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Antiguidade Tardia e Crise do Século III

​ Contexto da Crise do Século III


● Instabilidade política e usurpação de poder nas províncias.
● Enfraquecimento do aparelho estatal e complexidade do território
imperial.
● Crise econômica, más safras e distribuição precária de alimentos.
● Centralização do poder pelo Estado e diminuição das liberdades
individuais.
● Divisão do Império Romano em Oriente e Ocidente em 395.
● Cristianismo como religião oficial.
​ Causas da Crise e Transformações Sociais
● Revoltas militares e camponesas devido à tributação e má distribuição
de impostos.
● Substituição das antigas elites senatoriais por influentes provincianos.
● Reformas de Diocleciano descentralizam o poder e buscam equilibrar
o sistema imperial.
● Revolução social: transferência de poder das antigas elites romanas
aos chefes militares bárbaros.
● Incorporação gradual de líderes bárbaros ao exército romano e à
civitas romana.
​ Migrações Bárbaras e Impactos
● Contato entre germânicos e romanos.
● Mudanças no modo de produção, comércio de luxo, estratificação
interna.
● Número crescente de guerreiros germânicos nas fileiras do exército
romano.
● Fragmentação do Império Romano devido às invasões bárbaras.
● Interação entre bárbaros e romanos resulta em assimilação cultural e
religiosa.
​ Governantes do Período
● Diocleciano e Constantino governam com pulso forte e tentam conter
desintegração.
● Criação de uma monarquia centralizada.
● Divisão do Império entre Ocidente e Oriente com Constantinopla como
nova capital.
​ Impactos Sociais e Econômicos
● Cumplicidade da população romana com as tribos germânicas.
● Conversão ao arianismo por parte dos bárbaros.
● Bárbaros atraídos pela civilização romana.
● Fragmentação irreparável do Império Romano Ocidental.
● Rebelião social, banditismo e cultura local emergem nas províncias.
​ Inovações e Transformações Culturais
● Inovações técnicas na ourivesaria, incrustação de metais e armas.
● Sociedades bárbaras orientadas pela guerra como estilo de vida.
● Transformações políticas e econômicas rápidas, enquanto estruturas
mentais e religiosas perduram.
​ Retração Urbana e Processo de Ruralização
● Declínio das cidades e do comércio.
● Emergência das vilas como estrutura de organização.
● Processo de ruralização, mas cidades não desaparecem
completamente.
​ Conexões entre Tópicos
● A crise do século III levou a revoluções sociais e à transferência de
poder para líderes militares bárbaros.
● As migrações bárbaras contribuíram para a fragmentação do Império
Romano e para a assimilação cultural.
● Os governantes como Diocleciano e Constantino buscaram conter a
desintegração e fortalecer o poder central.
● As transformações sociais e econômicas tiveram impactos profundos
na estrutura urbana e na vida das pessoas.
​ Legado e Reflexões
● A Antiguidade Tardia é marcada por mudanças políticas, sociais e
culturais, com uma relação complexa entre bárbaros e romanos.
● A visão tradicional de declínio é questionada por uma interpretação
que vê uma revolução social em curso.
● A fragmentação do Império Romano teve impactos duradouros na
história europeia, moldando o início da Idade Média.

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Suevos e Visigodos na Era das Migrações Bárbaras

​ Trajetória Visigoda
● Fragilidade do Império Romano leva à ajuda de vândalos, alanos e
suevos.
● Presença tolerada de germânicos em áreas periféricas.
● Poder central romano enfraquece, e povos germânicos avançam.
● Sistema administrativo imperial deteriora, autoridade se reduz.
● Avanço dos germânicos resulta na redução da autoridade romana à
Terraconense.
● Romanos pedem ajuda aos visigodos, estabelecendo alianças.
​ Resultados das Invasões Germânicas
● Estabilidade mantida em fatores como administração, língua, coleta de
impostos, cristianismo e senhorialização.
● Bispos assumem funções civis, sucedendo administradores romanos.
● Visigodos consolidam poder e têm estabilidade.
​ Reino Suevo
● Estabelecimento dos suevos entre Douro e Minho.
● Fusão com a população autóctone na Galaécia.
● Resistência das comunidades locais não submetidas aos romanos.
● Consolidação sueva de 430 a 456.
● Aproximação dos bizantinos, resultando em submissão.
​ Reino Visigodo
● Exercício de autoridade territorial definida por Diocleciano e
Constantino.
● Emigração para o sul e áreas menos romanizadas.
● Estabelecimento na Hispânia em 584 após derrota pelos francos.
● Leovegildo em 573, centralização, capital em Toledo, código de leis.
​ Disputas e Transformações Sociais
● Disputa religiosa entre arianos e católicos.
● Aliança entre poder real e eclesiástico, com Igreja Católica legitimando
o rei.
● Protofeudalização, queda do Reino Visigótico em 711.
● Fraqueza da monarquia diante da aristocracia, crise econômica e
pressão fiscal.
​ Arte dos Séculos V-X
● Despovoamento urbano, ascensão de tribos bárbaras.
● Arte do metal, contas de vidro e bordados como objetos artísticos.
● Influências orientais e romanas sobre a cultura germânica.
● Cultura romana mantém prestígio e influência sobre invasores.
​ Arte Visigótica e Legado Cultural
● Interseção entre Sé Episcopal de Toledo e monarquia frágil.
● Uso de ouro, pedras preciosas e cruz como símbolos de legitimidade.
● Abolição ou redução da imagem humana, foco na decoração abstrata.
● Ouro e joias como sinais de poder e autoridade.
​ Legado e Reflexões
● A era das migrações bárbaras foi marcada pela coexistência e
influência entre romanos e germânicos.
● Os visigodos emergiram como um dos grupos mais relevantes e
formaram reinos consolidados.
● A arte visigótica reflete a interação cultural e as transformações
religiosas e sociais desse período.
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O Império Carolíngio e os Francos
​ Origens dos Francos e a Ascensão dos Merovíngios
● Estabelecimento dos francos no século IV próximo ao Reno.
● Expansão para o sul e oeste para defender Roma.
● Clóvis (466-511) converte-se ao catolicismo e unifica tribos francas.
● Adesão voluntária e guerras marcam expansão.
● Morte de Clóvis e divisão do reino.
● Pepín I, o Velho, e Carlos Martel sucedem os merovíngios.
​ Carlos Magno e o Império Carolíngio
● Fortalecimento do exército com foco na cavalaria.
● Convocações de territórios de campanha.
● Expansão territorial dos francos.
● Papa Leão III coroa Pepino III, o Breve, como rei e imperador.
● Proteção do Papado contra lombardos e formação do Estado
Pontifício.
​ Organização e Governança
● Palácio como centro de poder e administração.
● Grande Assembleia Anual, condes, marcas, duques e missi.
● Escrita estimulada por capitulares.
● Renascimento Carolíngio, mosteiros, catedrais, formação do clero e
escolas.
​ Arte e Cultura Carolíngias
● Manutenção do patrimônio cultural do Império.
● Desenvolvimento de mosteiros, catedrais e escolas.
● Escrita Minúscula Carolina, bibliotecas e iluminuras.
● Influência da cultura síria e da Ásia Menor na arte carolíngia.
​ Crise Interna e Fragmentação do Império
● Nova onda de invasões enfraquece o poder central.
● Compartilhamento da autoridade entre Carlos Magno e sucessores.
● Compartilhamento territorial após a Partilha de Verdun em 843.
​ Feudalização e Ascensão da Feudalidade
● Novas invasões incentivam proteção mútua.
● Benefícios tornam-se hereditários, fortalecendo a dependência.
● Terra como base do poder, surgimento da vassalidade.
​ Arte Carolíngia e Suas Expressões
● Abadia de Lorsch e a influência da arquitetura romana.
● Iluminuras, como o Evangeliário de Carlos Magno.
● Renascimento Carolíngio, mosteiros e preservação cultural.
​ Declínio e Legado
● Novas invasões afetam o Reino Franco.
● Fragmentação política enfraquece o poder central.
● Legado cultural do Império Carolíngio influencia a Idade Média.
● A era carolíngia marca um período de cultura, renovação e trocas
culturais.
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A Cristandade do Ocidente Medieval: Primórdios, Bispos, Monaquismo, Reforma
Gregoriana e Teocracia

​ Primórdios da Cristandade Medieval


● Formação da Igreja Católica durante as migrações germânicas.
● Tentativa de cristianização dos cultos agrários.
● Padres da Igreja: São Jerônimo, Santo Ambrósio e Santo Agostinho.
● Associação forte entre a Igreja e o poder secular.
● Diferenças entre a Igreja do Ocidente e do Oriente.
​ Os Bispos e Seu Papel
● Bispos ativos na vida religiosa e política.
● Beneficiam-se das estruturas urbanas romanas.
● Autoridade urbana concentrada nos bispos.
● Veneração aos santos incentivada.
● Importância das dioceses e patronos locais.
● Ausência de uma hierarquia rígida na Igreja ocidental.
​ Monaquismo, Espiritualidade e Cristianização da Europa
● Origens do monaquismo no Oriente Próximo.
● Mosteiros em áreas rurais.
● Surgimento do monaquismo beneditino.
● Fundação de Monte Cassino por São Bento.
● Regra Beneditina e vida monástica sob a chefia de um abade.
● Esplendor do monaquismo nos séculos VI a XI.
​ Papel de Gregório Magno e Reforma Gregoriana
● Gregório Magno ativo no papel pastoral e como chefe da Igreja.
● Ameaça lombarda ao papado.
● Relação entre Gregório e os reinos ocidentais germânicos.
● Conversão de povos pouco convertidos.
● Papado ganha estatura de soberano espiritual do Ocidente.
● Teoria de Gelásio I sobre a autoridade papal.
​ A Teocracia Papal e o Governo do Mundo
● Criação do Estado Pontifício no século VIII.
● Apoio dos francos à Igreja.
● Divergências entre Roma e Bizâncio.
● Questão das investiduras e Dictatus Papae.
● Concordata de Worms (1122).
● Luta entre o papado e o império.
​ Amadurecimento e Esplendor da Cristandade (séculos XI-XIII)
● Crescimento da cristandade no século XI.
● Promoção da paz como obrigação cristã.
● Papel dos concílios na busca pela paz.
● Conceito de paz e sua importância.
● Impacto da pacificação nas sociedades.
​ Teocracia Papal no Século XII
● Luta entre papado e império persiste.
● Fundação da ordem de Cluny.
● Reformas de Inocêncio III e IV Concílio de Latrão.
● Supremacia papal e plenitudo potestatis.
● Enfrentamento das heresias e cruzadas.
● Concílio de Latrão IV e a reforma da Igreja.

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