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Centro de Ciências Humanas e Naturais - CCHN

Superintendência de Educação a Distância - SEAD


Curso de Licenciatura emHistória -
Ead

DISCIPLINA História Medieval


DOCENTE Prof. Me. Fernando Santa Clara
VALOR 20 pontos
DATA DE 26/11/2021
ENTREGA

Aluno: Inácio Alves de Amorim Junior


Matrícula: 2021110544

ESTUDO DIRIGIDO 3

1. O Império Romano (IR) do oriente, ou Império Bizantino, conseguiu manter a


centralidade e a coesão, ao contrário do IR do ocidente. Entretanto, sofreu com
algumas investidas ao longo de se quase um milênio de existência. Analise o período
de Justiniano, em relação à retomada de territórios no ocidentes e as investidas do
império Persa nas fronteiras do oriente.

A queda do império romano não foi total, uma vez que a parte oriental (Império
bizantino) seguiu com certa unidade e coesão. Mesmo sofrendo esse abalo físico
e moral da parte ocidental no final do século IV, os imperadores que seguiram,
principalmente Justiniano, protagonizou um expansionismo do Império
bizantino com claro objetivo de retomar os territórios ocidentais, outrora
dominados pelos povos germânicos.

Houve um misto de batalhas e negociações políticas para a retomada de


territórios estratégios para a geopolítica do império romano, principalmente na
retomada do controle comercial do marm mediterrâneo. Portanto, a investidura
nos territórios da penpínsula itálica e ibérica compõem regiões de importância
estratégica ímpar para a manutenção do império como um todo.

As lutas contra os ostrogodos apesar de desgastantes, foi necessária, visto que a


Itália possui não só importância simbólica abrigando o coração do império pela
opulência das suas obras públicas que marcam a vida urbana de seus citadinos,
mas também como ligação entre os povos meridionais (como a África) e a
Europa (setentrional).

Por outro lado, na antiga Pérsia (atual Irã) há investidas constantes dos povos
persas ao império bizantino. Tal empreitada militar não é seguida de vitórias
bélicas e políticas como no ocidente em um momento inicial. Justamente essa
empreitada de Justiniano no ocidente durante o século VI que enfraquece o
imério biazntino na parte oriental, e os persas aproveitam esse momento para
tomar algumas cidades importantes (como Jerusalém, Alexandria e Egito) no
século seguinte. Ainda que tenha ocorrido seguidas batalhas e um tratado de paz,
tanto os persas como o império bizantino são enfraquecidos, sendo depois
finalmente invadidos pelos árabes em 634.d.c.

2. É possível notarmos traços de influência do cristianismo e do judaísmo na


produção dos pilares do islamismo? Se sim, quais?
Sim. As três religiões são bastantes próximas quanto à base doutrinária, bem
como os povos que protagonizaram o surgimento e desenvolvimento de cada
uma delas.
Dentre as influências mais perceptíveis na edificação espiritual da fé islâmica
está no monoteísmo. Um único Deus, verdadeiro, puro, amoroso com os seus
seguidores, mas também impiedoso com os infiéis, fazem parte de um dos
principais pilares da fé judaica e cristão, que também foi observada no
islamismo. A unidade de uma figura etérea e não um conjunto de divindades
(como no hinduísmo), por sua vez, confere também certa unidade aos povos que
professam tal doutrina. Além disso, há também a predileção por determinada
etnia em relação às demais. No caso do judaísmo, a sua origem étnica é um fator
descrito até mesmo no livro sagrado dos cristãos, em uma carta de Paulo
(apóstolo cristão) aos romanos. Nessa passagem bíblica há uma ênfase aos
povos palestinos de descendência judaica, como também desencentes diretos de
Jesus. Este, considerado um messias para os cirstãos, mas um profeta para os
judeus e até mesmo os fiéis islâmicos.
Já no islamismo, há vertentes que também atribuem preferência a determinadas
etnias. Aos descendentes direto do profeta Maomé, têm primazia na direção do
culto e nas decisões espirituais (e até mesmo políticas de acordo com o regime
teocrático de várias nações do Oriente Médio). Quanto aos demais que não
possuem tal consaguinidade, são bem quistos na fé islâmica, porém tendem a ter
mais aceitação em regimes menos ortodoxos da fé islâmica.

3. A expansão do islamismo seguiu preceitos próximos aos seguidos pelo


cristianismo, cada um em seu tempo e em seu território. Vimos, inclusive,
que a expansão islâmica chegou a tomar conta de um território maior do
que foi o Império Romano. Cite elementos de proximidade no processo de
expansão das duas religiões, apontando-os e dizendo como cada um deles
ocorreu em seus devidos tempos e territórios.
A expansão da fé islâmica ocorreu, inicialmente, a partir do profeta Maomé.
Este, de família de comerciantes teve sua vida ligada ao diálogo e ao
convecimento devido a essa prática socioeconômica. Após receber de uma
figura divina as orientações doutrinárias para o firmamento de uma nova fé, o
então profeta prosseguiu com a tarefa de levar esses ensinamentos aos povos do
Oriente Próximo. Tal proposição de fé conferiu certa união às antigas tribos do
Oriente Médio que, mesmo geograficamente distanciadas, perceberam na fé
islâmica uma justificativa para se compreenderam como um só povo a partir da
identificação com essa religião.
Nesse sentido, a exigência do culto realizado semanalmente é uma forma de, não
somente congregar os fiéis de locais diversos, mas manter a força espiritual de
cada religioso para seguir caminhando em sua lida espiritual. Essa dinâmica é
também vista na doutrina cristã, com os cultos (início da era cristã) sendo
realizados pelos apóstolos e mantidos pelos seus seguidores.
Outro elemento que é percebido pelas duas religiões (islamismo e cristianismo)
é o jejum, com a abstenção pelo fiel ao consumo de qualquer tipo de alimento. O
fiel islâmico, no entanto, segue tal preceito a partir de uma data específica do seu
calendário (período de verão). Já o cristão busca sua purificação a partir dessa
prática com base em seus propósitos pessoais ou coletivos de cada ajuntamento
cristão.

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