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Inquérito Policial
CPP, Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem
tiver qualidade para representá-lo.

§ 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;


b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser
ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

§ 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
§ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública
poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das
informações, mandará instaurar inquérito.
§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de
representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor
do crime

§ 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de
quem tenha qualidade para intentá-la.

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver
preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou
no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

§ 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
§ 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar
onde possam ser encontradas.
§ 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a
devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a
denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

01. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Considerando-se as normas e os preceitos inerentes à ação
penal, assinale a alternativa correta.

A) Nos casos de crimes em que a ação penal seja pública condicionada à representação, a retratação não poderá
ser feita após o registro do boletim de ocorrência na Delegacia de Policia.
B) Ao tomar conhecimento de um delito em que a ação penal seja privada e que a vítima registre, expressamente,
que não deseja a investigação criminal, a autoridade policial, mesmo assim, deverá apurá-lo.
C) Nos delitos em que a ação é pública condicionada à representação, havendo por parte da vítima, no curso de
inquérito policial, retratação da representação apresentada, deverá a autoridade policial realizar os interrogatórios
dos investigados e as demais diligências destinadas à conclusão das investigações antes de determinar o
arquivamento do procedimento referido.

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D) Ao tomar conhecimento de um crime em que a ação penal seja pública incondicionada, deve a autoridade policial,
independentemente da vontade da vítima, investigá-lo.
E) Nos crimes em que a ação penal seja pública condicionada à representação, a autoridade policial pode instaurar
inquérito policial sem essa condição.

CPP, Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse
da sociedade.

Súmula Vinculante 14

É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados
em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao
exercício do direito de defesa.

EOAB, Art. 7º São direitos do advogado:


XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de
flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade,
podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;

Art. 7º. § 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos
elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver
risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.

XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do
respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios
dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração:
(Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)

a) apresentar razões e quesitos;


b) (VETADO).

02. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) De acordo com a Súmula Vinculante n° 14 do Supremo Tribunal
Federal (STF), que trata do direito de vista aos autos do inquérito policial, é correto afirmar que

A) qualquer pessoa do povo tem o direito de examinar inquéritos policiais que estejam tramitando em Delegacias
de Polícia, já que vigora na fase da investigação criminal o principio da publicidade.
B) é prerrogativa do advogado, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova decorrentes de
diligências investigatórias documentadas no inquérito policial, que já tenham sido realizadas pela polícia judiciária e
que digam respeito ao exercício do direito de defesa.
C) qualquer advogado terá direito de examinar inquérito policial que tramite contra determinado investigado, mesmo
que não seja por este constituído e que esse exame não se relacione ao exercício do direito de defesa.
D) é prerrogativa do advogado constituído pelo investigado, em razão do direito de defesa, ter acesso a quaisquer
diligências investigatórias, inclusive àquelas de caráter sigiloso que estejam em andamento ou venham a ser
realizadas pela polícia judiciária.
E) os jornalistas, em virtude do direito que a população possui de ser informada sobre fatos criminosos, podem
acessar, independentemente de autorização da autoridade policial, os autos de inquéritos policiais que estejam em
andamento nas Delegacias de Policia.

Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada
dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

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IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro,
devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha
de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que
contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome
e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 304. § 4o Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos,
respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados
dos filhos, indicado pela pessoa presa.
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial
poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

03. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Em relação ao inquérito policial, assinale a alternativa correta.

A) A autoridade policial pode decretar a incomunicabilidade do investigado preso pelo prazo de cinco dias, não
permitindo que converse com seu advogado durante esse período.
B) Por ser o inquérito policial um procedimento inquisitorial, as vítimas e os investigados não poderão requerer
diligências à autoridade policial.
C) Durante o inquérito policial, na produção da prova oral, conforme ordem estabelecida pelo Código de Processo
Penal, a autoridade policial deverá ouvir, primeiramente a vítima; na sequência, as testemunhas; por fim, o
investigado.
D) Poderá a autoridade policial arquivar o inquérito policial, na própria Delegacia de Polícia, se evidenciado, em até
dez dias após a sua instauração, que o fato investigado não caracteriza infração penal.
E) Havendo prova da existência de crime e indícios suficientes de autoria, a autoridade policial, no relatório final do
inquérito policial, poderá indicar testemunhas que não tenham sido ouvidas, referindo o endereço onde possam ser
localizadas.

Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no
2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto
da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de
quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima
ou de suspeitos.
(Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016)

Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,

Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do
Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas
prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos
adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito
em curso.

§ 1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade
de radiofrequência.

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§ 2o Na hipótese de que trata o caput, o sinal:

I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial,
conforme disposto em lei;
II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias,
renovável por uma única vez, por igual período;
III - para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial.

§ 3o Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e
duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial
§ 4o Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às
empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios
técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos
do delito em curso, com imediata comunicação ao juiz.

Provas e Meios de Obtenção de Prova

Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.

Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova
testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de
curso superior.

§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de
curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a
natureza do exame.
§ 2o Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas
partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais
de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

Art. 168.

§ 2o Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser
feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

04. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Com relação ao exame do corpo de delito e às perícias em geral,
assinale a alternativa correta.

A) O exame complementar de lesão corporal, que tiver a finalidade de demonstrar que a ofensa à integridade física
da vítima a incapacitou para as ocupações habituais por mais de trinta dias, deverá ser realizado, de acordo com o
que prescreve o Código de Processo Penal, logo que decorra o prazo referido, contado da data do crime.
B) O exame de corpo de delito, nas infrações penais que deixam vestígios, sempre deverá ser realizado por dois
peritos oficiais.
C) Nas infrações penais que deixam vestígios, o laudo pericial poderá ser substituído, na fase policial, por laudo
feito por assistente técnico do investigado.

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D) Na ausência de perito oficial, o exame de corpo de delito poderá ser feito por uma pessoa idônea, exigindo-se
apenas que tenha conhecimento técnico na área da análise.
E) A confissão do investigado supre a ausência de exame de corpo de delito.

Lei 9.099/95, Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não
com multa.

Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará
imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais
necessários.

Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou
assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso
de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou
local de convivência com a vítima.

05. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Levando-se em consideração a Lei Federal n° 9.099/95 que dispõe
sobre o Juizado Especial Criminal, assinale a alternativa INCORRETA .

A) São infrações penais de menor potencial ofensivo todos os crimes cuja pena mínima cominada seja igual ou
inferior a um ano.
B) O inquérito policial é dispensável para a denúncia, que pode ser oferecida com base no termo circunstanciado.
C) Se o autor de uma infração penal de menor potencial ofensivo for encaminhado, imediatamente, ao Juizado
Especial Criminal, não se imporá prisão em flagrante.
D) No caso de lesão corporal de natureza leve, o exame de corpo de delito é prescindível para a denúncia quando
a materialidade do crime estiver demonstrada por um atestado médico.
E) Se, no curso de um inquérito policial em que se investiga um roubo, a polícia judiciária também constatar a
ocorrência de uma infração penal de menor potencial ofensivo conexa, todos os fatos criminosos poderão ser
apurados nesse mesmo procedimento policial, não havendo necessidade de se elaborar, paralelamente, um termo
circunstanciado.

06. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Com relação à busca e à apreensão, assinale a alternativa correta.

A) Se a autoridade policial estiver presente na busca domiciliar, não existe necessidade de determinação judicial
para ingresso na casa do investigado, seja qual for a espécie de infração penal sob investigação .
B) Iniciadas as buscas em uma casa às 17 horas e 40 minutos, em cumprimento á determinação judicial, a
autoridade policial e seus agentes deverão sair do local até as 18 horas, ainda que haja extrema necessidade de se
continuar com as diligências no interior da residência.
C) Para a apreensão de documentos no interior de um quarto de hotel ocupado, deverá a polícia judiciária possuir
autorização judicial para ingressar no local, já que é considerado, para efeitos penais, como casa.
D) Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de força contra coisas em buscas domiciliares, por ser a casa
o asilo inviolável do indivíduo.
E) A busca pessoal, conforme determina o Código de Processo Penal, sempre dependerá de prévia autorização
judicial.

07. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Diante do que estabelece o Código de Processo Penal em relação
ao reconhecimento de pessoas e coisas, assinale a alternativa INCORRETA

A) Se a testemunha ficar com receio, por efeito de intimação, de ficar frente a frente com o investigado, a autoridade
policial providenciará para que este não veja aquela.
B) O reconhecedor deverá descrever, previamente ao ato de reconhecimento de pessoa, as características da
pessoa que deva ser reconhecida.

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C) Sempre que possível, deve-se colocar a pessoa cujo reconhecimento se pretender ao lado de outras
semelhantes.
D) Havendo duas testemunhas do crime, pode a polícia judiciária colocá-las, de maneira simultânea, na sala de
reconhecimentos em que se encontra o investigado, permitindo que elas conversem entre si.
E) Deve a polícia judiciária lavrar auto do ato de reconhecimento, que será assinado pela autoridade policial, pelo
reconhecedor e por duas testemunhas presenciais.

08. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Com relação à prisão em flagrante, assinale a alternativa
INCORRETA .

A) A polícia judiciária não poderá lavrar auto de prisão em flagrante na situação que envolver indivíduo flagrado
transportando, para consumo pessoal, cocaína, mesmo que este não assuma o compromisso de comparecer ao
Juizado Especial Criminal.
B) Inexistindo testemunhas que tenham presenciado a prática da infração penal, não poderá ser lavrado o auto de
prisão em flagrante.
C) Se o preso não informar o nome de seu advogado, cópia do auto de prisão em flagrante deverá ser remetida
para a Defensoria Pública.
D) Deverá ser entregue ao preso, em até 24 horas após a prisão, a nota de culpa, documento que lhe informa o
motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas.
E) A prisão e o local onde se encontra o preso deverão ser comunicados ao magistrado competente, ao Ministério
Público e ao familiar do autuado ou à pessoa por ele indicada.4

09. (PCRS - Escrivão e Inspetor de Polícia) Levando-se em consideração a Lei Federal n° 7.960/89 que dispõe
sobre prisão temporária, assinale a alternativa correta .

A) A prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz.


B) A prisão temporária é cabível no curso de um processo penal destinado à instrução e ao julgamento de um furto
qualificado.
C) No caso do crime de latrocínio, que é o roubo com morte, o prazo da prisão temporária será de cinco dias,
podendo ser prorrogado, em caso de extrema necessidade, por igual período, uma única vez.
D) O preso não tem direito de receber nota de culpa.
E) Caberá prisão temporária, no curso de uma investigação criminal que apure o crime de estupro, quando a prisão
for imprescindível para a conclusão do inquérito policial.

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GABARITO:

01) D.
02) B.
03) E.
04) A.
05) A.
06) C.
07) D.
08) B.
09) E.

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