Você está na página 1de 20

Direito Processual Penal

Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo
competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão
entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e membros do MP.

Necessita de autorização judicial? NÃO.

Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa privada.

Qual o prazo para atendimento? 24 horas.

Quais crimes? 1) Sequestro e cárcere privado; 2) Redução à condição análoga à de


escravo; 3) Tráfico de pessoas; 4) Extorsão; 5) Extorsão mediante sequestro; 6) Envio de criança
ao exterior.

Quem pode requisitar meios técnicos para LOCALIZAÇÃO (SINAL)? Delegados e membros do


MP.

Necessita de autorização judicial? SIM.

Para quem pode ser solicitado? Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou


telemática.

Qual o prazo para atendimento? Imediatamente!

Quais crimes? Tráfico de pessoas!

A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de


autorização judicial prevista em LEI.

Período de fornecimento do sinal? 30 dias renovável, UMA ÚNICA VEZ, por + 30 dias. Para
períodos superiores a esse, somente com autorização judicial.

Como proceder com o Inquérito Policial? Ele deverá ser instaurado no prazo 72 (setenta e
duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou
conhecimento do crime de tráfico de pessoas).

Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas. Ultrapassado


tal prazo, a autoridade requisitará o sinal de localização diretamente à empresa de
telecomunicação e comunicará o fato imediatamente ao juiz.

Para instaurar IP: Bastam indícios da existência do crime

Para indiciar: indícios suficientes de autoria, materialidade e circunstâncias.


O JUÍZ EM HIPÓTESE NENHUMA DECRETA PRISÃO TEMPORÁRIA ou PREVENTIVA DE OFÍCIO!!!
PRISÃO TEMPORÁRIA: SOMENTE NA FASE INQUISITORIAL

PRISÃO PREVENTIVA: FASE INQUISITORIAL E PROCESSUAL

As audiências de custódia devem ser feitas em todas as modalidades de prisão, o que alcança,
também, a prisão temporária.

Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto,
não podendo supri-lo a confissão do acusado.”

A realização do exame de corpo de delito no preso em flagrante DEVE ser determinada pelo Juiz
que conhecer do auto de prisão em flagrante, caso o delegado ainda não tenha providenciado sua
realização.
O latrocínio não é crime contra a vida, mas sim contra o patrimônio.
A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal do
júri.
Art. 2 A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes documentos:

I – carteira de identidade;

II – carteira de trabalho;

III – carteira profissional;

IV – passaporte;

V – carteira de identificação funcional;

VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado.

Art. 1 O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nos casos
previstos nesta Lei.
São formas de instauração de IP:

- De ofício, pela autoridade policial;

- Mediante requerimento do ofendido ou representante legal;

- Por meio de requisição do Ministério Público ou do ministro da Justiça;

- Por intermédio do auto de prisão em flagrante e..

- Em virtude de delatio criminis anônima, após apuração preliminar.

São as peças que dão início a uma Ação Penal.

O que as diferencia é a titularidade (capacidade de levar o pedido ao Judiciário).


Denúncia é interposta para os crimes que devem ser processados por meio de ação penal
pública, cuja o titular é o representante do Ministério Público.

Queixa-crime é utilizada para os casos de ação penal privada e é apresentada em juízo pelo
próprio ofendido ou representante legal, por meio de um advogado.

Apareceu: Independentemente, exclusivamente, de forma absoluta e etc, fique esperto


O indiciado pode se negar:

Bafômetro;

Acareação;

 Reprodução simulada;

DNA;

Padrões caligráficos

Embora o inquérito policial seja um procedimento sigiloso, será assegurado ao advogado de José
o acesso aos autos.
Se fala em "autos" já se pressupõe que estão documentados.

Na duvida entre a autoridade policial indiciar ou não, ele indicia ( in dubio pro societate );

Na duvida entre o promotor oferecer ou não a denúncia, ele oferece ( in dubio pro societate );

Na duvida entre o juiz aceitar ou não a denúncia, ele aceita, ( in dubio pro societate );

Na duvida entre o juiz condenar ou não o réu, ele não condena (in dubio pro reo );

A autoridade policial poderá se recusar a atender à requisição de instauração de IP na hipótese


de  ordem manifestamente ilegal. Mas a ausência de dado ou elemento para se dar abertura de IP
não é motivo para a negativa de instauração desse IP por parte do Delegado diante de uma
requisição do Juiz ou MP.

CRIMES de Ação Penal CONDICIONADA:

1. Representação da vítima ou do representante legal;

2. Requisição do Ministro da Justiça;

3. Requisição do juiz ou MP, desde que acompanhada da representação da vítima ou da requisição


do ministro da justiça;e

4. auto de prisão em flagrante, desde que instruído com representação da vítima.


CRIMES de Ação Penal PRIVADA:

1. requerimento do ofendido ou representante legal;

2. requisição do MP ou juiz, desde que acompanhada do requerimento do ofendido ou de seu


representante legal;

3. auto de prisão em flagrante, desde que instruído com o requerimento da vítima ou do


representante legal.

é vedado a CONDENAÇÃO do réu com lastro, apenas, em elementos informativos


encontrados no inquérito policial.

A ABSOLVIÇÃO é permitida.

Por meio de "Habeas Corpus" é possível, apenas, o trancamento do inquérito policial e não o seu
arquivamento (só na fase judicial).

Não existem NULIDADES no I.P., só irregularidade

Art. 149.  Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício
ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente,
irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.

§ 1o  O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da
autoridade policial ao juiz competente.

§ 2o  O juiz nomeará curador ao acusado, quando determinar o exame, ficando suspenso o
processo, se já iniciada a ação penal, salvo quanto às diligências que possam ser prejudicadas
pelo adiamento.

O delegado PODE recusar-se a cumprir requisição de autoridade judiciária ou de membro do MP


para instauração de inquérito policial, desde que A "ORDEM" seja ilegal.

A requisição do MP para instauração do IP tem a natureza de ordem, razão pela qual não pode ser
descumprida pela autoridade policial, ainda que, no entender desta, seja descabida a
investigação.

José foi indiciado em inquérito policial por crime de contrabando e, devidamente intimado,
compareceu perante a autoridade policial para interrogatório. Ao ser indagado a respeito de seus
dados qualificativos para o preenchimento da primeira parte do interrogatório, José arguiu o
direito ao silêncio, nada respondendo. Nessa situação hipotética, cabe à autoridade policial alertar
José de que a sua recusa em prestar as informações solicitadas acarreta responsabilidade penal,
porque a lei é taxativa quanto à obrigatoriedade da qualificação do acusado.
Dados qualitativos -  Sem direito ao silêncio.

Dados sobre o fato - Direito ao silêncio.

Art. 163

CP - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

Dano qualificado

Parágrafo único - Se o crime é cometido:

III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos
ou sociedade de economia mista;

Art. 42 CPP.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

A conclusão do inquérito policial é precedida de relatório final, no qual é descrito todo o


procedimento adotado no curso da investigação para esclarecer a autoria e a materialidade. A
ausência desse relatório e de indiciamento formal do investigado não resulta em prejuízos para
persecução penal, não podendo o juiz ou órgão do Ministério Público determinar o retorno da
investigação à autoridade para concretizá-los, já que constitui mera irregularidade funcional a ser
apurada na esfera disciplinar.

Art. 10, § 1o  CPP. A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos
ao juiz competente.

Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,
senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

Querelante (vítima)
Querelado (réu)

O instituto da perempção não se aplica nas ações penais de iniciativa pública incondicionada ou
condicionada à representação do ofendido, sendo aplicável somente às ações penais de iniciativa
privada.

A justa causa, uma das condições para o exercício da ação penal, corresponde


à existência de suporte probatório mínimo para que a acusação seja recebida e se dê
prosseguimento ao processo
A ausência de justa causa tanto pode ser condição para sustentar o trancamento de ação penal
como para promover a soltura do réu.

a representação é irretratável depois de oferecida a denúncia (art. 25)

Conforme o princípio da indisponibilidade, o MP não pode desistir de ação penal já instaurada,


bem como de qualquer recurso por ele interposto.

"Durante a fase do inquérito, a defesa de Sinval pleiteou o direito de acesso amplo aos
elementos de prova documentados em procedimento investigatório realizado por órgão
dotado de competência de polícia judiciária.Tal pedido não foi integralmente atendido pelo
órgão competente, sob o argumento de que deveria ser ressalvado o acesso da defesa às
diligências policiais que, ao momento do requerimento, ainda estavam em tramitação ou
ainda não tinham sido encerradas."

Só seria aceito de acordo com a súmula vinculante 14 do STF, que diz  "É direito do defensor,
no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos da prova que, já
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de
polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa."

A ação penal será pública em qualquer crime praticado em detrimento do patrimônio ou interesse
da União.

Se, em crime de ação penal privada, o ofendido formular requerimento para a abertura do
inquérito, e o delegado de polícia, por despacho, indeferir o referido requerimento, caberá
recurso ao chefe de polícia por parte do ofendido

Art. 107.  Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas
deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

Oferecida a representação pelo ofendido, o Ministério Público não é obrigado a intentar a ação
penal pública condicionada à representação.
Só estará obrigado quando houver indícios de autoria e materialidade da
infração.

A ação penal privada poderá ser intentada mediante queixa, tanto pelo ofendido como por seu
representante legal.

Denúncia: Peça inaugural da ação penal pública

Queixa: Peça inaugural da ação penal privada.


Estes 6 meses é válido para vítima, não para o MP.

➜ Caso a vítima perca tal prazo, apenas decai o direito de representação não é extinta a
punibilidade.

➜O MP ainda pode continuar a representação

 A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio


de portaria expedida pela autoridade judiciária ''ou'' policial.

Art. 290 CPP.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o
executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade
local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

"Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de


ofício:
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de
provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e
proporcionalidade da medida"

2. As perícias devem ser realizadas por 1 Perito Oficial ou, na falta deste, por 2 Pessoas Idôneas:
"Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por (um) perito oficial,
portador de diploma de curso superior.
§ 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras
de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem
habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

Na audiência de custódia verifica-se a legalidade da prisão e eventuais abusos sofridos pelo preso.
Não entra no mérito dos fatos.

Ademais, a decisão que, na audiência de custódia, determina o relaxamento da prisão em


flagrante sob o argumento de que a conduta praticada é atípica não faz coisa julgada material.
Assim, esta decisão não vincula o titular da ação penal, que poderá oferecer acusação contra o
indivíduo pelos mesmos fatos e o juiz poderá receber essa denúncia. (STF - 2018)

O Juiz NÃO pode analisar o mérito do caso já na Audiência de Custódia. Deverá estar atento,


exclusivamente, a análise da legalidade da prisão em flagrante e a necessidade de sua
manutenção.

Não há, em nenhum dos diplomas que tratam da audiência de custódia, a proibição de se discutir
o mérito na audiência, o que existe é a proibição de se perguntar ao preso sobre o mérito. Tem
fundamento no princípio do acusatório e na imparcialidade do juiz.
CITAÇÃO POR EDITAL: SE NÃO COMPARECER E NÃO CONSTITUIR ADVOGADO =
SUSPENDE PRAZO PRESCRICIONAL E O PROCESSO, PODE O JUIZ DETERMINAR: PRODUÇÃO DE
PROVA ANTECIPADA E PRISÃO PREVENTIVA

CITAÇÃO POR HORA CERTA: SE NÃO COMPARECER, SER-LHE-Á NOMEADO PELO JUIZ DEFENSOR
DATIVO

CITAÇÃO POR ROGATÓRIA: SUSPENDE O PRAZO PRESCRICIONAL ATÉ O SEU CUMPRIMENTO

a transação penal não implica reincidência.

-O autor não é considerado culpado, não gera reincidência e não é considerado mau


antecedente.

-Dentro do prazo de 5 anos não poderá ser novamente benefíciado.

Súmula Vinculante 35: A homologação da transação penal prevista no art. 76 da Lei


9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a
situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal
mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

Art. 3º, CPP

A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o
suplemento dos princípios gerais do direito.

Lei nova mais benéfica - Direito Penal - Retroage

Lei nova mais benéfica - Direito Processual Penal - Não retroage

Lei nova prejudicial - Não retroage (qualquer que seja o ramo)

 se uma lei processual penal passa a vigorar estando o processo em curso, ela será
imediatamente aplicada, sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior.

Suspensão condicional do processo - Pena mínima igual ou Inferior a um ano. condiciona1 

Acordo de não persecução penal - Pena mínima Inferior a 4 anos 4cordo 

Transação penal - Pena máxima não superior a 2 anos Tran2ação 

6  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no , devendo o respectivo
termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
RELAXAMENTO DA PRISÃO:

•Prisão ilegal;

•cabível em qualquer hipótese de prisão ilegal;

•liberdade plena

REVOGAÇÃO DE PRISÃO:

•prisão legal;

•cabível em prisão preventiva ou temporária;

•liberdade com restrição

LIBERDADE PROVISÓRIA:

•prisão legal;

•Cabível apenas em prisão em flagrante (majoritária);

•Liberdade com restrição

Não se admite transação penal em crimes de médio potencial ofensivo (cuja pena privativa


de liberdade mínima seja igual ou inferior a um ano e a máxima seja superior a 2 anos). A
transação penal é admissível em crimes de menor potencial ofensivo (cuja pena privativa
de liberdade não seja superior a 2 anos) e em contravenções penais.

Transação - Crimes de menor potencial ofensivo.

os crimes a que a lei comine pena não superior a 2 (dois) anos e todas as contravenções penais 

Suspensão condicional do P. - Crimes de médio potencial ofensivo.

( Pena mínima igual ou inferior a um ano)

Nos termos da Súmula Vinculante 45, “a competência constitucional do tribunal do júri prevalece
sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual”;

O policial poderá ser arrolado como testemunha, mas na vigência do nosso atual sistema
acusatório não há hierarquia probatória entre as provas.

Meios de prova: sãos os meios utilizados pelas partes no processo para o convencimento do


juiz, à sucessão de acontecimentos, demonstrada dentro uma linha cronológica, referente ao
delito

Exemplos: prova testemunhal, documental, pericial, etc.


Assim, os meios de prova podem ser considerados como a prova em si,

Meios de obtenção de prova: são os meios que objetivam adquirir a prova em si, servindo de
instrumentos para o alcance desta; desse modo não são empregados para o convencimento do
magistrado, pois não são, como explica Lopes Jr. (2018, p.352), “fontes de conhecimento”, mas sim
“caminhos para chegar-se à prova”.

Exemplos: busca e apreensão, interceptação telefônica, etc.

O termo circunstanciado de ocorrência é procedimento administrativo que substitui o auto de


prisão em flagrante e o inquérito policial.

Termo Circunstanciado de Ocorrência: Substitui-se o inquérito policial pelo procedimento


investigatório (sumário) do termo circunstanciado de ocorrência. ... O TCO serve para o
registro de crimes em que a pena máxima não supere dois anos.

Se o autor do fato se comprometer a comparecer, não imporá prisão em flagrante, nem se


exigirá fiança (mesmo nesses casos haverá a voz de prisão e a condução coercitiva).

↳O termo circunstanciado de ocorrência é procedimento administrativo que substitui o auto de


prisão em flagrante e o inquérito policial. ✓

↳ O adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à
autoridade policial competente, sem lavrar o TCO. ✓

↳Autoridade policial que tiver conhecimento do fato lavrará o termo circunstanciado e


encaminhará o autor do fato imediatamente ao juizado especial criminal, quando possível, com
autor do fato e a vitima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. ✓

↳ É vedada a prisão em flagrante do autor de contravenção penal de menor potencial ofensivo,
cujo procedimento apuratório é inaugurado mediante a lavratura de termo circunstanciado. ✓

↳ De regra, tratando-se de infrações penais de menor potencial ofensivo, é dispensável a


instauração de IP pela autoridade policial competente, cabendo, no entanto, o relato
circunstanciado dos fatos em termo próprio e o seu encaminhamento imediato ao juizado com
o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais
necessários. CERTO ☑

A entrada forçada em determinado domicílio é lícita, mesmo sem mandado judicial e ainda que
durante a noite, caso esteja ocorrendo, dentro da casa, situação de flagrante delito nas
modalidades próprio, impróprio ou ficto.
Flagrante ficto = flagrante presumido
CPP

Art. 305.  Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade


lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

Art. 808.  Na falta ou impedimento do escrivão e seu substituto, servirá pessoa idônea, nomeada
pela autoridade, perante quem prestará compromisso, lavrando o respectivo termo.

não existe a palavra "apenas" no CPP. simples assim.

orgAnizAçÃo criminosA= conta os "A" = 4 ou mais pessoas

aSSociação para o trafico= conta os "S" = 2 ou mais pessoas

aSSociação criminoSa= conta os "S" = 3 ou mais pessoas

De acordo com o CPP, entre os procedimentos a serem adotados pela autoridade policial incluem-
se a oitiva do ofendido ... CORRETO

e a comunicação a ele dos atos da investigação policial... ERRADO ... o delegado não deve
informar sobre os atos investigatórios

 em especial, os relativos ao ingresso ou à saída do acusado da prisão... ERRADO .....ISTO SERÁ
FEITO POR OFICIAL DE JUSTIÇA/ JUIZ OU POR MEIO ELETRONICO, A PEDIDO DO OFENDIDO 

à designação de data para interrogatório no caso de indiciamento do acusado, à remessa dos


autos à justiça.....ERRADO ....É DESIGNAÇÃO PARA A DATA DA AUDIENCIA...E TBM É FEITA PELO
JUIZ.

Somente a autoridade judiciária poderá decretar a preventiva (Mediante representação, se na


fase do IP). O delegado pode pedir a prisão preventiva do indiciado, porém jamais decreta-la.

Art. 302: Considera-se em flagrante delito quem:

I - está cometendo a infração penal

II - acaba de cometê-la

III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação
que faça presumir ser autor da infração

IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir
ser ele autor da infração.

Considere que a autoridade policial tenha instaurado inquérito para apurar a prática de crime cuja
punibilidade fora extinta pela decadência. Nessa situação, ao tomar conhecimento da
investigação, o acusado poderá se valer do habeas corpus para impedir a continuação da
investigação e obter o trancamento do inquérito policial.

Sempre que o IP puder resultar, ainda que de modo potencial, prejuízo à liberdade de locomoção,
será cabível HC.
O trancamento do IP trata-se de medida excepcional, que somente é admitida em 3 hipóteses:
1 - Manifesta atipicidade, formal ou material, da conduta delituosa;
2 - Quando presente alguma causa extintiva da punibilidade;
3 - Quando houver instauração de IP em crimes de ação penal privada ou pública condicionada à
representação sem prévio requerimento do ofendido ou de seu representante legal.

O inquérito policial apresenta como destinatário imediato o titular da ação a que preceda, a saber:

a) nas ações penais públicas: o Ministério Público, seu titular exclusivo;


b) nas ações privadas: o ofendido, titular de tais ações.

Logo, o MP não pode ser o titular único e exclusivo da ação penal.

O destinatário mediato do inquérito policial é o juiz, uma vez que o inquérito fornece subsídios
para que ele receba a peça inicial e decida quanto à necessidade de decretar medidas cautelar

Crimes que serão processados mediante Ação Penal Pública Incondicionada (Bizu: CALEI)

Consumidor;

Ambiental;

Licitação;

ECA ou Eleitoral;

Idoso

Ao "imputar falsamente a prática do crime de concussão" contra servidor público, o empresário


comete crime de CALÚNIA (art. 138).

De acordo com a Súmula 714-STF, a autoridade somente deverá instaurar o Inquérito policial após
queixa do ofendido ou representação.

Não é necessária a autorização judicial.Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito


pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. (CPP

Código de Processo Penal: Art. 10 - O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o


indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando
estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
§ 1 - A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz
competente.

§ 2 - No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas,
mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

Um empresário, movido por vingança, endereçou uma missiva ao superior hierárquico de um


funcionário público, imputando-lhe falsamente a prática do crime de concussão, sob a alegação
de que tal funcionário teria exigido dele a importância de R$ 2 mil para emissão de uma certidão
que tinha a obrigação de emitir em razão da função que exercia. A autoridade policial tomou
conhecimento dos fatos por meio de uma entrevista dada pelo superior hierárquico do
funcionário público, que afirmava ter comprovado a falsidade da imputação.

Ao "imputar falsamente a prática do crime de concussão" contra servidor público, o empresário


comete crime de CALÚNIA (art. 138).

De acordo com a Súmula 714-STF, a autoridade somente deverá instaurar o Inquérito policial após
queixa do ofendido ou representação.

(MPE-SC - 2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Matutina) Conforme Súmula do Supremo Tribunal


Federal, é concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público,
condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de
servidor público em razão do exercício de suas funções. Certo

A ação penal pública incondicionada será iniciada por denúncia a ser oferecida pelo representante
do Ministério Público. CERTO

Incompleta não é errada

Ocorrendo crime que enseje ação penal pública condicionada à representação, a retratação do
ofendido somente poderá ser recebida até a data do oferecimentm o da denúncia.

Provas cautelares → Autorização judicial, em regra.

•Provas antecipadas → Autorização judiciária.

•Provas não repetíveis →.Não dependem, em regra, de autorização judicial.


RESUMÃO PRISÃO TEMPORÁRIA/PREVENTIVA

•PRISÃO TEMPORÁRIA: SOMENTE NA FASE INQUISITORIAL

•PRISÃO PREVENTIVA: FASE INQUISITORIAL E PROCESSUAL

•TANTO A PRISÃO TEMPORÁRIA QUANTO A PREVENTIVA, NÃO PODEM SER DECRETADAS DE


OFICIO PELO JUIZ. SOMENTE A REQUERIMENTO DO MP, querelante, assistente OU
DELEGADO.

Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua


residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.                 

Vejam que o artigo fala em indiciado ou acusado, logo não exige que o indivíduo tenha sofrido
uma condenação definitiva para fazer jus a essa prisão.

Ademais, o artigo 318 revela a possibilidade de substituição da prisão preventiva, modalidade de


prisão cautelar, pela prisão domiciliar, desde que o agente se enquadre em alguma das hipóteses
do presente artigo. Vejamos:

•I - maior de 80 (oitenta) anos;   

•II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;         

•III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou
com deficiência;   

•IV - gestante;        

•V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;          

•VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos
de idade incompletos.         

O Delegado de Polícia pode arbitrar fiança nos crimes que envolvem a Lei Maria da Penha?


A fiança é meio destinado a assegurar o cumprimento das obrigações processuais e as custas do
processo. Nos termos do artigo 322 do CPP, cabe ao delegado de polícia fixar fiança nos crimes
que a pena máxima não ultrapasse 4 anos.

Somente poderá ser concedida pelo juiz no crime de descumprimento de medidas


protetivas de urgência.

A homologação da transação penal NÃO faz coisa julgada material e, descumpridas suas
cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao MP a continuidade da
persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de IP.
Art. 8º, CP - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime,
quando diversas (PENAS), ou nela é computada, quando idênticas. 

Mesmo crime – estrangeiro – Brasil

·       PENAS DIVERSAS – ATENUA (diminuída) imposta no Brasil

·      PENAS IDÊNTICAS – COMPUTADA (subtraída) na pena imposta.

De acordo com o Supremo Tribunal Federal, a entrevista informalmente conduzida pelo delegado
durante a realização da busca domiciliar viola as garantias individuais dos presos.

Houve violação do direito ao silêncio e à não autoincriminação na realização desse


“interrogatório travestido de entrevista”.

Não se assegurou ao investigado o direito à prévia consulta a seu advogado. Além disso, ele
não foi comunicado sobre seu direito ao silêncio e de não produzir provas contra si mesmo.

Prova: CESPE - 2020 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário

A) A representação é uma condição de procedibilidade da ação penal, e sua ausência impede o


Ministério Público de oferecer a denúncia. CERTO

Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador

E) Em se tratando de ação penal pública condicionada, a lavratura do auto de prisão está


condicionada à manifestação do ofendido. CERTO

Ano: 2018Banca: CESPE Órgão: EBSERHProva: Advogado

Será incabível a condicionada a representação, caso inexista autorização do ofendido ou de seu


representante legal para a formalização do auto. CERTO

Ano: 2016Banca: CESPE Órgão: PC-PEProva: Escrivão de Polícia

O inquérito policial                                         

a) não pode ser iniciado se a representação não tiver sido oferecida e a ação penal dela
depender. CERTO
Quando o querelante deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a
que deva estar presente, dá-se a perempção. CERTA

Para a instauração de inquérito policial, bastam indícios suficientes da existência do crime, sendo
dispensável, nesse primeiro momento, prova da materialidade do delito ou de sua autoria.

O MP promove o arquivamento pedindo FUNDAMENTADAMENTE ao Juiz, que poderá arquivar ou


não.

Sendo o crime de ação penal privada, o arquivamento do inquérito policial depende de decisão do
juiz, após pedido do Ministério Público. ERRADO

 Em caso de arrependimento, desistencia, depende do ofendido. 

O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a
qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.ERRADA

apesar de caber ao MP o controle externo da atividade policial, não há que se falar em


subordinação entre o MP, JUIZ e autoridade policial (art. 3º da Lei 12.830/2013). A autoridade
policial é dotada de autonomia funcional para presidir o IP com discricionariedade nos
limites da lei.

A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser


eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

CORRETA: atividade investigatória é gênero do qual são espécies:

- IP 

-CPI (presidida por parlamentares);

- Inquérito Civil Público (presidido pelo MP);

A notitia criminis é denominada direta quando a própria vítima provoca a atuação da polícia
judiciária, comunicando a ocorrência de fato delituoso diretamente à autoridade policial. errado

Notitia criminis é a ciência da autoridade policial da ocorrência de um fato criminoso, podendo


ser:

          - Direta = Quando o próprio delegado, investigando, por qualquer meio, descobre o


acontecimento;
          - Indireta = Quando a vítima provoca a sua atuação, comunicando-lhe a ocorrência, bem
como quando o promotor ou o juiz requisitar a sua atuação. Nesta última hipótese (indireta),
cremos estar inserida a prisão em flagrante.". 

Do despacho da autoridade policial que indeferir requerimento de abertura de IP feito pelo


ofendido ou seu representante legal é cabível, como único remédio jurídico, recurso ao juiz
criminal da comarca onde, em tese, ocorreu o fato delituoso. ERRADO

Recusa da autoridade policial à instauração do inquérito quando oferecido requerimento do ofendido  -


> Diz a lei que cabe recurso ao Chefe de Polícia, que, atualmente, considera-se o Delegado-Geral
de Polícia, superior máximo exclusivo da Polícia Judiciária. Há quem sustente, no entanto, cuidar-
se do Secretário de Segurança Pública.".

Por substanciar ato próprio da fase inquisitorial da persecução penal, é possível o indiciamento,
pela autoridade policial, após o oferecimento da denúncia, mesmo que esta já tenha sido
admitida pelo juízo a quo. ERRADO

O indiciamento após o oferecimento da denúncia é ilegal e desnecessário, importando


constrangimento ilegal. INDICIAMENTO É ATO INERENTE A INVESTIGAÇÃO, PRÉ-
PROCESSUAL, Ñ HÁ DPS DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO.

Em consonância com o dispositivo constitucional que trata da vedação ao anonimato, é vedada a


instauração de inquérito policial com base unicamente em denúncia anônima, salvo quando
constituírem, elas próprias, o corpo de delito. CERTO

O princípio da indisponibilidade só é aplicável nas acoes penais públicas, MP n pode desistir da


acao penal. Privada vigora princípio da disponibilidade

Nos procedimentos regulados pela Lei Maria da Penha, a renúncia à representação da ofendida é
condicionada à realização de audiência prévia para tal fim.

Art. 16 da Lei 11.340/16, diz que só será admitida a renúncia à representação perante o juiz,
em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da
denúncia e ouvido o Ministério Público.
 Art. 31 (CPP)  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o
direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão.

Depois de iniciada a ação pen al condicionada à representação, A representação será irretratável,


depois de oferecida a denúncia.

Art. 45. (CPP)  A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada
pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.

  Art. 48. (CPP)  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o
Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
A própria vítima do crime, ou seu representante legal, poderá propor a ação nos casos de ação
pública incondicionada, se o Ministério Público não apresentar a denúncia no prazo legal.

rt. 29. (CPP)  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor
recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte
principal.

Desde o advento da Lei n.º 11.719/2008, que alterou dispositivos do Código de Processo Penal, as
condições da ação penal são a possibilidade jurídica do pedido, o interesse de agir e a
legitimidade. ERRADO

Condição genéricas da Ação Penal:

1. Possibilidade Jurídica do Pedido (NCPC não consta, se interpretar a luz do NCPC, no CPP
também não existe mais);

2. Interesse de agir (interesse – necessidade, adequação e utilidade);

3. Legitimidade de partes, (ad causam - subjetiva, e ad processum)

4. Justa causa (condição autônoma da ação, síntese de todas as passadas);

5. Originalidade – não é majoritário, cf. Afrânio Silva Jardim – não litispendência, e não coisa


julgada.

Arquivamento de inquérito policial é medida excepcional, admitida somente quando dos autos
emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade
e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito, sendo necessário exame
aprofundado e exauriente das provas.  ERRADO

 Não é necessário um exame aprofundado e exauriente das provas!

A ação penal privada subsidiária da pública caracteriza exceção ao princípio da oficialidade.

A confissão formal e circunstanciada do investigado é um dos requisitos para a propositura de


acordo de não persecução penal pelo Ministério Público.

Art. 28-A, do CPP: Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena
mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor ACORDO DE NÃO
PERSECUÇÃO PENAL (ANPP), desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do
crime, (...)

•O ANPP exige que o investigado tenha CONFESSADO FORMAL (em ato solene)


e CIRCUNSTANCIALMENTE (com detalhes) a prática da infração penal. O art. 18, § 2º, da
Res. 181/2017-CNMP, exige que a confissão seja registrada em áudio e vídeo.

Situação hipotética: Pedro teve a prisão temporária decretada no curso de uma investigação
criminal. Ao final de cinco dias, o Ministério Público requereu a conversão de sua segregação em
prisão preventiva. Assertiva: Nessa situação, o prazo para o término do inquérito policial será
contado da data em que a prisão temporária tiver sido convertida em prisão preventiva. CERTO

O que tem prevalecido em relação ao prazo para término do IP na situação da prisão temporária é
que, durante a prisão temporária, não transcorre o prazo do IP (no caso de conversão posterior
em preventiva). O prazo iniciará contagem após o fim da pisão temporária.

De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a denúncia anônima não pode ser
base exclusiva para a propositura de ação penal e para a instauração de processo administrativo
disciplinar.

Instauração de IP/PAD com BASE em denúncia anonima: PODE!

Instauração de IP/PAD com BASE EXCLUSIVA em denúncia anônima: NÃO PODE!

A homologação, pelo juízo criminal competente, do arquivamento de inquérito forma coisa


julgada endoprocessual.

Endoprocessual -> dentro do processo.

No caso de haver aditamento de fato não contido na denúncia e apurado durante a instrução
processual, cada parte poderá arrolar novas testemunhas.

Em investigação demandada à autoridade policial para apurar crime de ação pública, se houver
indeferimento de abertura de inquérito, o recurso deverá ser destinado ao chefe de polícia.

Segundo o STJ, para fins de deflagração da persecução penal pelo crime de lesões corporais leves,
é desnecessária a ratificação, em juízo, de representação formulada em sede policial.
Não se admite a renúncia do direito de representação.

 Só se admite renúncia da queixa. Quanto à representação o que se admite é a retratação. 

receptação é crime de ação pública incondicionada

TODO CRIME COM VIOLENCIA eh açao penal publica INCONDICIONADA, pedro deu queixa de
roubo e nao de furto, o carro foi roubado, subtraçao de coisa alheia movel + violencia ou grave
ameaça. VIOLENCIA = açao penal publica incondicionada 

O princípio da obrigatoriedade é mitigado em infrações de menor potencial ofensivo, uma vez


que, nesses casos, há possibilidade de oferta de transação penal.

Mário será identificado criminalmente pelo processo datiloscópico, procedimento obrigatório e


indispensável em caso de indiciamento. ERRADO

Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, SE POSSÍVEL, e fazer juntar aos
autos sua folha de antecedentes. 

SÓ NECESSÁRIA|PERMITIDA = CASO INVESTIGADO NÃO SEJA CIVILMENTE IDENTIFICADO =


REGRA

Você também pode gostar