ma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou in-
strução processual penal;

Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em


locais abertos ao público, independentemente de autorização,
desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada
para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autori-
dade competente;

Associações

• Art. 5º, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos,

RESUMO

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vedada a de caráter paramilitar;
• Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente TÓPICOS
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judi-
cial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

• Art. 5º, XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a


permanecer associado;

• Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o


seguinte: V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se
filiado a sindicato;

Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos in-
formações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de respons-
abilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à se-
gurança da sociedade e do Estado;

Remédios constitucionais

- Administrativos

• Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente


do pagamento de taxas:

• a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de dire-


itos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

• b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para def-


esa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pes-
soal;

- Judiciais

• Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á “habeas-corpus” sempre que


alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder;

• Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para pro-

RESUMO

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teger direito líquido e certo, não amparado por “habeas-cor-
pus” ou “habeas-data”, quando o responsável pela ilegalidade TÓPICOS
ou abuso de poder for autoridade pública ou age Art. 14. A
soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos
da lei, mediante:
• I - plebiscito;
• II - referendo;
• III - iniciativa popular.

- Art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

• I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;


• II - facultativos para:
• a) os analfabetos;
• b) os maiores de setenta anos;
• c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.nte de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

• Art. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser im-


petrado por:
• a) partido político com representação no Congresso Nacional;
• b) organização sindical, entidade de classe ou associação le-
galmente constituída e em funcionamento há pelo menos um
ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associa-
dos;

• Art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que


a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

• Art. 5º, LXXII - conceder-se-á “habeas-data”:


• a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de
dados de entidades governamentais ou de caráter público;
• b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo
por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

• Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor

RESUMO

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ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio pú-
blico ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade TÓPICOS
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;

• Art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de “habeas-corpus” e


“habeas-data”, e, na forma da lei, os atos necessários ao exer-
cício da cidadania;

Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário


lesão ou ameaça a direito;

Art. 5º, XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos


direitos e liberdades fundamentais;

Intranscendência e individualização da pena

- Art. 5º, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado,


podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdi-
mento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio trans-
ferido;

- Art. 5º, XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará,


entre outras, as seguintes:
• a) privação ou restrição da liberdade;
• b) perda de bens;
• c) multa;
• d) prestação social alternativa;
• e) suspensão ou interdição de direitos;Art. 5º, XLII - a prática
do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, su-
jeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

Art. 12. São brasileiros:


I - natos:
• a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de
pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de
seu país;
• b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe bra-

RESUMO

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sileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
Federativa do Brasil; TÓPICOS
• c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe bra-
sileira, desde que sejam registrados em repartição brasilei-
ra competente ou venham a residir na República Federativa
do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira;

II - naturalizados:

• a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira,


exigidas aos originários de países de língua portuguesa ape-
nas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
• b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos inin-
terruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira.

Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:


I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa.

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio uni-


versal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos,
e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.

Art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:


I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

RESUMO

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Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou TÓPICOS
suspensão só se dará nos casos de:I - cancelamento da natural-
ização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto dura-
rem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

• Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de


crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se
as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

RESUMO

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INFORMÁTICA TÓPICOS
Professor Fábio Augusto
MSOffice

1) FORMATAÇÕES
Tanto no Word quanto no Excel e PowerPoint, as formatações de
texto e alinhamentos seguem o mesmo modelo. Formatações
tem presença em todas as provas!

2) ESTRUTURA DO OFFICE (Word, Excel e PowerPoint)

O Office é constituído por Faixas de Opções (guias) acompanha-


das de seus respectivos grupos lógicos de formatação. Em prova
é muito comum cobrarem qual guia traz tal ferramenta... sabendo
as que existem já elimina na prova algumas alternativas.

RESUMO

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Word
TÓPICOS
Aqui é importante conhecer os principais ícones, os caminhos de
ferramentas que são na realidade a localização das principais fer-
ramentas do Word em relação a guias, faixas de opções e grupos
de formatação.
Teclas de atalho também é importante não confundir Ctrl + S com
Ctrl+B sendo que o primeiro é para sublinhar e o segundo para
salvar no Word.

Excel
Aqui precisamos conhecer a sintaxe das funções:

SE, PROCV, PROCH, SOMASE, SOMASES

=SE(CONDIÇÃO; VALOR SE VERDADEIRO; VALOR SE FALSO)

=PROCV(ITEM PROCURADO; INTERVALO DE PROCURA; COLUNA


COM A RESPOSTA; CORRESPONDÊNCIA)

Lembrar que a correspondência ela pode ser exata ou aproxima-


da:

EXATA – Pode vir acompanhada de 0 ou Falso

APROXIMADA – Pode vir acompanhada de 1 ou Verdadeiro


Ex:

RESUMO

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PROCH segue o mesmo exemplo só que a resposta não é trazida
em colunas e sim em linhas! TÓPICOS
= MED - Retornarmos a mediana de um conjunto de dados. E a
mediana, nada mais é do que, a média dos valores centrais de um
conjunto de dados. E quando for par o intervalo selecionado bas-
ta somar os dois números centrais e dividir por dois.

Powerpoint

Aqui temos as mesmas características de cobrança que falamos


no Word:

• Ícones
• teclas de atalho
• caminhos de ferramentas
• Transição e animações principalmente as principais com seus
nomes e ícones.

3) Windows

Lembrem-se também das teclas de atalho do Windows 10 como:

Windows +D – Que mostra a área de trabalho

Windows + E – Que abre o Explorador de Arquivos

Ctrl+Shift+Esc – Que abre o Gerenciador de Tarefas

Windows + R – Que abre o Executar e o comando CMD – para abrir


o Prompt de Comando.

Ícones da barra de ferramentas também aparecem nas provas,


fique ligado!

RESUMO

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Internet e demais assuntos do Edital
TÓPICOS
Aqui pessoal eu vou englobar todos os outros assuntos dados a
internet.
Lembrar que internet é pública enquanto a intranet é privativa
para os colaboradores da empresa e o acesso para fornecedores é
através da extranet.

Navegador web Microsoft Edge - lembrar das características novas


que o navegador englobou com a leitura avançada, as coleções e
as teclas de atalho.

Correio eletrônico - lembrar dos conceitos de PARA, CC, CCO e as


respostas: RESPONDER, RESPONDER A TODOS e ENCAMINHAR.

Responder sempre ao remetente

Responder a todos sempre a todos que se enxerga

Encaminhar sempre para terceiros

Deem uma última olhada nas definições de vírus e malwares do


site cartilha.cert.br pois se cair alguma coisa deste assunto será de
lá que vão tirar.

Bom pessoal, espero que essa leitura possa trazer um norte maior
daquilo que se espera para esta prova.

Desejo sucesso e uma excelente prova!

RESUMO

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO TÓPICOS
Professor Franco
Buenas meu povo, vamos iniciar o estudo dessa matéria fenom-
enal que é Ética e Conduta Profissional, que apesar de não repre-
sentar uma pontuação expressiva na sua prova, serve para manter
uma base de acerto alta, para que tu possas fazer a diferença nas
outras matérias específicas, ok!

Bom, apesar de o edital não trazer a parte geral da Ética, ou seja,
conceitos, princípios, origem histórica e etc., vou te mostrar uma
diferença básica entre ÉTICA, MORAL e DIREITO, a qual julgo im-
portante para que você entenda todo o desenrolar da matéria,
ou seja, antes de entrarmos no estudo dos decretos 1171/94 e
6029/07, iremos aprender a base de tudo.

Observe o círculo abaixo:

Ou seja, estamos diante de esferas diferentes, com características


diferentes e com níveis de aplicações diferentes. Diante disso, po-
demos seguir as seguintes afirmações:

• A ética é um primado ou uma base, e a moral são aspectos


exteriores de condutas;
• A ética é permanente, e a moral é temporal;
• A ética é teórica, e a moral é prática, daí porque a moral é o
objeto da ética;
• A ética é costume ou tradição de uma sociedade, a moral é a
exteriorização da ética;

RESUMO

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• A moral é uma faculdade, uma consciência individual, o di-
reito é coercitivo, obrigatório; TÓPICOS
• Uma atitude cem porcento legal, pode ser imoral ou antiética,
pois são esferas diferentes.

O Decreto 1171/94 é aplicado a todos os servidores públicos civis


do PODER EXECUTIVO FEDERAL, Tal como está na descrição do
referido decreto. Porém, devemos fazer uma interpretação lato
sensu, e aplicar essas regras também para os chamados EMPRE-
GADOS PÚBLICOS, os quais compõem a Administração Pública
INDIRETA FEDERAL.

• Regras Deontológicas

São primados maiores, princípios norteadores, bases de um en-


sinamento ético que deverá ser levado em consideração, mesmo
antes de se entrar no serviço público federal, pois não são neces-
sariamente um dever ou uma vedação, são mais que isso!

O estudo dessas regras passa pela leitura atenta do decreto, não há


outra forma de memoriza-las, faremos então, alguns comentários
naquelas que mais são cobradas em provas de concurso, ei-las:

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos


princípios morais são primados maiores que devem nortear o
servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direciona-
dos para a preservação da honra e da tradição dos serviços pú-
blicos.

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento


ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o
legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconve-
niente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37,
caput, e § 4°, da Constituição Federal.

Lembre-se que são cinco paralelos, que você, como servidor pú-

RESUMO

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blico deve levar em consideração, toda vez que irá praticar um
ato, ou seja: deve analisar se o ato é: o legal e o ilegal, o justo e TÓPICOS
o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o in-
oportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto.
Caso a banca “esqueça” de algum desses cinco, marque a questão
como errada, pois primados maiores que norteiam nossas ati-
tudes no setor público, e não podem ser desconsideradas, certo!

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à dis-


tinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que
o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consoli-
dar a moralidade do ato administrativo.

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos trib-


utos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele
próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a morali-
dade administrativa se integre no Direito, como elemento indis-
sociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como
conseqüência, em fator de legalidade.

Um dos primados mais interessantes do código de ética, o qual


te mostra que sua remuneração vem de TODOS, inclusive de você
mesmo! Então valorize as horas empenhadas no serviço público.

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a co-


munidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio
bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito
desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

VI - A função pública deve ser tida como exercício profission-


al e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-
a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu
bom conceito na vida funciona

RESUMO

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A questão que mais cai em prova, sem dúvida alguma, é so-
bre esse princípio. Atente que o código sempre busca filiar a vida TÓPICOS
funcional à vida privada do servidor. Logo, o conceito de serviço
público estende e atinge sua vida particular. Isso é importante,
pois não basta para o código, você ser um ótimo servidor, se todo
o dia ao sair do trabalho, vai beber no bar, frequentar lugares não
condizentes com sua posição social, ser visto com pessoas que
andam à margem da lei, ou seja, como o próprio inciso afirma, a
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou
diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais


ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a ser-
em preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo con-
stitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem
a negar.

VIII- Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode


omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da
própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder cor-
ruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma
Nação.

Incrivelmente, mas já vi candidatos errarem questões do tipo: O


servidor não pode omitir ou falsear a verdade, salvo para bene-
ficiar o governo. Por favor meu povo, é claro que o servidor ÑAO
PODE OMITIR A VERDADE, NEM FALSEÁ-LA, NEM EM PROL DO CI-
DADÃO, NEM PARA O GOVERNO OU PARA SI MESMO, OK!

IX- A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados


ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar
mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente
significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a

RESUMO

17
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deterioran-
do-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma TÓPICOS
ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a to-
dos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência,
seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de


solução que compete ao setor em que exerça suas funções,
permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra es-
pécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas
atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principal-
mente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

Outra questão que cai muito em prova, atenção quando o assun-


to for FILA, anote:

O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de


seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e,
assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o des-
caso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de cor-
rigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da
função pública.

XI - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de tra-


balho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase
sempre conduz à desordem nas relações humanas.

XII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura


organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão,
colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua ativ-
idade pública é a grande oportunidade para o crescimento e
o engrandecimento da Nação.

RESUMO

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• DEVERES E VEDAÇÕES
TÓPICOS
Antes de estudarmos esse paralelo, aprenda uma coisa: tanto os
deveres quanto as vedações são tidas como OBRIGAÇÕES, a dif-
erença entre ambas é que os DEVERES são OBRIGAÇÕES DE FAZER
ao passo que as VEDAÇÕES são OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER!

ATENÇÃO: Caso sinta uma dificuldade na prova, em distinguir se


o caso ali postado é dever ou vedação, aplique a regra acima, e
verá que a solução está em enquadrar a situação em obrigação
de fazer ou não fazer, para definir se é dever ou vedação, respec-
tivamente.
• DAS COMISSÕES DE ÉTICA

Bom, chegamos ao final do estudo desse decreto 1171/94, e afir-


mo, sem medo de errar, que esses últimos incisos são os mais
importantes para quem faz concurso público, por motivo muito
simples, quantidade de questões sobre essa comissão de ética é
infinitamente maior que qualquer outra parte desse decreto, en-
tão muita atenção agora, ok!

Atente para essa observações abaixo, as quais confirmam a criação


e aplicação da COMISSÃO DE ÉTICA, observe:

Logo, as CE são aplicadas a TODOS os órgãos e entidades da Ad-


ministração Pública Federal, ficando responsável pela orientação
e aconselhamento dos servidores e empregados públicos, sobre
o assunto ÉTICA! Cabendo a ela também, se for o caso, a aplicação
da ÚNICA sanção possível de ser aplicada em caso descumpri-
mento de preceito ético, qual seja, a CENSURA!

RESUMO

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Para finalizar, destacamos a FINALIDADE da existência dessas
Comissões de Ética, pois uma vez aplicada, ao servidor ou empre- TÓPICOS
gado público, a sanção de CENSURA, ele não sentirá, pelo menos
de pronto, o impacto dessa medida. Pois, ela refletirá no prosse-
guimento de suas carreiras, dado que antes de toda e qualquer
progressão ou promoção, o setor responsável pelo quadro de car-
reira deverá consultar a CE para verificar se há ou não impeditivo
de conduta daquele servidor ou empregado.

E cuidado, mesmo que a prova lhe afirme que a decisão que pune
um servidor ou empregado por conduta antiética é administrati-
va e por ser assim enquadrada prescinde de fundamentação bem
como de publicação, marque isso como uma assertiva ERRADA!

Atente para o fato que mesmo sendo uma decisão administrati-


va, ela precisa ser obrigatoriamente FUNDAMENTADA E PUBLI-
CADA, sendo assinada por todos os integrantes da comissão, com
ciência do faltoso.
Nosso estudo prossegue na análise do Decreto 6029 de
01/02/2007, o qual modificou consideravelmente o Decreto
1171/94, já estudo anteriormente. As principais informações es-
tão copiladas neste material e espero realmente ajudar na con-
quista de sua merecida vaga!

Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal

Finalidade: promover atividades que dispõem sobre a conduta


ética no âmbito do executivo federal, divulgando, orientando e
aplicando a ética em toda a sua estrutura.

Sendo que a principal comissão é a CEP, a qual cabe a gerência e


organização de todo o sistema de gestão, aplicado somente no
âmbito do PODER EXECUTIVO FEDERAL! Esses representantes se
reúnem ao menos uma vez por ano, sob a coordenação da CEP.

Pois bem, a principal parte de estudo deste decreto é a diferença

RESUMO

20
entre a CEP e as CE, que você verá com nitidamente neste paralelo
que montamos pra melhorar o seu estudo, veja: TÓPICOS

Algumas observações importantes:

• No caso do mandato, apesar de ambas terem o mesmo prazo,


cuidado que a possibilidade de RECONDUÇÃO é prevista so-
mente para a CEP, não cabendo, pois, para as demais CE.

• Apesar de o decreto apresentar mandatos diversos de um,


dois ou três anos, lembre-se que eles foram usados para con-
ceder o chamado MANDATO NÃO COINCIDENTE, para os PRI-
MEIROS MEMBROS, não mais sendo aplicado nos dias de hoje!

• No que tange aos SUPLENTES, há previsão para sua escolha


somente para as CE, no mesmo formato e quantidade dos tit-
ulares.

• A atuação no âmbito das comissões não enseja qualquer


remuneração para seus membros e os trabalhos nela desen-
volvidos são considerados prestação de relevante serviço pú-
blico.

• Legitimados: A apuração de conduta em desacordo com as


normas éticas pertinentes pode ser por representação (funda-
mentada) ou de ofício, em ambos os casos sempre garantida
a ampla defesa e o contraditório. Os legitimados para repre-
sentar contra agente público, sobre conduta ética, junto às
comissões são:

RESUMO

21
TÓPICOS

MUUUUITO CUIDADO!!!

Atente-se para o fato que o procedimento que apura a ati-


tude ética do agente é administrativo, e como tal, aplica-se
o chamado princípio da OFICIALIDADE, IMPÚLSO OFICIAL, o
que responde aquela fatídica pergunta que: não tendo rep-
resentação de quaisquer dos legitimados, pode a comissão
abrir processo diretamente, sem motivação externa? Claro
que sim, as comissões não dependem dessa representação
para atuarem na apuração de atitudes antiéticas dos agentes
públicos sob o seu manto de competência.
ATENÇÃO: Quais as providências que a comissão de ética deve
tomar se concluir por falta ética?

“Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das


providências previstas no Código de Conduta da Alta Admin-
istração Federal e no Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal, as Comissões de Ética
tomarão as seguintes providências, no que couber:

• encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou


função de confiança à autoridade hierarquicamente superior
ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso; (A CEP
NÃO EXONERA OU DEMITE NIGUÉM!!!)

• encaminhamento, conforme o caso, para a Controla-


doria-Geral da União ou unidade específica do Sistema de
Correição do Poder Executivo Federal para exame de eventu-
ais transgressões disciplinares; e

• recomendação de abertura de procedimento administra-


tivo, se a gravidade da conduta assim o exigir.”

RESUMO

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ATENÇÃO: Lembrando que no caso do Código de Ética Profission- TÓPICOS
al do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal a pena é de
censura e no caso do Código de Conduta da Alta Administração
Federal a pena é de advertência se a autoridade ainda estiver no
exercício do cargo ou censura, se não.

IMPORTANTE: O decreto 6029/07 traz apenas dois prazos para o


procedimento de apuração de conduta ética, sendo obviamente
aplicados a defesa do acusado. Observe o esquema abaixo e
atente-se a facultatividade do segundo prazo.

PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DE CONDUTA ÉTICA

Assim, temos um prazo único de dez dias para a defesa, e caso


surja documentos novos, após a apresentação da mesma, é
obrigatório a abertura de novo prazo de dez dias.

Lembre-se que concluída a apuração pela comissão, ela deverá


pronunciar sua decisão fundamentada, pela condenação ou não
do agente público. Nesse ínterim, o procedimento de apuração
da conduta ética receberá a CLASSIFICAÇÃO SIGILOSA DE RES-
ERVADO, a qual perdurará até a conclusão dos trabalhos pelas
comissões.

RESUMO

23
Ainda sobre o procedimento, atente para o fato atípico que não
acontece em qualquer outro, de o acusado ter a oportunidade de TÓPICOS
verificar o conteúdo dos autos, sem mesmo ter sido notificado
formalmente, vejamos:

Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo in-


vestigada é assegurado o direito de saber o que
lhe está sendo imputado, de conhecer o teor
da acusação e de ter vista dos autos, no recin-
to das Comissões de Ética, mesmo que ainda
não tenha sido notificada da existência do pro-
cedimento investigatório.

Parágrafo único. O direito assegurado neste ar-


tigo inclui o de obter cópia dos autos e de cer-
tidão do seu teor.

As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir de-


cisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do
Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade. Caso isso
aconteça, a solução será aplicar concomitantemente a ANALOGIA
e os PRICÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ou seja, le-
galidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Para finalizar, alguns detalhes importantes:

• A Comissão de Ética Pública manterá banco de dados de


sanções aplicadas pelas Comissões de Ética de que tratam
os incisos II (as comissões de ética de que trata o Decreto
1171/1994) e III (as demais Comissões de Ética e equivalentes
nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal) do art.
2o e de suas próprias sanções, para fins de consulta pelos
órgãos ou entidades da administração pública federal,
em casos de nomeação para cargo em comissão ou de alta
relevância pública.

• As normas do Código de Conduta da Alta Administração Fed-

RESUMO

24
eral, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civ-
il do Poder Executivo Federal e do Código de Ética do órgão TÓPICOS
ou entidade aplicam-se, no que couber, às autoridades e
agentes públicos neles referidos, mesmo quando em gozo
de licença.

• As autoridades competentes NÃO poderão alegar sigilo para


deixar de prestar informação solicitada pelas Comissões de
Ética, pelo contrário, deverão facilitar ao máximo o serviço
dessas comissões, dada a importância dos assuntos tratados
por elas.
OBS.: A infração de natureza ética cometida por membro de
Comissão de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2º
será apurada pela Comissão de Ética Pública.

No mais meu povo, insisto que no estudo de matérias jurídicas,


necessário se faz uma leitura na chamada “lei seca”, ou seja, lei os
decretos na íntegra, para dirimir quaisquer dúvidas, certo!

Bons estudos e faça uma boa prova!

Fraterno Abraço.

Prof° FRANCO

RESUMO

25
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO TÓPICOS
Professor Kaká
Fala, pessoal! Tudo blz?

Professor Kaká passando para dizer que é um prazer enorme


estar te ajudando nessa última etapa, que é a nossa revisão de
véspera para o Concurso do INSS – Técnico do Seguro Social.
Abaixo você vai encontrar várias dicas e questões pontuais de Ra-
ciocínio Lógico Matemático para a sua prova.
Grande abraço e faça uma excelente prova!

NOÇÕES BÁSICAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO

PROPOSIÇÃO SIMPLES
Chama-se proposição simples toda sentença declarativa que pode
ser valorada ou só como verdadeira ou só como falsa. A presença
do VERBO é obrigatória juntamente com o SENTIDO COMPLETO
(caráter informativo).

Esquematizando

NÃO SÃO PROPOSIÇÕES LÓGICAS

Nem toda frase (declaração) pode ser considerada uma prop-


osição lógica, pois não conseguimos classificar como verdadeira
ou falsa. Veja os casos abaixo de declarações que não são prop-
osições:

RESUMO

26
Esquematizando
TÓPICOS

Observação:
Toda proposição pode ser representada simbolicamente pelas le-
tras do alfabeto, veja no exemplo:
p: Sabino é um pintor esperto.
r: Kate é uma mulher alta.
Na situação temos duas proposições sendo representadas pelas
letras p e r.

PROPOSIÇÃO COMPOSTA
São aquelas formadas por duas ou mais proposições simples
ligadas através dos conectivos lógicos (operadores lógicos).
Cada conectivo tem sua representação simbólica e sua nomen-
clatura. Veja a tabela abaixo com a relação de conectivos:

Tabela de conectivos

RESUMO

27
TABELA VERDADE
TÓPICOS
Número de linhas de uma Tabela Verdade:
2n = 2proposições (onde “n” é o número de proposições sim-
ples).
Exemplo: P v Q = 22 = 2 x 2 = 4 linhas.
Tabela verdade dos conectivos lógicos:

TAUTOLOGIA

É uma proposição cujo valor lógico é sempre verdadeiro.


Exemplo 1:
A proposição P v (~P) é uma tautologia, pois o seu valor lógico é
sempre V, conforme a tabela-verdade.

Exemplo 2:
A proposição (P Λ Q) → (P Q) é uma tautologia, pois a última
coluna da tabela verdade só possui V.

RESUMO

28
REVISÃO POR QUESTÕES
TÓPICOS
01. A sentença “Céu bem azul e Dia de muita alegria são duas
expressões equivalentes.” pode ser corretamente representa-
da por P ⇔ Q.
Certo ( )
Errado ( )

02. Julgue o item que segue, a respeito de lógica proposicio-


nal.
A sentença “É justo que toda a população do país seja penal-
izada pelos erros de seus dirigentes?” é uma proposição lógi-
ca composta.
Certo ( )
Errado ( )

03. Julgue o item seguinte, considerando a proposição P:


“Como nossas reservas de matéria prima se esgotaram e não
encontramos um novo nicho de mercado, entramos em falên-
cia”.
O número de linhas da tabela-verdade associada à proposição
P é inferior a dez.
Certo ( )
Errado ( )

04. Julgue o seguinte item, relativo à lógica proposicional e à


lógica de argumentação.
Se P e Q são proposições simples, então a proposição [P→Q]
ΛP é uma tautologia, isto é, independentemente dos valores
lógicos V ou F atribuídos a P e Q, o valor lógico de [P→Q]ΛP
será sempre V.
Certo ( )
Errado ( )

05. Considerando que os conjuntos A, B e C tenham, respec-


tivamente, 19, 28 e 31 elementos; o conjunto A∩B∩C tenha 4
elementos e os conjuntos A∩B, A∩C e B∩C tenham, respectiv-
amente, 11, 7 e 13 elementos, é correto afirmar que o conjun-
to A B tem mais de 38 elementos.

RESUMO

29
Certo ( )
Errado ( ) TÓPICOS

06. A tabela a seguir mostra dados categorizados, organiza-


dos por uma administradora de cartões de crédito, a respeito
da ocorrência de fraudes em compras online, de acordo com
os critérios data e tipo de sítio.

Com referência aos dados apresentados, julgue o item que se


segue.
Menos de 50% das fraudes que ocorrem em sítios de jogos
online ocorrem em fim de semana e feriados.
Certo ( )
Errado ( )

RESUMO

30
DIREITO ADMINISTRATIVO TÓPICOS
Professor Franco
1 - Estado, governo e administração pública: conceitos, ele-
mentos, poderes e organização; natureza, fins e princípios.

Os principais e mais conhecidos constam do art. 37, caput, da


Constituição da República, vejamos:

“Art. 37 - A administração pública direta e in-


direta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, im-
pessoalidade, moralidade, publicidade e efi-
ciência”.

ATENÇÃO: Sua principal característica é serem de observância


obrigatória a todos os entes, União, Estados, Distrito Federal e
Municípios e suas entidades, Autarquias, Fundações, Empresas
e Sociedades, formadoras da administração pública indireta.

São eles:

LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE L.I.M.P.E.
PUBLICIDADE
EFICIÊNCIA

2 - Direito administrativo: conceito, fontes e princípios.

ATENÇÃO: Para fins de prova, é mais comum que as bancas ex-


aminadoras exijam do candidato o conceito de Administração
Pública num sentido objetivo e num sentido subjetivo.

a) Sentido objetivo ou material ou funcional de Adminis-


tração Pública

RESUMO

31
Nesse sentido, a administração pública confunde-se com a própria
função (atividade) administrativa desempenhada pelo Estado. TÓPICOS

O conceito de Administração Pública está relacionado com o ob-


jeto da Administração. Não se preocupa aqui com quem exerce a
Administração, mas sim com o quê faz a Administração Pública.

IMPORTANTE: A função administrativa é exercida predominante-


mente pelo Poder Executivo, porém, os demais Poderes também
a exercem de forma atípica.

ATENÇÃO: A doutrina majoritária entende que as atividades ad-


ministrativas englobam: a prestação de serviço público, a polícia
administrativa, o fomento e a intervenção administrativa.

b) Sentido subjetivo ou formal ou orgânico de Administração


Pública:

A expressão Administração Pública confunde-se com os sujeitos


que integram a estrutura administrativa do Estado, ou seja, com
quem desempenha a função administrativa. Assim, num sentido
subjetivo, Administração Pública representa o conjunto de
órgãos, agentes e entidades que desempenham a função ad-
ministrativa.

ATENÇÃO: Os meios de atuação da Administração Pública serão


analisados posteriormente de forma detalhada, mas de forma
sucinta, teremos os Entes, Entidades e Órgãos e seus Agentes, as-
sim temos:

• Entes políticos – União, Estados, Distrito Federal e Municípios


(todas com personalidade jurídica de Direito Público) e pos-
suem além das autonomias administrativa, financeira e geren-
cial, a autonomia POÍTICA.

• Entidades Administrativas – São as autarquias, fundações


públicas, empresas públicas e sociedades de economia mis-
ta (todas com personalidade jurídica de Direito Público e/ou
Privado), NÃO possuindo a autonomia POLÍTICA e se ligando
a algum dos ENTES políticos.

RESUMO

32
• Órgãos Públicos: são centros de competência, desperson-
alizados, integrantes da estrutura de uma pessoa jurídica, in- TÓPICOS
cumbidos das atividades do Ente ou da Entidade a que per-
tencem.

• Agentes Públicos: são todos aqueles que exercem, ainda que


transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou
vínculo, mandato, emprego ou função pública.

RESUMINDO:
Sentido objetivo ou material ou funcional = atividade adminis-
trativa (O quê faz?!?)

Sentido subjetivo ou formal ou orgânico = órgãos + agentes +


entidades (Quem faz?!)

3 - Organização administrativa da União; administração direta


e indireta.

Aqui se faz necessário a lembrança da tabela milagrosa que tra-


balhamos em nossas aulas, utilizada para resumir o estudo das
entidades da administração indireta. Para te ajudar a lembrar das
principais diferenças dessas entidades da Administração Indireta,
veja as dicas abaixo:

# AUTARQUIA
• Criação/extinção diretamente por lei específica.
• Pessoa jurídica de direito público
• Pessoal é ocupante de cargo público (estatutário) e chama-
mos de servidor.
• Regime tributário - imunidade de impostos no que se refere
ao patrimônio renda e serviços relacionados às suas finali-
dades essenciais.
• Desempenha serviço público descentralizado.

# FUNDAÇÃO PÚBLICA
• Criação autorizada por lei específica e lei complementar irá
definir as áreas de sua atuação (OBJETO).
• Pessoa jurídica de direito público ou de direito privado.

RESUMO

33
• Pessoal é ocupante de cargo público (estatutário) e chama-
mos de servidor. TÓPICOS
• Regime tributário - imunidade de impostos no que se refere
ao patrimônio renda e serviços relacionados às suas finali-
dades essenciais.
• Desempenha serviço público descentralizado de cunho social.

# EMPRESA PÚBLICA
• Criação autorizada por lei específica, com registro em cartório
específico.
• Pessoa jurídica de direito privado - titular de direitos e
obrigações próprios distintos da pessoa que a instituiu.
• Forma de organização societária - qualquer das formas admit-
idas em direito.
• Composição do capital - a titularidade do capital é pública.
No entanto, desde que a maioria do capital com direito a voto
permaneça de propriedade do ente que a criou, admite-se a
participação de outras pessoas de direito público interno a ex-
emplo de Estados e Municípios, bem como de suas entidades
da administração indireta.
• Foro para solução dos conflitos – se for EP FEDERAL é a justiça
federal, contrário, é justiça estadual.
• Pessoal é ocupante de emprego público, e é chamado de em-
pregado público.
• Regime tributário é o mesmo das empresas privadas, salvo al-
guns privilégios para prestadoras de serviço público.
• Explora predominantemente atividade econômica (art. 173,
CF/88); embora também possa prestar serviços públicos
(CF/88, art. 175).

# SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA


• Criação autorizada por lei específica, com registro em cartório
específico.
• Pessoa jurídica de direito privado - titular de direitos e
obrigações próprios distintos da pessoa que a instituiu.
• Forma de organização societária – APENAS SOCIEDADE
ANÔNIMA S/A.
• Composição do capital – Cabe investimento privado, mas des-
de que a maioria do capital votante seja público. CAPITAL MIS-
TO.

RESUMO

34
• Foro para solução dos conflitos – Sempre é JUSTIÇA ESTADU-
AL. TÓPICOS
• Pessoal é ocupante de emprego público, e é chamado de em-
pregado público.
• Regime tributário é o mesmo das empresas privadas, salvo al-
guns privilégios para prestadoras de serviço público.
• Explora predominantemente atividade econômica (art. 173,
CF/88); embora também possa prestar serviços públicos
(CF/88, art. 175).

4 - Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e


prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; Regime Jurídico
Único (Lei nº 8.112/1990 e suas alterações): provimento, vacância,
remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; re-
gime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa.

Tenha um cuidado especial com estas Súmulas abaixo, pois as


bancas amam cobrá-las em provas de concurso:

RESUMO

35
5 - Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disci-
plinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do pod- TÓPICOS
er.
Analisaremos de forma sucinta os poderes, conquanto possam
ser estudados separadamente, porque interessam a capítulos e
institutos diferentes, os chamados poderes administrativos são:

→ HIERÁRQUICO (interno à Administração Pública) – é o que


detêm a Administração para a sua organização estrutural, o que
escalona seus órgãos e reparte suas funções, definindo, na forma
da lei, os limites de competências de cada um; dele decorrem al-
gumas prerrogativas: delegar e avocar atribuições, dar ordens, fis-
calizar, editar atos internos e rever atividades de órgãos inferiores.

→ DISCIPLINAR (interno à Administração Pública) – é aquele


conferido ao administrador para apurar infrações e aplicar pe-
nalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à
disciplina administrativa, como é o caso das que por ela são con-
tratados.

ATENÇÃO - É FUNDAMENTAL A EXISTÊNCIA DE VÍCULO (ato, lei,


contrato) ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A PESSOA EN-
VOLVIDA (PF ou PJ)!!!

→ REGULAMENTAR (externo à Administração Pública) – é a fac-


uldade atribuída ao administrador (chefe do Executivo) para a ex-
pedição de decretos e regulamentos com o intuito de oferecer fiel
execução à lei.

Atenção: o decreto não pode contrariar, restringir ou ampliar o


conteúdo de leis já existentes, mas tão-somente melhor explic-
itá-los, já que não é norma primária. Exceção feita ao chamado
DECRETO AUTÔNOMO previsto no art. 84, VI, da CF/88.

→ DE POLÍCIA (externo à Administração Pública) – atribuição


conferida à Administração de impor limites ao exercício de dire-
itos e de atividades individuais em função do interesse público
primário; decorre da supremacia do interesse público em relação
ao interesse do particular, resultando limites ao exercício de liber-
dade e propriedade deferidas aos particulares.

RESUMO

36
Importante: O ciclo de polícia corresponde as fases de: ORDEM TÓPICOS
OU LEGISLAÇÃO DE POLÍCIA (único que não pode ser delegado
para EP e SEM); CONSENTIMENTO; FISCALIZAÇÃO E SANÇÃO.

6 - Ato administrativo: validade, eficácia; atributos; extinção, des-


fazimento e sanatória; classificação, espécies e exteriorização; vin-
culação e discricionariedade.

Sobre atos, anote:

Então lembre-se: SÓ É ATO ADMINISTRATIVO SE:

- FOR UMA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE (omissão é fato e não


ato)

- DE FORMA UNILATERAL (se for BILATERAL é contrato)

- DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (os três poderes podem emitir


atos)

- NO USO DAS SUAS PRERROGATIVAS (sempre regido por direito


público)

- SOB O MANTO DOS 3 CONTROLES (administrativo, legislativo e


judiciário)

EXTINÇÃO: O ato possui várias formas de extinção, sendo as mais


conhecidas e cobradas em provas, anulação e revogação, não
sendo, pois, as únicas.

Anulação: A Administração deve anular atos eivados de vícios de


legalidade. Tal ato tem força retroativa (ex tunc), pois todos os
efeitos nocivos de um ato ilegítimo devem ser eliminados desde

RESUMO

37
seu nascimento. Poderá ser decretada administrativamente ou ju-
dicialmente (esta última sempre observará apenas se o ato está TÓPICOS
de acordo com a legalidade). (Sum. 473 do STF).

Revogação: o ato é legítimo, mas a Administração tem a discricio-


nariedade de revogá-lo ou não, em razão de conveniência e opor-
tunidade. Desta forma, como não há nenhuma ilegalidade no ato,
a revogação opera apenas efeitos futuros (ex nunc). A revogação
não poderá incidir sobre atos vinculados, consumados, procedi-
mento administrativo, declaratórios, enunciativos e procedimen-
tos administrativos.

7 - Serviços Públicos: conceito, classificação, regulamentação e


controle; forma, meios e requisitos; delegação: concessão, per-
missão, autorização.

- Conceito: para conceituar serviço público bastaria dizer que:


SERVIÇO PÚBLICO É TUDO AQUILO QUE A LEI AFIRMAR QUE É!
Claro que iremos desdobrar este conceito e para fins de prova re-
sponda o conceito abaixo:

- É UMA ATIVIDADE MATERIAL;

- DE CUNHO AMPLIATIVA;

- PRESTADA PELO ESTADO OU POR QUEM LHE FAÇA AS VEZES;

- REGIDA POR DIREITO PÚBLICO OU PREDOMINANTEMENTE PÚ-


BLICO;

- PARA SATISFAZER AS NECESSIDADES BÁSICAS E SECUNDÁRIAS


DA COLETIVIDADE.

Formas de Prestação: Para fins de prova, a principal forma de


prestação dos serviços é a INDIRETA, via concessão e permissão.
Então vamos relembrar as principais diferenças entre ambas:

RESUMO

38
TÓPICOS

- Formas de extinção: Várias são as formas de extinção de um


serviço público, abordaremos de forma sucinta as principais, e vol-
tadas ao serviço delegado via lei das Concessões, Lei nº 8.987/95:

• ENCAMPAÇÃO – É a retomada do serviço pelo poder conce-


dente durante o prazo da concessão, por motivo de interes-
se público, mediante lei autorizativa específica e após prévio
pagamento da indenização à empresa prestadora do então
serviço público.

• CADUCIDADE – É uma forma de extinção dos contratos de


concessão durante sua vigência, por descumprimento de
obrigações contratuais pelo concessionário.

• RESCISÃO – É a forma de extinção do contrato, antes de en-


cerrado o prazo, feita pelo concessionário por força do des-
cumprimento de cláusulas contratuais pelo poder conceden-
te.

8 - Controle e responsabilização da administração: controle


administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabil-
idade civil do Estado. Lei nº 8.429/1992 e suas alterações.

# QUANTO À EXTENSÃO DO CONTROLE:

• CONTROLE INTERNO: é todo aquele realizado pela entidade


ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da
própria administração.

RESUMO

39
• CONTROLE EXTERNO: ocorre quando o órgão fiscalizador se
situa em Administração DIVERSA daquela de onde a conduta ad- TÓPICOS
ministrativa se originou.

# QUANTO AO MOMENTO EM QUE SE EFETUA:

• CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO: ocorre antes mesmo de


se consumar o ato administrativo, como ocorre, por exemplo, com
aprovação prévia, por parte do Senado Federal, de alguns cargos
importantes da República.

• CONTROLE CONCOMITANTE: acompanha a situação adminis-


trativa no momento em que ela se verifica. É o que ocorre, por
exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamento.

• CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO: tem por objetivo a


revisão de atos já praticados, para corrigi-los, desfazê-los ou, so-
mente, confirmá-los. Abrange atos como os de aprovação, ho-
mologação, anulação, revogação ou convalidação.

# QUANTO À NATUREZA DO CONTROLE:

• CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade


da conduta administrativa com as normas legais que a regem.
Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Ad-
ministração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Leg-
islativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o
Judiciário através da ação adequada, apenas se e quando provo-
cado a fazê-lo.
• CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação
da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A
competência para exercê-lo é da Administração, e, em raríssimos
casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas
não ao Judiciário.

# QUANTO AO ÓRGÃO QUE O EXERCE:

• CONTROLE ADMINISTRATIVO: é exercido pelo Executivo e pe-


los órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário, sob os
ASPECTOS DE LEGALIDADE E MÉRITO, por iniciativa própria ou

RESUMO

40
mediante provocação.
TÓPICOS
• CONTROLE LEGISLATIVO: Não pode exorbitar às hipóteses
constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao princípio
da separação de poderes. O controle alcança os órgãos e as enti-
dades do Poder Executivo, bem como, o Poder Judiciário (quando
executa função administrativa), e outras instituições, como MP, DP
e AP.

• CONTROLE JUDICIAL: é o poder de fiscalização que o Judiciário


exerce ESPECIFICAMENTE sobre a atividade administrativa do Es-
tado. Alcança, basicamente, os atos administrativos do Executivo,
mas também examina os atos do Legislativo e do próprio Judi-
ciário quando realiza atividade administrativa.

9 - Lei nº 9.784/1999 (Lei do Processo Administrativo).


As dicas para as três leis que foram cobradas são, logicamente,
ler os artigos cobrados. Mas, nessa reta final, dê especial atenção
para:
• Lei 8112/90: Formas de PROVIMENTO e VAC NCIA; Em RE-
GIME DISCIPLINAR, foque nas sanções aplicáveis (advertência,
suspensão e demissão).

• Lei 8429/92: Foque nos 13 primeiros artigos! Esqueça o resto!


Foque nos 13 primeiros, oka!

• Lei 9784/99: Toda lei de processo possui vários prazos, a LPA


não é diferente. Você que é nosso(a) aluno(a) precisa ir revisar
a TABELA DE PRAZOS, e mais, verifique a novidade introduzida
em 2021 - DECISÃO COORDENADA – prevista nos artigos 49-A
até 49-G da LPA.

É isso! No mais, boa prova e que seja de fato o seu domingo!


#juntosateaposse

RESUMO

41
LÍNGUA PORTUGUESA TÓPICOS
Professora Ariane Budke
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

COMPREENDER INTERPRETAR

• COMPREENDER é decodificar e analisar o que está realmente


escrito em um texto.

• INTERPRETAR é concluir, baseado na realidade, a partir das


ideias do texto.

-Extrair sentido;
-Analisar escolhas dos termos e intenções do
autor;
- Questionar e aprofundar nosso raciocínio em
INTERPRETAR: relação à mensagem central;
- Conectar as ideias do texto com a realidade;
- Analisar a subjetividade, o que você
entendedo texto.
- Dedução do leitor.

*Cuidado para não extrapolar o significado e relação


ENUNCIADOS DE QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO:
• “Diante do que foi exposto, podemos concluir que...”
• “Infere-se do texto que ...”
• “O texto permite-nos deduzir que...”
• “Conclui-se do texto que...”
• “O texto possibilita o entendimento de ...”
• “Pode-se inferir que ...”

- Decodificar;
- Analisar objetivamente o que é
COMPREENDER apresentado no texto;
- Assimilar as ideias e palavras presentes
no texto;
- Buscar informações no texto.

RESUMO

42
ENUNCIADOS DE QUESTÕES DE COMPREENSÃO: TÓPICOS
• “Segundo o texto...”
• “De acordo com o autor/ texto...”
• “No texto...”
• “O texto informa que...”
• “O autor sugere que...”

DICAS DE LEITURA

1º - Análise esteticamente o texto

2º - Faça uma leitura geral

3º Faça uma leitura detalhada, grifando, circulando, anotan-


do.

CONJUNÇÕES

CONJUNÇÃO: Classe gramatical


Termo invariável

- Relaciona duas orações ou dois termos de mesma função


- Pode ser coordenada ou subordinada
- Apresenta valor semântico na maior parte dos casos
- Contribui para coesão textual

RESUMO

43
TÓPICOS

Nota: De acordo com o contexto em que se inserem, os marca-


dores podem pertencer a mais do que uma categoria.

RESUMO

44
TÓPICOS

Classificações da palavra QUE

RESUMO

45
TÓPICOS

RESUMO

46
TÓPICOS

RESUMO

47
DIREITO PREVIDENCIÁRIO TÓPICOS
Professor Moisés Moreira
DICA 1 - HISTÓRICO

As CAP, criadas pela Lei Eloy Chaves em 1923, eram ligadas a em-
presas e custeadas por contribuições destas e dos empregados,
sem participação do Governo na sua administração ou no seu ge-
renciamento. Com os IAP, criados a partir de 1930 foi diferente,
pois se tratava de autarquias federais vinculadas a categorias
profissionais. Em 1960, com a LOPS, foram unificados os critérios
dos benefícios existentes nos IAP, porém, apenas em 1967, com o
INPS, é que houve a efetiva padronização da previdência, consti-
tuindo-se um novo modelo e uma nova estrutura. Em 1977, com
a criação do SINPAS, as atividades de previdência, assistência e
saúde foram integradas). Em 1990, ocorreu a fusão entre INPS e
IAPAS, passando a existir o INSS, que, inicialmente, concentrou as
funções de conceder benefícios e serviços e de cuidar das con-
tribuições previdenciárias. Isso mudou a partir de 2004, ficando o
INSS responsável apelas pelos serviços e benefícios. Desde 2007,
coube a SRFB cuidar das contribuições previdenciárias. Sobre as
Constituições, grave o seguinte: Const. 1824 (previsão dos socor-
ros públicos); 1891 (1ª a falar em “aposentadoria” dos funcionários
públicos); 1934 (tríplice forma de custeio; menciona “previdência”,
mas sem o adjetivo “social”); 1937 (traz a expressão “seguro social”,
mas não avança nesse sentido); 1946 (utiliza a expressão “previ-
dência social”, tenta sistematizar a proteção social); 1988 (imple-
menta o sistema de seguridade social).

DICA 2 – SEGURIDADE SOCIAL – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONA-


MENTO

RESUMO

48
DICA 3 – RGPS
TÓPICOS
Filiação é o vínculo que se estabelece entre a Previdência Social
e as pessoas que para ela contribuem, do qual decorrem direit-
os e obrigações. Não gera filiação obrigatória ao RGPS o trabalho
gratuito ou voluntário. A IN 129/2022 trata do não filiado, que é
aquele que não possui forma de filiação obrigatória ou facultativa
ao RGPS, mas se relaciona com a Previdência Social, a exemplo do
representante legal e do procurador.

É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qual-


idade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime
próprio de previdência (CF, art. 201, §5º). Se vier assim na prova,
está correto.

Também está correto se citar o Decreto 3.048/99, o qual estipula


que, na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que
não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime
próprio, pode o participante de RPPS contribuir como facultativo
do RGPS (RPS, art. 11, §2º).

Vejam a seguir o que é mais cobrado sobre os segurados do RGPS


(CADES F):

CI → garimpeiro; padre, pastor; síndico remunerado; MEI; médico


residente; notário e tabelião; cooperado; condutor autônomo e
seu auxiliar; diarista.

Avulso → atividade de capatazia, estiva; prático; guindasteiro;


ensacador de sal, cacau e similares.

Doméstico → jardineiros, motoristas, caseiros, cuidadores, babás.

Empregado → servidor que ocupa exclusivamente cargo em


comissão; brasileiro civil que trabalha para a União do exterior,
em organismos internacionais; escreventes e auxiliares de cartóri-
os; exercente de mandato eletivo que não tenha RPPS; aprendiz;

RESUMO

49
atleta não profissional; TÓPICOS

Segurado especial → produtor agropecuário em área de até 4 MF;


seringueiro ou extrativista vegetal; pescador artesanal ou asse-
melhado; cônjuge ou companheiro e filhos maiores de 16 anos
(pela jurisprudência, pode ser inferior a essa idade).

Facultativo → dona e dono de casa; estudantes; síndico não remu-


nerado; bolsista; ex-segurado obrigatório do RGPS; brasileiro que
acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; estagiário.
Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas,
das sociedades de economia mista e das suas subsidiárias serão
aposentados compulsoriamente, observado o cumprimento do
tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade máxima de que
trata o inciso II do § 1º do art. 40, na forma estabelecida em lei. (CF,
art. 201, §16).

DICA 4 – EMPRESA E EMPREGADOR DOMÉSTICO


A dica é saber que órgãos e entidades da administração pública
direta e indireta (p.ex., municípios) são considerados empresas em
relação aos segurados vinculados ao RGPS; não são equiparados a
empresa. Os equiparados são o contribuinte individual e a pessoa
física na condição de proprietário ou dono de obra de construção
civil, em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a
cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou
finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carrei-
ra estrangeiras.

RESUMO

50
DICA 5 – FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
De acordo com o art. 195 da CF, a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais. Existem as contribuições previdenciárias (só
para pagamento de benefícios previdenciários: contribuição patronal sobre folha de pagamento e con-
tribuição dos segurados e trabalhadores) e as não previdenciárias (para toda a seguridade social: das em-
presas sobre o lucro, sobre a receita ou faturamento; concursos de prognósticos; importação de bens ou
serviços do exterior).

RESUMO
Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de con-
tribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei (CF, art. 201,
§11).
RESUMO
DICA 6 – DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
TÓPICOS
Quanto aos benefícios, o prazo é de 10 anos para a Previdência
rever o ato concessório e para o segurado solicitar a revisão do
benefício. No caso de cobrança de valores recebidos indevida-
mente (salvo má-fé), aplica-se a prescrição quinquenal e cobra-se
apenas os últimos 5 anos. Isso também vale (5 anos) para o segu-
rado receber valores atrasados a que tenha direito.
No custeio, tanto o prazo de decadência, quanto de prescrição, é
de 5 anos.

DICA 7 – CRIMES CONTRA A SEGURIDADE SOCIAL

Para a prova, gravar os detalhes dos crimes de apropriação


indébita previdenciária (Deixar de repassar à previdência social
as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma
legal ou convencional: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos,
e multa) e de sonegação de contribuição previdenciária (Su-
primir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer
acessório, mediante as seguintes condutas: I – omitir de folha de
pagamento da empresa ou de documento de informações pre-
visto pela legislação previdenciária segurados empregado, em-
presário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este
equiparado que lhe prestem serviços; II – deixar de lançar mensal-
mente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quan-
tias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador
ou pelo tomador de serviços; III – omitir, total ou parcialmente,
receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e
demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.).

DICA 8 – RECURSO DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS


De início, tenha em mente que o CRPS é um órgão distinto do INSS,
cuja função é, justamente, controlar as decisões desta autarquia.
Assim, diante da negativa do INSS, o interessado pode apresentar
recurso ordinário ao CRPS no prazo de 30 dias. Porém, se entrar
com ação judicial, haverá renúncia tácita ao direito de recorrer às
vias administrativas. Portanto, o interessado deve optar entre um
e outro caminho.
As Juntas de Recursos (órgãos internos do CRPS) é que vão julgar

RESUMO

53
esses recursos, em composição tripartite (com representantes do
governo, trabalhadores e empresas), proferindo Acórdãos. Diante TÓPICOS
destes, tanto o INSS, quanto os interessados podem apresentar
recurso especial, que será encaminha à última instância de mérito
dentro do CRPS – as Câmaras de Julgamento. Esta, por sua vez,
também profere Acórdãos, diante dos quais podem ser interpos-
tos incidentes (embargos em 30 dias e revisão em até 10 anos;
lembrando que diante do Acórdão da Junta, também cabem ess-
es incidentes).
Por fim, existe um órgão especial dentro do CRPS, denominado
Conselho Pleno, ao qual compete a uniformização das decisões
em matéria de direito. Ao CRPS podem ser apresentados pedidos
de uniformização de jurisprudência e reclamações, não podendo
se referir à discussão do mérito, pois esta termina nas Câmaras).
Nos termos do art. 305, compete ao CRPS processar e julgar: I -
os recursos das decisões proferidas pelo INSS nos processos de
interesse de seus beneficiários; II - as contestações e os recursos
relativos à atribuição, pelo Ministério da Economia, do FAP aos
estabelecimentos das empresas; III - os recursos das decisões
proferidas pelo INSS relacionados à comprovação de atividade
rural de segurado especial de que trata o art. 19-D ou às demais
informações relacionadas ao CNIS de que trata o art. 19; IV - os
recursos das decisões relacionadas à compensação financeira de
que trata a Lei nº 9.796, de 1999; e V - os recursos relacionados
aos processos sobre irregularidades verificadas em procedimento
de supervisão e de fiscalização nos regimes próprios de previdên-
cia social e aos processos sobre apuração de responsabilidade por
infração às disposições da Lei nº 9.717, de 1998.

DICA 9 – PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL


Gente, isso é importante: com a reforma, o que já valia para o CI
e facultativo (inexistência de efeitos previdenciários para con-
tribuições inferiores ao salário mínimo mensal, passa a valer para
os demais segurados.

Conforme art. 19-E do Decreto 3.048/99, a partir de 13 de novem-


bro de 2019 (Reforma), para fins de aquisição e manutenção da
qualidade de segurado, de carência, de tempo de contribuição
e de cálculo do salário de benefício exigidos para o reconheci-
mento do direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem

RESUMO

54
recíproca, somente serão consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior
ao limite mínimo mensal do salário de contribuição.

Porém, para o segurado que, no somatório de remunerações auferidas no período de um mês, receber
remuneração inferior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição será assegurado:

I - complementar a contribuição das competências, de forma a alcançar o limite mínimo do salário de con-
tribuição exigido;
II - utilizar o excedente do salário de contribuição superior ao limite mínimo de uma competência para
completar o salário de contribuição de outra competência até atingir o limite mínimo; ou III - agrupar os
salários de contribuição inferiores ao limite mínimo de diferentes competências para aproveitamento em
uma ou mais competências até que estas atinjam o limite mínimo.

No quadro a seguir, relacionamos o direito aos benefícios previdenciários com as categorias de segurados
do RGPS (CADES F), já estudadas, de modo a consolidar a memorização visual, facilitando, assim, a vida
dos concurseiros na hora da prova.

RESUMO
Veja a seguir um quadro com as regras de transição da aposenta-
doria por idade (um) e por tempo de contribuição (quatro), que TÓPICOS
se aplicam aos segurados que se filiaram até a reforma, mas não
tiverem direito adquirido.

Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o


rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao
salário-mínimo (CF, art. 201, §2º).

Existem benefícios previdenciários que não podem ser pagos


concomitantemente, salvo no caso de direito adquirido. Essa proi-
bição decorre de dispositivos legais e regulamentares que vedam
o recebimento em conjunto de algumas espécies.

RESUMO

56
DICA 10 – MANUTENÇÃO, PERDA E RESTABELECIMENTO DA
TÓPICOS
QUALIDADE DE SEGURADO
Sobre esse ponto, grave que a qualidade de segurado é adquiri-
da ou restabelecida apenas com uma contribuição. Porém, para
efeitos de cômputo de contribuições passadas como carên-
cia, apenas em relação aos benefícios de auxílio por incapaci-
dade temporária, aposentadoria por incapacidade permanente,
salário-maternidade e auxílio-reclusão, exige-se o cumprimento
de metade dos períodos de carência.

Gravem que o auxílio-acidente não mantém a qualidade de segu-


rado.

DICA 11 – SERVIÇOS PREVIDENCIÁRIOS


Os serviços previdenciários são a reabilitação profissional e o
serviço social, extensíveis a segurados e dependentes, indepen-
dentemente de carência.

DICA 12 – BENEFÍCIOS DECORRENTES DE LEGISLAÇÕES ESPE-


CIAIS

a) Da Pensão Especial às Pessoas com Deficiência – Síndrome


da Talidomida - É garantido o direito à Pensão Especial a pessoa
com Síndrome da Talidomida nascidos a partir de 1º de março de
1958; a RMI será calculada mediante a multiplicação do número
total de pontos indicadores da natureza e do grau de dependên-
cia resultante da deformidade física, constante do processo de

RESUMO

57
concessão, pelo valor fixado em Portaria Ministerial que trata dos
reajustamentos dos benefícios pagos pela Previdência Social. O TÓPICOS
beneficiário, maior de 35 anos, que necessite de assistência per-
manente de outra pessoa e que tenha recebido a pontuação su-
perior ou igual a 6 pontos, fará jus a um adicional de 25% sobre
o valor desse benefício. Terá direito, ainda, a mais um adicional
de 35% sobre o valor do benefício, desde que, alternativamente,
comprove: − 25 anos, se homem, e 20 anos, se mulher, de con-
tribuição para qualquer regime de previdência; ou − 55 anos de
idade, se homem, ou 50 de idade, se mulher, e contar com pelo
menos 15 anos de contribuição para qualquer regime de previ-
dência.

b) Pensão Mensal Vitalícia do Seringueiro e Seus Dependentes


– Deve comprovar que: − não aufere rendimento, sob qualquer
forma, igual ou superior a 2 (dois) salários-mínimos; − não recebe
qualquer espécie de benefício pago pelo RGPS ou RPPS; − encon-
tra-se em uma das seguintes situações: ◦ trabalhou como seringue-
iro recrutado nos termos do Decreto-Lei n. 5.813/1943, durante
a Segunda Guerra Mundial, nos seringais da região amazônica, e
foi amparado pelo Decreto-Lei n. 9.882/1946; ◦ trabalhou como
seringueiro na região amazônica atendendo ao apelo do gover-
no brasileiro, contribuindo para o esforço de guerra na produção
da borracha, durante a Segunda Guerra Mundial. Será admitida a
Justificação Administrativa- JA ou a Justificação Judicial -JJ, como
um dos meios para provar que o seringueiro atendeu ao chama-
mento do governo brasileiro para trabalhar na região amazônica,
desde que acompanhada de razoável início de prova material. A
residência do requerente em casa de outrem, parente ou não, ou
sua internação ou recolhimento em instituição de caridade não
será óbice ao direito à pensão mensal vitalícia do seringueiro.

c) Da Pensão Especial Hanseníase


A pensão especial hanseníase é devida às pessoas atingidas pela
hanseníase e que foram submetidas a isolamento e internação
compulsórios em hospitais-colônia até 31 de dezembro de 1986.
A pensão especial é vitalícia e personalíssima, não sendo trans-
missível a dependentes e herdeiros. É devida a partir 25 de maio
de 2007. O valor da pensão especial hanseníase é definido pela
mesma portaria anual que reajusta os benefícios, pisos e tetos do

RESUMO

58
RGPS. Os requerimentos da pensão especial hanseníase devem
ser endereçados ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos TÓPICOS
Humanos ou quem lhe suceder.

DICA 13 – SEGURO-DEFESO
Nos termos do art. 1º da Lei 10.779/2003, o pescador artesanal,
desde que exerça sua atividade profissional de forma ininterrup-
ta, artesanalmente, sob regime individual ou regime de economia
familiar, fará jus ao benefício do seguro-desemprego, no valor de
1 (um) salário-mínimo mensal, durante o período de defeso de
atividade pesqueira para a preservação da espécie.

Em outras palavras, para não ficar, teoricamente, sem renda nen-


huma durante a proibição da pesca, o pescador artesanal tem
direito a receber 1 salário-mínimo por mês durante determinado
período, que é o período do defeso de atividade pesqueira para
a preservação da espécie, que é fixado pelo IBAMA, em relação à
espécie marinha, fluvial ou lacustre a cuja captura o pescador se
dedique Em regra, dura entre 3 a 5 meses, podendo ser prorroga-
do em até 2 meses. O pescador profissional artesanal não fará jus,
no mesmo ano, a mais de um benefício de seguro-desemprego
decorrente de defesos relativos a espécies distinta.

DICA 14 – LOAS
A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Políti-
ca de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos
sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de
iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às
necessidades básicas. Ela está organizada por meio do Sistema
Único de Assistência Social (Suas), presente em todo o Brasil. Seu
objetivo é garantir a proteção social aos cidadãos, ou seja, apoio
a indivíduos, famílias e à comunidade no enfrentamento de suas
dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e proje-
tos. s unidades da Assistência Social são: Cras – Centro de Referên-
cia de Assistência Social; Creas – Centro de Referência Especial-
izado de Assistência Social; Centro POP – Centros de Referência
Especializados para População em Situação de Rua; Centro-Dia
de Referência para Pessoa com Deficiência e suas Famílias; Uni-
dades de Acolhimento – Casa Lar, Abrigo Institucional, Repúbli-
ca, Residência Inclusiva, Casa de Passagem.

RESUMO

59
A assistência social tem por objetivos: I - a proteção social, que visa
à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência TÓPICOS
de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à maternidade, à
infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças e aos
adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado
de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas com defi-
ciência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e e) a
garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa
com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de
prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; II
- a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente
a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulner-
abilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; III - a defesa de
direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjun-
to das provisões socioassistenciais.

A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: I - suprem-


acia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências
de rentabilidade econômica; II - universalização dos direitos soci-
ais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável
pelas demais políticas públicas; III - respeito à dignidade do ci-
dadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de
qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedan-
do-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV - igual-
dade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação
de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações
urbanas e rurais; V - divulgação ampla dos benefícios, serviços,
programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos ofere-
cidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

O benefício de prestação continuada é a garantia de um


salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com
65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a
própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. Para tal
fim, a família é composta pelo requerente, o cônjuge ou compan-
heiro, os pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padras-
to, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores
tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.

O auxílio-inclusão foi criado pela Lei nº 14.176, de 2021, sendo um

RESUMO

60
benefício, pago Governo Federal, destinado às pessoas com defi-
ciência moderada ou grave que recebem ou já receberam o BPC/ TÓPICOS
LOAS. Tem como principal objetivo incentivar o reingresso dessas
pessoas no mercado de trabalho, evitando que percam a renda
recebida anteriormente.

DICA 15 – RPPS
O regime próprio de previdência social dos servidores titulares
de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante
contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos,
de aposentados e de pensionistas, observados critérios que pre-
servem o equilíbrio financeiro e atuarial. O servidor abrangido por
regime próprio de previdência social será aposentado: por inca-
pacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver
investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que
será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verifi-
cação da continuidade das condições que ensejaram a concessão
da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo;
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e
cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; III - no âm-
bito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e
aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade míni-
ma estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e
Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais
requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente
federativo.

Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca


do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência
Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre
si, observada a compensação financeira, de acordo com os critéri-
os estabelecidos em lei. (CF, art. 201, §9º).

A CTC emitida pelo INSS é o instrumento que permite que o tem-


po de contribuição vertido para o RGPS seja aproveitado por Re-
gimes Próprios de Previdência Social - RPPS ou Regimes de Previ-
dência Militar, para fins de contagem recíproca. A CTC deverá ser
única, devendo nela constar os períodos de efetiva contribuição

RESUMO

61
ao RGPS, de forma integral, e os respectivos salários de con-
tribuição a partir de 1º de julho de 1994. Para a expedição da CTC, TÓPICOS
não será exigido que o segurado se desvincule de suas atividades
abrangidas pelo RGPS. A pedido do interessado, a CTC poderá ser
emitida para períodos fracionados, o qual deverá indicar os perío-
dos que deseja aproveitar no órgão de vinculação.

Compensação Previdenciária é o ressarcimento financeiro entre o


RGPS e os RPPS dos servidores da União, dos Estados, do Distrito
Federal e Municípios, referente ao tempo de contribuição utiliza-
do na concessão de benefícios nos termos da contagem recíproca.
Regime de Origem: o regime previdenciário ao qual o segurado
ou o servidor público esteve vinculado, e que não tenha enseja-
do o recebimento de aposentadoria ou pensão aos seus depen-
dentes; • Regime Instituidor: o regime previdenciário responsável
pela concessão e pelo pagamento de benefício de aposentadoria
ou pensão, dela decorrente, a segurado, servidor público ou aos
seus dependentes, com cômputo de tempo de contribuição dev-
idamente certificado pelo Regime de Origem, com base na con-
tagem recíproca.

RESUMO

62
TÉCNICAS DE PROVA TÓPICOS
Professor Heitor Ferreira
Sem dúvida, a banca Cebraspe é uma das mais temidas entre os
concurseiros. Sua fama de ser uma banca extremamente difícil
pode ser comprovada por uma análise feita em suas provas. Suas
questões cobram mais do que apenas a decoreba, exigem:
• Raciocínio;
• Entendimento da matéria; e
• Capacidade de analisar e interpretar dados, gráficos e tabelas.

Com enunciados e textos longos, a banca usa a própria ansiedade


e a falta de atenção do candidato contra ele mesmo. Muitos, por
não saberem como administrar o tempo da prova, não leem o
enunciando com a devida atenção e são induzidos ao erro por
não perceberem que tem uma pegadinha escondida na questão.
Portanto, você precisa aprender a controlar a ansiedade!

• Dicas finais

1. Esteja preparado psicologicamente

Enfrentar uma prova, independentemente da banca, é muito des-


gastante. O desgaste é físico, mental e emocional. Portanto, não
descuide dessas áreas. Durante a preparação, reserve um tempo
para simular a prova tal como vai ser no dia do concurso. Lem-
bre-se, nem sempre são os mais inteligentes que ficam entre os
nomeados, mas sim os que estão mais preparados intelectual e
psicologicamente. Estar seguro na hora de fazer a prova é funda-
mental para que você consiga alcançar um bom resultado.

2. Inicie a prova pela matéria mais fácil


Esse processo influencia diretamente como você fará o restante
da prova. Imagine que você comece a prova pela disciplina que
tem pouca afinidade e percebe que não sabe nenhuma respos-
ta. Provavelmente, você ficará nervoso e errará até mesmo as
questões que sabe a resposta. Então, atente-se que você não pre-
cisa fazer a prova na ordem em que ela foi apresentada para você.
Comece pelas matérias que tem mais facilidade e que sente mais
segurança.

RESUMO

63
3. Tenha certeza na marcação
TÓPICOS
Não saia marcando as questões que te deixam em dúvida. Num
primeiro momento, marque apenas as respostas que tem certe-
za. Isso vai te ajudar a usar melhor o tempo e a te manter confi-
ante para fazer o restante da prova. Quando se deparar com uma
questão que deixou você em dúvida, lembre-se que uma errada
anula uma certa.

4. Destaque suas dúvidas


Quando você ficar em dúvida, destaque a questão com um ponto
de interrogação, por exemplo, para que você consiga lembrar dela
quando for revisar a prova. Já aquelas que você não sabe, porque
não estudou, destaque de outra forma, como um X. Esse processo
será útil na hora de definir se vale a pena chutar as respostas.

5. Cuidado com as pegadinhas


Muitas pegadinhas estão escondidas à vista de todo mundo em
frases que, aparentemente, estão totalmente certas ou totalmente
erradas, mas que contém uma palavra que muda todo o sentido
da frase. Então, enquanto estiver lendo os enunciados, fique aten-
to a algumas palavras utilizadas pela banca cespe, como exclu-
sivamente, totalmente, sempre. Lembre-se que poucas coisas são
absolutas, então a chance da alternativa que utilize essas palavras
estar errada é grande.

6. Evite o chute aleatório


Você precisa estar consciente de que dificilmente irá saber todas
as respostas para todas as questões que cairão na prova, e que
chutar só por chutar pode ser um grande erro. O chute pode ser
seu aliado se você souber como chutar de maneira eficiente. Al-
gumas técnicas quando bem usadas, podem alavancar sua nota
de 5 a 10%.

7. Cuidado ao preencher o cartão resposta


Se você errar na hora de passar a resposta para o cartão, marque
as duas opções. Ao fazer isso, você estará anulando a questão.
Passar em concursos Cebraspe não é uma tarefa fácil, quando
uma questão é anulada, você não ganha nem perde pontos.

RESUMO

64
ANOTAÇÃO

Obrigado por estudar com a gente.


Boa prova!

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