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Exercício de Fixação
Inquérito Policial
a) O inquérito policial pode ser iniciado por ato voluntário da autoridade policial,
sem que tenha havido pedido expresso de qualquer pessoa nesse sentido; isso
porque a lei determina que a autoridade é obrigada a instaurar o inquérito
sempre que tomar conhecimento da ocorrência de crime de ação pública em sua
área de atuação.
b) O Código de Processo Penal estabelece que qualquer pessoa pode levar ao
conhecimento da autoridade policial a ocorrência de uma infração penal. Essa
comunicação, todavia, é facultativa, exceto na hipótese da Lei das Contravenções
Penais, em que funcionários públicos ou da área de saúde têm a obrigação de
informar a ocorrência de crimes de ação pública incondicionada de que venham
a tomar conhecimento no desempenho das funções.
c) Faz parte das atribuições funcionais da Autoridade Policial instaurar inquérito
policial de imediato quando receber notícia anônima da prática de um crime,
ainda que desacompanhada de elementos de prova; nessa hipótese o inquérito
policial deve mencionar em sua portaria a anotação: “autoria a esclarecer”.
d) Quando se trata de infração de menor potencial ofensivo não deve ser instaurado
inquérito policial, salvo em hipóteses excepcionais, mas meramente lavrado
termo circunstanciado; ademais, para que este seja lavrado é desnecessária a
prévia existência da representação, que poderá ser colhida posteriormente.
e) O promotor de justiça da comarca, caso receba documentos dando conta da
prática de crime pelo prefeito municipal, não pode requisitar inquérito, e sim
encaminhar os documentos ao Procurador=Geral de Justiça, que é quem tem
atribuição para processar prefeitos, uma vez que estes gozam de foro especial
junto ao Tribunal de Justiça.
a) É cabível para crimes praticados com violência ou grave ameaça à pessoa, desde
que a pena mínima cominada para a infração penal seja inferior a 4 (quatro) anos.
b) Pode ser proposto pelo Ministério Público ou pela autoridade policial, desde que
não seja caso de arquivamento do inquérito policial.
c) No caso de concurso de agentes, somente pode ser proposto ao investigado que
tenha sido o primeiro a confessar a prática da infração penal.
d) Compete ao juiz, antes de homologá-lo, analisar os pressupostos de legalidade
e voluntariedade, sendo-lhe vedado, entretanto, examinar a adequação ou
abusividade das condições dispostas no acordo.
e) No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não
persecução penal, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão
superior da instituição, na forma do art. 28 do CPP.
10. Acerca do inquérito policial, com base no Código de Processo Penal, nas
normas processuais penais especiais e na jurisprudência atualizada do
Superior Tribunal de Justiça, assinale a afirmativa correta.
12. Considere abaixo as causas que impedem o acordo de não persecução penal:
a) II e IV.
b) II e III.
c) I e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.
13. Etelvina foi vítima do crime de roubo com emprego de arma de fogo, numa
rua com pouca iluminação em um bairro da Zona Norte do Rio de janeiro.
Desesperada, após o assalto, ela saiu pela rua, gritando por socorro. Cerca
de 500 m adiante do local do fato, encontrou Osvaldo, policial civil que havia
saído da delegacia para jantar. Ele socorreu Etelvina, ouviu o relato dela com
a descrição do agente do crime e a levou à delegacia de polícia. Em seguida,
com autorização da autoridade policial de plantão, Osvaldo, acompanhado
de um colega policial civil de plantão, saiu numa viatura policial, em
perseguição do indivíduo com as características mencionadas por Etelvina.
Depois de percorrer as proximidades do local do fato durante cerca de uma
hora, não logrou êxito em localizá-lo.