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1 Vítima de extremo preconceito, o indivíduo com a identidade de gênero e/ou a

2orientação sexual adversa ao padrão da sociedade, sofre com a violência e com os


3inúmeros transtornos decorrentes da homofobia. A lenta mudança na mentalidade
4social e a impunidade diante da intolerância à diversidade sexual, é o principal desafio
5para proteção da população LGBT no Brasil e vários outros países no mundo. Logo,
6medidas que visem alterar essa situação devem ser apresentadas.
7 Em primeiro lugar, é importante destacar que todo modelo constitucional tem o
8objetivo de assegurar os direitos sociais, a igualdade e a liberdade sem preconceitos.
9Diante desse fator, deduz-se que o desrespeito a liberdade sexual fere os direitos
10humanos, demonstrando um grande atraso na mentalidade social frente às mudanças
11da modernidade. Apesar dos grandes avanços culturais da sociedade, como a
12legalização do casamento homoafetivo e a utilização de nome social por travestis e
13transexuais, os inúmeros relatos de assassinatos e violências são problemas
14recorrentes e comprovam a necessidade de intervenção do Estado na legislação.   
15 Contudo, o problema está longe de ser solucionado, já que muitas vezes a
16homofobia é estimulada por questões religiosas na defesa de uma ideologia em o
17homem foi criado para mulher e a mulher para o homem. Além disso, a falta de uma
18punição mais rigorosa a quem estimula ou pratica tal forma de preconceito faz com a
19impunidade frente ao desrespeito da escolha sexual represente um grande entrave na
20conjuntura brasileira. Tal obstáculo é evidenciado pela falta de suporte à vítima, que
21recorre à leis e mecanismos de defesa ineficientes. Ademais, por ameaça ou medo
22muitas denúncias deixam de ser feitas, dificultando a resolução da problemática.   
23 Fica evidente, portanto, a adoção de medidas capazes de assegurar o respeito
24sexual e proteção à vítima. Sendo assim, é necessário a atuação do Estado em
25reconhecer a homofobia como crime hediondo, criando uma lei específica e garantindo
26a ampliação e a constante fiscalização dos mecanismos de defesa. A mídia, grande
27difusora de informações, pode trabalhar no incentivo a denúncia em ouvidorias online
28como forma de combate a problemática. Por fim, a propagação de uma política
29educacional que introduza desde as primeiras séries as ideias de identidade de
30gênero, para assim, formar cidadãos que saibam conviver e respeitar a diversidade.

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