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Ana Clara Garcias Santos

Ainda que vivemos em uma sociedade diversa no Brasil, á pessoas que por
serem diferentes do que é proposto a ser seguido acabam sofrendo. Logo, os
registros de violência moral, verbal e física contra pessoas LGBT (lésbicas, gays,
bissexuais e transsexuais) cresce cada vez mais, é de suma importância uma
atuação governamental contra a homofobia, a fim de solucionar o problema.
Dessa forma, essa realidade é mostrada por dados como o Grupo Gay da
Bahia, os quais afirmam que ocorre uma morte a cada 28 horas, é alarmante essa
situação, o que logo leva indivíduos que fazem parte dessa comunidade ao
suicídio, visto que enxergam a morte como uma ''escapatória ''.
Além disso, o preconceito contra a comunidade LGBT foi criminalizado em
2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a LGBTfobia ao
delido de racismo, porém casos de homofobia continuam ocorrendo. Por outro
lado, podemos ver a explicação sobre isso com a teoria de Thomas Hobbes, na
qual ele afirma que '' O homem é o lobo do homem'', ou seja, as pessoas sempre
estarão prontas pra ferir a integridade do outro, ou aqueles que elas enxergam
serem os mais ''fracos''. Não certo que apesar de criminalizar a homofobia, não
garante que criminosos serão punidos.
Portanto, o Poder Executivo deve garantir a criação de leis contra a
homofobia de forma eficiente, dando as vítimas segurança para que elas possam
denunciar casos de violência e promover justiça. Assim, é importante o
Ministério da educação promover palestras e debates em escolas, com o objetivo
de ensinar que mesmos com as diferenças, todos devem ser respeitados.
Arthur Lambert dos Santos
Em 1948, com a declaração universal dos direitos humanos, logo em seu
primeiro artigo é dito que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em
dignidade e direitos" e desde 2019, a discriminação de pessoas LGBTQIA+ se
tornou crime no Brasil e, mesmo assim, os crimes sobem a cada ano. Nesse viés,
o preconceito continua em pleno século XXI em todo o país, tornando-o o maior
no índice de mortes por homofobia.
Tendo isso em mente, crimes de agressões contra pessoas LGBT quando
são denunciados possuem dificuldade de serem aceitos como tendo motivação
a homofobia. Ou seja, os dados de crimes por homofobia não são todos
registrados com essa classificação, o que sugere um número estatístico muito
maior do que é publicado, contudo, o índice de casos aumenta no Brasil. Um
exemplo disso é o caso de um baiano que sofria agressões de seu vizinho pela
opção sexual dele, mas as autoridades locais não reconheceram o fato como
homofobia, alegando ser “briga de vizinhos”.
Dito isso, a discriminação contra pessoas não alinhadas com a
heteronormatividade é uma questão estrutural da sociedade, presente em todos
segmentos da mesma. Desse modo, mesmo com todos os esforços realizados até
hoje, a presença desse preconceito continua nas escolas, trabalhos e outros
ambientes, prejudicando a vida social de muitas pessoas que ou sofrem ou
presenciam esse tipo de atitude.
Portanto, o ministério da educação em conjunto com as escolas públicas e
privadas do Brasil, devem propor palestras e visitas de psicólogos nas redes
educacionais para promover uma mentalidade tolerante com as escolhas sexuais
de outras pessoas, isso por meio de projetos para conscientização populacional
sobre os malefícios da homofobia. Então, as autoridades políticas e policiais
devem fiscalizar e identificar esses casos para garantir que a lei e os direitos de
todos sejam respeitados, por meio de atendimentos nos quais os agentes saibam
classificá-los e combatê-los, de forma a respeitar a acusação da vítima.
Cesar de Jesus Carvalho
Segundo o Grupo Gay da Bahia (2021), o Brasil é o país com maior número
de assassinatos da população LGBT+ do mundo, ocorrendo uma morte de um
membro da comunidade a cada 29 horas. Tendo em vista tais fatos, é possível
ver massas da sociedade e alguns partidos políticos lutando pela melhora dos
direitos constitucionais que beneficiem a comunidade LGBT. Porém, ao tentar o
progresso social no setor, eles acabam esbarrando em outro grupo, amplamente
antagônico, mais conservador, que busca manter a limitação de diretos da
parcela marginalizada socialmente. Assim, diante desse cenário de polarização
ideológica da sociedade brasileira, vemos as políticas públicas de segurança
adotadas para a proteção da população LGBTQIA+ tendo sua eficiência
drasticamente reduzida, visto que, são banalizadas pela atual conjuntura política
ligada a um sistema de extremo conservadorismo que descriminaliza, com
discursos católicos, a LGBTfobia.
Tais ideias conservadoras do cenário supracitado, começaram a ser
difundidos socialmente quando com o advento da cristandade. Pois, a
sexualidade humana passou a ser enxergada num nível moral, com advento da
cristandade, e o homem que pratica sexo com outro homem passa a ser pecador.
Esse discurso usa como base passagens bíblicas, como em 1 Coríntios 6, onde
um dos pecados que aparecem na lista é o de homens que praticam a
homossexualidade.
Desta maneira, a população mais progressista enxerga que a homofobia
deve sair da proteção do discurso de ódio religioso, e ser equiparada
judicialmente como crimes de racismo. Ao contrário disso, os casos criminosos
sobre o assunto continuaram ocorrendo. Como a situação do menino carioca
Alex, morto pelo pai, em 2014, pois ele dizia que seu filho era afeminado de mais.
Diante desse cenário caótico, fica claro que medidas devem ser pautadas e
realizadas rapidamente para reverter essa situação. Logo, cabe ao Poder
Legislativo criar leis específicas contra o crime de homofobia, através de
votações parlamentares, com o intuito de fazer com que tal ato ganhe patamar
de um crime de cunho racial, distanciando-se de questões religiosas, tendo em
vista que moramos em um país onde o Estado é Laico. Só assim, com medidas
efetivas de punições, a comunidade LGBT+ se sentirá mais perto do ideal dos
Direitos Humanos, com sua essência ancorada no direito de ter direitos.
Diego Raphael Villani Beltrani
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os
seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. No entanto, a
aplicação deste artigo está em desacordo com a realidade, pois a realidade do
Brasil contemporâneo ainda não aceita plenamente a diversidade de sexualidade
e expressão de gênero. Diante disso, a criminalização da homofobia foi superada
em 2020 e incluída na Lei do Racismo. No entanto, a negligência do governo e a
herança cultural da homossexualidade continuam sendo os principais obstáculos
ao bom funcionamento da lei.
Culturalmente, continua sendo crucial abordar as causas profundas da
homofobia e da transfobia que contaminam nossa sociedade. Embora seja
descrito como crime, há um embargo estrutural que considera cisgênero e
heterossexualidade superior a qualquer outra identidade, retardando a eficácia
da lei.Fica claro que o preconceito universal como ideal dificulta o combate à
violência vivida por pessoas trans e gays.
Altas taxas de violência contra pessoas LGBTQIA+ também exigem medidas
fortes, demonstrando a disposição do Brasil em tolerar ou tolerar. Segundo o
Grupo Gay da Bahia, o número de mortes violentas no país por causa da
LGBTfobia em 2021 ultrapassa 300. para as vítimas.
Concluindo, é necessário que o Ministério da Mulher, Família e Direitos
Humanos trabalhe com o legislativo para promover ações e combater a
discriminação, implementando leis mais específicas para proteger a comunidade
LGBTQIA+ e punir adequadamente seus agressores. Promova políticas justas.
Além disso, é fundamental que, por meio do Ministério dos Transportes, cada
vez mais sejam realizadas campanhas nas redes sociais e na mídia para combater
o preconceito e aumentar o perfil das referidas minorias. Portanto, o artigo 1º da
Declaração Universal dos Direitos Humanos será implementado e a
criminalização da homofobia atingirá seu objetivo e garantirá a segurança da
população.
Erick Salvador Laurentino
Milton Santos, geógrafo brasileiro, em seu ensaio "Cidadanias Mutiladas"
defende a ampliação democratizada de garantias, previstas em constituição, aos
cidadãos do Brasil, de forma que a resolução de desafios sociais sejam acessíveis
a todos em território nacional. No entanto, ao analisar o plano em que se
encontra grupo LGBTQIA+, nota-se uma crítica falta de visibilidade às
problemáticas que rodeiam essa comunidade, como por exemplo a homofobia.
Assim, a insuficiência legislativa em conjunto com a banalidade do mal sustentam
esse cenário nocivo.
Nessa perspectiva, é fato que o estado tem como principal função proteger
os cidadãos. No entanto, existe uma dívida no que se refere aos direitos civis de
pessoas com orientação sexual diferente do padrão imposto pela sociedade, que
é comprovada pelas crescentes mortes por homofobia no país. Logo, nota-se
uma lacuna no sistema legislativo nacional, que não abrange o povo de maneira
homogenia.
Além disso, o conceito de banalidade do mal idealizado por Hanna Arendt
também pode ser um dos pilares desse pré-conceito. Em uma de suas obras, a
autora descreve sua ideia dizendo que quando uma atitude agressiva ocorre
constantemente, as pessoas param de vê-la como errada. Desse modo, ainda que
existam leis que criminalizam a homofobia, sua prática já está enraizada no país,
gerando um senso comum de normalidade nas opiniões que cercam esse tema.
Por fim, em virtude dos fatos apresentados, torna-se evidente a importância
do estado frente a essa questão. Com base nisso, o governo federal deve ampliar
as políticas de combate a homofobia, por meio de programas que punam os
praticantes e forneçam auxílio financeiro e psicológico as vítimas, com o intuito
de afrontar o pensamento homofóbico e conscientizar a sociedade sobre esse
crime.
Gabriel de Oliveira Santos
Como diria o autor italiano Giacomo Leopard, "Nenhuma qualidade humana
é mais intolerável que a intolerância". A crítica apresentada, mesmo que tenha
sido escrita a décadas atrás, consegue ser válida mesmo nos dias atuais. A
sociedade ainda apresenta muita resistência em relação a comunidade LGBT,
invalidando a vida de pessoas que fazem parte desse grupo, através de ofensas
e agressões. Com base nisso, é de extrema importância que esses indivíduos
consigam adquirir mais respeito e atenção.
Deve-se destacar, primeiramente, que mesmo com todos os avanços
quanto aos direitos da comunidade LGBT ao redor do mundo, ainda existem
alguns países extremamente conservadores e repressores. Segundo a "ILGA
WORLD", alguns países como Arábia Saudita, Irã e Nigéria, punem a
homossexualidade com pena de morte. Além disso, declarar a homoafetividade
pode ser perigoso em 35% dos países, sendo que alguns deles podem punir com
prisão perpétua.
Ademais, o Brasil é o país que mais mata pessoas travestis e transexuais em
todo o planeta, mesmo que não existam leis que punam com a morte. Com isso,
é fácil perceber que há um pensamento preconceituoso enraizado entre o povo,
que se deve aos anos de exclusão e violência contra esses indivíduos, apenas por
não seguir um padrão social estipulado por religiões e culturas.
Torna-se imperativo, portanto, a criação de uma forma de mitigar
pensamentos discriminatórios que vagam pela sociedade. Portanto, cabe ao
Ministério da Educação, juntamente dos principais veículos de comunicação,
promover uma série de campanhas, através do uso da verba governamental, que
possam ajudar a conscientizar desde crianças nas escolas até pessoas mais
velhas. Dessa forma, será possível cortar o mal pela raiz, auxiliando na criação de
uma sociedade igualitária e saudável.
Giovanna Munhoz da Costa
É evidente que, não só no Brasil como no mundo, a homofobia ainda é muito
recorrente e estruturada, não é à toa que observamos diversos crimes de ódio
contra a comunidade atualmente. Por esse motivo se faz necessário o uso de
campanhas de inclusão e atuação governamental, a fim de propiciar soluções a
essa problemática.
Primeiramente devemos nos atentar ao fato de que o Brasil é um dos países
que mais mata por ocorrência de LGBTfobia. Segundo um levantamento do
Observatório de Mortes e Violências Contra LGBTI+, foram registradas 316
mortes em 2021, são dados totalmente pavorosos e desprovidos de qualquer
tipo de justificativa, visando os direitos humanos.
Por conseguinte, da banalização de tais crimes, observamos na série original
da Netflix “Toy Boy” uma cena que retrata o espancamento de uma pessoa gay
totalmente baseada na homofobia, sendo de suma importância não apenas a
representação da comunidade LGBTQIA+, mas também mostrar que essas
violências são uma realidade e motivo de medo de muitas pessoas. Sem dúvida,
uma plataforma de streaming de tamanho alcance como a Netflix retratar esses
cenários, faz com que sirva de impacto para muitos, inclusive aqueles
heteronormativos que não enxergam essas realidades.
Diante dos fatos apresentados, se faz necessário a atuação do Governo
Federal no meio parlamentar, a fim de fiscalizar e intensificar a atuação das leis
contra a LGBTfobia, promovendo campanhas por meio das redes sociais, de
modo que se efetive a justiça devida. Assim como, disseminar campanhas de
forma constante, em colaboração com figuras públicas LGBTQIA+ por meio das
redes sociais também, visando reforçar a liberdade de gênero e orientação
sexual. Assim sendo fortalecida uma sociedade livre da homofobia.
Henrique Ohnesorge Costa
Inicialmente, é necessário evidenciar que a violência contra os grupos LGBT
é um grave ferimento dos direitos humanos e que, no Brasil, não apresenta
perspectiva para desaparecimento. Principalmente porque a crença religiosa
costuma ser a principal ferramenta ideológica para propagar o preconceito, assim
num país majoritariamente cristão o combate a essas ideias é extremamente
complexo.
Embora a ciência seja clara em relação a irrelevância da sexualidade na
moral, quando visamos atravessar barreiras culturais de forma a conscientizar a
população não basta apresentar novos argumentos, é preciso desconstruir os
ideais vigentes. "A cultura é o que fica depois de se esquecer tudo o que foi
aprendido". A partir do que disse Selma Lagerlöf, fica evidente que o único
caminho efetivo para o progresso é a compreensão desses valores rumo a uma
reelaboração dessa visão.
Apesar disso, o movimento LGBT tem ganhado cada vez mais força,
apresentando campanhas na tentativa de criar a consciência de que a agressão
ou o insulto a existência de outro ser humano são subversivos, portanto, a justiça
deve ser acionada. A negação dos direitos sobre esses grupos se evidencia
principalmente com os crescentes números de casos de violência, demonstrando
mais uma vez o reflexo de uma sociedade boçal.
Baseado nisso se percebe a necessidade de intervenção imediata do estado
brasileiro na severização das penas ligadas ao crime de homofobia na
constituição, principalmente quando se põe em risco a integridade física do
indivíduo. Dessa maneira, se aumentaria o período de retenção dos agressores,
se implicaria um acompanhamento com caráter reeducativo a respeito dos
direitos humanos e se tornaria condição obrigatória para desencarceramento
declaração a favor da liberdade sexual, garantindo não só a segurança pública
como também a mudança de mentalidade social.
Laura Barros Villar Dietrich
O livro “Se a casa 8 falasse”, Vitor Martins, cita em sua obra que “tudo é
meticulosamente dividido em gêneros e o destino parece ser traçado a partir do
momento em que se nasce”, dessa maneira, observa se como o mundo se
encontra repartido hoje em dia. Dito isso, atualmente, na sociedade brasileira
existem grandes desafios, dentre eles é possível notar o preconceito a
comunidade LGBTQIAP+ devido à falta de representatividade dentro das
escolas e políticas afirmativas contra a homofobia.
Inicialmente, é plausível perceber que a apresentação desse povo é
extremamente necessária para a criança desde pequena. De acordo com
Mauricio de Souza, cartunista e empresário brasileiro, “As crianças não nascem
com preconceitos. Convivem bem com as diferenças", a infância é umas das fases
mais importante de um indivíduo, é onde ele desenvolve seu pensamento sobre
o mundo. Portanto, ao longo do desenvolvimento é digno de construção uma
postura menos intolerante daqueles que se relacionam em uma sociedade, posto
que, eles reproduzem o que aprenderam socialmente.
Ademais, ao longo da década é notório o crescimento de atitudes
discriminatórias contra a LGBTQIAP+, mais precisamente, no Brasil. Dados
publicados pelo Grupo Gay da Bahia, uma instituição de proteção aos direitos
dos homossexuais, informam uma média de crescimento superior à 20% de
violência, além disso, muitas vezes a agressão física contra qualquer membro
dessa comunidade, por exemplo, é registrada apenas como lesão corporal, ou
ainda como racismo, mas sem informar que se trata na verdade.
Infere-se, portanto, o Estado aderir providências catalizadoras a fim de
solucionar o estímulo da agressão moral e física desse coletivo, e inserir esse
assunto de forma maleável e tolerante na desenvoltura infantil. Para isso, o
Governo Estadual, haja vista ser provedor de políticas públicas afirmativas, deve
investir em campanhas escolares e estatais por meio de projetos que visem a
representatividade desse corpo social, além da fiscalização regrada e criação de
leis propriamente ditas para a homofobia, com a finalidade de registrar a
ocorrência da forma mais adequada e visando a punição de vigor severo.
Maria Eduarda Bayerlein
Há muito tempo que a homofobia faz parte do cotidiano da comunidade
LGBTQUIA+, mesmo sendo crime, os brasileiros continuam com esse
preconceito e agressão a pessoas que se identificam com as siglas.
Desse modo, milhões ainda sofrem com a homofobia, pelo simples fato de
não se encaixarem no amor heteronormativo ou então não serem pessoas
cisgênero. Segundo dados 50% dos homicídios foram contra pessoas LGBT's no
Brasil, ou seja, ainda é um desafio para a população superar este pré-julgamento.
Ademais, seus direitos são violados, oportunidades de emprego lhe são
exclusas. Como na série Sex education em que um estudante não binário
chamado Cal enfrenta desafios por conta dos códigos de vestimenta da escola
no qual não se identifica.
Portanto, é necessário que o Governo Federal fiscalize o comprimento da
lei contra homofobia, as escolas abordem sobre os diferentes tipos de gênero e
respeito, deve-se criar políticas de inclusão e criar um canal de denúncias, para
que o preconceito possa ser extinguido, e mais conquistas sejam realizadas para
essa comunidade.
Nicolle Rocha Sant Anna
No livro "Educação moral", o sociólogo Émile Durkheim afirma que os
problemas sociais são frutos de uma maneira coletiva de agir e pensar, na qual a
alienação de milhares de pessoas promove a existência dessa lamentável
realidade. Ao observar o tema "Criminalização da homofobia do Brasil", discursos
de ódio aos homossexuais feitos por religiosos e pessoas influentes como de
políticos tornou-se cotidiano, a população habituou-se a ele. Nesse sentido, fez-
se comum a decorrência de milhares de mortes e de inúmeros casos de
discriminação no Brasil.
Inicialmente, é notável que a homofobia é uma consequência direta a Bíblia
cristã que segundo as escrituras, o casamento e o relacionamento sexual foi
criado por Deus para ser entre um homem e uma mulher, visto que o Brasil é um
país com sua maior população cristã, muitos acabam levando os ensinamentos
da Bíblia a sério e condenando os chamados "pagãos e anticristo". Sob essa visão,
a Escola de Franfurt, no século XX, já validava a "ilusão do intelecto no mundo
contemporâneo" como um fator que dificulta o desenvolvimento de um
raciocínio crítico do cidadão. É por conta disso, além da irresponsabilidade das
falas do governo atual que segue a ilusão da "família tradicional brasileira", que
o indivíduo, ao invés de assumir uma postura crítica e eficiente, não questiona o
impasse permitindo que tal alienação persista.
Ademais, presencia-se o mal posicionalmente de políticos atuais como o
presidente Jair Bolsonaro que diz que prefere um filho morto que homossexual,
o mencionado sempre recua sobre o tema, a fim de causar um fluxo positivo
sobre sua imagem na extrema-direita. Segundo Thomas Hobbes, o estado é
responsável por garantir o bem-estar da população. Entretanto, isso não ocorre
no Brasil, justamente em virtude da ineficiência desse agente em resolver e se
posicionar sobre a pauta que o Brasil é o país que mais mata LGBT no mundo,
mesmo com a conquista da criminalização da conduta de LGBTfobia, vemos
casos de desrespeito as opções sexuais e de gênero alheias diariamente
Portanto, com o intuito de amenizar a problemática, o governo atual antes
de sua saída ao palácio da Alvorada deve se pronunciar e lamentar sobre todas
suas falas preconceituosas que causo alienamento de milhares de brasileiros.
Nessa ótica, tal medida será alcançada por meio de comerciais nas mídias, para
influenciar os seus eleitores e se desculpe com aqueles que foram ofendidos.
Dessa forma, constata-se que o pensamento de Durkehim, felizmente, já não
será uma característica da realidade brasileira.
Rauhan Kaliel de Souza Neves
A comunidade LGBTQIA+ vem ganhando ultimamente muito espaço nas
redes sociais e nas ruas, mas por conta de uma cultura extremamente machista
e preconcentuosa, essas pessoas sofrem diferentes tipos de ataques, seja eles
verbal, fisicos e psicologicos. A criminalização da homofobia pode ser a chave
para acabar com esse problema ?
Os crimes contras Gays, Lésbicas, Transexuais, Bissexuais e etc, não param
de crescer, os numeros são extremamente assustadores, onde coloca o Brasil
como um dos paises que mais mata LGBT´s. De acordo com o site "anf.org.br"
só em 2020, um quantitativo de 237 pessoas tiveram morte violenta relacionada
com sua sexualidade, onde tambem mostra que, 24 foram homicídios (94,5%) e
13 suicídios (5,5%). Nosso país já foi referência internacional quando o assusnto
era combate a esse tipo de preconceito, onde foi criado um programa Brasil sem
Homofobia, e mesmo assim continua sendo o numero 1 do ranking quando o
assusnto e assasinatos contra essa comunidade.
A artista e cantora pablo vittar, lançou uma musica que se chama "Tudo vai
fica bem", onde conta a historia de um garotinho que se indentifica com outro
gênero, e ao passar da musica mostra que ele sofre muito bullying e até chega a
ser espancado, na epóca foi criado um alvoroço nas redes sociais, e abriu muitas
portas para pessoas que se identificaram com a letra se abrirem ao
publicopublico e contarem e desabafarem suas historias, quando lançada, essa
canção foi o inicio de varios de bates, um deles era se esse preconceito vem de
casa, como acabar de vez com isso, entre outros.
Diantes os fatos apresentados, é necessário que o congresso nacional, aja
fazendo leis severas, por meio de alteração na legislação, e assim, chegando ao
objetivo final que é fazer leis mais severas onde possa fazer com que pessoas de
outros gêneros sexuais possa circular com mais segurança e sem medo.
Samuel Bueno de Souza
O filme estadunidense "O jogo da imitação", baseado em fatos reais, retrata
a vida de Alan Turing, um matemático que consegue desvendar a máquina de
enigmas alemã utilizada na Segunda Guerra , porém, mesmo tendo um papel tão
importante na história foi desconsiderado por muitos anos, já que no final de sua
vida foi castrado quimicamente por ser homoafetivo. Para além da obra, observa-
se no Brasil o sentimento de milhares de indivíduos assolados pela homofobia
presente em nossa cultura, que é extremamente semelhante ao apresentado no
longa-metragem. Nesse viés torna-se crucial analisar as causas deste problema,
dentre as quais se destacam, o moralismo religioso presente em nosso país, e a
falta de políticas públicas para tratar o problema.
A princípio, é imperioso notar que o Brasil foi colonizado pelos portugueses,
e uma das principais consequências deste ocorrido foi a catequização dos povos
originários, sendo assim, podemos afirmar que a homofobia é um problema social
que nasceu com a mudança de comportamento do ser humano devido a
religiosidade e o moralismo gerando um incomodo por não aceitarem a
sexualidade alheia.
Ademais, deve-se ressaltar a negligência do governo em tomar medidas para
combater o problema. Nesse sentido a falta de suporte para com a comunidade
LGBTQIA+ tem sido um grande agravador da situação. Essa conjuntura, segundo
a declaração dos direitos humanos, configura-se como uma violação do mesmo,
já que o Estado não cumpre sua função governamental de garantir que os
cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o direito de ser livre e igual
no meio social. Logo é inadmissível que este cenário continue a pendurar.
Portanto devemos superar estes obstáculos, a fim de conquistar mais
direitos para a comunidade homoafetiva. Para isso seria de extrema necessidade
a existência de projetos educacionais contra a discriminação principalmente para
crianças e adolescentes na faixa etária de (6 a 18 anos), feitas pelo ministério da
cultura e educação, e adotadas pelas escolas públicas e privadas, pois deste
modo, evitaria que as novas gerações fossem alvo desses atos ilícitos. Outrossim,
faz-se necessário a criação novas leis, que enquadrem especificamente este
única conduta como um ato ilegal, de modo que fique evidente a criminalização
da homofobia no Brasil com risco de detenção, e multas com a opção de prestar
serviços socias direcionados a comunidade LGBT, Assim se consolidará um
estado mais pacifico, onde o estado desempenha corretamente seu papel.
Vitoria Stefanini Mariano
A homofobia ultrapassa gerações, através de crenças e principalmente da
ignorância das pessoas, que querem estipular com quem cada um deve se
relacionar, no qual julgam estarem “certos” aqueles que seguem o “padrão”
estabelecido pela sociedade e pela igreja, sendo esse o relacionamento entre um
homem e uma mulher. Tendo em vista que esse preconceito está inserido na
sociedade desde o passado, hoje está começando a ganhar mais visibilidade, mas
com muitos desafios que precisam ser resolvidos.
Em princípio, o livro “Um milhão de finais felizes”, do autor brasileiro Vitor
Martins, conta a história de Jonas, um personagem LGBTQIA+, com pais
conservadores, que ao decorrer do livro, tem receio de se assumir tendo em vista
que ambos possuem a ideia formada de casal hétero. Portanto esse é um
exemplo de muitos casos de jovens brasileiros que lidam com esse medo
frequentemente, por lutar para a aceitação dos amigos, da família e da sociedade,
logo, nesse processo enfrentam muitos desafios. Entretanto, atualmente esse
preconceito está tendo mais reconhecimento, com destaques na internet, nas
redes sociais e com a criação da lei contra a homofobia.
Apesar da criação de novas leis, o preconceito ainda existe em muitas
pessoas. De acordo com dados, o Brasil é o país que mais mata a população
LGBTQIA+, sem mencionar as injustiças que enfrentam, as dificuldades no
mercado de trabalho, no acesso à saúde e na educação. A partir disso, a saúde
mental de muitos jovens tendeu a piorar, uma vez que, dados de uma pesquisa
do coletivo #VoteLGBT evidenciam que 55% das pessoas foram diagnosticadas
com depressão, tendo isso como consequências dos desafios estipulados, esse
inacesso dos direitos básicos como cidadãos, acabam dificultando a vida dessas
pessoas, tal qual, sendo resultados da homofobia presente no dia a dia brasileiro.
Desse modo, a prefeitura, deve criar uma campanha obrigatória nas escolas
de todo o Brasil, direcionada especialmente para crianças e adolescentes, sobre
igualdade de gêneros, para fazer com que elas cresçam entendendo e aceitando
todas as diversidades, com o intuito de criar uma sociedade melhor a partir das
crianças e dos adolescentes, que sempre serão o futuro da geração, a fim de
diminuir e se possível eliminar todo o preconceito existente. Além disso,
executar uma campanha em parceria com influenciadores digitais, por meio das
redes sociais, para atender um público maior e ter mais repercussão, para enfim
lutarmos para um país menos preconceituoso.
Wesley Guedes Marcelino
Exclusão social. Invisibilidade. Humilhação. Entre os vários fatores a que o
cidadão que pertecente a LGBTQIA+ está exposto, o prconceito excessivo e a
todo tipo de agressão , representam alguns dos principais desafios à integridade
de nossa sociedade. Sob esse aspecto, convém analisarmos as principais causas,
consequências e possível medida relacionadas a criminalização da homofobia.
O filme Stonewall- Onde o orgulho começou, retrata uma luta contra
homofobia onde há grande repressão de um país inteiro. Um jovem é expulso de
casa pelo pai após se declarar homossexual. Com poucas palavras sobre essa arte
já fica claro que é uma situação de muitos jovens que são rejeitados dentro de
sua própria casa por ser o que são. Consequentemente, esse tipo de situação
traz um grande fardo psicológico, acarretando vários tipos de problemas a partir
de preconceito enraizado em uma sociedade ignorante.
Em decorrência disso cabe ao Governo Federal tomar medidas socio-
estruturais para mudar esse quadro, através de providenciamentos emergenciais
internos na educação do país, a fim de combater o preconceito e conscientizar a
população.
Nicole Miquelin

Tema: Como manter a saúde mental do brasileiro em uma sociedade norteada


pela culturada dieta

Em 2022, a Scielo Brasil publicou uma pesquisa sobre a cultura da dieta, a qual
mostra que grande parte da população está insatisfeita com o seu físico. É certo que,
o principal motivo para essa insatisfação é o desejo constante de alcançar o “corpo
perfeito” idealizado, e com essa auto desaprovação, que desencadeia a baixa
autoestima, essas pessoas acabam tendo sua saúde mental, e até física, afetadas.
A cultura da dieta é um conjunto de ideias que a sociedade impõe, que valoriza a
magreza (acima da saúde), dita regras sobre a alimentação das pessoas e lança
tendências que prezam pelo corpo idealizado, com ajuda da mídia. Essa cultura cria o
medo de engordar e discrimina corpos maiores, promovendo a gordofobia por
exemplo, além de oprimir e excluir indivíduos considerados fora do padrão de beleza
imposto pela sociedade. Ser magro não é sinônimo de ser saudável, e a cultura da dieta
prega o contrário disso.
Nesse contexto, a série “Skins” retrata, na sua terceira temporada, uma
personagem com distorção de imagem, anorexia e bulimia nervosa, chamada Lily. Ao
longo dos episódios é mostrado como ela se importa em manter uma aparência magra
e “perfeita”, fazendo exercícios extremos, mantendo uma dieta rígida com poucos
gramas de alimentos e provocando vômitos quando achava que comia demais.
Decorrente a esses comportamentos, ela desenvolve baixa autoestima, desnutrição e
depressão. Mesmo sendo uma personagem fictícia, ela retrata uma realidade grave.
Movidas pela cultura da dieta e suas tendências, as pessoas colocam sua vontade de
alcançar um físico idealizado acima de sua saúde mental e física ao praticarem métodos
extremos para atingirem esse objetivo. Com tudo que foi abordado, podemos concluir
que: a sociedade brasileira, perante a cultura da dieta vem sofrendo com a perda da
saúde tanto mental quanto física, por não ter uma imagem natural e saudável
normalizada e por falta de referências diversas de corpos sadios. Logo, o governo
deveria fazer campanhas informativas sobre saúde, bem estar e que normalizem corpos
comuns, apresentadas nas escolas e redes sociais, a fim de incentivar os brasileiros, a
aceitarem seu físico e prezarem por sua saúde, além de informar os perigos que
algumas práticas relacionadas à mudança forçada do corpo podem trazer. Bem como
os pais devem aconselhar seus filhos, desde a infância, e fazê-los entender a realidade
sobre a cultura da dieta e que devem se aceitar e cuidar da sua saúde.
Bruna Luisa Passos de Souza
Marsha P. Johnson, ativista transgênero, ganhou visibilidade após lutar pelos
direitos da comunidade LGBT na chamada Revolta de Stonewall de 1969, onde
houve conflito direto entre civis e policiais. Dado o exposto, observar-se que na
conjuntura brasileira contemporânea, a luta contra a homofobia ainda se faz
necessário, visto que, mesmo após a criminalização da lgbtfobia, ainda há casos
de mortes em razão do preconceito. Outrossim, muito dos direitos conquistados,
como o reconhecimento do casamento civil, ainda não são bem vistos por uma
parcela da população.
Acerca dessa lógica, nota-se que as conquistas alcançadas não tem sido
suficientes, dado que os registros de violência contra pessoas LGBT aumentou
12% em comparação ao ano em que o STF protocolou a homofobia como crime.
Apesar da criminalização, diariamente esta comunidade é vítima de agressões,
sejam elas físicas, verbais ou psicológicas. Além disso, o Brasil continua sendo o
país que mais mata transexuais e travestis no mundo, deixando evidente que
inda há muito o que ser feito em relação à isso.
Entre os direitos conquistados, houve o fim das restrições de doação de sangue
de homem gays e a possibilidade de adoção de crianças por casais homoafetivos.
Contudo, assim como ocorre com a lei que criminaliza a homofobia, grande parte
dessas conquistas não foram bem recebidas por algumas pessoas, até mesmo
entre a autoridade policia, havendo casos de resistência para a aplicação da lei.
Cabe, então, ao Poder Executivo, tornar mais rígidas as leis que se dizem respeito
aos direitos da comunidade LGBT, garantindo uma punição mais efetiva em
casos de homofobia, além de promover um melhor amparo as vítimas. Assim,
contribuindo na construção de uma sociedade mais segura.
Bruno da Costa Marques
As leis antidiscriminação no Brasil estão presentes na Constituição do Brasil, no
direito do trabalho, na lei da criança e do adolescente, na lei do envelhecimento
e no código penal. A Constituição brasileira proíbe todas as formas de
discriminação (idade, raça, cor, nacionalidade, deficiência, religião, sexo, estado
civil, filiação política, gravidez, identidade de gênero, orientação sexual, gênero
e cidadania) pelos governos federal e estadual e pela população do país.
Contudo a homofobia é criminalizada desde 2019 aqui no Brasil portanto a lei
da qual criminalisa é atrelada a lei do racismo que prevê crimes de discriminação
por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”. A prática da lei contempla
atos de “discriminação por orientação sexual e identidade de gênero”. Por isso,
ainda que usado o termo de homofobia para definir essa lei, todas as outras
pessoas LGBTQIA+ são contempladas. Fora que se tiver o minimo de senso
comum no 5º artigo diz "Todas as pessoas são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza." e o 3º artigo firma mais uma lei que promove a defesa do
próprio bem-estar de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação. Vemos nesses artigos que temos
diversas leis que já havia há muito tempo portanto ter que atrelar a homofobia
na lei de racismo nem seria tão necessário. No entanto uma das maiores
dificuldades da comunidade LGBTQI+ é o combate da violência tanto fisica
quanto verbal pois muitos deles sofrem com isso e a melhor maneira de
combater isso é no diálogo pois como é um assunto que tem cada vez mais
visibilidade ter conversas sobre o assunto seria a melhor maneira de diminuir a
quantidade de casos que sofrem com essas violências.
Neste assunto conclui-se que a homofobia tem cada vez mais visibilidade porém
tem pequenas dificuldades que podem ser facilmente resolvidas fora as leis que
lhe ajudam a proteger e ter um país com menos preconceito e com mais respeito
ao próximo.
Gabriel de Sousa Silva
A homoxualidade é uma prática tomada por quase todas as espécies do planeta,
porém o único ser que abomina essa forma de amar é o homem, a fim de obter
conquistas com a criminalização da homofobia , deve-se destacar os pontos os
motivos da homofobia ser considerada como crime de ódio comparado ao
racismo. Dentre os pontos que fazem ela atualmente ser criminalizada é o
preconceito enraizado propagado pela igreja e a alta taxa de mortalidade de
pessoas LGBTQIA+.
Primeiramente, é preciso estabelecer o papel da igreja nos pensamentos
homofóbicos da população. Hoje em dia, a religião influencia milhares de pessoas
, com isso autoridades da igreja, como: pastores e padres, conseguem facilmente
impor seus ideais. É possível notar isso com o caso de João Pedro Poderoso,
onde ele foi impedido de se batizar por ser uma pessoa homoafetiva, com a
grande influência da igreja, pensamen como esses são espalhados.
Consequentemente, com ideais tão deturbados sendo propagados o preconceito
é aumentado, com isso o número de mortes também aumenta, de acordo com o
Atlas da Violência 2021, é mostrado que durante o governo Bolsonaro subiu
35% os casos de morte de pessoas LGBTQIA+, levando em consideração que o
atual presidente utiliza da religião para fazer ataques a esse grupo social, é
evidenciado que o catolicismo tem um "poder" de induzir a população ao ódio.
Diante dos fatos apresentados, fica fácil para entender os motivos para
criminalização da homofobia e os pontos conflitantes para essa Lei. A fim de
diminuir o preconceito nas igrejas, o Estado deve intervir nestes locais aplicando
punições mais severas em pastores que pregarem o ódio, para assim diminuir a
homofobia difundida nestes locais. É necessário, também , a Polícia agir de
maneira mais firme em homicídios e casos de preconceito contra LGBTQIA+,
adotando sentenças mais duradouras, desta forma o país será um pouco mais
seguro para esse tipo de pessoa.
Gabriela Oliveira da Cruz Luis
Atualmente, mesmo com a homofobia sendo criminalizada, segundo
Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ em 2021, cerca de 316
pessoas desta comunidade morreram no Brasil por causas violentas. Com isso é
notado que esta lei ainda tem desafios a serem vencidos para obter uma
sociedade justa e segura para eles, dentre eles o ainda alto índice de mortalidade
de pessoas homoafetivas e os padrões de gênero definidos pela sociedade.
A homofobia além de humilhar, ela mata. De acordo com o Observatório de
Mortes e Violências contra LGBTI+ em 2021, uma pesquisa levantada por
diversos pesquisadores, aponta o Brasil como país que mais mata pessoas pelo
quarto ano consecutivo. Isso mostra que mesmo com uma lei que criminaliza a
homofobia, ainda as mortes continuam subindo cada vez mais.
Além disso, a sociedade desde os primórdios cria padrões a serem seguidos, com
o homem não seria diferente. Ela espera um homem que se pareça cada vez
menos com “mulheres”, eles não podem chorar, devem esconder sentimentos,
senão são considerados “viadinhos”, além de limitar os homens faz com que
tenham muitos problemas mentais, conforme pesquisas feitas na USP,
demonstram que homens apresentam 3,8 vezes mais chances de se suicidar do
que mulheres, isso se dá pelo fato de ter uma alta pressão em cima deles para
serem o padrão de homem, consequentemente é cobrado que sejam dessa forma
desde que eles nascem, logo quem é diferente será atacado por conta disso.
Por conta desses desafios esta Lei não será muito eficiente, para a sociedade ser
um lugar seguro para todos, o Estado deve vencer esses desafios. A fim de
diminuir a taxa de mortalidade de pessoas LGBTQIA+, o Governo deve criar
punições mais severas para crimes de ódio, por meio de decretos, aumentando
penas e fianças. Para diminuir os impactos desses padrões na sociedade, o
Estado com apoio das escolas deve fazer campanhas pelas escolas do Brasil, por
meio de palestras e cartazes, a fim de fazer com que as crianças e adolescentes
entendam os malefícios decorrentes do padrão e assim diminuir a propagação da
homofobia.
Gustavo Leite Leal Ferreira
Na grécia antiga, relacionamentos homoafetivos eram estremamente comuns,
mas um casamento entre eles era considerado estranho. Atualmente, a
comunidade LGBTQIA+, conseguiu seus direitos e várias conquistas, mas ainda
sofrem discriminação e homofobia, onde muitas delas decidem acabar com suas
vidas. Além disso, é notório que o Brasil é um dos países que mais matam essas
pessoas, principalmente os transexuais, onde grande parte se encontra na
prostituição.
De acordo com o artigo 7 da constituição, "todos são iguais perante a lei", porém
ainda é encontrado casos de homofobia, seja com o caso de um policial militar,
em Goiás, que foi mandado "ser homem", pelo seu supervisor, somente por ele
ser gay. Por causa dessas descriminações um jovem casal gay, acabou por
cometer suícidio por apenas não serem aceitos. Há 53 anos atrás, em Stonewall,
a comunidade lutou e continua lutando pelos seus direitos, onde já foi
conseguido o direito ao casamento e agora ser gay não é mais uma doença, mas
ainda existe um forte preconceito.
No Brasil, 1,7 mil pessoas são agredidas fisicamente, onde em 2022, houve a
morte de 175 transexuais reportado pela Associação Nacional de Travestis e
Transexuais. Com isso, muitas não conseguem ter uma opotunidade de trabalho
formal, e acabam caindo no mundo da prostituição, onde é mostrado na série
Pose, como era a vida dessa população em 1987, e que naquela época já havia
essa descriminação.
Desse modo, é preciso que o governo federal, crie campanhas em escolas
publicas e privas para que desde pequenas já serem ensinadas que todos devem
ser respeitados. Além disso, o Congresso Nacional, precisa fazer politicas e leis,
para que haja uma maior facilidade de incorporação, como uma lei de cotas, e
punições para quando houver descriminações seja em ambientes de trabalho ou
não.
Isac Mariano Silva
ão na conquista de direitos civis e humanos, ainda são alarmantes os números
de casos de violência moral, verbal e fisíca. A aplicação deste direito no povo
brasileiro de aceitar que as pessoas são livres para decidirem que fazem oque
quiserem com sua sexualidade, ainda é incapaz de aceitar por inteiro a
diversidade de expressões de gênero e sexuais. Em vista disto, foi conquistada a
criminalização da homofobia noano de 2020, enquadrada na Lei de Racismo. No
entanto, o descaso governamental e a herança cultural homofóbica ainda são
grandes no funcionamento dessa lei.
Culturalmente ainda é fundamental extinguir a raiz da homofóbca e transfóbica
que adoesse nossa sociedade. Embora seja descrito como crime, há um embargo
estrutural que acredita que a heterossexualidad são superiores a outra
indentidade, atrasando a eficácia da lei. Fazendo com que o preconceito
difundido como ideal acarreta dificuldade ao combater a violência sofrida por
indivíduos homosseuais etc.
Os altos índices de violências contra pessoas LGBTQIA+ também demandam a
adoção de medidas contundentes que demonstrem a disposição do Brasil de não
ser tolerante ou conivente. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, mais de 300
pessoas foram vítimas de mortes violentas no país em razão de LGBTfobia no
ano de 2021. A inoperância estatal causada pela subnotificação de puniçoes
congruentes torna necessária a criação e aprovação de uma lei específica voltada
ás vítimas.
Em síntese, se faznecessário que o Ministério da Mulher, Família e Direitos
Humanos, em parceria com o Poder Legislativo, por meio da implantação de uma
lei mais específica que visa proteger ações contra a discriminação e políticas para
a promoção da equidade. Ademais, é essencial que, por intermédio do Ministério
das Comunicações, haja um cresecente número de campanhas nas redes e mídias
sociais que preguem a contrariedade ao preconceito e dirijam maior visibilidade
destinada á minoria citada. Assim sendo, o artigo 1º da Declaração Universal dos
Direitos Humanos será posto em uso e a criminalização da homofobia cumprirá
seu propósito, garantindo a segurança da população.
Leonardo Silva Freitas
Mordienamente a luta contra a homofobia no Brasil é algo contínuo na vida das
pessoas que sempre sofreram e lutaram contra o preconceito na vida inteira
delas, tendo que aguentar as pessoas sem cultura, falando do seu corpo e da sua
orientação e liberdade sexual, e com isso os casos de violências só aumentando.
Em primeiro lugar, é válido salientar que o Brasil é o país com o maior índice de
violência na comunidade LGBTQIAP+, e isso ocorre pelo fato da falta de cultura,
muita vezes por conta das escolas não ensinarem, os pais terem a ideologia
homofóbica deles e falarem pros filhos, e assim colocando-os esses
pensamentos, também não aceitando seus filhos do jeito que são.
Ademais, de acordo com o relatório da ANTRA, 80 pessoas transexuais foram
mortas no primeiro semestre do ano, e de acordo com o ANTRA, essas mesmas
pessoas vivem à margem da sociedade, não tendo oportunidades em trabalhos,
às vezes não podendo entrar em um restaurante. Para Noah Louise de Souza,
pessoa não-binária, essa marginalização se dá pelo fato do sistema capitalista em
que estamos inseridos e somos obrigados a viver. Para Noah, o sistema precisa
que pessoas continuem às margens, para que outros possam continuar no topo,
fazendo com que esse ciclo se repita e jamais se encerre.
Portanto, para que as estatísticas sejam contrariadas, e a vivência de pessoas
LGBTQIAP+ seja respeitada, é necessário que o Governo Federal, em parceria
com a ANCINE elaborem uma animação com a temática anti-homofobia
intitulada “A luta contra a homofobia”, e façam a divulgação nas escolas de todo
o Brasil. Além disso, também façam a divulgação em cartazes nos transportes
públicos mais utilizados nas capitais brasileiras. Assim, a população será
estimulada a assistir esta animação fazendo com que as pessoas mudem seus
pensamentos retrógrados perante a sexualidade alheia. Ademais, chamar as
pessoas LGBTQIAP+ para irem às escolas, principalmente no ensino
fundamental, e mostrar o que elas sentem e explicarem a sua realidade para as
crianças. Somente assim a sociedade se impactará com as dores delas, fazendo
com que essa nova geração não seja preconceituosa como a anterior.
Jackson Junior de Oliveira Costa
Bem, em nosso cotidiano nos deparamos com diversos tipos de preconceito, com
classes sociais, cor da pele e a escolha sexual, que não fica fora desses ataques.
Diariamente a comunidade LGBTQIA+ sofre por ser o que são de forma física,
verbal, até mesmo social se distanciando de familiares e até mesmo amigos que
não concordam com sua sexualidade.
O Brasil se tornou referência mundial graças a um programa de 2003 para a
proteção da comunidade LGBTQIA+, mas, mesmo com a criação de tal, ainda
conseguiamos liderar o ranking de assassinatos contra esse grupo e até hoje
temos um número alto de mortes contra eles, com 224 homicídios só no primeiro
semestre do ano de 2020, e, para um país que desde 2019 tem leis contra a
LGBTfobia que são equiparadas com os crimes de racismo, essa pesquisa não
deveria estar certa.
Contudo, depois de pesquisas com resultados tão alarmantes é inegável dizer
que a LGBTfobia não existe e que essas leis ainda não protegem o suficiente essa
parte da população brasileir. Tendo em vista uma rigídez maior na hora de
castigar esse crime, que com o governo podesse atingir esse objetivo, da mesma
forma que conseguirão criar a lei contra a LGBTfobia. Só assim conseguiremos
acabar de vez com esse preconceito contra a comunidade LGBTQIA+.
Thaina Barbosa dos Santos
De acordo com o contrato social de Rousseau, o Estado deve prover segurança
para toda a população, porém o mundo ainda não é seguro para pessoas
LGBTQIA+. Dentre os desafios da criminalização está o preconceito sofrido por
eles e alta taxa de mortalidade.
Antes da pessoa homossexual morrer por conta da homofobia, ela vai sofrer
muito com "piadas", olhares e comentários que consequentemente afetarão sua
saúde mental. No clipe de indestrutível da cantora Pabllo Vittar, mostra um
menino gay que constantemente sofre bullying na escola até chegar em um
ponto onde ele é agredido, essa demonstração mostra o que muitas pessoas
sofrem diariamente apenas por serem o que são.
Eventualmente, depois de tanta humilhação ela acaba morrendo pelo mesmo
motivo que tanto caçoaram dela. Conforme ONGS especializadas no assunto,
em 2021 houve 316 casos de morte violenta, sendo 44% dessas mortes eram de
pessoas travestis ou mulheres trans é 45% homens gays, que provavelmente
eram afeminados, essas mortes aconteceram mesmo com a criminalização da
homofobia, mais uma vez o Estado falhou.
Diante dos argumentos apresentados, é inegável afirmar que a criminalização da
homofobia ainda é falha no Brasil.
Com a finalidade de melhorar o alcance dessa lei, o Estado deve incentivar a
polícia com aumento de salário e aplicar punições mais severas, como sentenças
mais duradouras para que assim pessoas como essas vivam de forma mais segura
e famílias não precisem chorar pela morte de um ente.
Pedro Paulo Millan dos Santos
A Constituição Federal determina que são proibidas quaisquer formas de
discriminação e que o Estado brasileiro deve realizar políticas públicas para
combater qualquer forma de preconceito. Nesse sentido, a luta contra a
homofobia é uma obrigação estatal de todos os entes da Federação, e apesar
dos avanços significativos na conquista de direitos da população LGBT+, muito
ainda deve ser feito.
Primeiramente, deve-se observar a marginalização da população LGBT+ na
sociedade, isso fica claro com as pessoas travestis, que tem uma expectativa de
vida de somente 35 anos e na maioria dos casos devem se prostituir já que o
mercado de trabalho não está aberto a elas. Dessa forma, o filme "Tudo Sobre
Minha Mãe" é um exemplo imperativo desse fato, já que a personagem principal
vai procurar o pai de seu filho que é travesti e se prostitui pelas ruas.
Além disso, durante séculos pessoas LGBT+ foram simplesmente descartadas da
sociedade, pode-se dar como exemplo o do britânico Alan Turing, herói da
segunda guerra mundial que decodificou enigmas alemães, mas pelo fato de ser
gay foi condenado a ser castrado quimicamente. Desse modo, fica claro a
marginalização dessa população e o seu descarte, não só no Brasil, mas no
mundo.
Portanto, para avançar na proteção da populção LGBT+, o Congresso Nacional
deve aprovar uma lei tipificando crimes violentos contra essa população como
crime hediondo. Ademais, o Governo Federal, por meio do Ministérios do
Trabalho, deve lançar programas de inclusão no mercado de trabalho, tanto no
setor público quanto privado, beneficiando com desconto de tributos as
empresas mais inclusivas, e assim incluir e proteger a população LGBT+ do Brasil.
Luis Miguel Gomes dos Santos
A homofobia no Brasil é uma infração aos direitos humanos, pois a partir do
momento em que uma pessoa discrina alguém por escolha sexual, está o
desrespeitando. Deste modo, isso ocorre devido a cultura enraizada desde os
tempos antigos e permanente até os dias de hoje. Dito isso, o preconceito é um
mal para sociedade, trazendo malefícios ao convívio social.
Em primeira análise, podemos observar que o preconceito não é reconhecido até
poucos anos atrás, como por exemplo o pôster "5 fatos sobre direitos LGBTQI
no brasil" dos textos motivadores. Nele apresenta dados sociais que foram
concretizados a "pouco tempo", devido a sexualidade ser um direito pessoal que
se devia ser naturalizado desde de quando há por entendido.
Em segunda análise, no pôster também vemos que a sociedade considerava
relações homoafetivas crime até 1830. Desta forma este fato traz o preconceito
de geração em geração como uma cultura.
Desse modo, tendo em vista esses fatores, o Senado federal do Brasil deveria se
aprovar leis e projetos para o público não homoafetivos, como palestras
documentários e propagandas públicas, por meio de dinheiro público. Tendo a
finalidade de desenraizar a cultura homofóbica da sociedade heterossexual.
Sendo assim haveria um maior respeito ao público atacado é eliminaria boa parte
da criminalização da homofobia do Brasil.
Logo pois assim, por conseguinte cada indivíduo se deveria conscientizar que o
preconceito deve se acabar de uma vez por todas, para uma assim ter uma
sociedade mais respeitosa.
Luigi Silva dos Santos
A homofobia só virou um crime no ano de 2019, porém, existe casos de
homofobia desde a primeira guerra mundial, aonde nenhum soldado tinha direito
de revelar a sua sexualidade. Assim mostra-se revelante pensar sobre a
criminalização da homofobia no Brasil uma vez que as pessoas sao violentadas e
discriminadas, configuram os maiores problemáticos desse pernicioso cenário.
De início, é notório destacar os casos de violencia contra pessoas LGBTQIA+,
isso porque as pessoas só são agredidas por conta do seu interesse sexual, prova
disso é os indices altos de criminalidade contra os LGBTQIA+.
Ademais, cabe ressaltar o grande caso de discriminação dos LGBTQIA+, esse
contexto mostra que essas pessoas não podem mostrar o seu gosto sexual em
um mundo que as pessoas são livres para se expressar, sendo assim, torna-se
urgente reconhecer que esse processo resultou hoje a força dos LGBTQIA+ em
querer se espressar cada vez mais.
Com o objetivo de minimizar o crime de homofobia é dever do estado
implementar novas leis e projetos com intuito de proteger cada vez mais, por
meio de campanhas, propagandas na tv, videos interativos. Outro assim, cabe a
mídia divulgar cada vez mais as propagandas para que a partir da consientização
da população os indices de criminalidade contra os LGBTQIA+ baixe e somente
assim, pessoas LGBTQIA+ possam andar na rua podem se expressar
normalmente sem medo algum que possa ser feito algum mal contra essa pessoa.
Carlos Henrique Aparecido Oliveira Gomes
Em princípio o nosso Brasil sempre e conhecido por sua beleza, comidas e
culturas, mas essa cultura também tem seu lado obscuro presente em os lugares
dês das periferias até a alta sociedade do nosso nada homofônico e
preconceituoso pais do samba.
atualmente o Brasil é o país onde mais se assassina homossexuais no mundo diz
a reportagem do portal de notícias “OUL”. Esse tipo de Criminalização está se
tornando mais recorrente no dia a dia a parecendo tanto em notícias e jornais
entre outros tipos de comunicação justificando e defendendo a necessidade de
que algo seja feito para justificar ou julgar esse tipo de acontecimento em nossa
sociedade.
Uma delas e a artista e cantora Pabllo vittar que sempre defendeu a bandeira
LGBTQIA+ e seus ideais juntamente com a cantora Ludmilla que se pronunciou
lésbica e diz que sempre teve a ideia de não ser aceita na sociedade pelo seu
gênero já que sempre foi implantada na sociedade a ideia de que tanto homens
quanto mulher não podem se relacionar com o mesmo sexo, Que até mesmo foi
reforçada pelo nosso presidente Jair Bolsonaro: “Ninguém gosta de homossexual
,agente suporta ”.Assim trazendo o tópico de que a Criminalização contra esse
tipo de pessoas necessita de maior atenção e reflexão sobre o assunto.
A fim de resolver esses problemas o Governo deveria criar mais leis sobre
agressão e homofobia juntamente com campanhas em instituições escolares
para melhor compreensão sobre esse tipo de assunto e uma maior
empregabilidade para essa gama de pessoas.
Cássia Vita Dias
De início, o mundo pós-moderno foi marcado pela quebra de padrões
heteronormativos, maiores oportunidades para grupos minoritários e leis com intuito
de proteger tais minorias de opressões. No entanto, sabemos que o mundo em que
vivemos não é nada igualitário, sendo o Brasil o país com maior taxa de mortalidade de
pessoas homossexuais do planeta. Assim como, a falta de visibilidade de cidadãos, que
são marginalizados pela sociedade por não se encaixarem no padrão estruturalmente
aceito. Decorrendo ao abandono de incapazes e alta disseminação da pornografia não
consentida, que acabam em estatísticas e homofobias esquecidas e neutralizadas pela
mídia e pelo Estado.
Nesse sentido, o Brasil em 2022, foi marcado por uma das eleições presidenciais mais
polarizadas e violentas da história da recente democracia nacional. Todavia, é evidente
que o problema da hostilidade entre os brasileiros não se limita ao pleito eleitoral,
demonstrando como o país ainda enfrenta desafios para combater os discursos de
ódio, principalmente na internet, que se aprofunda em meio a uma conduta violenta,
marcada pelo distanciamento interpessoal. Assim, a objetificação do ser nas redes e a
banalização de comportamentos homofóbicos corroboram com essa problemática.
Do mesmo modo, na série “Sex Education” veiculada na plataforma Netflix, narra o
cotidiano de opressão sofrido por Eric, um adolescente gay e negro que convive
constantemente com o assédio exercido pelos demais personagens da trama. Apesar
de fictícia, a história de Eric simboliza facilmente o cenário de violação que fundamenta
as negligenciasas negligencias do governo, que se faz omisso no cuidado á pessoas
que necessitam de auxilio psicológico, por terem sofrido abuso mental em sua
formação social. Com efeito de incentivo às propagações de piadinhas, que não levam
a sério o movimento, que de tão denso e rico em histórias cruéis é colocado de canto,
se tornando banal aos cálculos de homicídios diários.
Destarte, a amplificação posicionamentos sem medo do cancelamento ou julgamentos,
assim como o cantor Lulu Santos, que em uma de suas musicas cita: “Consideramos
justa toda forma de amar” explicita a verdade da igualdade que precisamos no mundo.
Portanto para a ascensão da democracia, o Ministério da Saúde deve se aliar a mídias
sociais de posicionamento democrático, visando a investigação e penalização de
tratamentos irregulares e equivocados para a “Cura Gay”. Por meio de campanhas
contrapostas a esses medicamentos e aprimoramento das leis que hoje não são
garantidas a todos do movimento LGBTQIA+. Para enfim, refletir e enxergar a
pluralidade das relações afetivas, assim, suprimindo hostilidades.
Leonardo Teles de Souza Menezes
Para começar, a homossexualidade sempre esteve presente no mundo, desde os
primórdios da Grécia antiga já coexistiam a liberdade de gênero e sexualidade.
Ainda assim, hoje em dia a humanidade prega a ridicularização e criminalização
dos grupos LGBTQIA+ que se reestruturou durante o século 20 na sociedade.
Dessa forma, apesar de tal preconceito não ser um problema contemporâneo é
algo que se torna cada vez mais explícito, como em agressões físicas, verbais e
moralmente. Ademais, para o psicólogo Pierre Bordie a violação dos direitos
humanos não consiste apenas na agressão física, mas também se encontra em
perturbações e preconceitos. Nesse contexto, a violação dos direitos humanos
onde não deveríamos lutar por nossa igualdade, hoje se torna somente palavras
que não são reconhecidas.
Nesse contexto, é comprovado que hoje o Brasil é o país com maior número de
homicídios da população homossexual, ocorrendo uma morte a cada 29 horas,
segundo a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais). Sendo
assim, essa minoria é criminalizada e utilizada como objeto socialmente aceito,
tornando o preconceito homofóbico algo normal aos olhos do governo.
Nesse viés, a popularização das mídias sociais e de artistas que se encaixam no
movimento social citado, vem crescendo conforme as conquistas partidárias da
minoria que não é mais minoritária no mundo. Portando como diz o cantor
Cazuza “é que os tempos mudaram e agora andamos muito bem acompanhados”
lembrando da necessidade de mudar os tempos ruins e preconceituosos, para
um novo tempo com novas culturas midiáticas.
Portanto, cabe ao Governo Federal implementar campanhas as quais dissertem
sobre a normalidade de sua orientação sexual, como a propaganda ''Brasil sem
Homofobia'', criada em 2003. Por meio das redes sociais e propagandas
televisionadas, tais medidas quebram esse tabu sobre a homossexualidade.
Giovanna de Almeida Goes
É notório que a criminalização da homofobia no Brasil é um problema não só
local mas global. Nesse contexto, percebe-se a configuração e um grave
problema de contornos específicos em virtude da violência e da discriminação.
Diante dessa perspectiva cabe avaliar esses fatores.
Muito se discute sobre a violência, tendo em vista que é um problema que atinge
milhares de pessoas. Isso ocorre porque a nossa sociedade é envolta por uma
cultura que vem sido desenvolvida desde os primórdios, em que o etnocentrismo
foi tomando forma e força. De acordo com a Assossiação Brasileira de Gays,
Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), cerca de 20 milhões de
brasileiras e brasileiros (10% da população), se identificam LGBTQIA+, diante
disso vale mencionar que 51% dessas pessoas relatam ter sofrido algum tipo de
violência. Destas, 94% sofreram violência verbal e 13% das ocorrências as
pessoas sofreram também violência fisica.
Dessa forma, é necessário ainda salientar a discriminação tmbém como um
impulso do problema. Diante desse contexto pode-se verificar um exemplo disso
no filme Milk: a voz da igualdade, onde é retratada a história real de um ativista
homossexual que sofre na busca de igualdade de gênero.
Portanto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo o
Mistério da Educação, por meio de palestras abertas ao público e estudantes do
sétimo ao nono ano, deve mostrar e ensinar para essas pessoas que ser diferente
não é ruim. Somente assim, esse problema será gradativamente erradicado.
Lara Garcia Silva
No filme "Com amor, Simon" , é retratado como as pessoas pertencentes da
comunidade LGBTQIA+ sofrem com tal emblema. Nesse sentido a narrativa
revela o cotidiano de um jovem, cujo nome é Simon. Ele emfrenta vários desafios
para assumir a homossexualidade em sua vida e principalmente sente medo de
contar para as pessoas. Fica claro que a realidade apresentada no filme pode ser
relacionada àquela do século XXI: na qual aproximadamente 2,9 milhões de
Brasileiros são homossexuais (IBGE) e entre todas essas pessoas sete a cada dez
cidadões brasileiros homosexuais já sofreram homofobia.
Faz-se necessário lembrar que o Brasil está no ranking dos países mais
homofóbicos do mundo e portanto ocorrem quase duzentas mortes por ano de
transexuais. No período de 2001, no Brasil, houve a criação de uma das primeiras
leis protegendo a dignidade e segurança de tais pessoas. A lei 10.984/2001 da
constituição federal, criada pelo Renato Simões (PT), nesse sentido, a lei incita
que qualquer ato de discriminação com a comunidade terá punições judiciais.
Ademais, segundo o sociólogo Michel Foucault as pessoas homossexuais
merecem visibilidade, respeito e compreensão. logo, ele dizia: “não basta tolerar
o ato de fazer amor com alguém do mesmo sexo, mas também suas opções,
valores e sonhos”. Entretanto, seu ponto de vista é consideirado até os dias
atuais, principalmente com as instituições religiosas que entendem a
homosexualidade como doença ou distúrbio psicológico. Paralelamente aos
estados mais conservadores do Brasil, como o Sul e o Nordeste, são estados que
acontecem demasiados casos de denúncias de homofobia. Logo, é importante a
conscientização desde uma parcela mais preconceituosa até outra mais evoluída.
Portanto é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual.
Para diminuir os casos de homofobia e denúncias no Brasil, urge que o governo
atribua por meio de campanhas de conscientização nas escolas, locais públicos,
ambientes de trabalho e etc. Somente assim a comunidade LGBTQIA+ terá seus
direitos revigorados e a sociedade poderá conviver de forma desejada perante a
lei.
Nicolas Gomes Leal
No Brasil a homofobia vem se tornando cada vez mais um problema,
principalmente levando em conta que cargos de extrema importância vêm sendo
ocupado por pessoas de gênero, causando desconforto em quem não aceita a
orientação sexual do outro, diante disso é fato que.
Ao contrário do que muitos pensam, apesar de estar ganhando força e voz, é
muito alto o número de morte de homossexuais no Brasil. De acordo com o
Grupo gay da Bahia, uma instituição que protege o direito dos homossexuais, no
Brasil são 550 mortes por ano, ou seja, esse dado não leva em conta outros
gêneros, apenas homossexuais.
Em vista dos argumentos apresentados, em 2019 o Supremo Tribunal federal,
levando em conta que não existia uma lei que criminalizasse esses atos,
determinou que a homofobia seria atrelada à lei de racismo. No entanto, hoje em
dia a prática de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero
também é crime.
Portanto, diante desses fatores, o Ministério da Cultura juntamente com a mídia,
devem realizar ações publicitárias e programas de inclusão para que todos se
sintam representados, não pela criação da lei, mas para que tenha alguém como
ele em posições importantes. Por isso, propagandas, programas de televisão
devem ter mais pessoas de diversos gêneros, dessa forma, todos se sentirem
representados.
Stefany Adriane da Silva
Em primeiro lugar é importante ressaltar que a homofobia pode ter causas
culturais e religiosas e algumas etnias ou religiões assumem mais tendências
homofóbicas,
a muito tempo já existe porém a pouco tempo foi realmente reconhecida. Além
disso é muito fácil encontrar casos de discriminação em todos os lugares, pelo
menos 316 pessoas LGBTI+, morreram no Brasil por causas violentas em 2021.
Segundo um estudo feito pela Universidade de São Paulo em 2014, sete em cada
dez homossexuais brasileiros já sofreram algum tipo de agressão, seja física ou
verbal, em 13 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal – STF decidiu pela
criminalização da homofobia e da transfobia, certamente foi uma decisão
realizada por tanto sofrimento e violação em tantos anos.
No filme “Boys Don’t Cry” mostra um garoto que nasceu em um corpo
biologicamente feminino, mas se identifica com o gênero masculino, ao percorrer
da história o garoto se depara com enormes desafios que imitam a vida real e
possivelmente a realidade de uma enorme comunidade.
Portanto o ideal é que o estado faça mais por essa causa, implantando ações
sociais nas cidades, como palestras, atividades,comerciais,estimular esse assunto
em escolas,recomendando livros ,afim de promover o conhecimento e relação
saudável entre todos, por consequência diminui a homofobia desde o princípio,
na raiz do problema.

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