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Rodrigo Favo Santos, brasileiro, autônomo, casado, sem união estável, portador da Carteira de Identidade
nº 09.876.543-21, expedida pela SSP/MA, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob o nº 003.003.003-
00, com telefone/WhatsApp (99) 98249-6963, residente e domiciliado à Rua das Mangabeiras, nº 98, Bairro
Centro, CEP: 65800-000, Balsas/MA, vêm, respeitosamente, perante este MM. Juízo, por intermédio de seus
advogados devidamente constituídos (procuração em anexo), com fundamento no artigo 335 e seguintes do
Novo Código de Processo Civil, propor a presente:
CONTESTAÇÃO
nos autos da Ação de divórcio c/c regulamentação de guarda, direito de visita, fixação de alimentos e pedido de
medida protetiva como tutela de urgência, movida por Romena Favo Santos, neste ato representada por sua
genitora Marta Silva Santos, devidamente qualificada no processo acima em epígrafe, pelas razões de fatos e
de direito a seguir aduzidas.
I. PRELIMINARES
O contestado ajuizou a presente Ação de divórcio c/c regulamentação de guarda, direito de visita,
fixação de alimentos e pedido como medida protetiva, que tramita perante este douto juízo de Balsas/MA.
Data vênia, houve um equívoco no valor da causa, devendo ser modificado, tendo em vista que não foram
observadas as regras legais do artigo 292, inciso III, do CPC, in verbis:
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Ademais, nos termos do art. 337, III, do CPC, incumbe ao réu impugnar, agora em sede de contestação, a
incorreção do valor da causa.
Ocorre, no entanto, que no caso dos autos a contestada não lançou, de forma líquida e correta o rendimento
mensal do contestante, sob o montante entendido devido a título de alimentos para o menor, tendo assim, feito
este cálculo de modo a prejudicar a realidade financeira do contestante, posteriormente, lançado este cálculo
equivocado sob o valor da causa, não se permitindo sequer a compreensão acerca do valor apontado da forma
como foi apresentação na peça inicial.
Ante o exposto, requer-se a digníssima Vossa Excelência o recebimento da presente preliminar de
impugnação do valor da causa em todos os seus termos, ouvindo-se o autor em 15 (quinze) dias, e, ao final,
acolhida e provida, determine que se fixe corretamente o valor da causa.
Nos termos do art. 337, XIII, do CPC, imcumbe ao réu impugnar, em contestação, a concessão indevida dos
benefícios da assistência judiciária à parte que dela não necessita. No caso dos autos, a benesse foi concedida
tendo como base a declaração de hipossuficiência financeira acostada aos autos, todavia, a supracitada
declaração foi direcionada única e exclusivamente à representante legal da contestada, não sendo ela parte na
demanda, legitimada a postular direito de outrem em seu próprio nome, que é o verdadeiro titular dos direitos
discutidos nos autos.
Nesse contexto, ainda que se entenda que a representante legal da contestada pudesse postular diretamente a
benesse judiciária, ver-se-á que ela não faz jus ao benefício. À vista disso, nos moldes do artigo 98 do CPC, é
possível se averiguar a seguir as disposições daqueles que podem ser beneficiários da Justiça Gratuita, "in
verbis":
Portanto, é indispensável que seja demonstrada nos autos a insuficiência de recursos, fazendo prova com
pelo menos os três últimos contracheques juntado nesta peritório contestante, no qual recebe mensalmente a
contestada o salário bruto de R$ 5207,38 (cinco mil, duzentos e sete reais, e trinta e oito centavos) como
enfermeira, todavia não anexada pela representante legal da primeira contestada na inicial, o que denota que, a
princípio, esta representante legal teria condições, sim, de arcar com as despesas processuais e honorários
advocatícios, não fazendo jus à gratuidade de justiça, motivo pelo qual fica impugnada a concessão do
supracitado benefício.
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Trata-se da ação de divórcio c/c regulamentação de guarda, direito de visita, fixação de alimentos e
pedido de medida protetiva como tutela de urgência, na qual narra a contestada, após 12 (doze) anos
conviver maritalmente com o contestante, sob o regime comunhão parcial de bens, pleitear mediante a inicial
sua separação judicial, uma vez que seu esposo não era de consenso quanto a isso, conjuntamente com a partilha
de bens e a possível arbitrariedade do valor a ser pago de pensão alimentícia, advindo tudo isso da deterioração
de sua relação conjugal à medida que começou a sofrer agressões físicas e verbais, quando seu esposo voltava
alcoolizado para casa nos finais de semana.
Contudo, diferentemente do que foi narrado no petitório inicial, cabe ressaltar que a relação conjugal do
contestante com a contestada começou a fragilizar-se na medida do possível quando esta não começou aceitar
quando aquele chegava em casa, aos finais de semana, um pouco alcoolizado, não ao ponto de estar
completamente bêbado. À vista disso, toda as vezes que chegava em sua residência, após a saída com os amigos
para se divertir, onde comumente convidava-a para ir junto com ele, sendo o convite toda vez rejeitado por ela, a
contestada, devido seu distúrbio psicológico, partia às vias de fato, munida de uma faca contra o contestante,
deixando este cheio de hematomas em seu corpo, uma vez que aquela agredia este com tapas, empurrões e
certos cortes perfurantes com a faca que possuía em mão.
Consequentemente, em algumas das ocasiões de violência que sofria, o contestante buscando se proteger,
segurava os braços da contestada, afastando-a de si, bem como tomando a arma pontiaguda que esta possuía em
mãos, diferente dos argumentos trazidos no boletim de ocorrência acostado na exordial.
Nesse ínterim, o contestante não suportando a triste vida conjugal que vinha vivendo, procurou a contestada
para que entrasse em consenso quanto ao divórcio que pretendia pleitear, cumuladamente com a partilha dos
bens e o valor da prestação alimentícia de seu filho com esta - sendo então, Excelência, falácia da contestada
quanto a narrativa que o contestante não queria separar-se judicialmente com ela, fazendo jus procurar
apresentar essa contestação no Poder Judiciário.
O contestante não recebe nenhum salário fixo, uma vez que trabalha como autônomo, sendo corretor de soja,
conforme se extrai dos verdadeiros comprovantes de rendimentos acostados neste auto, diferentemente dos
juntados na inicial, que não trazem a verdadeira condição financeira como realmente hoje é. Dessa forma, a
parte contestante pode ser considerada pobre na acepção jurídica do termo, motivo pelo qual não reúne
condições de suportar os encargos decorrentes do processo, na remota hipótese de condenação, o que não se
espera, sem prejuízo dos seu próprio sustento, de seus pais e sua filha .
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Nesse contexto, o Código de Processo Civil foi bem mais atencioso com a disciplina da gratuidade de
justiça, especialmente quando incorporou as regras consolidadas na jurisprudência ao seu texto. Com fulcro no
artigo 99 do CPC, “o pedido de gratuidade de justiça pode ser formulado na própria petição inicial, na
contestação, na petição de ingresso de terceiro no processo ou em recurso”.
Assim, nesta petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o contestante ao benefício da gratuidade
de justiça, consoante o seguinte entendimento jurisprudencial:
Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem tampouco se fala em renda
familiar ou faturamento máximos. É possível que uma pessoa natural, mesmo com boa renda
mensal, seja merecedora do benefício, e que também seja aquele sujeito que é proprietário de
bens imóveis, mas não dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é um dos mecanismos
de viabilização do acesso à justiça; não se pode exigir que, para ter acesso à justiça, o
sujeito tenha que comprometer significativamente sua renda, ou tenha que se desfazer
de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e custear o processo.
_________________
[1] DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora
JusPodivm, 2016. p. 60.
[2] MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil
comentado. 3a ed. Revista dos Tribunais, 2017. Vers. e book. Art. 98.
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Por tais razões, o contestante roga pela concessão da gratuidade da justiça, conforme declarado nos autos
pelos comprovantes de hipossuficiência e rendimentos em anexo, preceituados no artigo 5º, LXXIV da Carta
Magna e da Lei 1.060/50, bem como nos moldes do artigo 98 e 99 do Código de Processo Civil.
No tocante aos bens, o regime vigente entre o casal é o da “Comunhão Parcial de Bens”, sendo assim
comunicam entre os cônjuges somente os bens adquiridos na constância do casamento de maneira onerosa.
Assim, quando aos bens móveis e imóveis adquiridos na vigência da sociedade conjugal, percebe-se que a
contestada deixou de expressar a forma de aquisição do seguinte imóvel citado na petição inicial, o
apartamento com área total de 200m2, localizado no 04 andar, n°12, do edifício Prime City, registrado
sob a matrícula n° 9876 na cidade de São Luiz do Maranhão, com frente virada para praia, sendo este de
propriedade exclusiva do contestante, fruto da sub-rogação de um bem particular recebido de doação por parte
da mãe do pleiteante da contestação em epígrafe.
Logo assim, não comunica-se a propriedade mencionada com a comunhão, sendo necessário reaver a questão
quanto a divisão do ben citado acima, conforme elencado no artigo 1.659, inciso II:
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-
rogação dos bens particulares;
Segue em anexo todos os documentos necessários para comprovação das alienação que resultaram na
aquisição por parte do requerido.
Ademais, quanto aos outros demais bens trazidos na inicial, requer que ocorra a meação de 50% (cinquenta
por cento) das propriedades destes, conforme o disposto no Código Civil em seus artigos 1.658 e 1.660, inciso I,
vejamos:
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobreviveram
ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
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Por outro lado, quanto aos bens móveis que guarnecem na residência do antigo casal, no qual os cônjuges,
já partilharam amigavelmente com o divórcio, não há o que se discutir na presente ação de contestação.
Considerando que o contestante sempre buscou ajudar a menor dentro das suas condições financeiras,
dentre das despesas previstas no texto constitucional, em seu artigo 7º, inciso IV, como as “necessidades vitais
básicas” destinadas a atender despesas com família, com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene e transporte, esta parte procura na ação em epígrafe informar que seus rendimentos líquidos
não passam de 4 (quatro) salário mínimo mensal, isso quando consegue alcançar rendimentos positivos, tendo
em vista que atua como autônomo, após seu abandono das atividades empresariais devido o processo de falência
recorrido com a separação de fato sua com a segunda contestada.
Nesse contexto, a contestada não considerou os gastos da empresa com suas obrigações de falência, como
as dívidas e o pagamentos dos funcionários, no valor de R$ 22.000 (vinte e dois mil reais) demonstrando na
inicial como renda bruto, ou seja, sem descontos. À vista disso são infundadas estas alegações iniciais que
buscam elucidar o contestante como uma pessoa, no momento em que a ação está em curso, que "possui boas
condições de vida, bem como um histórico familiar de situação social favorecida”, desta forma, não
cabendo liquidar uma pensão alimentícia à primeira contestada no montante de R$ 7.700 (sete mil e setecentos
reais) mensais, correspondente aquela porcentagem trazida na douta decisão às fls. 24/27, sob pena de
comprometer o próprio sustento, haja vista que mesmo morando em propriedade pessoal, procura ajuda manter a
casa de seus pais idosos, que já não podem mais trabalhar, conciliando estes gastos com os gastos que tem com a
filha.
Ademais, o texto constitucional destaca que é dever do filho arcar com as despesas dos pais na medida em
que estes não consegue garantir o seu sustento, cabendo mencionar que a condição social e financeira dos pais
do contestante não deverão ser discutidas nesta ação, uma vez não demonstrada, concretamente, a
impossibilidade do contestante em prover o sustento de sua filha, não exsurge a obrigação direcionada aos avós,
sob pena de se promover o enriquecimento ilícito daquele que realmente ostenta o dever alimentar, os pais.
Nessa diapasão, observa-se o seguinte entendimento jurisprudencial abaixo apresentado:
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE FAMÍLIA. OBRIGAÇÃO ALIMENTAR AVOENGA.
RESPONSABILIDADE COMPLEMENTAR E SUBSIDIÁRIA DOS AVÓS. PRESSUPOSTOS.
1. A obrigação alimentar dos avós apresenta natureza complementar e subsidiária, somente se
configurando quando pai e mãe não dispuserem de meios para promover as necessidades básicas
dos filhos. 2. Necessidade de demonstração da impossibilidade de os dois genitores proverem os
em que não restou demonstrada a incapacidade da
alimentos de seus filhos. 3. Caso dos autos
genitora arcar com a subsistência dos filhos. 4. Inteligência do art. 1.696 do Código Civil. 5.
Doutrina e jurisprudência do STJ acerca do tema. 6. Recurso Especial desprovido." (STJ REsp
1.415.753 – MS. Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino - Publicação 27/11/2015)
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Por tais razões, levando em conta os artifícios sem provas utilizados para convencer o douto Juízo e a
mudança do quadro profissional, devidamente comprovado através dos documentos juntados, no âmbito do
binômio necessidade de quem recebe x capacidade contributiva de quem paga os alimentos, bem como o que foi
apresentado acima, o contestante não pode de forma alguma contribuir, na proporção vindicada pela genitora de
R$ 7.700 reais mensais, da mesma forma que se encontra impossibilitado em efetuar a quantia determinada pelo
nobre julgador quanto ao valor da pensão alimentícia fixada provisoriamente no montante de R$1.302,00 (mil
trezentos dois reais), o que desde já se impugna.
No que concerne à presente ação de alimentos, faz-se necessário e urgente o pedido de redução dos
alimentos provisórios arbitrados, devendo esta obrigação alimentar ser fixada conforme a capacidade
contributiva do alimentante, sem prejuízo do seu sustento, ao menos até o julgamento da ação originária,
oportunidade em que será apreciada de forma mais detalhada as reais possibilidades do alimentante.
Assim, é fato, que o contestante tem o dever de prestar alimentos ao alimentante, não sendo esse o foco da
presente narrativa, visto que sempre procurou custear as despesas externas da filha com o que ela sempre
solicitava, como atestam os documentos de gastos com escola, remédios e alimentos juntados nesta peça
processual, sendo incabível a demonstra ausência financeira trazida pela contestada na exordial.
À vista disso, tendo o nobre julgador estipulado os valores em decisão, baseando-se única e exclusivamente
na palavra da representante legal da menor, tendo o valor pretendido pela autora de R$ 7.700 mensais, lançado
de forma aleatória sem qualquer prova nos autos, a exemplo de uma ausente planilha de gastos gerais do menor,
percebe-se o quanto é essencial a cautela neste caso em andamento processual. Nesta circunstância, conforme
dispõe o artigo 1.695 do Código Civil, os alimentos devem ser prestados "quando quem os pretende não tem
bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode
fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento".
Dessa forma, nos termos do artigo 373, inciso I do CPC, é averiguado que não pode ser cumprida por parte
do contestante a obrigação alimentar provisória, além do que foge completamente da condição financeira do
requerido, pessoa dedicada e de moderados rendimentos, como restou comprovado, pelo que se impugna
veemente. Vejamos:
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I- ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito.
Em conformidade com o apresentado, ressalta saber que o sustento dos filhos é responsabilidade de ambos
os genitores, de modo a não deixar de prestar auxílio a qualquer de seus descendentes ou priorizar um em
detrimento dos demais, em igualdade de condições, consoante expressa o Novo Código de Processo Civil nos
seus dispositivos 1.566, inciso IV e 1703.
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A partir disso, pode-se trazer o entendimento apresentado para o caso em que a segunda contestada alega
dizer que a menor estuda em escola pública, não tendo convênio médico, todavia o valor destes custos escolares
e plano de saúde devem ser fixados em quantidade que o pai suporte, necessitando apenas do necessário a sua
subsistência, diferentemente daquilo que a contestado exige para esta despesa na exordial.
Com base nos fundamentos acima, é imprescindível o destaque do entendimento jurisprudencial do Tribunal
de Justiça de Minas Gerais:
Contudo, procurando não comprometer o sustento da filha e dos pais, o contestante requer a fixação dos
alimentos definitivos do menor no valor de R$ 884 reais mensais, correspondente a 17% do salário mínimo
vigente, eis mencionado valor que se encontrar dentro das suas atuais condições financeiras e das necessidades
da criança, de modo a ser aceito em futura audiência de conciliação/mediação em concordância com o binômio
necessidade/possibilidade, conforme dispõe o artigo 1694 , § 1º do Código Civil de 2022, "in verbis":
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender
às necessidades de sua educação.
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos
da pessoa obrigada.
Por outro lado, quanto aos alimentos fixados provisoriamente no valor de R$ 1.302,00 reais, devidos a partir
da citação, requer a reconsideração por parte de Vossa Excelência, visto que é necessário para a fixação nos
pensionamento de alimentos, a juntada de planilha de gastos do menor, conforme o presente caso, o que não foi
feito, não podendo o contestante suportar com tal valor arbitrado, mas tão somente no valor que pode pagar
atualmente de R$ 884 reais em definitivo e em provisório.
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Cumpre ressaltar, que se mantido o encargo alimentar fixado provisoriamente na exordial, tornar-se-á
desproporcional em relação aos ganhos mensais do requerido, incertos mensalmente, haja vista ser autonômo
como foi declarado na decisão inicial, tendo ele outras despesas básicas prejudicadas. Dessa forma, Excelência,
o contestante sugere que os alimentos provisórios sejam fixados de R$ 884 reais, de modo que este valor seja
capaz de levar em consideração as reais circunstâncias financeiras da parte contestante e da segunda contestada.
III.V DA GUARDA
Conforme preceitua a segunda parte do §1º do artigo 1583, do Código Civil, a guarda compartilhada é a
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam no mesmo teto,
após o divórcio, concernente ao poder familiar dos filhos. Em outras palavras, é quando os pais respondem
simultaneamente sobre o filho menor, ou prioriza-se o engajamento de ambos os genitores no crescimento e
desenvolvimento dos filhos, que passarão a dividir a responsabilidade para a tomada de decisões, ainda que o
filho resida somente com um dos genitores, ou os dois possuem o mesmo poder familiar sobre ele.
No caso em tela, pleiteia-se pelo seja deferida a regularização da guarda da menor para a modalidade
COMPARTILHADA, como é trazida na decisão inicial, expedindo-se assim o respectivo termo, de modo a
entender pela parte contestante que este ato seja um mecanismo necessário para melhor a comunicação dela com
a contestada, que era uma pessoa totalmente difícil de se lidar, que apresenta atitudes dissimuladas e por vezes
agressivas, antes e por vezes, em alguns momentos após a separação de fato.
É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, o carinho, a companhia e
amizade e não se pode negar que é direito do contestado poder desfrutar da convivência com a menor, e de lhe
prestar visitas nos termos do art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Nesse sentido, com a separação do casal em tela, percebe-se que o contestante teve que se afastar do lar,
diante da atual situação, ficando a menor com a mãe como comumente se entende que esta é a melhor para
atender os interesses da criança. Contudo, Maria Berenice Dias (Manual de Direito das Família, 2011, p. 447)
esclarece o seguinte:
“A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho
de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado o
princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer
formas de convivência, pois não há proteção possível com exclusão do outro genitor.”
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De acordo com o acatado e o melhor interesse da menor, o contestante entende e requer que seja
regulamentada a visita da seguinte forma, como forma de não privar a menor da sua presença, contrário do que a
contestada sempre deixou claro na inicial quanto às visitas. Assim, espera que seja assegurado ao pai,
contestante, o direito de convivência não somente com visitas quinzenais aos fins de semana (noite de
sexta- feira até manhã da segunda-feira), mas também nos feriados e datas festiva, importantes para os
laços familiar, como Dia dos Pais, Natal, Ano Novo, Dia das Crianças e Aniversário da menor, bem como
nas férias escolares de janeiro e junho, de modo que a criança passe neste último caso os primeiros 15 dias
do mês com pai e demais 15 dias restante do mês com a mãe. Aplicando-se alternadamente, salvo disposição
contrária consensual entre os genitores.
Ademais, nos casos em que a mãe ou pais da menor queira ou precise se ausentar do Estado ou País, nos
períodos em que a criança estiver sob a permaneça da genitora, requer o contestante que a autorização venha de
ambos quanto aquelas ocasiões em que a filha poderá ficar com aquele que não iá se ausentar, a fim de que todo
ato quanto a visita da filha seja consensualmente decidido entre eles.
Com isso, entender-se-á que o direito de visitas abrange, além da possibilidade de ver e estar com a filha, o
direito de ter para si a presença de ambos os pais, não sendo possível entender apenas como traz a incial as
visitas semanais como o direito congruente de regulamentação de visitas.
Melhor analisando os autos, respeitado o entendimento despachado por Vossa Excelência, vislumbra-se que
não existe amparo para uma possível concessão de medida extremamente gravosa que seja capaz de restringir do
contestante mesmo que indiretamente as liberdades públicas e o afastamento do seu lar.
Nesse contexto, a comprovação dos fatos alegados pela contestada reside apenas e totalmente em documentos
por ela elaborados, como a peça inicial e o único boletim de ocorrência, registrado poucos dias antes da
separação de fato. Assim, quanto às supostas agressões verbais e físicas alegadas pela contestada no boletim de
ocorrência juntados na exordial, é necessário levar em conta que estes quando casados conviveram maritalmente
por 12 (doze) anos, e como em qualquer relação, é possível que esta relação familiar seja volúvel, por vezes
ocasionadas por desequilíbrios emocionais e vícios até então intratáveis, eivados de arrependimentos.
Contudo, quanto aos fatos alegados pela contestada, é cabível destacar excertos presente neste supracitado
B.O., que não condizem com qualquer realidade e sequer apresentam a necessária verossimilhança:
“Que o autor, seu marido, agrediu-a tanto de forma física quanto verbal, segundo a
comunicante, na data e horário mencionados, onde ambos entraram em uma espécie de
discussão movida pelo estado do autor (...) em meio à discussão, o autor a agrediu com tapas
e empurrões, seguidos de ofensas verbais,
xingando-a principalmente de merda e
vagabunda, dentre outros com adjetivos de baixo calão (...).”
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Nessa diapasão, percebe-se que estes fatos narrados frente à autoridade policial encontram-se em
contradição, tendo em vista os novos boletins de ocorrência e os exames clínicos evidenciadores da contestada
com distúrbio psicológico, ambos acostados nestes autos. Assim, é imprescindível que o contestante não fique
refém de uma insegurança jurídica tal que, a qualquer momento, possa, por mera declaração, retirá-lo de sua
casa, asilo inviolável, nos termos do artigo 22 da Lei nº. 11.340/2006. Vejamos:
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos
desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as
seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos
termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de
distância entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação.
Dessa forma, averiguar-se não existir nos autos qualquer indício material da suposta infração penal praticada,
no qual alega a contestada, e ainda mais, sequer consta nos autos exame de corpo de delito quanto as agressões
físicas, ou seja, não configurada mesmo que precariamente o binômio formador da justa causa (prova do fato +
indícios de autoria) para instauração da ação quanto a este fundamento, por arrastamento, insubsistente as
razões que dão azo a uma possível concessão do provimento cautelar de urgência (Medidas Protetivas).
Nesta senda, diante da carente documentação probatória, no que tange a prática de ofensa, agressões verbais
e físicas por parte do contestante, tem-se pela revogação da medida protetiva de urgência, conforme salienta o
entendimento jurisprudencial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:
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Portanto, fica evidente que a fundamentação do contestado está baseada em fatos narrados de forma
unilateral, não se podendo admitir que esta falácia seja sustentada por medida judicial, eis que vem gerando uma
série de prejuízos ao suplicante, trazendo a ele que seja mal visto no meio familiar e temeroso da notícia vir à
tona no bairro onde reside, haja vista ser vítima - no caso - de uma denúncia caluniosa praticada pela contestada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
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Rol de documentos:
1. Procuração;
2. Documentos Pessoais;
3. Comprovante de Endereço;
4. Comprovantes de Rendimentos do Contestante e da Contestada;
5. Declaração de Hipossuficiência do Contestante;
6. Documento comprobatório de falência empresarial do Contestante;
7. Comprovantes de gastos externos do Contestante com a menor;
8. Contrato de doação de Imóveis ao Contantestante;
9. Exames Clínicos da Contestada;
10. B.O com laudos periciais do Contestante.
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ANEXO 01
PROCURAÇÃO "AD JUDICIA"
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OUTORGANTE(S): RODRIGO FAVO SANTOS, brasileiro, autônomo, casado, sem união estável,
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domiciliado à Rua das Mangabeiras, nº 98, Bairro Centro, CEP: 65800-000, Balsas/MA.
PODERES GERAIS: Por este instrumento particular de mandato, constituo meus procuradores os
patronos acima qualificados, concedendo(s)-lhe(s), poderes para o foro em geral com as cláusulas AD
JUDICIA ET EXTRA, podendo agir em qualquer juízo, instância ou Tribunal, bem como perante às
repartições públicas federais, estaduais e municipais, tendo poderes para propor contra quem de direito
as ações competentes e defender a outorgante nas demandas em que for réu, seguindo-as até final
decisão, interpondo os recursos legais.
PODERES ESPECÍFICOS: De igual modo, concedo aos advogados constituídos, poderes especiais para
receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito
sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, levantar e sacar alvarás, firmar compromisso e
assinar declaração de hipossuficiência econômica, bem como retirar autos de cartórios judiciais e de
repartições públicas, inclusive substabelecer, no todo ou em parte, com ou sem reserva de iguais
poderes, dando tudo por bom, firme e valioso, em conformidade com o artigo 105 do Código de Processo
Civil (CPC).
________________________________________________
RODRIGO FAVO SANTOS
Praça Luís Rego, nº 22 - Centro, Balsas - MA, 65800-000
FONSECA & SILVA
ADVOG
ADOS fonsecaesilva@advocacia.com.br
A S S O C
I A D O S
(99) 93541-2245
@fonsecaesilva
ANEXO 02
CARTEIRA DE IDENTIDADE - RODRIGO
FAVO SANTOS
@fonsecaesilva
ANEXO 03
COMPROVANTE DE ENDEREÇO -
RODRIGO FAVO SANTOS
BALSAS
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ANEXO 04
COMPROVANTE DE RENDIMENTOS -
RODRIGO FAVO SANTOS
@fonsecaesilva
ANEXO 04
COMPROVANTE DE RENDIMENTOS -
MARTA SILVA SANTOS
BALSAS
BALSAS FEVEREIRO
BALSAS
MARTA SILVA SANTOS
BALSAS
002.002.002-00 1234567899 SAÚDE
BALSAS BALSAS BALSAS
ENFERMEIRA
BALSAS
ATIVA
ATIVA
BALSAS
BALSAS
BALSAS
MARTA SILVA SANTOS
BALSAS
002.002.002-00 1234567899 SAÚDE
BALSAS BALSAS BALSAS
ENFERMEIRA
BALSAS
ATIVA
ATIVA
BALSAS
BALSAS ABRIL
BALSAS
MARTA SILVA SANTOS
BALSAS
002.002.002-00 1234567899 SAÚDE
BALSAS BALSAS BALSAS
ENFERMEIRA
BALSAS
ATIVA
ATIVA
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ANEXO 05
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA - RODRIGO FAVO
SANTOS
(99) 93541-2245
@fonsecaesilva
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA
Eu, RODRIGO FAVO SANTOS, brasileiro, autônomo, casado, sem união estável, portador da Carteira de
Identidade nº 09.876.543-21, expedida pela SSP/MA, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob
o nº 003.003.003-00, com telefone/WhatsApp (99) 98249-6963, residente e domiciliado à Rua das
Mangabeiras, nº 98, Bairro Centro, CEP: 65800-000, Balsas/MA, venho por meio desta, declarar que, por
motivo da minha condição financeira atual, não tenho como arcar com as custas e despesas processuais
necessárias para dar prosseguimento a ação em curso. Desta forma, DECLARO ser pobre nos termos da
lei, na acepção da palavra, por esta razão pleiteio por meio desta os BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE DA
JUSTIÇA, previsto no inciso LXXIV, do art. 5.º da Constituição Federal c/c o CPC, em seu artigo 98.
Tendo em vista a atual incapacidade financeira que possuo para custear qualquer ação, solicito ainda,
que o BENEFÍCIO DE JUSTIÇA GRATUITA englobe todos os atos presentes neste processo, conforme
prevê o artigo 98 do CPC.
Esta declaração respeita a Lei nº 13.105/2015 e a Lei nº 7.115/83, sendo passível, inclusive, das
penalidades trazidas por ela, estando ciente, portanto, o declarante que em caso de falsidade, ficará
sujeita às sanções criminais, civis e administrativas previstas na própria legislação.
________________________________________________
RODRIGO FAVO SANTOS
@fonsecaesilva
ANEXO 06
CERTIDÃO DE FALÊNCIA E
CONCORDATA EMPRESARIAL DE
RODRIGO FAVO SANTOS
14/ 01 / 2021
MATRIZ
PC RODRIGO FAVO
65800-000 BALSAS MA
65.800-000
BALSAS / MA
MA
Praça Luís Rego, nº 22 - Centro, Balsas - MA, 65800-000
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I A D O S
(99) 93541-2245
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ANEXO 07
COMPROVANTE DE GASTOS
EXTERNOS DE RODRIGO FAVO
SANTOS COM ROMENA FAVO SANTOS
@fonsecaesilva
ANEXO 08
COMPROVANTE DE DOAÇÃO DE
IMÓVEL À RODRIGO FAVO SANTOS
@fonsecaesilva
ANEXO 09
EXAMES CLÍNICOS DA MARTA SILVA
SANTOS
@fonsecaesilva
ANEXO 10
B.O COM LAUDOS PERICIAIS DA
MARTA SILVA SANTOS
Nº: 02/2022
Protocolo: 98123/2022
Cada uma das hastes e das serifas das hastes é formada por
múltiplos traçados de escoriação, variando em número para cada região,
geralmente entre 2 e 5 traçados, sempre lineares e de aspecto
1 5 º DEPARTAME NTO DE POL ÍCIA CIVIL
DELEGACIA ESPECIAL DA MULHER DE BALSAS
que não restem cicatrizes relacionadas a este evento. Por outro lado, como
se trata de uma lesão já em processo de recuperação (cicatrização), alguns
aspectos do exame pericial restam prejudicados, dado o hiato de tempo
entre a produção da lesão e o comparecimento ao exame de corpo de delito.
A mesma consideração, no entanto, ressaltamos, não se aplica às possíveis
equimoses, as quais uma vez que tivessem sido produzidas, permaneceriam
mais tempo evidentes ao exame, por, pelo menos, mais alguns dias. Ademais,
o não consentimento da periciada em prosseguir com o exame de corpo de
delito, na busca de outras possíveis evidências, as quais pudessem
eventualmente estar presentes em outras regiões corporais, se constitui em
um potencial limitador para o presente estudo pericial.
3. Conclusões
Resposta: Não.
Resposta: Sim.
Resposta: Não.
Resposta: Não.
“3. Em razão das agressões alegadas, seria possível que a vítima não
apresentasse nenhuma marca 48h após o fato quando esteve na delegacia
prestando depoimento, levando em consideração sua cor de pele?”
teriam empregado pouca força. Não se pode excluir a hipótese de que não
tenha havido agressão nos moldes do declarado pelo periciado.
Referências
FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina legal. 11ª. Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
POLLAK, S. e SAUKKO, P.J.. Defense wounds, in: J.A. Siegel, P.J. Saukko,
G.C. Knupfer(Eds.), Encyclopedia of Forensic Sciences, Academic Press,
London, 2000 , pp.374–378.
__________________ _____________________
Nº: 20/2022
Protocolo: 984893/2022
Cada uma das hastes e das serifas das hastes é formada por
múltiplos traçados de escoriação, variando em número para cada região,
geralmente entre 2 e 5 traçados, sempre lineares e de aspecto
1 5 º DEPARTAME NTO DE POL ÍCIA CIVIL
DELEGACIA ESPECIAL DA MULHER DE BALSAS
que não restem cicatrizes relacionadas a este evento. Por outro lado, como
se trata de uma lesão já em processo de recuperação (cicatrização), alguns
aspectos do exame pericial restam prejudicados, dado o hiato de tempo
entre a produção da lesão e o comparecimento ao exame de corpo de delito.
A mesma consideração, no entanto, ressaltamos, não se aplica às possíveis
equimoses, as quais uma vez que tivessem sido produzidas, permaneceriam
mais tempo evidentes ao exame, por, pelo menos, mais alguns dias. Ademais,
o não consentimento da periciada em prosseguir com o exame de corpo de
delito, na busca de outras possíveis evidências, as quais pudessem
eventualmente estar presentes em outras regiões corporais, se constitui em
um potencial limitador para o presente estudo pericial.
3. Conclusões
Resposta: Não.
Resposta: Sim.
Resposta: Não.
Resposta: Não.
“3. Em razão das agressões alegadas, seria possível que a vítima não
apresentasse nenhuma marca 48h após o fato quando esteve na delegacia
prestando depoimento, levando em consideração sua cor de pele?”
teriam empregado pouca força. Não se pode excluir a hipótese de que não
tenha havido agressão nos moldes do declarado pelo periciado.
Referências
FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina legal. 11ª. Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
POLLAK, S. e SAUKKO, P.J.. Defense wounds, in: J.A. Siegel, P.J. Saukko,
G.C. Knupfer(Eds.), Encyclopedia of Forensic Sciences, Academic Press,
London, 2000 , pp.374–378.
__________________ _____________________
Nº:125/2022
Protocolo: 8234893/2022
Cada uma das hastes e das serifas das hastes é formada por
múltiplos traçados de escoriação, variando em número para cada região,
geralmente entre 2 e 5 traçados, sempre lineares e de aspecto
1 5 º DEPARTAME NTO DE POL ÍCIA CIVIL
DELEGACIA ESPECIAL DA MULHER DE BALSAS
que não restem cicatrizes relacionadas a este evento. Por outro lado, como
se trata de uma lesão já em processo de recuperação (cicatrização), alguns
aspectos do exame pericial restam prejudicados, dado o hiato de tempo
entre a produção da lesão e o comparecimento ao exame de corpo de delito.
A mesma consideração, no entanto, ressaltamos, não se aplica às possíveis
equimoses, as quais uma vez que tivessem sido produzidas, permaneceriam
mais tempo evidentes ao exame, por, pelo menos, mais alguns dias. Ademais,
o não consentimento da periciada em prosseguir com o exame de corpo de
delito, na busca de outras possíveis evidências, as quais pudessem
eventualmente estar presentes em outras regiões corporais, se constitui em
um potencial limitador para o presente estudo pericial.
3. Conclusões
Resposta: Não.
Resposta: Sim.
Resposta: Não.
Resposta: Não.
“3. Em razão das agressões alegadas, seria possível que a vítima não
apresentasse nenhuma marca 48h após o fato quando esteve na delegacia
prestando depoimento, levando em consideração sua cor de pele?”
teriam empregado pouca força. Não se pode excluir a hipótese de que não
tenha havido agressão nos moldes do declarado pelo periciado.
Referências
FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina legal. 11ª. Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
POLLAK, S. e SAUKKO, P.J.. Defense wounds, in: J.A. Siegel, P.J. Saukko,
G.C. Knupfer(Eds.), Encyclopedia of Forensic Sciences, Academic Press,
London, 2000 , pp.374–378.
__________________ _____________________