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Título/ Tópico Resumo Fonte

Entende-se por despesas processuais todas aquelas realizadas para o desenvolvimento,


dentro ou fora do processo, as quais são arcadas pela parte, salvo justiça gratuita. Nas
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despesas estão incluídas: custas, emolumentos, honorários, despesas com testemunhas,
edital etc.
As custas processuais na fase de conhecimento serão de 2%, sendo pagas ao final do
processo, exceto se o recorrente tiver que realizar depósito recursal, as quais devem ser Slide
pagas quando da interposição do recurso.
Na fase de execução, os valores são os fixados no art. 789-A da CLT, pagas ao final. Slide

Na justiça do trabalho, regra geral, não se aplica a sucumbência recíproca. Assim, nas
relações de emprego, mesmo que o reclamante tenha pleiteado vários pedidos, mas não
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obteve decisão de total procedência dos pedidos, caberá ao reclamado o pagamento total
das custas.
Salvo nas lides decorrentes da relação de emprego, é aplicável o princípio da sucumbência
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recíproca, relativamente às custas.
Por sua vez, quando houver acordo, salvo outra forma estipulada, as custas serão pagas
pelas partes, em percentual igual. Ressalta-se que ficará isento da sua quota-parte quando Slide
o reclamante for beneficiário da justiça gratuita (art. 789, §3º).
Pela análise do art. 789 da CLT, conclui-se, em linhas gerais: Slide

- No acordo, as custas cabem às partes, igualmente, salvo ajuste contrário. Slide

- Na procedência total ou parcial, cabe ao reclamado; Slide

- No arquivamento e na desistência, cabe ao reclamante; Slide

As custas normalmente são pagas ao final da ação, com o trânsito em julgado. Tanto
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na fase de conhecimento quanto na de execução.
Contudo, quando o vencido for o reclamado (empregador) e tiver interesse em recorrer da
Custas primeira decisão, deverá obrigatoriamente realizar o preparo, o qual compreende as Slide
Processuais custas e o depósito recursal, no prazo do recurso, regra geral 8 dias.
Não teve recurso: no final do processo após o trânsito em julgado Slide

Teve recurso: no preparo (custas + deposito recursal) Slide

Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e
procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas
propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as
custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por CLT
cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o
máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, e serão calculadas:
I – Quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; CLT

II – Quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado


CLT
totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa;
III – No caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação
CLT
constitutiva, sobre o valor da causa;
IV – Quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. CLT

§1º As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso
CLT
de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.
§2º Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das
CLT
custas processuais.
§3º Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento
CLT
das custas caberá em partes iguais aos litigantes
Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal
Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às CLT
instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho.

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 1)
§1o Tratando-se de empregado que não tenha obtido o benefício da justiça gratuita, ou
isenção de custas, o sindicato que houver intervindo no processo responderá CLT
solidariamente pelo pagamento das custas devidas.
§2o No caso de não-pagamento das custas, far-se-á execução da respectiva importância,
CLT
segundo o procedimento estabelecido no Capítulo V deste Título.
§3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de
qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita,
inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou CLT
inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social
§4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de
CLT
recursos para o pagamento das custas do processo.
O STF entendeu como inconstitucionais os artigos 790-B, Caput e 4º e o 791-a, §4º da
CLT, não imputando à parte sucumbente o pagamento de honorários periciais e honorários Slide
sucumbenciais, desde que a parte comprove se tratar de beneficiário da justiça.
Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte
CLT
sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.
§1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo
CLT
estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
§2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. CLT
Quem Paga
o Perito §3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. CLT

§4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo
créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a CLT
União responderá pelo encargo.
Qual é esse valor? Até R$ 1.000,00 em caso de Justiça Gratuita, ou seja, quando é o Estado
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que vai custear os honorários periciais.
Por fim, é possível a indicação de assistente técnico para acompanhar a perícia realizada
pelo perito nomeado pelo juízo. Trata-se de uma faculdade das partes, que o fazendo Slide
arcará com as custas de seus respectivos assistentes
O art. 790-A da CLT prevê que são isentos das custas processuais: Slide

- A administração direta; Slide

- As autarquias e fundações públicas que não explorem atividade econômica; Slide

- O MPT. Slide

Ainda prevê que a isenção das custas não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício
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profissional (CREA e similares).
Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça
CLT
gratuita:
I – A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e
fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade CLT
Isenção de econômica;
Custas II – O Ministério Público do Trabalho. CLT
Processuais
Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras
do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da CLT
obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.
Os privilégios e isenções no foro da Justiça do Trabalho NÃO abrangem as sociedades de
Sumula
economia mista, ainda que gozassem desses benefícios anteriormente ao Decreto-Lei nº 170-TS
779, de 21.08.1969.
São, ainda, isentos do pagamento de custas: o beneficiário da justiça gratuita; as Empresas
Brasileiras de Correios e Telégrafos; os Estados estrangeiros, missões diplomáticas e Slide
repartições consulares.
Tratando-se de empregado que não tenha obtido o benefício da justiça gratuita ou isenção
de custas, o sindicato que houver intervindo no processo responderá solidariamente pelo Slide
pagamento das custas devidas.
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 2)
Não se exige da massa falida o preparo, custas e depósitos, não gerando deserção a sua
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ausência.
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de
Súmula
depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em 86-TST
liquidação extrajudicial.
A deserção é o não conhecimento do recurso por falta de pagamento das custas e do
depósito recursal pela parte sucumbente (vencida). Grosso modo, é deserto o recurso Slide
quando a parte não realiza o preparo.
Quanto às custas, que contam com natureza jurídica de taxa, estas envolvem algumas
peculiaridades, principalmente no que se refere ao momento de pagamento e à Slide
responsabilidade.
As custas são sempre pagas ao final. É dizer, após o trânsito em julgado ou no prazo
alusivo ao recurso, devendo, no último caso, ocorrer recolhimento e a comprovação no Slide
prazo recursal.
Assim, caso o recurso seja interposto antes do final do prazo recursal, a comprovação do
recolhimento pode ser feita até o final do prazo, consoante súmula 245 do TST: “O
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depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso, sendo que a
interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal”.
Quanto à responsabilidade pelo pagamento, no caso de lide de natureza empregatícia, as
custas serão pagas pelo vencido, sendo que sempre haverá apenas um vencido, o qual será
Momento de o empregado tão somente na hipótese de sucumbência total por parte deste. Tal Slide
Pagamento das sistemática leva à conclusão de que não há custas proporcionais no Direito Processual do
Custas Trabalho.
Estão dispensados do pagamento das custas a fazenda pública, os beneficiários da justiça
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gratuita, bem como a massa falida.
No caso da Fazenda Pública (União, Estados, Municípios, bem como suas autarquias ou
fundações que não explorem atividade econômica), garante-se a isenção do pagamento Slide
de custas, prevista no art. 790-A da CLT.
Esta isenção não exime tais entes de ressarcir as despesas processuais antecipadas pela
parte contrária, ocorrendo posterior inversão do ônus da sucumbência, o que torna a Slide
Fazenda Pública sucumbente.
O processo é regido por um princípio fundamental: da inércia, do dispositivo ou demanda.
Por ele, o Estado somente atua quando é provocado pela parte. A provocação da demanda Slide
é feita pela petição inicial.
Portanto, a Petição Inicial é peça formal que rompe a inércia do Judiciário e individualiza
os sujeitos da lide e limita os pedidos da demanda. Na justiça do trabalho a petição inicial Slide
é chamada de Reclamação.
Já a reclamação verbal será distribuída, e posteriormente, reduzida a termo, no prazo de 5
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dias, com o comparecimento da parte interessada na Secretaria da Vara.
Reclamação
Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal. CLT
Trabalhista
§1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das
partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser
CLT
certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou
de seu representante.
§2º Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo
CLT
escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no §1º deste artigo.
§3º Os pedidos que não atendam ao disposto no §1º deste artigo serão julgados extintos
CLT
sem resolução do mérito.
Os requisitos da petição inicial são exigidos como condição de validade e viabilidade do
prosseguimento da lide. Assim, a petição apta – aquela que preenche todos os requisitos Slide
– e pressuposto processual de validade do processo.
Requisitos da
Tal é a importância dos requisitos da petição inicial que eles podem ser analisados a
Inicial Slide
qualquer tempo, podendo acarretar a extinção do processo sem resolução do mérito.
A doutrina destaca que a petição inicial possui requisitos estruturais, extrínsecos e
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formais:
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 3)
Estruturais: os requisitos do art. 319 do CPC. Slide

Extrínsecos: estão relacionados aos elementos que devem compor a peça inicial, como
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documentos, o preparo, a procuração etc., conforme dispõe o art. 320 CPC e 845 CLT.
Os requisitos formais: constituem a estrutura com que a petição inicial e apresentada. Na
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justiça do trabalho ela pode ser verbal ou escrita.
Art. 319. A petição inicial indicará: CPC

I - O juízo a que é dirigida; CPC

II - Os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o


número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa CPC
Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - O fato e os fundamentos jurídicos do pedido; CPC

IV - O pedido com as suas especificações; CPC

V - O valor da causa; CPC

VI - As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; CPC

VII - A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. CPC

§1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição
CPC
inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
CPC
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II
deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente CPC
oneroso o acesso à justiça.
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura
CPC
da ação.
Ressalta-se que a petição inicial no inquérito para apuração de falta grave e dos dissídios
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coletivos deve ser necessariamente escrita, nos termos da CLT (arts. 853 e 856).
Da leitura do §1º do art. 840, são requisitos da petição inicial escrita, além da assinatura: Slide

Endereçamento: reclamação deverá designar a Vara do Trabalho ou Tribunal (TRT ou


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TST) a quem é dirigida.
Veja que a designação é ao órgão judiciário e não ao seu ocupante, consoante caráter
impessoal do exercício da jurisdição. É com a designação do órgão que o reclamante Slide
determina a competência em razão da matéria, da função e do lugar.
Qualificação dos litigantes: A qualificação individualiza a demanda tanto no polo passivo
quanto ativo. Assim, o reclamante deve indicar seu nome completo, CPF e RG, número
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da CTPS, endereço. Por sua vez, também deve qualificar o reclamado, nome, endereço,
CPF ou CNPJ, conforme o caso.
Causa de pedir: (exposição dos fatos + fundamentos jurídicos do pedido) entende-se
como causa de pedir a exposição de fatos e os fundamentos jurídicos do pedido os quais
constituem, grosso modo, na narrativa dos fatos e o enquadramento deles na norma Slide
jurídica. Não confunda fundamentação jurídica com fundamentação legal. Esta é a
indicação dos dispositivos legais.
Alguns doutrinadores ainda classificam a causa de pedir em próxima e em remota. A
próxima, segundo corrente majoritária, consiste no enquadramento jurídico, isto é, os
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fundamentos que embasam o pedido. Já a causa de pedir remota é o inadimplemento, a
ameaça, a violação do direito (fatos), a história descrita na inicial.
Por sua vez, consoante princípio da juria novit curia, salvo exceções em lei, prescinde a
indicação dos dispositivos legais (fundamentação legal), já que o juiz conhece o direito. Slide
Por outro lado, o juiz na o fica vinculado a qualificação jurídica dada pela parte.
Pedido: com o pedido, a lide fica delimitada em seu objeto. Este e o objetivo, a razão de
existir do processo. O objeto e dividido em mediato (bem pretendido, por exemplo, o Slide
pagamento) e imediato (provimento jurisdicional, isto é, declarar, constituir ou condenar).
A delimitação do objeto vincula o juiz a dar provimento somente aquilo que foi pleiteado Slide

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 4)
pela parte, consoante o princípio da congruência ou adstrição. Com isso, evita-se que a
sentença seja ultra petita, citra petita ou extra petita.
Regra geral o juiz se limita aos pedidos do reclamante (princípio da congruência), no
entanto, há casos expressamente previstos em lei, que o juiz poderá julgar mais do que foi
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pedido ou conceder vantagem diversa daquela que foi requerida (princípio da
extrapetição).
Exemplo: há pedido de pagamento de horas extras, mas não do adicional; Ha pedido de
férias, mas não do terço constitucional; há pedido de vínculo empregatício, mas não da
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anotação da CTPS; perceba que nesses casos o acessório segue o principal, e por isso,
pode o juiz conceder sem que contenha pedido expresso.
Outros dois casos, já sumulados, são os juros de mora e correção, bem como o salário
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quando o pedido é a reintegração.
Vejamos as respectivas jurisprudências: Slide

Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o Súmula
pedido inicial ou a condenação – independe da petição inicial. 211-TST

I – Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do


Súmula
período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não 396-TST
lhe sendo assegurada a reintegração no emprego;
II – Não há nulidade por julgamento extra petita da decisão que deferir salário quando o Súmula
pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT. 396-TST

É possível a cumulação, conforme art. 327 do CPC. Tal dispositivo é totalmente


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compatível com o processo do trabalho.
Normalmente, as parcelas trabalhistas pleiteadas pelo reclamante decorrem de um mesmo
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processo (compatíveis entre si) e mesmo juízo (Justiça do Trabalho).
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários
CPC
pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que: CPC

I - Os pedidos sejam compatíveis entre si; CPC

Cumulação de II - Seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; CPC


Pedidos III - Seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. CPC

A cumulação pode ser classificada de 4 maneiras: Slide

Simples: consiste em pleitear pedidos que podem ser acolhidos separadamente sem
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prejuízo entre eles, por exemplo, férias e adicional noturno.
Sucessiva: há prejuízo entre eles, isto é, para que se reconheça o segundo é preciso adote
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o primeiro, por exemplo, reconhecimento do vínculo e aviso-prévio.
Alternativa: são formulados vários pedidos, para que apenas um seja acolhido, mas não
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há entre eles hierarquia.
Subsidiaria: exige que o primeiro seja negado para reconhecimento do segundo pedido. Slide

Quanto ao valor da causa, na justiça do trabalho, temos que tal requisito é utilizado apenas
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para determinar o rito processual (ordinário, sumário ou sumaríssimo).
Ordinário: superior a 40 salários-mínimos; Slide

Sumário: até 2 salários-mínimos; Slide


Valor da Causa
Sumaríssimo: entre 2 e 40 salários-mínimos Slide

O cálculo do valor da causa na justiça do trabalho deve observar o disposto no art. 292 do
CPC, naquilo que for compatível com a natureza da ação trabalhista. No rito sumário, Slide
pode ser fixado de ofício pelo juiz.
Entende-se por emenda a correção da petição inicial e por aditamento, o acréscimo de
Emenda e Slide
dados, informações ou pedidos.
Aditamento
Inicial A CLT é omissa quanto ao assunto, assim, aplica-se subsidiariamente o CPC. A emenda
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será feita em 15 dias.

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 5)
Consoante sistemática processual trabalhista, a defesa é apresentada somente na
audiência, por isso é permitido ao reclamante aditar a petição inicial até a audiência, Slide
porém, antes da apresentação da contestação.
A CLT passou a prever expressamente que após oferecida a contestação o reclamante não
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poderá desistir da ação sem o consentimento do reclamado ( Lei nº 13.467/17).
Art. 841. (...)
§3º. Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o CPC
consentimento do reclamado, desistir da ação.
A petição inicial será indeferida de plano quando houver vício insanável, por meio de
sentença atacável por apelação (na justiça do trabalho, por recurso ordinário), ocasião em
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que não haverá resolução de mérito, exceto prescrição e decadência, em que haverá com
Indeferimento resolução de mérito.
Inicial
O vício é insanável nos casos previstos pelo art. 330 do CPC, aplicado subsidiariamente
ao regramento trabalhista. Do contrário, quando o vício for sanável, o juiz deverá conceder Slide
prazo de 15 dias para regularização.
A audiência é ato solene e formal que reúne as partes e os demais integrantes do processo,
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o juiz, advogados, peritos e testemunhas.
Audiência Endereçamento: reclamação deverá designar a Vara do Trabalho ou Tribunal (TRT ou
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Trabalhista TST) a quem é dirigida.
Por sua vez, é nela que o juiz tem o primeiro contato com o processo, em regra, já que no
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processo do trabalho não há o despacho saneador do processo civil.
Segundo a sistemática da CLT, após a tentativa de conciliação, o reclamado apresentará a
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defesa (20 minutos).
Em seguida, há instrução do processo (interrogatório – de ofício ou a pedido –), oitiva de
testemunhas, peritos e os técnicos, nesta ordem. Por fim, as razões finais, nova tentativa Slide
de conciliação, para então, sentença
Ao receber a inicial, o diretor da secretaria providencia a notificação (citação) do
reclamado e, na mesma oportunidade, designa a audiência, a qual deve respeitar o prazo Slide
mínimo de 5 dias entre a ciência da audiência e sua realização.
Nos termos do art. 813 da CLT, salvo interesse social, as audiências serão públicas.
realizar-se-ão em dias úteis, das 8h às 18h, não podendo ultrapassar 5h seguidas, salvo Slide
matéria urgente.
Segundo a sistemática da CLT, após a tentativa de conciliação, o reclamado apresentará a
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defesa - 20 minutos.
O art. 815 da CLT prevê que haverá tolerância de 15 minutos no horário da audiência
quando o juiz se atrasar. Esse limite de tolerância é aplicável apenas ao juiz, de modo que Slide
Sistemática da as partes devem chegar com antecedência, se fazendo presentes no horário marcado.
Audiência Art. 815 - À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita
Trabalhista pelo secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que CLT
devam comparecer
Parágrafo único. Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente
não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do CLT
livro de registro das audiências.
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na OJ
audiência. 245-SDI

A audiência é pública, mas pode ter seu acesso restrito às partes e advogados quando assim
exigir o interesse social. Umas das hipóteses em que pode o juiz restringir o acesso da
Slide
demanda quando ela tratar de assédio sexual, incontinência de conduta ou no caso de
empregados com HIV.
O princípio primordial das audiências trabalhista consiste na presença obrigatória das
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partes. Daí a expressão doutrinária de que o processo do trabalho é um processo de partes.
Os arts. 843 e 844 da CLT exigem, regra geral, que reclamante e reclamado estejam na
audiência, sob pena de arquivamento ou revelia e confissão, respectivamente. A Slide
substituição das partes será possível quando a lei assim autorizar.

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 6)
Art. 843. Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado,
independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de
CLT
Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-
se representar pelo Sindicato de sua categoria.
§1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto
CLT
que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
§2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for
possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro CLT
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
§3o O preposto a que se refere o §1o deste artigo não precisa ser empregado da parte
CLT
reclamada.
Art. 844. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da
reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão CLT
quanto à matéria de fato.
§1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova
CLT
audiência.
§2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas
calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça
CLT
gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo
legalmente justificável.
§3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova
CLT
demanda.
§4º (REVELIA) CLT

§5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a
CLT
contestação e os documentos eventualmente apresentados.
Art. 845. O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas
CLT
testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.
Na justiça do trabalho a audiência é una, ou seja, com exceção da petição inicial, é
recomendável que todos os atos possíveis à resolução da demanda sejam feitos na
Slide
audiência designada: conciliação, defesa, instrução probatória, razões finais, conciliação
e sentença.
Não sendo possível encerrar os atos em uma única audiência (5h contínuas), o juiz
designara nova audiência para a primeira desimpedida, independente de notificação (art. Slide
849, CLT).
Em verdade, os juízes do trabalho, com base no art. 765 (ampla liberdade na direção do
processo) e no art. 849, ambos da CLT, vêm adotando a praxe de dividir a audiência em 3 Slide
sessões, quais sejam:
Audiência de conciliação: também chamada de audiência inaugural, objetiva buscar a
Slide
conciliação, e, não sendo esta possível, a apresentação da defesa pela reclamada;
Audiência de instrução: também chamada de audiência em prosseguimento, com o
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objetivo de colher as provas;
Audiência de julgamento: com o único objetivo de dar ciência da sentença as partes,
mediante sua publicação em audiência. Normalmente, é dado em gabinete com a Slide
respectiva publicação de sentença.
Tal prática não causa nulidade do processo, visto que não traz qualquer prejuízo às partes
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ou ao desenvolvimento processual.
Por sua vez, poderá haver designação de nova audiência quando for necessária a intimação
de testemunha faltante, para a produção de prova pericial e no caso de ausência justificada Slide
das partes, quando então se terá a audiência de instrução e julgamento.
A conciliação é instituto fundamental não só a justiça do trabalho, mas nesta, é prioridade
fundamental na resolução da lide e o juiz deve realizar esforços para alcançar a Slide
conciliação.
Tamanha é a importância deste princípio que a legislação celetista previu 2 oportunidades
Slide
obrigatórias de propositura da conciliação das partes: antes da defesa e antes da sentença
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 7)
(após as razões finais). Essa regra aplica-se ao rito ordinário (arts. 846 e 850, CLT).
Apesar da previsão legal acima exposta, os processos na justiça do trabalho admitem a
conciliação em qualquer momento processual, inclusive após a sentença e o trânsito em Slide
julgado
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado
após o trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores
Slide
entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e
as parcelas objeto do acordo
Deve-se respeitar, portanto, o direito das partes à celebração de acordo sem, entretanto,
permitir que deliberem em prejuízo do INSS quanto às contribuições previdenciárias Slide
constituídas pela sentença exequenda.
O acordo firmado após a prolação de sentença da qual não cabe mais, atingindo tão OJ
somente os acordantes e não terceiros, devendo ser resguardado o crédito da União. 376-SDI

O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou após a elaboração dos


Slide
cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União.
Por sua vez, o acordo judicial deverá discriminar a natureza das parcelas, indicando a
responsabilidade pelo recolhimento das contribuições, se inexistente a discriminação, Slide
recairá sobre o valor integral do acordo.
É devida a incidência das contribuições para a Previdência Social sobre o valor total do
acordo homologado em juízo, independentemente do reconhecimento de vínculo de
OJ
emprego, desde que não haja discriminação das parcelas sujeitas à incidência da 368-SDI
contribuição previdenciária, conforme parágrafo único do art. 43 da Lei nº 8.212/1991 e
do art. 195, I, “a”, da CF/1988.
A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo Súmula
tutelável pela via do mandado de segurança. 428-TST

O acordo homologado que dá plena e ampla quitação sem qualquer ressalva impede o
Slide
ajuizamento de ação reclamatória referente a todo o contrato de trabalho
Acordo celebrado, homologado judicialmente, em que o empregado dá plena e ampla
quitação, sem qualquer ressalva, alcança não só o objeto da inicial, como também todas OJ 132-
as demais parcelas referentes ao extinto contrato de trabalho, violando a coisa julgada, a SDI
propositura de nova reclamação trabalhista.
A ausência do reclamante na audiência inaugural provoca o arquivamento da reclamação. Slide

Art. 844. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da


reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão CLT
quanto à matéria de fato.
Arquivada a ação, poderá o reclamante ajuizá-la novamente. contudo, dando causa o
reclamante a dois arquivamentos seguidos por ausência a audiência inaugural, ficará
Slide
impossibilitado de ajuizá-la novamente pelo prazo de 6 meses. trata-se da perempção
trabalhista.
Ressalta-se que estas sanções (arquivamento e perempção) somente ocorrem na audiência
Slide
inaugural.

Ausência das Isso porque quando for designada posterior audiência de instrução (audiência de
Partes na prosseguimento), o não comparecimento do reclamante ou do reclamado gera a confissão Slide
Audiência ficta (presumem-se verdadeiros os fatos alegados).
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, Súmula
não importa arquivamento do processo. 9-TST

I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não Súmula
comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 9-TST

II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a
Súmula
confissão ficta (art. 400, I e arts. 442 e 443), não implicando cerceamento de defesa o 9-TST
indeferimento de provas posteriores.
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, Súmula
não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. 74-TST

O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em Súmula
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 8)
prosseguimento para a prolação da sentença, conta-se de sua publicação 197-TST

A ausência do reclamado na audiência inaugural também possui efeito fundamental à lide. Slide

O reclamado obrigado a comparecer, salvo quando substituído, a sua ausência acarreta


Slide
revelia e confissão ficta.
A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que
presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida à revelia mediante a Súmula
apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade 122-TST
de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.
Pois bem, a apresentação de contestação é uma faculdade do reclamado, mas não fazendo,
Slide
sofrerá os efeitos da revelia, que podem ser materiais ou processuais.
Os efeitos materiais da revelia fazem presumir a veracidade dos fatos alegados na inicial;
já os processuais, permitem o julgamento antecipado da lide e a não obrigatoriedade de Slide
intimação do reclamado, exceto da sentença.
Ressalta-se que os efeitos da revelia não serão aplicados quando: Slide

Havendo litisconsórcio, um deles contestar; Slide

Quando versar sobre direitos indisponíveis; Slide

Se a petição estiver desacompanhada de documento público indispensável para a prova


Slide
do ato.
Quando a lei exigir prova pericial acerca do fato. Slide

A confissão se limita a matéria fática, vez que é um efeito da revelia (presunção de


Slide
veracidade dos fatos alegados) e não instituto próprio.
A confissão ficta pode ser ilidida por prova em contrário, pois é presunção relativa. Slide

Já a ausência do reclamado na audiência de instrução e julgamento (audiência de


prosseguimento), tendo sido intimado para prestar depoimento após a apresentação de
defesa, gera a confissão ficta, devendo o juiz julgar a demanda conforme o ônus Slide
probatório. A mesma confissão ficta será aplicada ao reclamante que não comparecer a
mesma audiência.
O juiz não pode decretar a revelia do reclamado se o reclamante não comparecer. Assim,
se ambos os litigantes não comparecerem à audiência inaugural, deverá ser determinado
Slide
o arquivamento. Por impossibilidade lógica, não há como se aplicar a pena de confissão a
ambas as partes.
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: CPC

I – Havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; CPC

II – O litígio versar sobre direitos indisponíveis; CPC

III – A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
CPC
indispensável à prova do ato;
IV – As alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem
CPC
em contradição com prova constante dos autos.
O direito de resposta surge dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Contudo, o
direito de defesa é uma faculdade do reclamado, podendo inclusive se manter inerte. É o
Slide
contraste do reclamante, o qual também tem a faculdade de ajuizar sua pretensão ao
Estado.
Na justiça do trabalho, o art. 847 da CLT prevê apenas duas modalidades: contestação e Slide
exceção. Contudo, admite-se a reconvenção consoante omissão da CLT e compatibilidade.
Contestação Na Justiça do Trabalho a defesa deve ser apresentada em audiência escrita ou oral, neste
Trabalhista caso o reclamado terá 20 minutos para fazê-lo, se houver litisconsorte cada um terá 20 Slide
minutos.
A Reforma Trabalhista promovida pela Lei nº 13.467/2017 modificou o texto do art. 847
da CLT, permitindo a inclusão da defesa escrita no sistema eletrônico até a audiência. Slide
Vejamos
Art. 847. Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa,
CLT
após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 9)
Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial
CLT
eletrônico até a audiência.
A contestação possui 2 princípios fundamentais, previstos pelo CPC: da impugnação
Slide
específica e da eventualidade da defesa.
É espécie de defesa indireta, porque ela visa a embaraçar a outorga da tutela jurisdicional
pretendida pelo autor mediante extinção do processo, sem que se ofereça oportunidade
Defesas Slide
para composição da lide, isto é, sem apreciação do mérito pelo juiz. É toda defesa que se
Processuais ou opõe à possibilidade de o pedido ser examinado.
Preliminares de
Mérito Ex.: alegação de incompetência, inépcia da petição inicial, carência da ação. As
preliminares de mérito estão dispostas no art. 337 do CPC, utilizado subsidiariamente em Slide
âmbito trabalhista.
Defesa de Dá-se a defesa de mérito quando o réu ataca o fato jurídico que constitui o mérito da causa
Slide
Mérito (causa petendi). Toda defesa que se contrapõe ao acolhimento do pedido.
A apresentação de contestação é uma faculdade do reclamado, mas não o fazendo, sofrerá
os efeitos da revelia, que podem ser materiais ou processuais. Os primeiros fazem
Slide
presumir a veracidade dos fatos alegados na inicial, ou seja, confissão ficta, a qual poder
Revelia ser ilidida por prova em contrário.
Já os segundos, permitem o julgamento antecipado da lide e a não obrigatoriedade de
Slide
intimação do reclamado, exceto da sentença.
Admite-se a reconvenção de forma subsidiária, já que a CLT é omissa e não há
Slide
incompatibilidade.
Apesar de ser tratada como defesa, a reconvenção e contra- ataque, já que no mesmo
processo o reclamado ajuíza ação contra o reclamante. É efetivação do princípio da
Slide
celeridade processual. Aliás, trata-se de ação autônoma conexa ao processo, a qual exige
os seguintes requisitos de admissibilidade:
- Existência de uma demanda principal (originária); Slide

Reconvenção - Compatibilidade dos ritos processuais; Slide

- Competência absoluta do juiz para julgar também a ação reconvinda; Slide

- Conexão com a ação originária ou fundamentos de defesa. Slide

A reconvenção trabalhista será preferencialmente apresentada separadamente, embora se


aceite inserida no próprio corpo da peça contestatória, com fulcro no artigo 847 da CLT,
que disciplina que todas as matérias de defesa devem ser apresentadas em audiência Slide
inicial, de maneira oral, e, portanto, ambas seriam registradas, juntas, no corpo da ata de
audiência.
As exceções processuais constituem-se em espécie de defesa do reclamado que objetivam
resolver determinada questão pendente, sem operar a extinção do processo com ou sem Slide
resolução do mérito.
Com efeito, as exceções processuais objetivam atacar a imparcialidade do magistrado ou
Slide
a competência do juízo a ele vinculado para processar e julgar a demanda.
Nessa esteira, conforme previsto nos arts. 64 e 337, II, 144, 145 e 146 do CPC, qualquer
das partes pode arguir, por meio de preliminar de contestação, a incompetência relativa, o Slide
impedimento e a suspeição do magistrado (art. 799, caput, CLT).
Apesar do dispositivo celetista não mencionar a exceção de impedimento, entende-se
Slide
aplicável de forma supletiva o CPC, já que não há incompatibilidade.
Exceções
Diante do princípio da simplicidade da Justiça do Trabalho, admite-se a alegação na
própria contestação, quando escrita, pois a regra disciplinada pela CLT e que a defesa será Slide
apresentada oralmente.
Todavia, na seara trabalhista, considerando o princípio da simplicidade que informa o
processo do trabalho e o jus postulandi das partes, admite-se que as exceções sejam Slide
processadas nos próprios autos da reclamação trabalhista.
A decisão que julga a exceção é de cunho interlocutório e não admite recurso de imediato,
salvo quando terminativa do feito (art. 799, §2º, da CLT), sendo, portanto, desnecessária Slide
a autuação da exceção em separado.
A jurisprudência, considerando as peculiaridades e princípios específicos do direito Slide

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 10)


laboral, bem como a informalidade que impera na Justiça do Trabalho, tem se manifestado
de forma contundente sobre a adequação da arguição da preliminar de exceção de
incompetência em razão do lugar no bojo da contestação.
Nada impede que seja arguida mais de uma exceção ao mesmo tempo, devendo a exceção
de impedimento e suspeição do juiz ser apreciadas antes da exceção de incompetência
(primeiro julga-se o impedimento do juiz, depois a suspeição e, por último, a Slide
incompetência), uma vez que o magistrado impedido ou suspeito não poderá sequer
declarar a incompetência ou competência do juízo.
Assim, apresentadas simultaneamente as exceções, a ordem a ser analisada será: de
Slide
impedimento, de suspeição e, por último, de incompetência relativa.
A arguição de suspeição ou impedimento acarreta a suspensão do processo até que a
Slide
questão seja decidida (art. 313, III do CPC e art. 799 da CLT).
Há 2 tipos de competência: absoluta e relativa. Slide

Absoluta: de ordem pública em razão da matéria (por exemplo, justiça do trabalho),


funcional (Vara ou Tribunal) e em razão da pessoa (partes envolvidas), pode ser alegada Slide
a qualquer tempo e declarada de ofício. A parte pode alegá-la no bojo da contestação.
Relativa: de interesse particular, alegada por uma das partes. Refere-se ao lugar e valor da
Slide
causa. Este último é critério que justifica o rito processual trabalhista.
Pois bem, apenas a competência relativa em razão do lugar é atacável por meio de
exceção, cuja ausência de alegação gera a preclusão da matéria, prorrogando-se a
Slide
competência da Vara, isto é, o juiz que era incompetente se torna competente para julgar
a demanda.
Lembre-se de que, regra geral, a competência territorial e o local da prestação de serviços.
Caso tenha sido prestado o serviço em mais de um lugar, a competência será do último Slide
local. No entanto, há 3 exceções:
Agente ou viajante comercial: será competente o local que a empresa tenha agência ou
filial e o empregado esteja a ela subordinado; não existindo agência ou filial, poderá optar Slide
entre o próprio domicílio ou na localidade mais próxima;
Brasileiro que trabalha no exterior: se o empregado é brasileiro e NÃO há convenção
internacional dispondo ao contrário, a competência será do local em que a empresa tenha Slide
sede ou filial no Brasil, apesar da divergência doutrinária;
Prestação de serviços fora do lugar da celebração do contrato: o maior exemplo são as
Exceções de empresas circenses, cuja atividade e realizada em diversos locais. A competência será do
Slide
Incompetência local da celebração do contrato ou do local da prestação de serviços, a critério do
Relativa empregado.
Ademais, atente-se para o art. 795, §1º da CLT, que prevê a declaração de incompetência
Slide
de foro de ofício.
Neste caso, o dispositivo celetista deve ser interpretado como competência em razão da
Slide
matéria, significando foro criminal, cível ou trabalhista.
A doutrina é pacífica, no entanto, ao admitir que a CLT foi atécnica, interpretando tal
dispositivo no sentido de que incompetência de foro refere-se à incompetência trabalhista, Élisson
ou seja, incompetência em razão da matéria que, por ser absoluta, pode ser reconhecida Miessa
de ofício.
Apenas o reclamado poderá apresentar a exceção de incompetência territorial, visto que o
autor que iniciou a reclamação (procurou a Vara respectiva), não havendo razão para Slide
impugnar a competência que ele mesmo escolheu.
É incompatível com a justiça do trabalho o art. 305, parágrafo único, do CPC, que admite
o ajuizamento da exceção de incompetência relativa no juízo do reclamado com remessa Slide
ao juízo do reclamante.
Apresentada da exceção de incompetência, o juiz suspenderá o feito e abrirá vista ao
reclamante (excepto) no prazo de 24h improrrogáveis, decidindo na primeira audiência Slide
ou sessão a seguir (art. 800, CLT).
Na prática trabalhista, os juízes têm decidido na própria audiência inaugural quando o
reclamante reconhece a incompetência em razão do lugar. Assim, acolhendo a exceção, o Slide
juiz encaminha a ação ao juízo competente; contudo, sua rejeição dá prosseguimento ao

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 11)


feito.
A decisão que resolve exceção possui natureza interlocutória e, por isso, não podem ser
impugnadas de imediato, salvo, quando terminativa de feito ou quando acolhe exceção de Slide
incompetência e remete os autos a TRT distinto daquele a que está vinculado o juiz.
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, §1º, da CLT, as decisões interlocutórias
Slide
não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
- De TRT contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do TST; Slide

- Suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; Slide

- Que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal
Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no Slide
art. 799, §2º, da CLT.
A CLT é bastante sucinta quanto às provas, logo, utiliza-se subsidiariamente o direito
Slide
comum.
O CPC não traz o conceito de provas, limitando-se apenas mencionar que os meios legais
Slide
e os moralmente legítimos são hábeis para provar os fatos (art. 369, NCPC).
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os
moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade
CPC
dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
(Princípio da Atipicidade)
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas
CPC
necessárias ao julgamento do mérito
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que
CPC
a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
Dentro do exercício jurisdicional, o juiz deverá de fundamentar todas as suas decisões.
Explicar a razão pela qual ele está decidindo daquela forma. (Princípio do livre Slide
Convencimento Motivado)
Poder instrutório do juízo: o juízo poderá determinar a produção de provas necessárias
Slide
ao seu convencimento.
O juiz poderá indeferir as diligências inúteis ou protelatórias. É um dever do juiz no
Provas processo, pois garante a celeridade processual, mas é lógico que o juiz deverá fundamentar Slide
esta decisão.
Objeto da prova: A prova vai recair sobre fatos relevantes, os quais normalmente são
pretéritos. A parte tem o objetivo de demonstrar ao magistrado que aquele fato Slide
efetivamente ocorreu.
Consoante o princípio do jura novit curia (o juiz conhece o direito) não se faz prova de
direito, com exceção do disposto no art. 376 do CPC, que trata de direitos consuetudinário,
Slide
municipal, estadual e estrangeiro, os quais são comprovados por meio de certidão, com
exceção do primeiro, que deve ser feito por testemunha.
Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário
CPC
provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
Peculiar em âmbito trabalhista, a parte também deve provar direito previsto em
instrumento de negociação coletiva (ACT ou CCT), regulamento de empresa e sentenças Slide
normativas.
Verdade real: o juiz deve, diante da inafastabilidade da jurisdição, decidir a demanda
Slide
buscando o mais próximo da verdade real, isto é, alcançar o máximo a realidade ocorrida.
Não há hierarquia entre as provas, cabe ao juiz verificar o conjunto probatório mais
convincente e fundamentá-la na sentença, ainda que tal convencimento tenha sido Slide
alcançado por meio do ônus da prova ou presunções.
Entende-se por prova emprestada aquela produzida num processo que pode ser utilizada
em outro. Assim, a inspeção judicial, documento, perícia, oitiva de testemunhas, confissão
Da Prova Slide
ou depoimento ou, qualquer outra capaz de provar um fato em um processo, podem ser
Emprestada usadas em outro.
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, Slide

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 12)


atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.
São requisitos para a utilização da prova emprestada: Slide

- Que tenha sido produzida em processo entre as mesmas partes ou uma delas e terceiro: Slide

- Que sejam legítimas e legais, isto é, observadas as formalidades em lei, principalmente


Slide
o princípio do contraditório;
- Que seja relacionada ao mesmo fato. Slide

Havendo prova no processo, não há falar em ônus da prova, pois, com base no princípio
Élisson
da comunhão da prova, esta pertence ao processo e não às partes, sendo indiferente quem Miessa
as produziu.
Assim, mesmo que a parte não tenha o ônus de provar um fato, se o fizer, a prova passa a
Slide
pertencer ao processo, não importando quem a trouxe para os autos.
Na ausência de provas nos autos, o juiz deverá julgar a causa conforme a distribuição do
ônus da prova dirigido a cada parte, de modo que a relevância do ônus da prova somente Slide
é considerada quando ausentes provas nos autos.
Em qualquer caso o ônus da prova está relacionado a um questionamento: Quem deve
Slide
provar? A prova das alegações incumbe à parte que as fizer (art. 818 da CLT).
Lembre-se que o art. 373 do CPC pode ser utilizado no processo trabalhista em razão de
Slide
sua compatibilidade.
Assim, o ônus da prova cabe a quem alega: cabe ao AUTOR comprovar os fatos
constitutivos, e ao RÉU comprovar os fatos extintivos, impeditivos e modificativos do Slide
direito do autor.
Art. 818. O ônus da prova incumbe: CLT
Do Ônus
da Prova I - Ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; CLT

II - Ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do


CLT
direito do reclamante.
§1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo
ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o CLT
ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que
deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§2o A decisão referida no §1o deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da
instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará CLT
provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.
§3o A decisão referida no §1o deste artigo não pode gerar situação em que a
CLT
desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
Dessa forma, é ônus do empregado, por exemplo, provar a prestação de serviço em
Slide
sobrejornada, pois são fatos constitutivos.
Já ao empregador cabe provar a compensação (fato modificativo), o não cumprimento
Slide
para a equiparação salarial (fato impeditivo) e prescrição ou decadência (fato extintivo).
A teoria da carga dinâmica do ônus da prova é a aptidão para a prova. A teoria, diante da
necessidade da busca da verdade real (o mais próximo) e dos princípios da boa-fé,
efetividade e acesso justo à justiça, determina a possibilidade de o juiz alterar o ônus Slide
Da Inversão do probatório a quem tem melhores condições de produzi-la, independentemente do disposto
Ônus da Prova no caput art. 373 do CPC e 818 da CLT.
Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra
Súmula
doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito 443-TST
à reintegração no emprego.
Requerimento: Na justiça do trabalho NÃO há requerimento de provas e nem mesmo a
Slide
especificação delas, pois as provas são produzidas na audiência.
Fases do
Art. 845. O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas
Procedimento CLT
testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas
Probatório
Todavia, no tocante a prova documental, tem entendido a doutrina que ela deve ser
Slide
apresentada na inicial, quando ao reclamante e, na contestação, quando reclamado, nos
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 13)
termos do art. 787 da CLT.
Art. 787. A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo
CLT
acompanhada dos documentos em que se fundar.
O TST firmou entendimento de que a juntada de documentos na fase recursal só se
Súmula
justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir 8-TST
a fato posterior à sentença.
Admissibilidade da prova: consoante poder de direção do juiz, poderá ele, diante do
pedido da parte, emitir juízo de valor quanto à necessidade e à utilidade da prova a ser
Slide
produzida. Na justiça do trabalho, essa admissibilidade se dá na própria audiência, cujo
indeferimento deve ser fundamentado.
Produção de prova: no art. 361 do CPC há uma ordem de produção de provas que deve
Slide
ser seguida:
- Peritos e Assistentes; Slide

- Oitiva do autor; Slide

- Oitiva do réu; e Slide

- Oitiva das testemunhas do autor, seguidas pelas do réu; Slide

No entanto, no direito do trabalho não há sequência legal rígida preestabelecida. Assim,


caberá ao juiz do trabalho, consoante poder de direção processual, identificar uma Slide
sucessão lógica de produção de provas.
As testemunhas, que comparecerão independentemente de intimação, regra geral, serão
ouvidas após a tentativa da conciliação, cuja ordem é discricionária. O mesmo acontecerá Slide
com o perito, nos termos do art. 848 da CLT.
Art. 848. Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente,
Slide
ex-ofício ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes.
A doutrina entende ser recomendável, no caso de realização de perícia, que esta seja feita
antes da oitiva oral (depoimento, interrogatório e testemunhal) para possibilitar maior Slide
confronto entre as provas.
Concluída a produção de provas, finaliza-se a instrução probatória quando cada uma das
Slide
partes terá 10 minutos para aduzir razões finais.
Encerramento O Sistema de inquirição é o Presidencial (Indireto). Slide
da Instrução
Art. 820. As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser
reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus CLT
representantes ou advogados
É a espécie de prova que objetiva fornecer esclarecimentos ao juiz a respeito de questões
Slide
técnicas, que extrapolam o conhecimento científico do julgador.
O perito deverá cumprir o ofício no prazo que lhe assina a Lei, empregando toda a sua
Slide
diligência.
O juiz indeferirá a perícia quando: Slide

- A prova do fato não depender de conhecimento especial ou técnico; Slide

- For desnecessária em vista de outras provas produzidas; Slide

- A verificação for impraticável Slide


Prova
Pericial A produção de prova pericial nos domínios do processo do trabalho poderá ser
Slide
determinada de ofício pelo magistrado trabalhista ou requerido pelo litigante interessado.
Ainda que consumadas à revelia e confissão ficta, caso exista na petição inicial trabalhista
pedido envolvendo adicional de insalubridade ou periculosidade, o juiz deverá determinar
Slide
a realização de perícia, em função do disposto no art. 195, §2º, da CLT, nada obstando que
o reclamado revel indique assistente técnico e produza provas em face de tal pleito.
Com a EC 45/2004, passou o TST a admitir a exigência de depósito prévio de honorários IN nº
periciais nas demandas que envolvam relação de trabalho diversa da relação de emprego. 27/2005-
TST

Poderá ainda o magistrado ouvir o perito em audiência, objetivando que o profissional


Slide
preste esclarecimentos sobre o objeto da perícia.

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 14)


Cada parte arcará com os honorários de seus respectivos assistentes, independentemente Súmula
o resultado da perícia. 341-TST

Poderá o juiz determinar, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia


quando for inclusiva a primeira perícia, tendo a segunda perícia o objetivo de corrigir
Slide
eventual omissão ou inexatidão dos resultados. Lembrando que não haverá substituição
de uma pela outra, cabendo ao juiz fazer a análise conjunta das perícias realizadas.
Art. 829. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo
de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples CLT
informação.
Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra Súmula
o mesmo empregador. 357-TST

Art. 821. Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo
CLT
quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).
Art. 824. O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha
CLT
Prova não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo.
Testemunhal
Art. 825. As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou
CLT
intimação.
Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento
da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, CLT
sem motivo justificado, não atendam à intimação.
Art. 828. Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada,
indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o
CLT
tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às leis
penais.
Foi criado para simplificar ainda mais o procedimento trabalhista, considerando a
Slide
complexidade da causa.
Rito
Sumaríssimo Somente os dissídios individuais com valor da causa até 40 salários-mínimos, onde não
for parte a administração pública direta, autárquica e fundacional poderão ser submetidos Slide
ao procedimento sumaríssimo.
Quanto ao valor da causa: aquelas que não ultrapasse 40 salários-mínimos. Slide

Vedação à adoção do rito sumaríssimo quando estiver na causa a administração pública


Slide
direta, autárquica e fundacional.
Pedido tem que ser certo e líquido: devendo a parte já informar o quantum Slide

Tem que ser certo o endereço do reclamado, pois é vedada a citação por edital, caso
Slide
contrário haverá o arquivamento da reclamação e condenação do autor em custas.
Havendo mudança de endereço de qualquer das partes no curso do processo, estas deverão
comunicar imediatamente o juízo, sob pena de reputar-se válida a intimação enviada ao Slide
endereço informado anteriormente.
Podemos
Realização de audiência una Slide
Destacar
Todas as provas devem ser produzidas durante a audiência única, mesmo aquelas não
Slide
requeridas previamente.
Cada parte pode arrolar no máximo 2 testemunhas que devem comparecer independente
Slide
de intimação.
Os incidentes e exceções deverão ser decididas de plano na própria audiência, as demais
Slide
questões deverão ser apreciadas na sentença.
A sentença deve ser proferida na própria audiência, dispensado o relatório. Slide

Seguindo a linha conciliatória que informa todo o processo brasileiro, a conciliação é


Slide
aceita em qualquer fase da audiência (art. 852-E, caput, CLT).
Art. 652. Compete às Varas do Trabalho: CLT
Homologação
f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da
do Acordo CLT
Justiça do Trabalho.
Extrajudicial
Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição CLT

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 15)


conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§1º As partes não poderão ser representadas por advogado comum. CLT

§2º Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria. CLT

Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no §6o do art.
477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no §8o art. 477 desta CLT
Consolidação.
Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará
CLT
o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.
Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo
CLT
prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.
Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito
CLT
em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.
Redação da f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da
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Reforma Justiça do Trabalho.

(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 16)

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