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PRF

ECA
1) Art.108 A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo
prazo máximo de quarenta e cinco dias. ”Vale relembrar que a
internação é uma medida privativa de liberdade para o adolescente
(inimputável)por cometimento de ato infracional, equivalente ao que
seria uma pena de prisão para o maior de idade (imputável)por
cometimento de um crime. Essa medida só é cabível em 3 hipóteses:
quando o ato infracional é cometido mediante grave ameaça ou
violência a pessoa; por reiteração no cometimento de outras
infrações graves ;por descumprimento reiterado e injustificável da
medida anteriormente imposta.
Resumindo: antes da sentença = determinado, no máx 45 dias.
depois da sentença = indeterminado, porém no máximo 3 anos com
reavaliação no máximo a cada 6 mêses.

2) Art. 2º ECA - Considera-se CRIANÇA, para os efeitos desta Lei, a pessoa ATÉ


DOZE ANOS DE IDADE INCOMPLETOS, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade.
Art. 83. Nenhuma CRIANÇA poderá viajar para fora da comarca onde reside,
desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
§ 1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma
unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
b) a criança estiver acompanhada:
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado
documentalmente o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder
autorização válida por dois anos.
Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se
a criança ou adolescente:
I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro
através de documento com firma reconhecida.
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou
adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia
de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

3)  o art. 106 da Lei nº 8069/90 permite a apreensão de menor que


esteja na flagrância de ato infracional (“Nenhum adolescente será
privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente”)

4) )Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será


prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e
responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público,
no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto
quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o
adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança
pessoal ou manutenção da ordem pública.

 - Art. 123. A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes,
em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por
critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.

 -  Art. 187. Se o adolescente, devidamente notificado, não comparecer,


injustificadamente à audiência de apresentação, a autoridade judiciária designará
nova data, determinando sua condução coercitiva.

 - Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como
forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades
externas, independentemente de autorização judicial.

Art. 124.  § 2º - A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita,


inclusive de pais ou responsável, se existirem motivos sérios e fundados de sua
prejudicialidade aos interesses do adolescente.

5) Art. 121, "caput", ECA:"Art. 121. A internação constitui medida privativa da


liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à
condição peculiar de pessoa em desenvolvimento."

6) Súmula 338 - STJ A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas.

7) Art. 241-E do ECA: "Para efeitos dos crimes previstos nesta lei, a expressão
"cena de sexo explícito compreende qualquer situação que envolva criança ou
adolescente em atividades sexuais explícitas, reais OU SIMULADAS, OU
EXIBIÇÃO DOS ÓRGÃOS GENITAIS, de uma criança ou adolescente para fins
primordialmente sexuais."

Portanto, basta a simulação ou a exibição dos órgãos genitais para a


caracterização de cena de sexo explícito, não necessitando da prática efetiva de
relação sexual.

8) TRANSAÇÃO PENAL (lei 9.099/95): aplicada ANTES do oferecimento da


DENÚNCIA, pelo MP. Para ser cabível, necessita de PENA MÁXIMA NÃO
SUPERIOR a 2 anos.

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: aplicada DEPOIS do oferecimento 


da DENÚNCIA, pelo MP, previsto no art. 89 da lei 9.099/95. Para ser cabível,
requer PENA MÍNIMA NÃO SUPERIOR a 1 ano.

SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: É UTILIZADA PELO JUIZ SENTENCIANTE


APÓS A FIXAÇÃO DA PENA, está prevista no Código Penal (art. 77 e §). Requer
que a PENA EM DEFINITIVO NÃO SEJA SUPERIOR a 2 anos.

9) De acordo com o entendimento firmado no âmbito do STJ, havendo termo


(HAVENDO DECLARAÇÃO EM PROCESSO; HAVENDO CONCLUSÃO; HAVENDO
DESFECHO), a duração da medida socioeducativa estabelecida pela sentença
deve ser adotada como parâmetro no cálculo do prazo prescricional.

10) Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou
como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de
atividades externas, independentemente de autorização judicial.
11) § 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre
que possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
12) § 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber,
as disposições relativas à internação.

JECRIM

1)  Art. 64 Lei 9.099/95. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-


se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme
dispuserem as normas de organização judiciária.

2) art. 69 da Lei 9.099/95: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a
ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança
(...)Hipóteses de não cabimento da prisão em flagrante:

MENORES DE 18 ANOS

Menores de 12 anos (crianças) não podem sofrer privação da liberdade, devendo ser
encaminhadas ao Conselho Tutelar. Maiores de 12 e menores de 18 anos
(adolescentes) podem ser apreendidos, mas não presos (arts. 101, 105 e 171 do ECA).

PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO ESTÁ SUJEITO À PRISÃO EM FLAGRANTE, pois só


pode ser preso pela prática de crime comum após sentença condenatória, nos termos
do art. 86, § 3° da Constituição.

JUÍZES E MEMBROS DO MP

Só podem ser presos em flagrante pela prática de crime INAFIANÇÁVEL.

PARLAMENTARES DO CONGRESSO NACIONAL

Só podem ser presos em flagrante de crime INAFIANÇÁVEL (art. 53, § 2° da CF/88).


Aplica-se o mesmo aos Deputados Estaduais e Distritais (art. 27, § 1° da CF).

DIPLOMATAS ESTRANGEIROS E CHEFES DE ESTADOS ESTRANGEIROS

Não podem ser presos em flagrante (art. 1°, I do CPP).

INFRATOR QUE ESPONTANEAMENTE SE APRESENTA

Não pode ser preso em flagrante, pois a sua apresentação espontânea à autoridade
impede a caracterização do flagrante (nos termos do art. 304 do CPP). Lembrando que
a apresentação espontânea impede a lavratura do APF, mas não impede a decretação
da prisão preventiva.

AUTOR DE INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO (JECRIM)

Em regra, não está sujeito à determinação de prisão em flagrante. No entanto, o art.


69, § único da Lei 9.099/95 estabelece que se aquele que pratica infração de menor
potencial ofensivo (IMPO) se recusar à comparecer ao Juizado ou se negar a assumir
compromisso de comparecer ao Juizado após a lavratura do Termo Circunstanciado
(TC), poderá ser decretada sua prisão em flagrante.

PESSOA FLAGRADA NA POSSE DE ENTORPECENTE PARA USO PRÓPRIO (ART. 28 DA


LEI DE DROGAS)

Não cabe a decretação de sua prisão em flagrante (art. 48, § 2° da Lei 11.343/06),
comprometendo-se o infrator, OU NÃO, à comparecer ao Juizado. 
3) L. 9605:

Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna


silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou
autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.

4) L. 9099:

Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para


os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine
pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

5) Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência


lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado,
com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos
exames periciais necessários.

6) Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for


imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a
ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança.
Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de
cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a
vítima.

7)  tendo havido transação penal e sendo extinta a punibilidade, ante o


cumprimento das cláusulas nela estabelecidas, é ilegítimo o ato
judicial que decreta o confisco do bem (motocicleta) que teria sido
utilizado na prática delituosa. O confisco constituiria efeito penal muito
mais gravoso ao aceitante do que os encargos que assumiu na transação
penal celebrada (fornecimento de cinco cestas de alimentos).

8) Súmula Vinculante 35: 

A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não


faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a
situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da
persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de
inquérito policial.

9)  ART. 76, § 2º, LEI 9099/95

§ 2º Não se admitirá a proposta (TRANSAÇÃO PENAL)se ficar comprovado:


  I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena
privativa de liberdade, por sentença definitiva;

       II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos,


pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;      III - não
indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem
como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção
da medida.

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