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“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”

Conforme a Constituição Federal de 1988 “ É inviolável a liberdade de consciência e de


crença, assegurando o livre exercício de cultos religiosos”. Entretanto, diante dos inumeráveis
casos de intolerância religiosa que se agravam, nota- se que não á prática dessa lei por parte
dos cidadãos, de modo que essa conjunção acarrete situações conflitantes. Assim, faz- se
necessário observar de que modo a sociedade e o Estado devem impor- se, afim se combater
preconceito e violência.
Sob essa conjectura, é inquestionável que a intolerância religiosa é presente no país desde os
tempos coloniais, e que essa realidade de estende até a atualidade, de modo que a sociedade
reproduz condutas primordiais, negando a liberdade de direitos de cada indivíduo. Nas
palavras do poeta Victor Hugo, “A tolerância e a melhor religião”, de forma que discursos de
ódio devem ser rejeitados por um Estado laico, afim de combater a intolerância de crença.
Ademais, a intolerância também caracteriza- se por um conjunto de ideologias e atitudes
violentas, propagando crimes que ferem a dignidade humana. No Brasil essa realidade se
persiste, visto os incontáveis casos de discriminação que se assolam, principalmente voltados
a fiéis de matrizes africanas, vinculados ao problema de racismo. Por sua vez, essa narrativa
gera malefícios para a sociedade gerando sujeitos agressivos e perigosas que não se importam
com as consequências físicas ou psicológicas causadas.
Portanto, faz-se necessário a colaboração de instituições públicas promover palestras
educacionais e debates que prezem os direitos individuais, conscientizando a população.
Sendo dever do Ministério Público, por sua vez, fortalecer leis que reprimam a discriminação
de crença. Dessa forma, retrocedendo a atual situação e proporcionando ao país um Estado
laico democrático.

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