Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HISTÓRIA GERAL
TÓPICOS DA AULA
IV d.C. XV d.C.
ANTECEDENTES
Império Bizantino ECONOMIA
(Séc. IV-XV d.C.) SOCIEDADE
RELIGIÃO
LEGADO CULTURAL
IMPÉRIO REINADO DE JUSTINIANO
BIZANTINO A REVOLTA DE NIKA
TOMADA DE CONSTANTINOPLA
ANTECEDENTES
No século IV, diante da gravidade da crise no Ocidente, o imperador Constantino decidiu criar
uma capital no Oriente. O local escolhido foi Bizâncio, que recebeu o nome de Constantinopla.
O imperador soube escolher muito bem a localização da capital. Bizâncio situava-se na costa
ocidental do estreito de Bósforo, entre o mar Negro e o mar de Mármara.
O imperador Constantino pretendia que a capital se chamasse Nova Roma, mas o nome de
Constantinopla prevaleceu. Hoje a cidade se chama Istambul e fica no território da Turquia.
O novo império oriental tornou-se uma das culturas mais brilhantes na Idade Média. Enquanto
na Europa ocidental as cidades desapareciam e a população migrava para o campo, o Império
Bizantino mantinha seu caráter urbano.
ECONOMIA
Nas cidades, havia uma camada social intermediária, constituída de trabalhadores das oficinas
e do comércio. Estes viviam em melhores condições do que os cidadãos médios da Europa
Ocidental.
Havia, ainda, os servos, ligados às terras dos grandes proprietários. Estes também viviam em
melhores condições do que os camponeses do feudalismo europeu. A exploração dos senhores
era regulamentada por lei.
A servidão era transferida hereditariamente, e os servos eram proibidos de sair das terras onde
havia nascido. Os escravos, em sua maioria, eram encarregados dos serviços domésticos.
RELIGIÃO
A religião cristã, herdada de Roma, desempenhava um papel central na vida dos bizantinos. Os
festejos, a arquitetura, os jogos e espetáculos teatrais – tudo tinha um fundamento religioso.
O povo procurava as bençãos da Igreja para todas as atividades cotidianas. Quando uma frota
partia para a pesca, por exemplo, recebia uma benção em longos rituais.
Além das relíquias religiosas, os bizantinos também veneravam ícones – imagens de Cristo, da
Virgem Maria e dos santos reproduzidos em pinturas e esculturas.
Os principais produtores de ícones eram os monges, que conseguiam grandes lucros com esta
atividade. Isentos de tributação, os monges tinham grande influência na sociedade bizantina.
Visando enfraquecer o poder dos monges, em 725, o imperador proibiu o uso de imagens,
determinando sua destruição. Devido a isto, os destruidores de imagens, chamados de
iconoclastas, destruíram várias pinturas e esculturas.
Hasan Akbas/Unplash
Hagia Sophia, Istambul, Turquia. Outra uma célebre catedral bizantina, hoje é um grande museu turco.
LEGADO CULTURAL
Este levante ficou conhecido como Revolta de Nika. O pretexto para o levante
surgiu no Hipódromo de Constantinopla, onde os bizantinos acompanhavam as
disputas a cavalo.
A suspeita de uma vitória fraudulenta, em uma das corridas, provocou tumulto que
logo se transformou em rebelião. O povo marchou contra o morada do imperador aos
gritos de “Nike”, que significa vitória. Vem daí o nome da revolta.
Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino foi decaindo progressivamente. Heráclio, que
governou entre 610 e 641, foi o último grande imperador bizantino.
Os últimos anos de Heráclio coincidiram com o começo das invasões árabes. Os invasores
muçulmanos, no entanto, foram incapazes de tomar Constantinopla.
Isto porque os bizantinos dispunham de uma arma chamada “fogo grego”. Tratava-se de um
equipamento que lançava projéteis que explodiam e provocavam incêndios que nem a água
conseguia apagar.
Mesmo com esta poderosa arma, os bizantinos foram perdendo seus domínios. Por volta de
1350, os turcos otomanos controlavam quase toda a Ásia Menor e avançavam sobre a Europa.