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Na justiça do trabalho, regra geral, não se aplica a sucumbência recíproca. Assim, nas
relações de emprego, mesmo que o reclamante tenha pleiteado vários pedidos, mas não
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obteve decisão de total procedência dos pedidos, caberá ao reclamado o pagamento total
das custas.
Salvo nas lides decorrentes da relação de emprego, é aplicável o princípio da sucumbência
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recíproca, relativamente às custas.
Por sua vez, quando houver acordo, salvo outra forma estipulada, as custas serão pagas
pelas partes, em percentual igual. Ressalta-se que ficará isento da sua quota-parte quando Slide
o reclamante for beneficiário da justiça gratuita (art. 789, §3º).
Pela análise do art. 789 da CLT, conclui-se, em linhas gerais: Slide
As custas normalmente são pagas ao final da ação, com o trânsito em julgado. Tanto
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na fase de conhecimento quanto na de execução.
Contudo, quando o vencido for o reclamado (empregador) e tiver interesse em recorrer da
Custas primeira decisão, deverá obrigatoriamente realizar o preparo, o qual compreende as Slide
Processuais custas e o depósito recursal, no prazo do recurso, regra geral 8 dias.
Não teve recurso: no final do processo após o trânsito em julgado Slide
Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e
procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas
propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as
custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por CLT
cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o
máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, e serão calculadas:
I – Quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; CLT
§1º As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso
CLT
de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.
§2º Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das
CLT
custas processuais.
§3º Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento
CLT
das custas caberá em partes iguais aos litigantes
Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal
Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às CLT
instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho.
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 1)
§1o Tratando-se de empregado que não tenha obtido o benefício da justiça gratuita, ou
isenção de custas, o sindicato que houver intervindo no processo responderá CLT
solidariamente pelo pagamento das custas devidas.
§2o No caso de não-pagamento das custas, far-se-á execução da respectiva importância,
CLT
segundo o procedimento estabelecido no Capítulo V deste Título.
§3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de
qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita,
inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou CLT
inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social
§4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de
CLT
recursos para o pagamento das custas do processo.
O STF entendeu como inconstitucionais os artigos 790-B, Caput e 4º e o 791-a, §4º da
CLT, não imputando à parte sucumbente o pagamento de honorários periciais e honorários Slide
sucumbenciais, desde que a parte comprove se tratar de beneficiário da justiça.
Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte
CLT
sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.
§1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo
CLT
estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
§2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. CLT
Quem Paga
o Perito §3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. CLT
§4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo
créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a CLT
União responderá pelo encargo.
Qual é esse valor? Até R$ 1.000,00 em caso de Justiça Gratuita, ou seja, quando é o Estado
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que vai custear os honorários periciais.
Por fim, é possível a indicação de assistente técnico para acompanhar a perícia realizada
pelo perito nomeado pelo juízo. Trata-se de uma faculdade das partes, que o fazendo Slide
arcará com as custas de seus respectivos assistentes
O art. 790-A da CLT prevê que são isentos das custas processuais: Slide
- O MPT. Slide
Ainda prevê que a isenção das custas não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício
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profissional (CREA e similares).
Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça
CLT
gratuita:
I – A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e
fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade CLT
Isenção de econômica;
Custas II – O Ministério Público do Trabalho. CLT
Processuais
Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras
do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da CLT
obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.
Os privilégios e isenções no foro da Justiça do Trabalho NÃO abrangem as sociedades de
Sumula
economia mista, ainda que gozassem desses benefícios anteriormente ao Decreto-Lei nº 170-TS
779, de 21.08.1969.
São, ainda, isentos do pagamento de custas: o beneficiário da justiça gratuita; as Empresas
Brasileiras de Correios e Telégrafos; os Estados estrangeiros, missões diplomáticas e Slide
repartições consulares.
Tratando-se de empregado que não tenha obtido o benefício da justiça gratuita ou isenção
de custas, o sindicato que houver intervindo no processo responderá solidariamente pelo Slide
pagamento das custas devidas.
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 2)
Não se exige da massa falida o preparo, custas e depósitos, não gerando deserção a sua
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ausência.
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de
Súmula
depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa em 86-TST
liquidação extrajudicial.
A deserção é o não conhecimento do recurso por falta de pagamento das custas e do
depósito recursal pela parte sucumbente (vencida). Grosso modo, é deserto o recurso Slide
quando a parte não realiza o preparo.
Quanto às custas, que contam com natureza jurídica de taxa, estas envolvem algumas
peculiaridades, principalmente no que se refere ao momento de pagamento e à Slide
responsabilidade.
As custas são sempre pagas ao final. É dizer, após o trânsito em julgado ou no prazo
alusivo ao recurso, devendo, no último caso, ocorrer recolhimento e a comprovação no Slide
prazo recursal.
Assim, caso o recurso seja interposto antes do final do prazo recursal, a comprovação do
recolhimento pode ser feita até o final do prazo, consoante súmula 245 do TST: “O
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depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso, sendo que a
interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal”.
Quanto à responsabilidade pelo pagamento, no caso de lide de natureza empregatícia, as
custas serão pagas pelo vencido, sendo que sempre haverá apenas um vencido, o qual será
Momento de o empregado tão somente na hipótese de sucumbência total por parte deste. Tal Slide
Pagamento das sistemática leva à conclusão de que não há custas proporcionais no Direito Processual do
Custas Trabalho.
Estão dispensados do pagamento das custas a fazenda pública, os beneficiários da justiça
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gratuita, bem como a massa falida.
No caso da Fazenda Pública (União, Estados, Municípios, bem como suas autarquias ou
fundações que não explorem atividade econômica), garante-se a isenção do pagamento Slide
de custas, prevista no art. 790-A da CLT.
Esta isenção não exime tais entes de ressarcir as despesas processuais antecipadas pela
parte contrária, ocorrendo posterior inversão do ônus da sucumbência, o que torna a Slide
Fazenda Pública sucumbente.
O processo é regido por um princípio fundamental: da inércia, do dispositivo ou demanda.
Por ele, o Estado somente atua quando é provocado pela parte. A provocação da demanda Slide
é feita pela petição inicial.
Portanto, a Petição Inicial é peça formal que rompe a inércia do Judiciário e individualiza
os sujeitos da lide e limita os pedidos da demanda. Na justiça do trabalho a petição inicial Slide
é chamada de Reclamação.
Já a reclamação verbal será distribuída, e posteriormente, reduzida a termo, no prazo de 5
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dias, com o comparecimento da parte interessada na Secretaria da Vara.
Reclamação
Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal. CLT
Trabalhista
§1o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das
partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser
CLT
certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou
de seu representante.
§2º Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo
CLT
escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no §1º deste artigo.
§3º Os pedidos que não atendam ao disposto no §1º deste artigo serão julgados extintos
CLT
sem resolução do mérito.
Os requisitos da petição inicial são exigidos como condição de validade e viabilidade do
prosseguimento da lide. Assim, a petição apta – aquela que preenche todos os requisitos Slide
– e pressuposto processual de validade do processo.
Requisitos da
Tal é a importância dos requisitos da petição inicial que eles podem ser analisados a
Inicial Slide
qualquer tempo, podendo acarretar a extinção do processo sem resolução do mérito.
A doutrina destaca que a petição inicial possui requisitos estruturais, extrínsecos e
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formais:
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 3)
Estruturais: os requisitos do art. 319 do CPC. Slide
Extrínsecos: estão relacionados aos elementos que devem compor a peça inicial, como
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documentos, o preparo, a procuração etc., conforme dispõe o art. 320 CPC e 845 CLT.
Os requisitos formais: constituem a estrutura com que a petição inicial e apresentada. Na
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justiça do trabalho ela pode ser verbal ou escrita.
Art. 319. A petição inicial indicará: CPC
VI - As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; CPC
VII - A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. CPC
§1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição
CPC
inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
CPC
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II
deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente CPC
oneroso o acesso à justiça.
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura
CPC
da ação.
Ressalta-se que a petição inicial no inquérito para apuração de falta grave e dos dissídios
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coletivos deve ser necessariamente escrita, nos termos da CLT (arts. 853 e 856).
Da leitura do §1º do art. 840, são requisitos da petição inicial escrita, além da assinatura: Slide
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 4)
pela parte, consoante o princípio da congruência ou adstrição. Com isso, evita-se que a
sentença seja ultra petita, citra petita ou extra petita.
Regra geral o juiz se limita aos pedidos do reclamante (princípio da congruência), no
entanto, há casos expressamente previstos em lei, que o juiz poderá julgar mais do que foi
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pedido ou conceder vantagem diversa daquela que foi requerida (princípio da
extrapetição).
Exemplo: há pedido de pagamento de horas extras, mas não do adicional; Ha pedido de
férias, mas não do terço constitucional; há pedido de vínculo empregatício, mas não da
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anotação da CTPS; perceba que nesses casos o acessório segue o principal, e por isso,
pode o juiz conceder sem que contenha pedido expresso.
Outros dois casos, já sumulados, são os juros de mora e correção, bem como o salário
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quando o pedido é a reintegração.
Vejamos as respectivas jurisprudências: Slide
Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o Súmula
pedido inicial ou a condenação – independe da petição inicial. 211-TST
Simples: consiste em pleitear pedidos que podem ser acolhidos separadamente sem
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prejuízo entre eles, por exemplo, férias e adicional noturno.
Sucessiva: há prejuízo entre eles, isto é, para que se reconheça o segundo é preciso adote
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o primeiro, por exemplo, reconhecimento do vínculo e aviso-prévio.
Alternativa: são formulados vários pedidos, para que apenas um seja acolhido, mas não
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há entre eles hierarquia.
Subsidiaria: exige que o primeiro seja negado para reconhecimento do segundo pedido. Slide
Quanto ao valor da causa, na justiça do trabalho, temos que tal requisito é utilizado apenas
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para determinar o rito processual (ordinário, sumário ou sumaríssimo).
Ordinário: superior a 40 salários-mínimos; Slide
O cálculo do valor da causa na justiça do trabalho deve observar o disposto no art. 292 do
CPC, naquilo que for compatível com a natureza da ação trabalhista. No rito sumário, Slide
pode ser fixado de ofício pelo juiz.
Entende-se por emenda a correção da petição inicial e por aditamento, o acréscimo de
Emenda e Slide
dados, informações ou pedidos.
Aditamento
Inicial A CLT é omissa quanto ao assunto, assim, aplica-se subsidiariamente o CPC. A emenda
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será feita em 15 dias.
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 5)
Consoante sistemática processual trabalhista, a defesa é apresentada somente na
audiência, por isso é permitido ao reclamante aditar a petição inicial até a audiência, Slide
porém, antes da apresentação da contestação.
A CLT passou a prever expressamente que após oferecida a contestação o reclamante não
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poderá desistir da ação sem o consentimento do reclamado ( Lei nº 13.467/17).
Art. 841. (...)
§3º. Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o CPC
consentimento do reclamado, desistir da ação.
A petição inicial será indeferida de plano quando houver vício insanável, por meio de
sentença atacável por apelação (na justiça do trabalho, por recurso ordinário), ocasião em
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que não haverá resolução de mérito, exceto prescrição e decadência, em que haverá com
Indeferimento resolução de mérito.
Inicial
O vício é insanável nos casos previstos pelo art. 330 do CPC, aplicado subsidiariamente
ao regramento trabalhista. Do contrário, quando o vício for sanável, o juiz deverá conceder Slide
prazo de 15 dias para regularização.
A audiência é ato solene e formal que reúne as partes e os demais integrantes do processo,
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o juiz, advogados, peritos e testemunhas.
Audiência Endereçamento: reclamação deverá designar a Vara do Trabalho ou Tribunal (TRT ou
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Trabalhista TST) a quem é dirigida.
Por sua vez, é nela que o juiz tem o primeiro contato com o processo, em regra, já que no
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processo do trabalho não há o despacho saneador do processo civil.
Segundo a sistemática da CLT, após a tentativa de conciliação, o reclamado apresentará a
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defesa (20 minutos).
Em seguida, há instrução do processo (interrogatório – de ofício ou a pedido –), oitiva de
testemunhas, peritos e os técnicos, nesta ordem. Por fim, as razões finais, nova tentativa Slide
de conciliação, para então, sentença
Ao receber a inicial, o diretor da secretaria providencia a notificação (citação) do
reclamado e, na mesma oportunidade, designa a audiência, a qual deve respeitar o prazo Slide
mínimo de 5 dias entre a ciência da audiência e sua realização.
Nos termos do art. 813 da CLT, salvo interesse social, as audiências serão públicas.
realizar-se-ão em dias úteis, das 8h às 18h, não podendo ultrapassar 5h seguidas, salvo Slide
matéria urgente.
Segundo a sistemática da CLT, após a tentativa de conciliação, o reclamado apresentará a
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defesa - 20 minutos.
O art. 815 da CLT prevê que haverá tolerância de 15 minutos no horário da audiência
quando o juiz se atrasar. Esse limite de tolerância é aplicável apenas ao juiz, de modo que Slide
Sistemática da as partes devem chegar com antecedência, se fazendo presentes no horário marcado.
Audiência Art. 815 - À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita
Trabalhista pelo secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que CLT
devam comparecer
Parágrafo único. Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente
não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do CLT
livro de registro das audiências.
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na OJ
audiência. 245-SDI
A audiência é pública, mas pode ter seu acesso restrito às partes e advogados quando assim
exigir o interesse social. Umas das hipóteses em que pode o juiz restringir o acesso da
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demanda quando ela tratar de assédio sexual, incontinência de conduta ou no caso de
empregados com HIV.
O princípio primordial das audiências trabalhista consiste na presença obrigatória das
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partes. Daí a expressão doutrinária de que o processo do trabalho é um processo de partes.
Os arts. 843 e 844 da CLT exigem, regra geral, que reclamante e reclamado estejam na
audiência, sob pena de arquivamento ou revelia e confissão, respectivamente. A Slide
substituição das partes será possível quando a lei assim autorizar.
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 6)
Art. 843. Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado,
independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de
CLT
Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-
se representar pelo Sindicato de sua categoria.
§1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto
CLT
que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
§2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for
possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro CLT
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
§3o O preposto a que se refere o §1o deste artigo não precisa ser empregado da parte
CLT
reclamada.
Art. 844. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da
reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão CLT
quanto à matéria de fato.
§1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova
CLT
audiência.
§2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas
calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça
CLT
gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo
legalmente justificável.
§3o O pagamento das custas a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova
CLT
demanda.
§4º (REVELIA) CLT
§5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a
CLT
contestação e os documentos eventualmente apresentados.
Art. 845. O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas
CLT
testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.
Na justiça do trabalho a audiência é una, ou seja, com exceção da petição inicial, é
recomendável que todos os atos possíveis à resolução da demanda sejam feitos na
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audiência designada: conciliação, defesa, instrução probatória, razões finais, conciliação
e sentença.
Não sendo possível encerrar os atos em uma única audiência (5h contínuas), o juiz
designara nova audiência para a primeira desimpedida, independente de notificação (art. Slide
849, CLT).
Em verdade, os juízes do trabalho, com base no art. 765 (ampla liberdade na direção do
processo) e no art. 849, ambos da CLT, vêm adotando a praxe de dividir a audiência em 3 Slide
sessões, quais sejam:
Audiência de conciliação: também chamada de audiência inaugural, objetiva buscar a
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conciliação, e, não sendo esta possível, a apresentação da defesa pela reclamada;
Audiência de instrução: também chamada de audiência em prosseguimento, com o
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objetivo de colher as provas;
Audiência de julgamento: com o único objetivo de dar ciência da sentença as partes,
mediante sua publicação em audiência. Normalmente, é dado em gabinete com a Slide
respectiva publicação de sentença.
Tal prática não causa nulidade do processo, visto que não traz qualquer prejuízo às partes
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ou ao desenvolvimento processual.
Por sua vez, poderá haver designação de nova audiência quando for necessária a intimação
de testemunha faltante, para a produção de prova pericial e no caso de ausência justificada Slide
das partes, quando então se terá a audiência de instrução e julgamento.
A conciliação é instituto fundamental não só a justiça do trabalho, mas nesta, é prioridade
fundamental na resolução da lide e o juiz deve realizar esforços para alcançar a Slide
conciliação.
Tamanha é a importância deste princípio que a legislação celetista previu 2 oportunidades
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obrigatórias de propositura da conciliação das partes: antes da defesa e antes da sentença
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 7)
(após as razões finais). Essa regra aplica-se ao rito ordinário (arts. 846 e 850, CLT).
Apesar da previsão legal acima exposta, os processos na justiça do trabalho admitem a
conciliação em qualquer momento processual, inclusive após a sentença e o trânsito em Slide
julgado
É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado
após o trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores
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entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e
as parcelas objeto do acordo
Deve-se respeitar, portanto, o direito das partes à celebração de acordo sem, entretanto,
permitir que deliberem em prejuízo do INSS quanto às contribuições previdenciárias Slide
constituídas pela sentença exequenda.
O acordo firmado após a prolação de sentença da qual não cabe mais, atingindo tão OJ
somente os acordantes e não terceiros, devendo ser resguardado o crédito da União. 376-SDI
O acordo homologado que dá plena e ampla quitação sem qualquer ressalva impede o
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ajuizamento de ação reclamatória referente a todo o contrato de trabalho
Acordo celebrado, homologado judicialmente, em que o empregado dá plena e ampla
quitação, sem qualquer ressalva, alcança não só o objeto da inicial, como também todas OJ 132-
as demais parcelas referentes ao extinto contrato de trabalho, violando a coisa julgada, a SDI
propositura de nova reclamação trabalhista.
A ausência do reclamante na audiência inaugural provoca o arquivamento da reclamação. Slide
Ausência das Isso porque quando for designada posterior audiência de instrução (audiência de
Partes na prosseguimento), o não comparecimento do reclamante ou do reclamado gera a confissão Slide
Audiência ficta (presumem-se verdadeiros os fatos alegados).
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, Súmula
não importa arquivamento do processo. 9-TST
I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não Súmula
comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 9-TST
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a
Súmula
confissão ficta (art. 400, I e arts. 442 e 443), não implicando cerceamento de defesa o 9-TST
indeferimento de provas posteriores.
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, Súmula
não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. 74-TST
O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em Súmula
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 8)
prosseguimento para a prolação da sentença, conta-se de sua publicação 197-TST
A ausência do reclamado na audiência inaugural também possui efeito fundamental à lide. Slide
III – A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
CPC
indispensável à prova do ato;
IV – As alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem
CPC
em contradição com prova constante dos autos.
O direito de resposta surge dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Contudo, o
direito de defesa é uma faculdade do reclamado, podendo inclusive se manter inerte. É o
Slide
contraste do reclamante, o qual também tem a faculdade de ajuizar sua pretensão ao
Estado.
Na justiça do trabalho, o art. 847 da CLT prevê apenas duas modalidades: contestação e Slide
exceção. Contudo, admite-se a reconvenção consoante omissão da CLT e compatibilidade.
Contestação Na Justiça do Trabalho a defesa deve ser apresentada em audiência escrita ou oral, neste
Trabalhista caso o reclamado terá 20 minutos para fazê-lo, se houver litisconsorte cada um terá 20 Slide
minutos.
A Reforma Trabalhista promovida pela Lei nº 13.467/2017 modificou o texto do art. 847
da CLT, permitindo a inclusão da defesa escrita no sistema eletrônico até a audiência. Slide
Vejamos
Art. 847. Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa,
CLT
após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.
(HDN_Dir_Processual_ Trab_2VA 9)
Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial
CLT
eletrônico até a audiência.
A contestação possui 2 princípios fundamentais, previstos pelo CPC: da impugnação
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específica e da eventualidade da defesa.
É espécie de defesa indireta, porque ela visa a embaraçar a outorga da tutela jurisdicional
pretendida pelo autor mediante extinção do processo, sem que se ofereça oportunidade
Defesas Slide
para composição da lide, isto é, sem apreciação do mérito pelo juiz. É toda defesa que se
Processuais ou opõe à possibilidade de o pedido ser examinado.
Preliminares de
Mérito Ex.: alegação de incompetência, inépcia da petição inicial, carência da ação. As
preliminares de mérito estão dispostas no art. 337 do CPC, utilizado subsidiariamente em Slide
âmbito trabalhista.
Defesa de Dá-se a defesa de mérito quando o réu ataca o fato jurídico que constitui o mérito da causa
Slide
Mérito (causa petendi). Toda defesa que se contrapõe ao acolhimento do pedido.
A apresentação de contestação é uma faculdade do reclamado, mas não o fazendo, sofrerá
os efeitos da revelia, que podem ser materiais ou processuais. Os primeiros fazem
Slide
presumir a veracidade dos fatos alegados na inicial, ou seja, confissão ficta, a qual poder
Revelia ser ilidida por prova em contrário.
Já os segundos, permitem o julgamento antecipado da lide e a não obrigatoriedade de
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intimação do reclamado, exceto da sentença.
Admite-se a reconvenção de forma subsidiária, já que a CLT é omissa e não há
Slide
incompatibilidade.
Apesar de ser tratada como defesa, a reconvenção e contra- ataque, já que no mesmo
processo o reclamado ajuíza ação contra o reclamante. É efetivação do princípio da
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celeridade processual. Aliás, trata-se de ação autônoma conexa ao processo, a qual exige
os seguintes requisitos de admissibilidade:
- Existência de uma demanda principal (originária); Slide
- Que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal
Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no Slide
art. 799, §2º, da CLT.
A CLT é bastante sucinta quanto às provas, logo, utiliza-se subsidiariamente o direito
Slide
comum.
O CPC não traz o conceito de provas, limitando-se apenas mencionar que os meios legais
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e os moralmente legítimos são hábeis para provar os fatos (art. 369, NCPC).
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os
moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade
CPC
dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
(Princípio da Atipicidade)
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas
CPC
necessárias ao julgamento do mérito
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que
CPC
a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
Dentro do exercício jurisdicional, o juiz deverá de fundamentar todas as suas decisões.
Explicar a razão pela qual ele está decidindo daquela forma. (Princípio do livre Slide
Convencimento Motivado)
Poder instrutório do juízo: o juízo poderá determinar a produção de provas necessárias
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ao seu convencimento.
O juiz poderá indeferir as diligências inúteis ou protelatórias. É um dever do juiz no
Provas processo, pois garante a celeridade processual, mas é lógico que o juiz deverá fundamentar Slide
esta decisão.
Objeto da prova: A prova vai recair sobre fatos relevantes, os quais normalmente são
pretéritos. A parte tem o objetivo de demonstrar ao magistrado que aquele fato Slide
efetivamente ocorreu.
Consoante o princípio do jura novit curia (o juiz conhece o direito) não se faz prova de
direito, com exceção do disposto no art. 376 do CPC, que trata de direitos consuetudinário,
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municipal, estadual e estrangeiro, os quais são comprovados por meio de certidão, com
exceção do primeiro, que deve ser feito por testemunha.
Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário
CPC
provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
Peculiar em âmbito trabalhista, a parte também deve provar direito previsto em
instrumento de negociação coletiva (ACT ou CCT), regulamento de empresa e sentenças Slide
normativas.
Verdade real: o juiz deve, diante da inafastabilidade da jurisdição, decidir a demanda
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buscando o mais próximo da verdade real, isto é, alcançar o máximo a realidade ocorrida.
Não há hierarquia entre as provas, cabe ao juiz verificar o conjunto probatório mais
convincente e fundamentá-la na sentença, ainda que tal convencimento tenha sido Slide
alcançado por meio do ônus da prova ou presunções.
Entende-se por prova emprestada aquela produzida num processo que pode ser utilizada
em outro. Assim, a inspeção judicial, documento, perícia, oitiva de testemunhas, confissão
Da Prova Slide
ou depoimento ou, qualquer outra capaz de provar um fato em um processo, podem ser
Emprestada usadas em outro.
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, Slide
- Que tenha sido produzida em processo entre as mesmas partes ou uma delas e terceiro: Slide
Havendo prova no processo, não há falar em ônus da prova, pois, com base no princípio
Élisson
da comunhão da prova, esta pertence ao processo e não às partes, sendo indiferente quem Miessa
as produziu.
Assim, mesmo que a parte não tenha o ônus de provar um fato, se o fizer, a prova passa a
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pertencer ao processo, não importando quem a trouxe para os autos.
Na ausência de provas nos autos, o juiz deverá julgar a causa conforme a distribuição do
ônus da prova dirigido a cada parte, de modo que a relevância do ônus da prova somente Slide
é considerada quando ausentes provas nos autos.
Em qualquer caso o ônus da prova está relacionado a um questionamento: Quem deve
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provar? A prova das alegações incumbe à parte que as fizer (art. 818 da CLT).
Lembre-se que o art. 373 do CPC pode ser utilizado no processo trabalhista em razão de
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sua compatibilidade.
Assim, o ônus da prova cabe a quem alega: cabe ao AUTOR comprovar os fatos
constitutivos, e ao RÉU comprovar os fatos extintivos, impeditivos e modificativos do Slide
direito do autor.
Art. 818. O ônus da prova incumbe: CLT
Do Ônus
da Prova I - Ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; CLT
Art. 821. Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo
CLT
quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).
Art. 824. O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha
CLT
Prova não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo.
Testemunhal
Art. 825. As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou
CLT
intimação.
Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento
da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, CLT
sem motivo justificado, não atendam à intimação.
Art. 828. Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada,
indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o
CLT
tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às leis
penais.
Foi criado para simplificar ainda mais o procedimento trabalhista, considerando a
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complexidade da causa.
Rito
Sumaríssimo Somente os dissídios individuais com valor da causa até 40 salários-mínimos, onde não
for parte a administração pública direta, autárquica e fundacional poderão ser submetidos Slide
ao procedimento sumaríssimo.
Quanto ao valor da causa: aquelas que não ultrapasse 40 salários-mínimos. Slide
Tem que ser certo o endereço do reclamado, pois é vedada a citação por edital, caso
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contrário haverá o arquivamento da reclamação e condenação do autor em custas.
Havendo mudança de endereço de qualquer das partes no curso do processo, estas deverão
comunicar imediatamente o juízo, sob pena de reputar-se válida a intimação enviada ao Slide
endereço informado anteriormente.
Podemos
Realização de audiência una Slide
Destacar
Todas as provas devem ser produzidas durante a audiência única, mesmo aquelas não
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requeridas previamente.
Cada parte pode arrolar no máximo 2 testemunhas que devem comparecer independente
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de intimação.
Os incidentes e exceções deverão ser decididas de plano na própria audiência, as demais
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questões deverão ser apreciadas na sentença.
A sentença deve ser proferida na própria audiência, dispensado o relatório. Slide
§2º Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria. CLT
Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no §6o do art.
477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no §8o art. 477 desta CLT
Consolidação.
Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará
CLT
o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.
Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo
CLT
prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.
Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito
CLT
em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.
Redação da f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da
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Reforma Justiça do Trabalho.