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SUMÁRIO
CIÊNCIA ...................................................................................................................... 2
Definições e conceitos de religião ................................................................................ 3
O QUE É RELIGIÃO? .................................................................................................. 4
Religião e Filosofia ....................................................................................................... 6
Um breve panorâmico histórico .................................................................................... 8
Uma nova metafísica!................................................................................................... 9
Religião e Ciência ...................................................................................................... 10
O PRIMEIRO PERÍODO ............................................................................................ 11
O SEGUNDO PERÍODO ............................................................................................ 12
O TERCEIRO PERÍODO ........................................................................................... 12
O QUARTO PERÍODO............................................................................................... 13
O QUINTO PERÍODO ................................................................................................ 14
As relações entre as disciplinas ................................................................................. 16
A CIÊNCIA CRISTÃ ................................................................................................... 18
O SAGRADO, O MITO E O PROFANO ..................................................................... 19
RITOS DE PASSAGEM ............................................................................................. 21
A religião é um fenômeno humano ............................................................................. 22
DIVISÃO DAS RELIGIÕES ........................................................................................ 23
Monoteísmo ............................................................................................................... 26
Politeísmo .................................................................................................................. 26
Panteísmo .................................................................................................................. 27
Animismo e crença nos espíritos ................................................................................ 27
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 33
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CIÊNCIA
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O QUE É RELIGIÃO?
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Religião e Filosofia
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Ciência da religião
Pascal dizia que Deus é sensível ao coração, não à razão. Assim, entendia
Pascal que seria possível reconhecer Deus não pelo intelecto, e sim pelo coração. O
ateísmo que encontramos em Nietzsche e Sartre, por exemplo, nega a existência de
Deus. Para Sartre, filósofo existencialista francês, Deus não tinha existência real. Em
O ser e o Nada Sartre diz: “toda realidade humana é uma paixão... o homem se perde
enquanto homem para fazer nascer Deus... o homem é uma paixão inútil”. “O homem
nada mais é do que aquilo que faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do
existencialismo. É também a isso que chamamos de subjetividade... o homem será
apenas o que ele projetou ser.… o homem é totalmente responsável por sua
existência... o homem só existe à medida que se realiza; não é nada além do conjunto
de seus atos, nada mais que sua vida... ainda que Deus existisse, nada mudaria; eis
nosso ponto de vista. ” (SALDANHA, 2009).
Para Nietzsche, o cristianismo gerou conformismo e mediocridade.
Apresenta uma nova ética para libertar o homem de sua alienação religiosa.
Nietzsche proclamou “Deus está morto”, propondo que fica a cargo do homem criar
suas próprias regras, ao invés de obedecer àquelas da igreja católica. O
conhecimento humano atual, no entanto, ainda não tem uma resposta definitiva
quanto à existência ou não de Deus.
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dos deuses marcou o início de um diálogo, que por vezes transformou-se em guerra
acirrada, entre a fé e a razão! Desde a antiguidade o pêndulo do pensamento
filosófico, ora destaca a religiosidade (teísmo) ora o secularismo (ateísmo), em cada
era ele reflete a caminhada do homem na busca pelo conhecimento de si mesmo e
do mundo em que vive, e incluído nessa caminhada é a busca do homem para um
Deus, qualquer que seja seu nome.
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Hegel faz uma afirmação sobre a relação entre a Filosofia e a Religião capaz
de fazer os filósofos modernos virarem em seus túmulos, ele chega a declarar que a
filosofia e a teologia são a mesma coisa, ele considera a filosofia como “teologia
racional” – “Deus é o princípio de todas as coisas e o fim de todas as coisas; (tudo)
inicia em Deus e retorna para Deus. Deus é um e o único objeto da filosofia [...] Assim,
filosofia e teologia”. O desenvolvimento do conceito da aproximação da filosofia e
teologia é encontrado no pensamento do Heidegger. De acordo com Heidegger
(1999), a filosofia e a religião em comum com as artes, buscam por caminhos
diferentes “as causas últimas”, ou seja, tem a mesma finalidade.
A filosofia, como a arte e a religião, é afazer humano-além humano de primeira
e última importância. [...] a filosofia situa-se necessariamente no esplendor da beleza
e no liminar do sagrado (HEIDEGGER, 1999).
Na primeira etapa de sua vida profissional, principalmente no livro “Ser e
Tempo” Heidegger aparenta ateísmo, no segundo período o conceito é outro.
(SANTOS, 2004).
Se a leitura de Ser e Tempo possibilitava uma interpretação de Heidegger como
um ateu, ou como indiferente à questão de Deus, neste segundo período as suas
obras possibilitam outra interpretação. Nesses textos, parece ser possível afirmar que
Heidegger não nega a existência de Deus, nem tampouco lhe é indiferente
(HEIDEGGER, 1999, p.2).
Heidegger de fato entende que o pensamento filosófico desde Platão nada mais
é de que uma onto-teo-logia a busca pelo Deus, o fundamento de todas as coisas,
seja esse Deus o primeiro motor imóvel de Aristóteles, a causa sui do Kant ou até os
humanistas em cujo pensamento o ser humano toma o lugar de Deus. O pensamento
heideggiano afasta da filosofia o Deus cristão que dominava a filosofia na Idade
Medieval e moral cristã que permeavam o pensamento filosófico da modernidade,
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mesmo nas obras de filósofos que negavam e propõe um retorno à busca pelo “ser”
(SANTOS, 2004).
Religião e Ciência
Não que Religião e Ciência tenham que ser inimigas naturais, mas todas as
Vezes que ambas tratam das mesmas coisas, os conflitos são inevitáveis. O
Criacionismo é um dos melhores exemplos (VALÉRIO, 2001).
Os Criacionistas alegam que a Teoria da Evolução é um embuste, uma fraude
com o objetivo de anular a Bíblia como fonte Única de Verdade Suprema. Dizem que
há uma conspiração secular que predomina no meio científico, com raízes
provavelmente no Iluminismo e Positivismo, se não uma manobra ardilosa do próprio
Satanás.
Muitos denunciam que a Evolução ao abalar a autoridade do Livro Sagrado,
abre caminho para uma sociedade sem “Deus”, que segundo eles só pode conduzir à
autodestruição e infelicidade, pois só a crença numa criatura onipotente, vigilante e
vingativa poderia manter uma sociedade em ordem (VALÉRIO, 2001).
Afirmam que a verdadeira Ciência é a que afirma a glória de Jeová e confirma
os ensinamentos da Bíblia. Alguns até acusam o Evolucionismo de Pseudo Ciência,
e de que não passa de uma Torre de Babel de falácias e mentiras com objetivo de
disseminar uma filosofia ou religião humanista e ateia.
Em síntese, acusam a Ciência de tudo o que eles próprios são também
apropriadamente acusados por alguns de seus adversários: Pseudo Cientistas sem
compromisso com a verdade e sim com crenças de uma religião ultrapassada e
danosa a toda a história da civilização (Uma crítica comum entre alguns Anti-
Criacionistas) (VALÉRIO, 2001).
Entretanto não cabe aqui esticar mais essa difusão de opiniões pessoais a
respeito. Cada um pode acusar ao outro das mesmas coisas. Afinal o que é pior?
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O PRIMEIRO PERÍODO
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grupamento humano que não tivesse sua religião. Esse foi também o período de
desenvolvimento científico mais lento da história, principalmente em relação ao tempo
que durou. Não acredito que alguém discorde disto sem apelar para lendas do tipo
Atlântida ou Lemúria (VALÉRIO, 2001).
O SEGUNDO PERÍODO
O TERCEIRO PERÍODO
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O QUARTO PERÍODO
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Em menos de 400 anos, o ocidente progrediu muito mais do que nos 1000 anos
de Idade Média, em parte resgatando o conhecimento antigo do SEGUNDO
PERÍODO.
O QUINTO PERÍODO
Esquematizando:
“200mil”aC -
600 aC
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Creio que esteja evidente a relação inversa entre Religião e Ciência, pelo
menos entre as religiões tradicionais. Os períodos de maior influência religiosa são os
de menor desenvolvimento científico.
De fato, pode haver convivência harmônica entre religião e ciência, mas com
toda a certeza o Cristianismo foi a que mais travou o desenvolvimento científico,
diferente do Budismo e do Hinduísmo, e mais ainda que o Islamismo.
Espiritismo Kardecista, Taoísmo, Neo Panteísmo e diversos outros tipos de
religiões novas ou antigas renovadas praticamente não entram em choque com a
Ciência. É quase unicamente o Fundamentalismo Cristão que briga contra a
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céu, cai chuva do lindo oceano celeste e molha a Terra que está abaixo, A Terra flutua
sobre o oceano terrestre como se fosse um barco. No interior da Terra está o inferno,
quente, que engole os pecadores quando o solo se abre. Essa é a explicação
que está em Números, 16,30-35 (CHAVENATO, 2002).
Na maioria das religiões as explicações para a criação do mundo são
parecidas. Há um consenso de que o mundo surgiu do nada e depois Deus ou os
deuses fizeram o homem. Para a criação do homem existem basicamente quatro
mitos:
1- os homens brotaram da terra, como as plantas;
2- o homem foi modelado com argila pelos deuses e em seguida recebeu o
sopro da vida;
3- uma deusa teria feito os homens;
4- o homem foi formado com o sangue de dois deuses, imolados para essa
finalidade (CHIAVENATO, 2002).
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A CIÊNCIA CRISTÃ
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Até mesmo sábios como Linneu (I707 -1778) sofriam de certa miopia
religiosa. Linneu achava que as espécies eram fixas e não poderiam ser diferentes
hoje do que foram antes do dilúvio. Por isso, ao classificar as plantas, ele acreditou
ter descoberto o plano de Deus para a criação. Só muito mais tarde - quando teve de
revisar parte da sua obra - percebeu o erro e mudou de ideia
(CHIAVENATO,
2002).
As relações entre a medicina e a religião sempre foram tensas. Não há muita
diferença entre o reverendo Edward Masseys do século XVIII, e os Testemunhas de
Jeová atuais. O reverendo Massey, em 1772, fez campanha contra a vacina
antivariólica. Em um sermão que ele mandou imprimir – A prática, perigosa e
pecaminosa da vacina - afirmava que a doença de Jó era a varíola, e que tinha sido
transmitida pelo demônio. Segundo o reverendo Massey, as doenças são enviadas
pela Providência, Divina para castigar e testar os homens, é a tentativa de impedi- Ias
é uma operação diabólica.
Em 1798 sacerdotes protestantes criaram uma Sociedade contra a, Vacinação,
em Boston. Eles denunciaram a vacina contra a varíola como um “desafio aos
céus, até à vontade de Deus”, Afirmaram que á lei de Deus proíbe sua pratica. Hoje
são conhecidos os casos em que as Testemunhas de Jeová impedem a transfusão
de sangue, mesmo quando a vida de crianças está em jogo (CHIAVENATO,
2002).
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RITOS DE PASSAGEM
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Monoteísmo
Politeísmo
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Era comum as pessoas venerarem o deus que ocupava o mesmo lugar que
elas na escala social.
Geralmente o deus supremo é o deus do céu. Isso não implica que ele habite
o céu, mas que se revele no firmamento e nos fenômenos associados à abóbada
celeste.
Em muitas religiões o deus do céu faz par com uma divindade feminina. A
imagem do casal Céu e Mãe Terra é de fácil compreensão para uma sociedade
agrária. A terra é fértil e dá o alimento ao homem, mas só depois de receber sol e
chuva do céu.
Panteísmo
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ATEÍSMO: Embora ainda comuns nos templos são também frequentes fora destes.
Desenvolvem-se técnicas de concentração, meditação e purificação mais específicas,
baseadas antes de tudo no controle dos impulsos e emoções.
NeoPANTEÍSMO:
Em geral baseados no uso de "energias" da natureza. Não mais têm influência nos
processos civis, sendo restritos a curas, proteção contra ameaças físicas e
extrafísicas.
EXEMPLOS
OCIDENTAL ORIENTAL
Visão da história Visão linear da história, isto é, a Visão cíclica da história, isto é, a
história tem um começo e um fim; o história se repete num ciclo eterno e
mundo foi criado num certo ponto e o mundo dura
um dia irá terminar. de eternidade em eternidade.
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Conceito de deus Deus é o criador; Ele é todo O divino está presente em tudo. Ele
poderoso e é único. O monoteísmo é se manifesta em
tipicamente ocidental. muitas divindades (politeísmo), ou
como uma força impessoal que
permeia tudo e a todos (panteísmo).
Noção de humanidade Há um abismo entre Deus e o ser O homem pode alcançar a união
humano, entre o criador e a criatura. com o divino mediante a iluminação
O grande pecado é o homem desejar súbita e o conhecimento.
se transformar em Deus em vez de
se sujeitar à vontade de Deus.
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REFERÊNCIAS
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