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AÇÃO CIVIL EX DELICTO

Durante anos a vítima teve papel algum no processo penal,


entretanto, à exemplo do art. 297 do CTB, no qual o juiz em sede
de sentença, deverá fixar multa como meio de ressarcir a vítima
pelos danos causados.
Mesmo com essa previsão, muitas vezes este pagamento não é
suficiente tendo em vista as hipóteses em que há danos
consideráveis à vítima tendo em vista tanto o dolo como um
descuido do autor.
Apesar da consagração da separação, prevalece a
justiça penal sobre a civil, quando se tratar da
indenização de crime e aquela julgar que inexistiu
o fato ou tiver afastado a autoria. É tempo, no
entanto, de repensar esse sistema, permitindo-se
que o juiz, na esfera penal, possa estabelecer, no
mesmo processo em que há a condenação, a
indenização civil completa e necessária à vítima.
Privilegiar-se-ia a economia processual,
protegendo-se com maior eficácia o ofendido e
evitando-se que este, cético com a lentidão e o
alto custo da Justiça brasileira, prefira o
prejuízo à ação civil ex delicto.
O artigo 297 do CTB foi o primeiro dispositivo que teve uma
preocupação com a vítma.
O nosso sistema adota a autonomia das instancias: a pessoa que
sofreu os danos de uma crime pode ajuizar ação civil ou aguardar
o transito em julgado da sentença penal (que é um título
executivo).

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. – a
ação ou omissão pode caracterizar tanto um ilícito cível como um
ilícito criminal. Por vezes a conduta é difícil de identificar
se é criminal ou civil.
Ex.: inadimplência em contrato – muitas vezes o autor se utiliza
do contrato para praticar o crime de estelionato e a
diferenciação desses dois cenários é muito difícil.
Independentemente, haverá a obrigação de indenização.

Nesse sentido, o legislador penal procurou introduzir


dispositivos que incentivem a indenização voluntátia do autor,
que culmina em uma causa de diminuição de pena ou em uma
atenuante criminal – isso porque, ao amenizar os danos à vítima,
ameniza-se também o seu sofrimento.
Dispositivos:
Art. 16 CP - Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou
grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa,
até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário
do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:


III – ter o agente: b) procurado, por sua espontânea vontade e
com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as
conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;

Art. 387.  O juiz, ao proferir sentença condenatória: IV -


fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; -
inserido pela reforma de 2008, quando o legislador determinou
que o juiz, em sede de sentença condenatória, determinará um
valor mínimo que tem como objetivo indenizar a vítima.
Isso ocorre porque o art. 925 do CC determina que, uma vez
transitada em julgado a sentença condenatória penal, não mais
cabe discutir a autoria do fato e a responsabilidade civil dele.
Nesse sentido, caberá discutir o valor de indenização (VOLOR
MÍNIMO FIXADO EM SENTENÇA PENAL); além disso, também há motivo
de economia processual – para que a discussão acerca do valor da
indenização não atrapalhe o trâmite processual penal (não deve
se tornar um elemento complexo no trâmite penal).
Transitando em julgado e tornando-se, pois,
definitiva, pode a sentença ser levada ao juízo
cível para que a vítima obtenha a reparação do dano
(art. 63, CPP). Não mais se discutirá se esta é
devida (an debeatur), mas tão somente o quanto é
devido pelo réu (quantum debeatur). Facilita-se o
processo, impedindo-se o reinício da discussão em
torno da culpa, merecendo debate somente o valor da
indenização, o que é justo, pois o retorno ao
debate a respeito da ocorrência do crime ou não
somente iria causar o desprestígio da Justiça.

Se a indenização civil for fixada, pelo juiz


criminal, de maneira ampla e definitiva, cremos ser
indevida a liquidação na órbita do juízo cível.
Entretanto, se não for estabelecida a reparação ou
se apenas cuidar do valor mínimo, torna-se possível
renovar a discussão no cível.
A parte, portanto, assim que transitada em julgado a sentença
penal, deverá leva-la a juízo civil como título executivo para
que seja discutido o quantum da indenização – art. 91, I do CP.
Desta forma, de acordo com o artigo 515, VI, o juiz civil
procederá na forma do §1º do mesmo artigo: § 1º Nos casos dos
incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o
cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15
(quinze) dias.

O que deve ser levado em consideração para fixar a multa?


Dispositivos do Código Civil:

Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem


excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu
funeral e o luto da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os
devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor


indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros
cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro
prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não


possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a
capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do
tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença,
incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para
que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a
indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.

Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no
caso de indenização devida por aquele que, no exercício de
atividade profissional, por negligência, imprudência ou
imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal,
causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.

Da ação civil no CPP:


Art. 63. Transitada em julgado a sentença
condenatória, poderão promover-lhe a execução, no
juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o
ofendido, seu representante legal ou seus
herdeiros.
Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença
condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo
valor fixado nos termos do inciso iv do caput do
art. 387 deste Código sem prejuízo da liquidação
para a apuração do dano efetivamente sofrido.
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Não há mais discussão acerca da autoria e da responsabilidade
civil, mas sim a necessidade da execução e a garantia da
indenização (medidas assecuratórias para garantir o direito à
indenização – visando atingir o patrimônio adequadamente).

91-A. Na hipótese de condenação por infrações às quais a lei


comine pena máxima superior a 6 (seis) anos de reclusão, poderá
ser decretada a perda, como produto ou proveito do crime, dos
bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do
condenado e aquele que seja compatível com o seu rendimento
lícito.
§ 1º Para efeito da perda prevista no caput deste artigo,
entende-se por patrimônio do condenado todos os bens:
I - de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o
domínio e o benefício direto ou indireto, na data da infração
penal ou recebidos posteriormente; e
II - transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante
contraprestação irrisória, a partir do início da atividade
criminal.
§ 2º O condenado poderá demonstrar a inexistência da
incompatibilidade ou a procedência lícita do patrimônio.
§ 3º A perda prevista neste artigo deverá ser requerida
expressamente pelo Ministério Público, por ocasião do
oferecimento da denúncia, com indicação da diferença apurada.
§ 4º Na sentença condenatória, o juiz deve declarar o valor da
diferença apurada e especificar os bens cuja perda for
decretada.
§ 5º Os instrumentos utilizados para a prática de crimes por
organizações criminosas e milícias deverão ser declarados
perdidos em favor da União ou do Estado, dependendo da Justiça
onde tramita a ação penal, ainda que não ponham em perigo a
segurança das pessoas, a moral ou a ordem pública, nem ofereçam
sério risco de ser utilizados para o cometimento de novos
crimes.
Art. 64. Sem prejuízo do disposto no artigo
anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá
ser proposta no juízo cível, contra o autor do
crime e, se for caso, contra o responsável civil.
Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da
ação civil poderá suspender o curso desta, até o
julgamento definitivo daquela.
O ofendido pode aguardar sentença penal condenatória ou ir
antecipadamente ao cível para discutir a obrigação de indenizar.
Isso pode gerar alguns problemas, uma vez que, em que pense as
instâncias sejam independentes, pode ocorrer de após a sentença
civil condenando ao pagamento, divulga-se sentença penal
absolutória.
Nesses casos, a sentença penal SOBRESSAI com relação à cível,
razão pela qual deverá ingressar com ação rescisória para
reparar os danos materiais advindos da sentença civil.
Por isso, em algumas situações, recomenda-se aguardar o título
executivo advindo da sentença penal condenatória.
Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença
penal que reconhecer ter sido o ato praticado em
estado de necessidade, em legítima defesa, em
estrito cumprimento de dever legal ou no exercício
regular de direito.
Efeito da coisa julgada da sentença penal no cível – quando a
sentença reconhece que o autor do fato agiu amparado por uma
excludente de ilicitude (amparado pelo próprio direito).
Nesses casos, há de se tomar cuidado (na legítima defesa ou
estado de necessidade), é possível que o agente haja com excesso
– isso também será discutido no âmbito civil.
Também há de se tomar cuidado nos casos de legitima defesa
putativa (em que pese o autor seja absolvido no âmbito penal,
será discutido na esfera civil, afinal, remanesce a
responsabilidade civil).
+ excesso de legítima defesa dolosa
Nesse sentido, o art. 65 se aplica às situações em que não há
excludente de ilicitude.
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no
juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta
quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida
a inexistência material do fato.
Combinado com o artigo 386: algumas sentenças absolutórias
penais farão coisa julgada no cível.
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte
dispositiva, desde que reconheça:
I - estar provada a inexistência do fato; fará coisa julgada no
cível – a ausência de provas no penal não significa que no
processo civil não haverá provas.
II - não haver prova da existência do fato; não fará coisa
julgada no cível – o mesmo do inciso anterior.
III - não constituir o fato infração penal; não faz coisa
julgada no cível – não haver tipificação não afasta a obrigação
de indenizar.
IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração
penal; fará coisa julgada no cível.
V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração
penal; não faz coisa julgada no cível.
VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o
réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos
do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua
existência; se for excludente sem excesso – faz coisa julgada;
se houver excesso – não fará coisa julgada.
VII – não existir prova suficiente para a condenação. Não faz
coisa julgada no cível.

Quando não faz coisa julgada no cível: Em todas essas situações


o juiz penal não fechou questão em torno do fato existir ou não,
nem afastou, por completo, a autoria em relação a determinada
pessoa, assim como não considerou lícita a conduta. Apenas se
limitou a dizer que não se provou a existência do fato – o que
ainda pode ser feito no cível; disse que não é o fato infração
penal – mas pode ser ilícito civil; declarou que não há provas
do réu ter concorrido para a infração penal – o que se pode
apresentar na esfera cível; disse haver insuficiência de provas
para uma condenação, consagrando o princípio do in dubio pro reo
– embora essas provas possam ser conseguidas e apresentadas no
cível; absolveu por inexistir culpabilidade – o que não
significa que o ato é lícito; arquivou inquérito ou peças de
informação – podendo ser o fato um ilícito civil; julgou extinta
a punibilidade – o que simplesmente afasta a pretensão punitiva
do Estado, mas não o direito à indenização da vítima.

IDEAL: abordar a matérias nos manuais de direito civil.


Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da
ação civil:
I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das
peças de informação;
II - a decisão que julgar extinta a punibilidade;
III - a sentença absolutória que decidir que o fato
imputado não constitui crime.

Art. 68. Quando o titular do direito à reparação


do dano for pobre (art. 32, §§ 1o e 2o), a execução
da sentença condenatória (art. 63) ou a ação civil
(art. 64) será promovida, a seu requerimento, pelo
Ministério Público.

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INCIDENTES PROCESSUAIS

DAS QUESTÕES PREJUDICIAIS E DOS PROCEDIMENTOS SECUNDÁRIOS


Questões prejudiciais: prejudicam o mérito da ação penal, sendo
julgadas procedentes.
Havendo uma questão prejudicial, o juiz não apreciará o mérito
da ação principal, funciona como um obstáculo ao mérito.
Característica: ligação com o mérito da causa – diferentes das
questões preliminares (que discutem a regularidade processual).
Nesse sentido, a ligação das questões prejudiciais tem relação
com DIREITO MATERIAL.
CLASSIFICAÇÃO
1. Obrigatórias – art. 92 CPP
a. Estado civil – sentido amplo relacionado ao exercício
da cidadania.
Nesses casos, o juízo cível será o responsável pelo julgamento
da questão.
Art. 92. Se a decisão sobre a existência da
infração (diz respeito ao mérito) depender da solução de
controvérsia, que o juiz repute séria e fundada
(alicerçada em indícios mínimos demonstrados pela estrutura
probatória nos autos), sobre o “estado civil” das
pessoas, o curso da ação penal ficará suspenso até
que no juízo cível seja a controvérsia dirimida por
sentença passada em julgado, sem prejuízo,
entretanto, da inquirição das testemunhas e de
outras provas de natureza urgente.
Parágrafo único. Se for o crime de ação pública, o
Ministério Público, quando necessário, promoverá a
ação civil ou prosseguirá na que tiver sido
iniciada, com a citação dos interessados.
Ex.: idade para determinar a imputabilidade de prática criminal
– quando há divergência entre a idade biológica do indivíduo e a
determinada pela certidão (que goza de fé pública até sua
desconstituição) – necessidade de tomar providência, cuja
competência é do juiz de registro público. Nesse sentido, deverá
tomar providência neste juízo para que se dirima a questão
prejudicial obrigatória.
Caso seja julgado procedente e o cidadão é considerado menor de
idade, o mérito se encontra prejudicado, uma vez que o então réu
é inimputável.
Quanto ao estado civil das pessoas, explica
MIRABETE, ser o “complexo de suas qualidades
referentes à ordem pública, à ordem privada e à
ordem física do ser humano. Refere-se, assim, à
cidadania, à família, e à capacidade civil”.2
Exemplo tradicional é o da bigamia, quando se
discute a validade do casamento na esfera cível. É
natural que essa seja uma questão prejudicial séria
e fundada, portanto, que determina a suspensão
obrigatória do processo criminal, uma vez que não
teria sentido condenar-se alguém por bigamia, caso
o juízo civil anule um dos casamentos. A cidadania
diz respeito à esfera política; a família, à esfera
propriamente civil e a capacidade, à maturidade ou
à sanidade, embora, neste último, não se inclua a
sanidade mental no momento da prática da infração
penal, pois deve ser apurada por incidente à parte
(incidente de insanidade mental).
Importante salientar que essa lei não se aplica ao inquérito
policial, apenas à Ação Penal. Além disso, em que pese a
suspenção do processo se dê por prazo indeterminado, existindo
necessidade e urgência, pode o juiz criminal ouvir testemunhas
(pessoas de muita idade, por exemplo) e determinar outras provas
que não podem aguardar (como ocorre com os exames periciais em
geral).
Art. 116, I – o prazo prescricional ficará suspenso durante a
resolução das questões prejudiciais.
b. Facultativas
Diversa da prevista no artigo 92 – outras questões que não dizem
respeito à cidadania. Exige, ainda, que exista ação tramitando e
sendo discutida no juízo cível.
Art. 93. Se o reconhecimento da existência da
infração penal depender de decisão sobre questão
diversa da prevista no artigo anterior, da
competência do juízo cível, e se neste houver sido
proposta ação para resolvê-la, o juiz criminal
poderá, desde que essa questão seja de difícil
solução e não verse sobre direito cuja prova a lei
civil limite, suspender o curso do processo, após a
inquirição das testemunhas e realização das outras
provas de natureza urgente.
Facultativa – o juiz, dotado de sensibilidade, identificará as
questões de difícil solução que não haja limitação de prova na
lei civil.
Eventualmente, acreditando dispor de provas suficientes para
julgar o caso, pode determinar o prosseguimento da ação penal,
alcançando uma decisão de mérito. Se, no entanto, decidir
suspender o curso do processo, precisa tomar tal decisão
fundamentado em questão controversa da qual dependa a prova da
existência da infração penal e não simplesmente algo que envolva
circunstância do crime, muito mais ligada à aplicação da pena do
que a constatação da tipicidade.
Ex.: alegação de empresa que pratica trabalho análogo à
escravidão – entretanto, a empresa alega que cumpre todos os
direitos trabalhistas. Nesse sentido, o juiz natural do feito
pode direcionar à causa a juiz trabalhista que julgará a
reclamação.
Sendo considerada a empresa como detentora da razão, o feito
criminal, impreterivelmente, estará prejudicado.
A questão prejudicial facultativa também suspende o prazo
prescricional.
§ 1o O juiz marcará o prazo da suspensão, que
poderá ser razoavelmente prorrogado, se a demora
não for imputável à parte. Expirado o prazo, sem
que o juiz cível tenha proferido decisão, o juiz
criminal fará prosseguir o processo, retomando sua
competência para resolver, de fato e de direito,
toda a matéria da acusação ou da defesa.
§ 2o Do despacho que denegar a suspensão não
caberá recurso
§ 3o Suspenso o processo, e tratando-se de crime
de ação pública, incumbirá ao Ministério Público
intervir imediatamente na causa cível, para o fim
de promover-lhe o rápido andamento.

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