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Ocorre quando a autoridade policial tomaconhecimento por meio de algum ato jurídico de
comunicação formal do delito<=Coercitiva: AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO:Não há
inquérito policial: Art. 40. Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízesou
tribunais verificarem a existência de crime de ação pública, remeterão ao Ministério Públicoas
cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia. DISPENSABILIDADEInício do
Inquérito Policial: a peça inaugural abre o inquérito policial. Vai depender de tipo deação penal
que será instaurada.Portaria: a forma mais corriqueira de instauração de inquérito. A
autoridade policial nãoprecisa ser provocada. Ação penal incondicionada. Assim que a
autoridade policial tomarconhecimento ela pode instaurar uma portaria de inquérito
policial.Requisição: um pedido pautado em lei, fundamentação legal, a autoridade policial
estácumprindo a lei, e não pode haver a impossibilidade de descumprimento. (Ministério
Público)
Requerimento: um pedido não pautado em lei e este pedido pode não ser atendidos, poisnão
é fundamentado em lei. (Advogado requer)====No requerimento há o e se subdivide em duas
partes: DELACTIO CRIMINIS====Delaçãosimples: não se tem interesse no desenrolar da
investigação. (uma pessoa qualquer podefazer a denúncia)Delação postulatória: quando há
interesse do delator no desenrolar da investigação, no casoa própria vítima que faz a delação,
ou um de seus representantes (parentes)Artigo 340 CP falsa comunicação de crime--- 339 CP
denunciação caluniosa.
lei 11343/06 (30 dias para réu preso) e (90 dias para réusolto). Em circunstancias que a
elucidação do caso é mais complicada, podem ser duplicadosos prazos.Crimes contra a
economia popular: 1521/21
tem importância. A autoridade policial deve somente fazer o relatório sem fazer juízo devalor,
sem análise do mérito.O MP recebe o inquérito ele deve: oferecer denúncia, requerer extinção
da punibilidade(COISA JULGADA FORMAL ARTIGO 107 CP), retorno dos autos à delegacia ou
arquivamento.==ARTIGO 28 CPP===Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de
apresentar a denúncia, requereroarquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de
informação, o juiz, no casodeconsiderar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do
inquérito ou peçasdeinformação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará
outro órgãodoMinistério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao
qual sóentão estará o juiz obrigado a atender.ARQUIVAMENTO: SOMENTE FAZ COISA JULGADA
MATERIAL. MESMO DEPOIS DEARQUIVADO SURGINDO NOVAS PROVAS DE MATERIALIDADE
OU AUTORIA, PODERÁ PEDIR AREABERTURA DO INQUÉRITO. (SUMULA 524 STF) É SEMPRE
DETERMINADO PELO JUIZ AREQUERIMENTO DO MP
PORTARIA
O Departamento da polícia civil do estado do Paraná,
por intermédio do Delegado de Polícia, que ao final
subscreve, com fundamento no art. 5º, §5º do Código de
Processo Penal, INSTAURA INQUÉRITO POLICIAL,
ante o seguinte fato, em tese, delituoso:
Tendo chegado ao conhecimento desta autoridade policial, por meio
do requerimento de instauração de inquérito, que no dia 08 de março de
2018, por voltas das 19h30min, na reunião de condomínio realizada no
salão de festas do edifício sito à Rua dos Coqueiros, nº 222, a pessoa de
JOAQUIM RAMOS imputou falsamente à pessoa do requerente a prática
de ato delituoso, conduta que configura, em tese, o crime previsto no art.
138 combinado com o art. 141, III ambos do Código Penal, bem como
proferiu ofensas que atingiram a honra do requerente, ato que, em tese,
configura o crime previsto no art. 140 do Código Penal agravado pelo art.
141, III do mesmo diploma legal, declaro instaurado o presente inquérito
policial e, após registrada e autuada esta, determino as seguintes
providências:
1. Juntem-se aos autos:
a. Requerimento de instauração deste inquérito.
b. Edital de convocação da reunião de condomínio onde em
tese ocorreram os atos delituosos.
c. Ata da reunião de condomínio onde aconteceram os fatos
narrados.
2. Intime-se o requerente para prestar declaração.
3. Intime-se as testemunhas para prestarem depoimento.
4. Intime-se o requerido para ser ouvido, lavrando-se auto de
qualificação, vida pregressa e interrogatório.
5. Após, voltem-me conclusos.
Maringá, 08 de abril de 2018.
Maicon André Garcia
Delegado de Polícia