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principais.
Umbanda: É uma religião brasileira que surgiu no início do século XX, a partir da fusão
de elementos do catolicismo, do espiritismo e das religiões africanas. A umbanda
acredita na existência de um Deus único e supremo, chamado Olorum, e de vários
espíritos que atuam como intermediários entre os homens e o divino, chamados
orixás. A umbanda também cultua os espíritos de antepassados, de índios, de negros e
de crianças, chamados guias ou entidades. A umbanda pratica a caridade, a
mediunidade e os rituais de incorporação, nos quais os médiuns recebem os espíritos
em seus corpos para dar passes, conselhos e orientações aos fiéis.
Espiritismo: É uma doutrina religiosa e filosófica que surgiu na França no século XIX, a
partir dos ensinamentos de Allan Kardec, que codificou as mensagens dos espíritos
superiores através da mediunidade. O espiritismo acredita na imortalidade da alma, na
reencarnação, na lei do carma, na comunicação com os espíritos e na evolução moral e
intelectual da humanidade. O espiritismo segue os princípios morais de Jesus Cristo e
pratica a caridade como forma de auxiliar o próximo e progredir espiritualmente.
Partindo para a segunda parte do nosso trabalho, vamos falar sobre como a
diversidade cultural e religiosa pode ser uma fonte de riqueza e de respeito, mas
também de conflito e de intolerância.
Afinal, como podemos conviver com as diferenças sem negar ou agredir a identidade
do outro?
Quando Giumbelli diz que deve-se tratar de políticas culturais e diversidade religiosa, ele tenta
mostrar que isso deve ser colocado em pauta, principalmente, durante o período de formação
escolar para evitar que o preconceito religioso se desenvolva.
Portanto, podemos concluir que a diversidade cultural e religiosa pode ser uma fonte
de riqueza e de respeito, mas também de conflito e de intolerância, dependendo da
forma como lidamos com as diferenças. Para que possamos conviver
harmoniosamente em uma sociedade plural e democrática, é preciso promover a
educação para a diversidade, o diálogo intercultural e inter-religioso e o combate à
discriminação e à violência baseadas em preconceitos culturais ou religiosos. Uma
possível forma de tentar resolver esses problemas é criar espaços de debate e
conscientização nas escolas, nos meios de comunicação e nas instituições públicas
sobre a importância do respeito à diversidade cultural e religiosa. Também é
necessário fortalecer os mecanismos legais e sociais para garantir os direitos humanos
e a liberdade religiosa de todos os cidadãos. Assim, estaremos contribuindo para a
construção de um mundo mais justo, solidário e pacífico.
O Brasil tem normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa. A Lei n.º 7.716,
de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei n.º 9.459, de 15 de maio de 1997, considera
crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões, com pena de um a
três anos de reclusão e multa. No entanto, essa lei nem sempre é aplicada ou
respeitada na prática.