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Civilização Bizantina
Política
Hierarquia social
Cultura e Arte
A cultura foi bastante rica durante todo o período de existência dos bizantinos. A arquitetura,
a escultura e a pintura produziram grandes obras. A Arte Bizantina foi influenciada por
grandes povos, como os gregos, romanos antigos e civilizações da Ásia Menor. Até hoje
podemos ver um exemplo da grandeza das obras nas famosas decorações de igrejas. Os
arquitetos utilizaram a herança romana para criar um estilo único. Os planos, as dimensões e
outros elementos que constituem as basílicas romanas marcaram a tradição bizantina.
Religião
O auge da civilização bizantina foi durante o reinado de Justiniano, que transformou o Império
Bizantino em um dos estados mais poderosos do Mediterrâneo no Período Medieval,
ampliando as fronteiras do Império, empreendendo expedições que chegaram à Península
Itálica, à Península Ibérica e ao norte da África. Após o auge do governo de Justiniano, a
Civilização Bizantina entra em lenta decadência. Essencialmente urbana, apoiada num
poderoso comércio, a sociedade bizantina começa a sofrer, a partir do século X, crescentes
pressões desagregadoras. Com a retomada das atividades comerciais na Baixa Idade Média
Ocidental, Bizâncio foi alvo da ambição das cidades italianas, como Veneza, que a subjugou
transformando-a num entreposto comercial sob exploração italiana. Mesmo antes disso, o
Império Bizantino já vinha perdendo territórios, sofrendo o cerco progressivo, ora dos
bárbaros, ora dos árabes, em expansão nos séculos VII e VIII.
Civilização Islâmica
Até o século VII a Península Arábica era composta por povos semitas que viviam espalhados
em tribos, que tinham estilos de vida e crenças diferentes mas falavam a mesma língua. Eles
eram politeístas e se dividiam em dois tipos de árabes, os beduínos, que viviam no deserto e
eram pastores ou se dedicavam ao transporte de mercadorias em camelos, e os coraixitas,
que viviam no litoral e se dedicavam ao comércio fixo.
Tendo sido por muito tempo guia de caravanas, Maomé percorreu o Egito, a Palestina e a
Pérsia, conhecendo novas religiões, como o judaísmo e o cristianismo. A grande
transformação de sua vida teve lugar quando, já bem estabelecido economicamente, divulgou
que tivera uma visão do anjo Gabriel, anjo da religião cristã, em que este lhe revelara a
existência de um Deus único. A palavra deus, em árabe é Alá.
Foi ele que criou a religião chamada islã, islamismo ou maometismo um dos braços das
religiões chamadas abraâmicas (são três as religiões abraâmicas: cristianismo, judaísmo e
islamismo). Islã significa resignação, submissão a Alá. Na tentativa de expandir a crença em
um Deus único, Maomé conseguiu unificar as tribos árabes, formando uma civilização árabe.
Gradualmente, o número de crentes em Alá foi aumentando e, apoiado nessa força, Maomé
começou a pregar a Guerra Santa, ou seja, a expansão do islamismo, através da força, a todos
os povos “infiéis”. O grande estímulo era dado pela crença de que os guerreiros de Alá seriam
recompensados com o paraíso, caso perecessem em luta, ou com a partilha do saque das
cidades conquistadas, caso sobrevivessem. A Guerra Santa serviu para unificar as tribos
árabes e tornou-se um dos principais fatores e permitir a expansão posterior do islamismo.
Com a morte de Maomé seus sucessores, os califas Abu-Béquer, Omar, Otman e Ali,
encarregaram-se de expandir o Islamismo para todo o Oriente Médio e também para outras
regiões. No entanto, seus sucessores entraram em conflito, ocasionando uma série de
contestações à autoridade dos califas. Esses conflitos acabaram dividindo os muçulmanos
entre dois grupos principais, os xiitas e os sunitas.
Os xiitas consideram que o líder religioso e político deve ser descendente de Maomé, e que o
Alcorão é a única fonte sagrada. São contra a ocidentalização, são radicais e são maioria (85%
dos muçulmanos)
Os omíadas iniciaram o processo de difusão do Islã por toda a Ásia, África e Europa, atingindo
a Pérsia (atual Irã) e a Ásia Central, convertendo os governantes das principais cidades de
oásis da Rota da Seda. Eles também invadiram o que é agora o Paquistão, iniciando o
processo de conversão nessa área que continuaria por séculos. As tropas omíadas também
atravessaram o Egito e trouxeram o Islã para a costa mediterrânea da África, de onde se
espalhariam pelo sul através do Saara ao longo de rotas de caravanas até que grande parte da
África Ocidental se tornasse muçulmana.
Foi sob o império dos abassidas que a civilização islâmica atingiu seu ápice. Bagdá torna-se
uma cidade esplêndida e uma base de comércio, ensino e artes. É o tempo da grande
prosperidade e do esplendor cultural e intelectual muçulmano, particularmente em áreas
como a medicina, as matemáticas, a astronomia.
Porém, o mundo islâmico, neste período, começa a perder a unidade política, com muitas
regiões do Império a separarem-se e a formarem as suas dinastias locais.
O governo Abássida termina em 1258, quando Bagdá é destruída pelos Mongóis.
A cidade de Meca é o mais importante centro religioso muçulmano e nela se localiza a CAABA
(Casa de Deus), que abriga a Pedra Negra, um pedaço de meteorito, trazido do céu pelo anjo
Gabriel para o profeta Abraão.
Política
O Estado Islâmico é um estado teocrático, governado por um califa que seria o sucessor do
profeta Maomé, textualmente, Khalifat rasuk Allah, que quer dizer, sucessor do profeta de
Deus.
O califa era instituído de legitimidade política e religiosa para governar o povo muçulmano.
Os primeiros quatro califas foram Abu-Béquer, Omar, Otman e Ali.
No início do processo de sucessão dos califas, sobretudo com Abu-Béquer e Omar, houve uma
nítida aceitação da autoridade deles pelas tribos árabes, sobretudo pelo reconhecimento da
força militar e da capacidade de domínio.
Contudo, com o assassinato de Omar por um escravo em 644, quem ascendeu ao poder foi
Otman, da família Omíada, uma das mais poderosas de Meca, cuja legitimidade não foi
reconhecida por todos, várias tribos de beduínos e muitos habitantes de Medina passaram a
se opor a Otman, que acabou sendo assassinado em 656. Ali, primo de Maomé e sucessor de
Otman como califa, acabou sendo acusado de envolvimento no crime.
Foi essa disputa entre califas que deu origem à divisão dos muçulmanos nos dois grupos, que
até hoje dividem os seguidores de Maomé, o grupo xiita e o grupo sunita, como já vimos
acima.
Religião
O islamismo é uma religião que possui cinco pilares que todo muçulmano deve seguir no
exercício de sua fé. Estes são os pilares:
Recitar o credo “não existe nenhum deus além de Allah, e Muhammad é seu profeta”.
Visitar Meca uma vez na vida, desde que se tenha condições para isso.
O livro sagrado do Islã é o Alcorão, mas há também outro livro de importância quase igual, o
Suna, que é seguido pelos sunitas.
Uma das características mais veementes da habilidade que Maomé teve ao difundir a fé
islâmica foi preservar o culto à pedra Caaba, em Meca, bem como a peregrinação a essa
cidade, fenômeno que já era praticado pelas tribos politeístas, mas que foi restabelecido pelo
islã.
Economia
A economia do Islão, na Idade Média, se sustentava no comércio, uma tradição que vem
desde os primórdios do islamismo, os coraixitas viviam do comércio e os beduínos
transportavam as mercadorias.
Mesmo antes da presença islâmica, a cidade de Meca servia como centro comercial na Arábia.
A tradição de peregrinação à Meca transformou-a num centro de intercâmbio de ideias e
mercadorias. A influência dos comerciantes muçulmanos no comércio entre a Arábia,
a África e a Ásia foi muito grande, fazendo com que a civilização islâmica se desenvolvesse
sobre uma base mercantil, contrastando com os cristãos, indianos e chineses, que
construíram suas sociedades a partir de uma nobreza cujo poder estava fundado na posse de
terras e produção agrícola. Os comerciantes muçulmanos levaram suas mercadorias e sua fé
à China, Índia e aos reinos da África Oriental, regressando destes países com novas invenções.
Os comerciantes usaram sua riqueza para melhorar a produção têxtil e agrícola.
Cultura
Nas artes, a grande contribuição foi no campo da Arquitetura, com construção de palácios e
de mesquitas.
Expansão do islamismo
Esta divisão do mundo Islâmico será constante até que no ano de 1258 Bagdá será destruída
pelos mongóis.