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HISTÓRIA GERAL

Idade Média - Império Bizantino

CIVILIZAÇÃO BIZANTINA

A ascensão otomana conquistou Constantinopla, que era sede do Império Romano


do Oriente.

LEMBRE–SE
• Origem do Império Bizantino ligada às mudanças ocorridas no centro do poder admi-
nistrativo do Império Romano;
• Imperador Constantino - transferência, no ano 330, da capital para a cidade de Bizâncio;
• Ano 395, divisão do império por Teodósio: Império Romano do Oriente, tinha a capital
em Constantinopla;

Obs.: Constantinopla era importante pois dava acesso ao mar negro, mar mediterrâneo,
aos territórios comerciais. Diante das invasões bárbaras, adentrando na Idade Mé-
dia, a parte que mais sofreu foi a parte ocidental, que tinha a sede em Roma, diante
disso o foco foi realocado para o oriente, tanto é que houve uma divisão religiosa.

• O reinado de Justiniano inaugurou a orientalização do Império Bizantino.

Obs.: Justiniano pegou, por exemplo, códigos que existiam no Império Romano de lei e co-
locou dentro de um corpo civil de direito, bem como pegou influências dessa adminis-
tração jurídica e trouxe para o contexto do Império Bizantino. Ademais, empreendeu
conquistas, tanto que houve até a expectativa de reunificar todo o Império, apesar de
não ter vigorado.

Península Balcânica, a Ásia Menor, a Síria, a Palestina, o norte da Mesopotâmia e o nor-


deste da Ásia

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Protegida por muralhas e cercada de água por três lados, a península sobreviveu às inva-
sões bárbaras em toda a Idade Média.

O GOVERNO DE JUSTINIANO
• O auge do Império Romano do Oriente:
– política externa expansionista;
– monumental obra jurídica - revisão
– Sistematização do Direito Romano, composto por Código, as Novelas, Digesto, Ins-
titutas, que era o Corpus Juris Civilis (Corpo do Direito Civil).
5m

• Garantia da unidade do império e do poder do imperador:


– Religião
– Direito Romano

Obs.: Para essa organização jurídica, no governo Justiniano, funcionar não bastava o di-
reito romano, mas também precisava do poder da religião. Ademais, nesse governo
existia o Cesaropapismo, que era uma estrutura de poder político, militar, econômico
e religioso, no entanto isso não impedia revoltas ou conflitos, já que existia privilégios
para certos grupos, bem como possuía interferência do imperador, além de interfe-
rência da política central nas políticas regionais, assim como na escolha dos nomes
que eram para representar o povo. Essas intervenções centralizadoras de Justiniano
fizeram com que algumas revoltas existissem, como por exemplo, a revolta de Mika.

INSATISFAÇÕES SOCIAIS
REVOLTA DE NIKA – 532D.C
• Em Constantinopla, o entretenimento da população concentrava-se nas corridas de
cavalos realizadas no Hipódromo da cidade;
• Duas facções principais disputavam a atenção do imperador: a verde e a azul.
• As disputas chegavam ao ponto de assassinatos;
• Intensificação da Revolta – Punição de morte aos líderes;
• O grito era: “Nika! Nika!” = “Vitória”;
• Incêndio da segunda Igreja de Santa Sofia (Três construções ao total);
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• Os revoltosos tentaram empossar o senador Hipácio;


• Diante disso, especula-se que, mais de 30 mil pessoas foram assassinadas pelas
tropas do imperador.

Obs.: observe que, no contexto do Cesaropapismo, essas revoltas representavam uma


ameaça ao poder central.

RELIGIÃO
• Relação estreita entre o cristianismo e o poder político no Império Bizantino – Cesa-
ropapismo;
10m
• O Imperador passou a ser considerado o principal chefe da Igreja;

Diante da expansão do Império Bizantino e depois a expansão do Império Islâmico,


tem-se no oriente uma influência, inclusive dos conhecimentos orientais, ocasionando inter-
pretações cristãs diferentes daquela sediada pela Igreja em Roma, o que fez com que sur-
gisse heresias, segundo a visão da igreja, as quais eram influências que desvirtuava o princi-
pal magistério da igreja. Nesse contexto, surgiram no Oriente algumas contestações àquela
forma ocidental romana de ser cristã.

• Surgiram heresias como:


– Monofisismo - ideia de que Cristo possuía unicamente natureza divina;
– Iconoclastas - criticavam a idolatria ou a adoração de imagens religiosas. Ademais,
eles sofreram influência islâmica, já que estes não permitiam tal prática.
• Essas heresias, provocaram um distanciamento das doutrinas ocidental e oriental, o
que acarretou na Separação das Igrejas, conhecido como Cisma do Oriente – 1054;
• Papa x Patriarca.
15m

Esse cisma do oriente fez com que existisse a igreja de Roma, cujo chefe é chamado
de Papa, e a igreja ortodoxa em Bizâncio que possuía como chefe o Patriarca. Não foi uma
separação, mas uma diferença evidente de pensamentos.

ECONOMIA
• No século IV, Constantinopla superou Roma em importância e desenvolvimento;
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• Se tornou um centro comercial e urbano de maior destaque do Império Romano -


característica mantida durante a Idade Média;
• As feiras expunham mercadorias europeias, indianas, chinesas e árabes, entre outras;
• Abrangia atividades agrícolas, comerciais e Manufatureiras;
• Doação de terras feito pelo imperador aos aristocratas em troca de proteção militar;
• Forte controle estatal da economia;
• Produtos de luxo, especiarias, joias e objetos de arte.

CULTURA BIZANTINA
• Legado cultural grandes obras, sobretudo mosaicos e construções arquitetônicas:
– ultura romana + culturas propriamente orientais- helenismo (cultura grega) da região
da Anatólia.
– a pintura e escultura tiveram um desenvolvimento importante, porém limitado – Movi-
mento Iconoclasta - édito iconoclasta publicado por Leão III, Século VIII;
– A iconoclastia só foi revista e condenada no Segundo Concílio de Niceia, em 787 d.C;

• Além das imagens pintadas, os mosaicos destacaram-se imensamente na cultura


bizantina.
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Decadência
Os motivos da queda do império Bizantino foram de querer ser novamente o Império
Romano, disputa por terras, despesas para manter as fronteiras, além de ser alvo de outros
povos, já que era um local de riqueza, bem como as diferenças religiosas e políticas de
classe dentro do império.

• Contínuas lutas pelo poder dentro do império;


• Despesas para apaziguar povos vizinhos;
• Quarta Cruzada (1204-1261);
• Disputas religiosas internas e as lutas entre aristocratas e imperador;
• Perda de províncias: Egito, a Síria e a Palestina - século VII;
• Século XIV, invasões otomanas:
– Galípoli (1354);
– Adrianópolis (1362);
– Constantinopla (1422);
– Tessalônica (1430);
– Constantinopla (1453)

• A Queda de Constantinopla. Nesse momento, caracteriza o fim da Idade Média.


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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
ANOTAÇÕES

preparada e ministrada pelo professor Admilson Costa Santos.


�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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