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AULA 2 – DEVERES DAS PARTES E SEUS

PROCURADORES
1. Observações Iniciais: Ante os princípios
adotados pelo Código, em especial o da
cooperação entre os sujeitos do processo e
o da razoável duração do processo, exige-se
condutas das partes e seus procuradores.

2. Redação do Art. 77 e incisos: Art. 77.


Além de outros previstos neste Código, são
deveres das partes, de seus procuradores e
de todos aqueles que de qualquer forma
participem do processo: I - expor os fatos
em juízo conforme a verdade; II - não
formular pretensão ou de apresentar defesa
quando cientes de que são destituídas de
fundamento; III - não produzir provas e não
praticar atos inúteis ou desnecessários à
declaração ou à defesa do direito; IV -
cumprir com exatidão as decisões
jurisdicionais, de natureza provisória ou
final, e não criar embaraços à sua
efetivação; V - declinar, no primeiro
momento que lhes couber falar nos autos, o
endereço residencial ou profissional onde
receberão intimações, atualizando essa
informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva; VI -
não praticar inovação ilegal no estado de
fato de bem ou direito litigioso.

3. Novidades Relevantes quanto às sanções,


contidas nos pars. seguintes do art. 77.
a) Só há sanções para os incisos IV (cumprir
decisões e não criar embaraços às mesmas)
e VI (inovação ilegal/atentado). Conferir §s
1º e 2º art. 77.
b) O Juiz, antes de impor a penalidade, terá
que advertir aquele que incorreu nos
incisos. Conferir novamente §s 1º e 2º art.
77.
c) A sanção – multa – será revertida para
fundos de modernização do Poder
Judiciário. Conferir art. 97 e art. 77 § 3º.
d) A multa poderá ser de até 20% do valor da
causa ou, se este for irrisório ou
inestimável, em até 10 vezes o valor do
salário-mínimo. Conferir §s 2º e 5º art. 77.
e) A multa é cumulável com aquela do
inadimplemento, no prazo de 10 dias, da
obrigação de pagar quantia certa, assim
como aquela aplicada a título de astreintes.
Razão de ser: esta em estudo é punitiva,
enquanto as astreintes são coercitivas;
aquela pelo não pagamento de quantia
certa é punitiva/coercitiva e automática
pelo simples transcurso do prazo, enquanto
esta em estudo considera um abuso a
mais. Conferir § 4º art. 77.
f) Exclui, expressamente, do alcance da
multa, não só os “advogados”, mas os
“advogados públicos, os membros da
Defensoria Pública e do Ministério Público”,
os quais responderão junto aos órgãos de
classe ou corregedoria, para os quais o juiz
oficiará. Conferir § 6º art. 77. Obs: O STF já
dava interpretação ampliativa ao
equivalente no CPC/73 (art. 14 par. único)
– Rcl 7181, Min. Carmem Lúcia, DJ
21.8.09).
g) Advogado não pode ser compelido a
cumprir obrigação da parte, em seu lugar
(independência do advogado – art. 133 CF).
Conferir § 8º art. 77.
h) A anterior medida cautelar de atentado é
substituída por ordem do juiz para cessar a
alteração de fato na coisa ou direito
litigioso (com restituição ao estado
anterior), sob pena de multa, cumulada
com proibição de falar nos autos até que
cesse e restitua, e incidência de astreintes
(art. 536 § 1º).
i) Todas estas medidas do Juiz ou Tribunal
podem ser aplicadas de ofício, conforme
jurisprudência vigente (por exemplo: REsp
930172 / RS, DJe 06/10/08, rel. Min.
Arnaldo Esteves Lima). Porém, em atenção
ao art. 9º, a parte a ser punida deve ser
ouvida antes, o que já se fará, na prática,
quando da obrigatória advertência contida
no § 1º art. 77.

4. 4-Litigância de Má-fé – Dispositivo Legal.


Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele
que: I - deduzir pretensão ou defesa contra
texto expresso de lei ou fato incontroverso; II -
alterar a verdade dos fatos; III - usar do
processo para conseguir objetivo ilegal; IV -
opuser resistência injustificada ao andamento
do processo; V - proceder de modo temerário
em qualquer incidente ou ato do processo; VI -
provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito
manifestamente protelatório.

5. Apenamento e Distinções quanto ao Art. 77.


 
a) Aqui são apenados os atos previstos em
todos os incisos (no art. 77, só o atentado e
o embaraço à decisão). Conferir art. 81 e
pars.
b) A multa é entre 1 e 10% do valor corrigido
da causa (antes era até 1%). Se o valor for
irrisório ou inestimável, pode ser até 10
salários mínimos. Conferir art. 81 e pars.
c) Além da multa, a parte poderá ser
condenada a indenizar aquela que sofreu o
dano, o que pode ser feito nos autos de
imediato ou por liquidação. Conferir art. 81
e pars.
d) A multa pela litigância de má-fé não é
cumulável com aquela do art. 77, conforme
jurisprudência ainda aplicável (EREsp
511378 / DF, rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, DJ 21.02.05 – especificamente para o
caso de cumulação de multa dos declaratórios
com a de litigância de má-fé), eis que a
natureza de ambas é punitiva.

6. Honorários Sucumbenciais. Novidades


Relevantes.
 
a) CPC se alinha com a Lei 8906/94 e
textualiza que os honorários pertencem ao
ADVOGADO. Conferir art. 85 caput e § 14
NCPC.
b) CPC veda a compensação de honorários,
estando revogada a súmula 306 STJ.
Conferir § 14 art. 85 NCPC.
c) Honorários podem ser levantados em nome
da sociedade de advogados. Conferir § 15
art. 85 NCPC.
d) Honorários detêm caráter alimentar. Logo,
têm prioridade em precatório e em
concurso de credores (credor privilegiado), e
são impenhoráveis.

§ 14. Os honorários constituem direito do


advogado e têm natureza alimentar, com
os mesmos privilégios dos créditos
oriundos da legislação do trabalho, sendo
vedada a compensação em caso de
sucumbência parcial. § 15. O advogado
pode requerer que o pagamento dos
honorários que lhe caibam seja efetuado em
favor da sociedade de advogados que
integra na qualidade de sócio, aplicando-se
à hipótese o disposto no § 14.

e) Os honorários serão em percentual, não


somente quando houver condenação.
Também serão em percentual de 10 a 20%,
sobre o proveito econômico obtido, caso
não haja condenação. Apenas se não
aferível o proveito econômico e não havendo
condenação, será sobre o valor da causa
atualizado. Obs: não cabe ao juiz
determinar liquidação de sentença para
apurar o proveito econômico; caso este não
seja apurável, considera-se o valor da
causa (este requisito da inicial volta a ter
certa relevância, para efeito de
sucumbência).

§ 2º Os honorários serão fixados entre o


mínimo de dez e o máximo de vinte por
cento sobre o valor da condenação, do
proveito econômico obtido ou, não
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor
atualizado da causa...
f) Se, porém, o proveito econômico da causa e
mesmo o valor da causa forem irrisórios
ou inestimáveis, aplica-se a
equitatividade. Conferir art. 85 § 8º NCPC.
g) É irrelevante, para efeito de quantificação
de honorários sucumbenciais, a
circunstância de o processo ter sido extinto
sem resolução de mérito. Conferir § 6º
art. 85 NCPC.
h) Incorporou jurisprudência no sentido de
que são cabíveis honorários de
sucumbência em cumprimento de sentença
– provisória ou definitiva (incide depois de
escoado o prazo para pagamento
espontâneo – continua válida a súmula
517 STJ), na execução (execução e
embargos, com limite de 20%, podendo a
última expressamente abranger a primeira
– AgRg REsp 1453409-RS, Min. Mauro
Campbel Marques, DJ 02/03/2015; AgRg
Resp 1237057/RS, rel. Min. Humberto
Martins, DJ 9/10/2013), mesmo que sem
impugnação ou embargos. São cumuláveis
verba sucumbencial da execução e dos
embargos (conferir § 13, art. 85 NCPC).

Já no caso de rejeição de impugnação ao


cumprimento de sentença, permanece a
súmula 519 STJ (Na hipótese de rejeição da
impugnação ao cumprimento de sentença,
não são cabíveis honorários
advocatícios/apenas serão devidos ao devedor,
se acolhida a impugnação para extinguir o
processo – conferir REsp 1134186 / RS –
representativo de controvérsia).

§ 1º São devidos honorários


advocatícios na reconvenção, no
cumprimento de sentença, provisório
ou definitivo, na execução, resistida
ou não, e nos recursos interpostos,
cumulativamente.

i) Incorporou o entendimento de que “na ação


de indenização por ato ilícito contra pessoa,
o percentual de honorários incidirá sobre a
soma das prestações vencidas com mais
doze prestações vincendas”. Conferir art.
85 § 9º NCPC. Muito comum para casos de
pensionamento mensal (art. 948 II e 950
CC). Parece razoável incidência, por
analogia, deste dispositivo, para outras
hipóteses de proveito econômico e que não
se relacionam com “ação de indenização”,
onde haja prestações vincendas, como é o
caso de alimentos no direito de família (ex:
TJMG, Apelação Cível 1.0024.10.256196-
6/003, rel. Des.(a) Raimundo Messias
Júnior, DJ 10.02.2014).
j) Honorários sucumbenciais recursais. A
cada julgamento de recurso, o tribunal
majorará a verba sucumbencial, conforme
o trabalho adicional, limitada a somatória
total a 20% para a fase de conhecimento.

§ 11. O tribunal, ao julgar recurso,


majorará os honorários fixados
anteriormente levando em conta o
trabalho adicional realizado em grau
recursal, observando, conforme o caso, o
disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao
tribunal, no cômputo geral da fixação de
honorários devidos ao advogado do
vencedor, ultrapassar os respectivos
limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º para a
fase de conhecimento. § 12. Os honorários
referidos no § 11 são cumuláveis com
multas e outras sanções processuais,
inclusive as previstas no art. 77.
Anotações relevantes: * Diferente do que
propunha o anteprojeto, basta, a teor do
NCPC, o julgamento do recurso, ou seja, é
irrelevante se ele não for conhecido; *
Mesmo os embargos declaratórios
ensejarão a majoração; * Se houver
anulação do processo ou da sentença,
deixa de haver sucumbência; * Se o
recurso for provido para reformar decisão,
o advogado do vencedor deve obter
majoração em comparação ao que vinha
sendo destinado ao advogado da parte
contrária até então; * o mesmo critério se
aplica à fase recursal em cumprimento de
sentença e execução; * não se aplica a
reexame necessário, eis que este não é
recurso.

k) Exigência de caução (garantia de custas e


honorários de sucumbência) para autor
que residir fora do Brasil, ainda que mude
no curso do processo. Conferir art. 83
NCPC. Não recolhimento – consequência –
extinção do processo por ausência de
pressuposto de constituição e
desenvolvimento válido e regular do
processo (art. 485 IV NCPC).
l) Processo em que a fazenda pública é parte:
* seja vencedora ou vencida a fazenda
pública, os honorários se nortearão pela
tabela do § 3º do art. 85 NCPC; * Se houver
expedição de precatório e não houver
impugnação pela fazenda, não será fixada
verba sucumbencial no cumprimento de
sentença. Conferir § 7º art. 85 NCPC.
m) Juros moratórios em honorários de
sucumbência a partir do trânsito em
julgado da decisão. Conferir § 16 art. 85
NCPC.
n) Cabível ação autônoma para fixação e
recebimento, quando a decisão é omissa
quanto aos honorários sucumbenciais.
Conferir § 16 art. 85 NCPC.
o) Advogados públicos são credores dos
honorários de sucumbência, “na forma da
lei”. Esta lei só pode ser a lei local, que
pode estabelecer, por exemplo, o “caixa
único”, mas não pode eliminar o direito do
advogado público.
p) Os honorários serão reduzidos pela metade,
no caso de reconhecimento de procedência
do pedido e cumprimento simultâneo da
obrigação. Conferir § 4º art. 90 NCPC.

7. Rápida Novidade sobre Custas.


 
Fim das custas finais, nos casos de
transação: § 3º, art. 90 NCPC = “Se a
transação ocorrer antes da sentença, as partes
ficam dispensadas do pagamento das custas
processuais remanescentes, se houver”.

8. Justiça Gratuita.
 
a) Novidades Relevantes quanto ao alcance
da isenção (conferir art. 3º Lei 1060/50) –
Revogados “Art. 1072 III NCPC- os arts. 2º,
3º , 4º , 6º , 7º , 11, 12 e 17 da Lei no
1.060, de 5 de fevereiro de 1950;”

VI - os honorários do advogado e do perito e


a remuneração do intérprete ou do
tradutor nomeado para apresentação de
versão em português de documento
redigido em língua estrangeira;
VII - o custo com a elaboração de
memória de cálculo, quando exigida para
instauração da execução;
IX - os emolumentos devidos a notários
ou registradores em decorrência da prática
de registro, averbação ou qualquer outro ato
notarial necessário à efetivação de decisão
judicial ou à continuidade de processo
judicial no qual o benefício tenha sido
concedido.

b) Perícia requerida por parte que está sob


a justiça gratuita (art. 95 §s 3º e 4º
NCPC): custeada pelo Tribunal respectivo e
realizada por órgão público conveniado
(RESOLUÇÃO Nº 127, DE 15 DE MARÇO
DE 2011 CNJ; RESOLUÇÃO 305/2014 CJF
– regulamentavam próximo disto a matéria)
ou custeada pelo Estado ou União (que
pagarão os honorários do perito particular -
supera jurisprudência do STJ, que só
admitia a indicação de profissional lotado
no poder público - REsp 1355519 / ES).

§ 3º Quando o pagamento da perícia for de


responsabilidade de beneficiário de
gratuidade da justiça, ela poderá ser: I -
custeada com recursos alocados no
orçamento do ente público e
c) Concessão de isenção parcial para alguns realizada por
servidor
ou do Poder
todos os Judiciário
atos ou por órgão
processuais e
público conveniado; II - paga
possibilidade de apenas parcelamento das com recursos
alocados
custas e no orçamento –daConferir
emolumentos União, Art.
do Estado
95 §s
ou do Distrito
5 a 8º NCPC. Federal, no caso de ser
d) realizada
Novidades por particular,
Relevantes hipótese
quanto em que eo
à concessão
valor será
Recursos: fixado conforme tabela do tribunal
respectivo
d.1) ou, em caso denas
Requerimento sua omissão,
primeirasdo
Conselho Nacional de Justiça.
manifestações ou posteriormente (conferir art.
99§ e4º§ Na hipótese
1º NCPC), do §que
sendo 3º advogado
, o juiz, precisa
após o
detrânsito
poderesem julgado da
expressos para decisão final, oficiará
tanto (conferir art.
a Fazenda Pública
105 in fine NCPC); para que promova, contra
quem
d.2) tiver sido
Mantém condenado de
a presunção ao pagamento
veracidade dasda
despesas processuais, a execução
alegada insuficiência deduzida por pessoa dos valores
gastos (conferir
natural com a perícia
§ 3º art.particular
99 NCPC); ou com a
d.3) A contrario sensu e anteou
utilização de servidor público o da estrutura
silêncio do
de órgão pressupõe-se
legislador, público, observando-se,
que é mantido caso oo
responsável pelo
entendimento pagamento das
jurisprudencial de despesas
que a
seja beneficiário
pessoa jurídica deve de comprovar
gratuidade efetivamente
da justiça, o
adisposto no art. 98,(súmula
sua insuficiência § 2º . 481 STJ – “Faz
jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa
jurídica com ou sem fins lucrativos que
demonstrar sua impossibilidade de arcar com
os encargos processuais.”);
d.4) Mantém-se a jurisprudência de que, se
houver elementos que façam crer inexistir a
insuficiência, pode o juiz indeferir o benefício.
Porém, deve dar oportunidade à efetiva
comprovação da necessidade (conferir § 2º
art. 99 NCPC);
d.5) Mantém o entendimento de que a
simples constituição pela parte de advogado
particular não impede a concessão do
benefício (conferir § 4º art. 99 NCPC);
d.6) Recurso que questiona honorários
sucumbenciais a advogado, cujo cliente está
sob o pálio da Justiça Gratuita, deve se
submeter a preparo, salvo se o profissional
também comprovar que merece o benefício
(conferir § 5º art. 99 NCPC). Legitimidade
recursal do advogado!
d.7) Mantém entendimento jurisprudencial,
no sentido de que se o recurso questiona a
gratuidade estará dispensado de preparo. Se
indeferido, o relator determinará prazo para
recolhimento (conferir § 7º art. 99 NCPC).
Decisão do relator pode ser superada pela
decisão colegiada.
d.8) Benefício é pessoal (ex: espólio). Conferir
§ 6º art. 99 NCPC.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça


pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
§ 1º Se superveniente à primeira
manifestação da parte na instância, o pedido
poderá ser formulado por petição simples,
nos autos do próprio processo, e não
suspenderá seu curso.
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido
se houver nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à
parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por
pessoa natural.
§ 4º A assistência do requerente por advogado
particular não impede a concessão de
gratuidade da justiça.
§ 5º Na hipótese do § 4o , o recurso que verse
exclusivamente sobre valor de honorários de
sucumbência fixados em favor do advogado
de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo
se o próprio advogado demonstrar que tem
direito à gratuidade.
§ 6º O direito à gratuidade da justiça é
pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou
a sucessor do beneficiário, salvo
requerimento e deferimento expressos.
§ 7º Requerida a concessão de gratuidade da
justiça em recurso, o recorrente estará
dispensado de comprovar o recolhimento do
preparo, incumbindo ao relator, neste caso,
apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar
prazo para realização do recolhimento.

d.9) A parte contrária poderá impugnar em


preliminar de contestação, réplica à
contestação, contrarrazões ou petições avulsas
se o pedido for superveniente (no prazo de 15
dias). Conferir art. 100 caput, inc. XIII do art.
337 NCPC, e art. 351 NCPC.

d.10) Multa no caso de requerimento de má-fé


e tendo sido revogado o benefício (Conferir par.
único art. 100 NCPC).

d.11) Indeferimento – recurso de agravo de


instrumento, salvo se indeferido na sentença,
quando caberá apelação (observar que art. 17
Lei 1060/50, que versava sobre apelação, foi
revogado expressamente – art. 1072 III NCPC).
Conferir art. 101 e art. 1015 inc. V NCPC.

Deferimento – comporta impugnação, não


cabendo recurso de imediato. Da rejeição da
impugnação e consequente manutenção do
benefício, não cabe recurso, devendo a matéria
ser arguida quando da apelação ou
contrarrazões, eis que não sujeita à preclusão.

Art. 1009 § 1º - As questões resolvidas na


fase de conhecimento, se a decisão a seu
respeito não comportar agravo de
instrumento, não são cobertas pela
preclusão e devem ser suscitadas em
preliminar de apelação, eventualmente
interposta contra a decisão final, ou nas
contrarrazões).

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