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Processo Penal I

DPC0320
• Introdução da disciplina.

• Apresentação do programa e da
indicação bibliográfica.

• Esclarecimentos sobre o método


de avaliação.

• Apresentação do professor e do
corpo discente.
Inquérito policial e outras formas de investigação
1. Necessidade da justa causa para o processo penal.

2. A importância da verdade fática para a aplicação da lei


penal.

3. Formas de investigação: policial (civil e militar, federal e


estadual), PIC (Ministério Público), processo administrativo,
investigação tributária, fatos apurados em processo não
penal, privada (investigação defensiva), legislativa (Comissão
Parlamentar de Inquérito - CPI), Judiciária (processo de
competência originária).

CPP - Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades
administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.
CPP - Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base
a uma ou outra.
Polícia Judiciária
• 1. Vinculação administrativa ao Poder Executivo

• Art. 144. § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se a:"
• I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
• II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
• IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
• § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
• § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de
bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
• § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
• § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e
instalações, conforme dispuser a lei.
Inquérito policial – Investigação
conduzida pelo Delegado de Polícia

Lei nº 12.830/13
Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais
exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e
exclusivas de Estado.
§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a
condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro
procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das
circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.
§ 2º Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a
requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à
apuração dos fatos.

• Há os limites da reserva de jurisdição.


Inquérito policial - Características
• Polícia judiciária e polícia preventiva
• Procedimento administrativo (pre-processual)
• Prescindível (CPP - Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a
iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública,
fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e
indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.)
• Escrito (CPP - Art. 9o Todas as peças do inquérito policial serão, num só
processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas
pela autoridade).
• Informal
• Sigiloso (CPP - Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo
necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.)
• Inquisitivo (iniciativa de ofício: CPP – Art. 5º, I, e 6º)
Inquérito policial – Presidência (direção)
• Ministério Público (USA)
• Juiz de Instrução (França)

• Autoridade policial (Brasil)


• A requisição de instauração (por membro do
Judiciário ou do Ministério Público)
• CPP - Art. 3º-B. (vigência suspensa).
• “O juiz das garantias é responsável pelo
controle da legalidade da investigação criminal
e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja
franquia tenha sido reservada à autorização
prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe
especialmente:...”.
• Utilidade do trabalho conjunto da Polícia e MP.
Inquérito policial - Finalidade
• Apurar a existência de um crime.
• Apontar a autoria (indícios).

• CPP - Art. 4º A polícia judiciária será exercida


pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a
apuração das infrações penais e da sua autoria.

• Subsidiar a opinio delicti do titular da ação penal

• Dificuldades fáticas, operacionais e jurídicas na


apuração da verdade.
Inquérito policial - Vedação
• Crime de ação penal privada sem requerimento.
• CPP -Art. 5º, § 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente
poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para
intentá-la”.

• Crime de ação penal pública condicionada sem representação.


CPP -Art. 5º, § 4o ” O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação,
não poderá sem ela ser iniciado.

• Punibilidade extinta (hipóteses do artigo 107 do Código Penal).

• Fato atípico.

• Crime de pequeno potencial ofensivo – termo circunstanciado (Lei


nº 9.099/95).

• Crime de competência originária.


Inquérito policial - Início
• Quanto ao poder de iniciar
• 1. De ofício (notitia criminis)
CPP - Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício;
§ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente
ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito (delatio
criminis).
• Independência na identificação do ilícito
• 2. Requerimento do ofendido
• Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: II - ... a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade
para representá-lo.
• Hierarquia policial
CPP – Art. 5º, § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
• 3.Requisição do MP e do Judiciário
• Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério
Público,

• Quanto à forma
• Portaria
• Auto de prisão em flagrante
Inquérito policial - Atribuições do
Delegado
• CPP - Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
• I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos; (Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.).

• II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público; (não


há discricionariedade).
• III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
(Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.).
• IV - representar acerca da prisão preventiva. (Art. 311. Em qualquer fase da investigação
policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério
Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.).
Inquérito policial – Poder/Dever do Delegado
A) Disposição genérica quando ao poder investigativo

Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a


autoridade policial deverá:
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
(as diligências investigativas, bem como a ordem
delas depende do caso concreto).

B) Disposições específicas codificadas e em leis esparsas.


Inquérito policial – Poder/Dever do Delegado
• Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da
infração penal, a autoridade policial deverá:

• I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se


alterem o estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;

• II - apreender os objetos que tiverem relação com o


fato, após liberados pelos peritos criminais;

• VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame


de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
Inquérito policial – Poder/Dever do Delegado
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:

• IV - ouvir o ofendido;
(Art. 201, § 2º - comunicação de atos processuais; § 5º - atendimento multidisciplinar; Lei nº 9.807/99 – de
proteção).

• VI - proceder a ... acareações; (CPP - Art. 229/230).

• VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas; (CPP - Art. 226/228).


Inquérito policial – Poder/Dever do Delegado
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título
Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham
ouvido a leitura;

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os
fatos.

CF – Art. 5º, inciso LXIII (preso faz jus a permanecer calado) – CPIs (HC para não falar).
Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado
será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e
de não responder perguntas que lhe forem formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em
prejuízo da defesa.
Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a
formação do convencimento do juiz.
Inquérito policial – Poder/Dever do
Delegado
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial
deverá:

• VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer


juntar aos autos sua folha de antecedentes; (CF - Art. 5º, LVIII e Lei nº 12.037/09).
A identificação pode ser datiloscópica, de imagem e som, ou de perfil genético e deve ser
ordenada ao civilmente identificado em caso de dúvida sobre a identidade, ou
imprescindibilidade (ex. perícia).

• IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e


social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e
durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu
temperamento e caráter; (importante para a elucidação dos fatos e para a pena).

• X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem


alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa; (cuidado com os menores).
Inquérito policial – Poder/Dever do
Delegado

CPP - Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de


determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

CPP - Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148 (sequestro e cárcere privado), 149
(redução a situação análoga a escravo) e 149-A (tráfico de pessoas), no § 3º do art.
158 (extorsão) e no art. 159 (extorsão mediante sequestro) do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 (tráfico de crianças) da Lei
no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do
Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do
poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da
vítima ou de suspeitos.
Inquérito policial – Poder/Dever
do Delegado
Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o
delegado de polícia poderá requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou
telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a
localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.

§ 1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.

§ 2o Na hipótese de que trata o caput, o sinal:

I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial, conforme disposto em
lei;
II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez,
por igual período;
III - para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial.
§ 4o Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de
serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e
outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação ao juiz.
Inquérito policial – Atribuições do Delegado
Organização Criminosa - Lei nº 12.850/13.

Art. 3º Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios
de obtenção da prova:
• I - colaboração premiada;
• II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos;
• III - ação controlada;
• IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou
privados e a informações eleitorais ou comerciais;
• V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação específica;
• VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação específica;
• VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11;
• VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informações de
interesse da investigação ou da instrução criminal.

Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos
dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela
Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.
Inquérito policial – Atribuições do Delegado
Lavagem de dinheiro - Lei nº 9.613/98

Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso,


exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam
qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de
autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas
telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet
e pelas administradoras de cartão de crédito.
Inquérito policial - prazo

CPP - Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou
estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem
de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Lei nº 5.010/66 (Federal)- Art. 66. O prazo para conclusão do inquérito policial será de quinze dias, quando o
indiciado estiver prêso, podendo ser prorrogado por mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado,
da autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo.

Lei nº 11.343/06 (drogas) - Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o
indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
• Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério
Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

Lei nº 8.072/90 (crimes hediondos) – Art. 2º, § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de
21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por
igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (a prisão temporária pressupõe a tramitação
do inquérito policial).
Inquérito policial - Conclusão
• Relatório (conteúdo e prescindibilidade)

• Arquivamento (autoridade competente)


• A) Proibição ao delegado (art. 17)
• B) Hipóteses de ação penal pública e de ação penal privada (art. 19)
• C) Novas diligências depois de arquivado (art. 18)
• D) Incomunicabilidade (art. 21 do CPP e art. 136, § 3º, inciso IV, da CF
– vedação no Estado de Defesa).
• E) Art. 28 e 28-A
Relação inquérito-processo

• Valor probatório.
CPP - Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial,
não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

• Vícios
STF – (RHC nº 56.092) – o vício do inquérito não se projeta para o processo.

CPP - Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas
as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
Inadmissibilidade da prova ≠ nulidade processual

Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB) – Art. 7º. São direitos do advogado: XXI - assistir a seus clientes investigados
durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e,
subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta
ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: a) apresentar razões e quesitos;

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