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C.

E Professora Simone Simões Neri


Professor Carlos Britto 1°ano Am
Alunos: Jaqueline, Cicilia, João, Demerval, Vitória,
Camila e Fernanda

Desigualdade
• O que é?
Social
A desigualdade social é a diferença entre as
classes sociais, em que determinados indivíduos
se encontram em condições estruturalmente
mais vantajosas do que outros. Isso acontece pela
má distribuição de renda, na comparação entre os
mais ricos os e mais pobres, além da falta de
acesso a educação, saúde, cultura e
oportunidades de trabalho.

Tipos de desigualdade
Desigualdade econômica;
desigualdade regional;
desigualdade racial
desigualdade de gênero
desigualdade religiosa
Intolerância religiosa
A intolerância religiosa é o ato de discriminar,
ofender e rechaçar religiões, liturgias e cultos, ou
ofender, discriminar, agredir pessoas por conta
de suas práticas religiosas e crenças. A
intolerância religiosa está marcada na história da
humanidade, principalmente porque, no passado,
era comum o estabelecimento de pactos entre as
religiões, em especial as institucionalizadas,
como o cristianismo, e os governos.

Intolerância religiosa pelo código


penal
O Brasil é, ao menos teoricamente e do ponto de
vista jurídico, um país laico. Nós respeitamos,
enquanto Estado Nacional, as predisposições
estabelecidas na Declaração Universal dos
Direitos Humanos. O artigo 5º da Constituição
Federal de 1988 também assegura a igualdade
religiosa e reforça a laicidade do Estado
brasileiro.
A Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997, que em seu
primeiro artigo prevê a punição para crimes
motivados por discriminação de raça, cor, etnia,
religião ou procedência nacional. Quem praticar,
induzir ou incitar a discriminação por conta dos
motivos citados pode ser punido com um a três
anos de reclusão e aplicação de multa.
Apesar da clara ofensiva de punição garantida
pela lei 9.459/97, não há uma lei específica para
tratar somente dos casos de intolerância
religiosa.

Intolerância religiosa e o Racismo


a intolerância religiosa ainda é uma realidade
que assola comunidades em todo o mundo. No
Brasil, esse problema está relacionado
majoritariamente ao racismo, pois a intolerância
religiosa é praticada, em maior escala, contra os
adeptos das religiões de matriz africana. Nesse
caso, a intolerância religiosa carrega uma
vontade de anular a crença associada aos povos
originários da África.
Intolerância religiosa ou
racismo religioso?
Para se tratar este conceito é preciso registrar
que, no período colonial, era expressamente
proibido professar outra religião que não fosse a
da Igreja Católica Apostólica Romana. E mais do
que isso, a cultura douta europeia cristã.
• Durante o Império, o catolicismo continuou a
vigorar como a religião oficial no país; assim, o
artigo 176 do código criminal de 1830, por
exemplo, punia a celebração, a propaganda e o
culto de outras religiões.
• O código penal de 1890 também criou
mecanismos legais para combater os chamados
“feiticeiros”.
• Só a primeira Constituição da República, em
1891, torna o Estado laico e prevê a separação
entre religião e poder político. A partir daí a
liberdade religiosa passou a ser defendida por lei,
mas isso não impediu, na prática, a perseguição
às religiões afro-brasileiras durante todo século
XX e até os dias atuais, ligando-os à criminalidade
e ao Diabo.
Entrevista
Entrevistada: Marilaide ( mãe Leidinha)
Nome da religiosidade: Omileua
Candomblé - Nação Ketu
Ile Axé Odesinan

Relatório: "Quando perguntamos se ela já havia


sofrido preconceito pela religião dela, ela
respondeu que não por conviver com pessoas da
própria, ou de conhecimento sobre sua religião.
Perguntamos também o que ela acha sobre
tanto preconceito em cima das religiões de
matiz africana, ela disse que isso vem do
racismo, de muitos anos atrás, que foi passado
entre gerações e que infelizmente não vai
acabar facilmente."

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