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A EDUCAÇÃO DE AXÉ

A Casa de Santo é uma comunidade e um santuário religioso, um lugar sagrado.


Nela habitam nossos Orixás. Além disso, é o lugar onde nós celebramos nossa
religiosidade em comunhão com nossa família de Axé, aprendendo um novo olhar sobre
o mundo e sobre a vida. Por esse motivo, existem regras de como devemos agir ao entrar
e sair da Casa. Diferentemente da nossa casa, onde temos nossos hábitos e costumes
individuais, a Casa de Santo tem regras de comunidade e tradições ancestrais, que
precisam ser respeitadas. Ninguém é obrigado a vir para a roça, mas quando
escolhemos vir, devemos vir de coração e com boa vontade, dispostos a cumprir as
regras e ajudar na função. Temos que ter clareza que não estamos indo à roça por causa
de ninguém, mas sim por amor ao nosso Orixá que escolheu morar nela.

Precisamos ter em mente que Candomblé não é só roupa bonita e orô, e nem pode
ser tratado como via de mão única. A roça é responsabilidade de todos e todas, as
atividades de manutenção da Casa também fazem parte da nossa prática religiosa:
lavar, passar, cozinhar, varrer, engomar, capinar... Tudo isso também é parte da
religião, pois cuidar do terreiro também é cuidar do Orixá.

Na Casa de Santo ninguém é excluído! Durante muitos anos, a nossa religião foi
uma força de resistência constituída de excluídos. Logo, quem cultua a herança religiosa
de quem foi excluído no passado, não tem o direito de excluir ninguém hoje. Todo
mundo tem o seu lugar, o seu valor e sua função. Até os Orixás têm suas “tarefas”!
Exú, por exemplo, toma conta dos portões da roça, protegendo a nossa casa.

Ninguém é melhor do que ninguém e, quando é preciso, todo mundo faz tudo:
todo mundo limpa, todo mundo arruma, todo mundo depena galinha. Contudo,
algumas atribuições são específicas para determinadas pessoas ou cargos. Às vezes,
precisamos que determinada pessoa, de determinado Orixá, faça algo específico. Isso faz
parte do nosso culto e não depende da nossa vontade. O Pai de Santo irá determinar a

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função de cada um e, por isso, não devemos resistir à atribuição que nos foi dada, mesmo
que não a entendamos naquele momento.

Também não devemos criticar o que ainda não sabemos, assim como não devemos
falar certas coisas que nos são desconhecidas (fora ou dentro do terreiro). Da mesma
forma, não devemos disseminar mentiras ou agir de forma egoísta e individual. Caso haja
alguma dúvida, procuramos aprender, sempre! Perguntamos ao Pai de Santo para que
nossa educação de axé seja cada vez melhor. Caso tenhamos alguma dúvida, ou
queiramos saber alguma coisa sobre o nosso Orixá e não temos certeza, o nosso papel é
procurar o Pai de Santo e conversar com ele. Ninguém dentro da nossa Casa sabe mais
do nosso santo e da nossa vida do que o Pai de Santo. Ninguém tem autorização para
falar e/ou discutir sobre assuntos da vida espiritual dos outros, senão o Pai de Santo.
Entretanto, não devemos importunar o pai de santo com qualquer assunto, a menos
que seja algo muito importante, pois ele precisa cuidar de toda a comunidade e pode estar
ocupado. Está com dúvida sobre algo que precisa ser feito ou alguma situação que
aconteceu? Procure o Egbomi Victor de Airá ou o Babalê (Humberto), eles estão à
disposição para tirar dúvidas sobre o sagrado e direcionar ao pai de santo quando
realmente for necessário.
Faz parte da educação de axé nós sermos responsáveis e cuidadosos com o que
falamos e o que ensinamos: os mais velhos são responsáveis pela educação dos mais
novos e dos que chegam, mas dentro do candomblé só se ensina aquilo que se
aprendeu. Se não temos certeza sobre como se faz determinada coisa no nosso terreiro,
não devemos ensinar aos outros, pois cada casa segue sua tradição, e nem sempre o que
aprendemos fora da roça, é o que fazemos dentro dela. Não se trata de certo ou errado,
apenas de aprender e ensinar a nossa forma de fazer as coisas.
Outro ponto importante é o cuidado com a nossa imagem e a imagem da nossa
casa, inclusive nas redes sociais. Não devemos expor questões internas da casa ou de/com
algum irmão para outras pessoas, nem nas redes sociais, pois devemos zelar e preservar o
nome da nossa casa e ter cuidado com o que postamos sobre a roça e sobre a nossa
religiosidade, para não vincular o nome do Ilê com coisas que não nos representam ou
alimentam o preconceito. Não podemos esquecer que quando somos de um terreiro,
fazemos parte de uma comunidade onde o coletivo é mais importante que o individual, e

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que não somos filhos de santo apenas quando estamos de roupa de ração. Independente
das nossas vidas pessoais, nós representamos a nossa Casa de Santo e o candomblé em
todos os lugares que ocupamos. Então, como dizem os mais velhos, “Quem tem
vergonha, não envergonha os outros”.

AO CHEGAR À CASA DE SANTO

Ao chegar à Casa de Santo, devemos estar atentos a algumas atitudes que nós
devemos ter, independente de qualquer situação que ocorra ou de quem esteja presente.

✔ Devemos beber um copo d’água para esfriar o corpo da rua, sem fazer paradas

para bate-papo ou conversas;

✔ Procurar saber se há algum banho de ervas (geralmente o quartinhão com banho

fica em frente ao banheiro próximo do poço), tomar nosso banho e colocar a roupa de
ração limpa;

✔ Depois, nós pegamos uma ení e vamos cumprimentar os Orixás que são os

donos da casa: bater na porta de Exú e arrastar o pé na porta da casa. Depois ir até a
todas as porta dos quartos dos orixás, sem tentar tomar fato do que está
acontecendo do lado de dentro, bater na porta, esticar a ení no chão e bater cabeça.

✔ Devemos procurar pelo Pai de Santo para bater cabeça para ele e tomar a

benção. Se ele estiver ocupado, temos que respeitar o momento. Podemos procurar os
irmãos que já estão na função e perguntar o que tem para fazer e em que podemos
ajudar. Depois que o Pai de Santo desocupar, nós tomamos a benção a ele, fazemos o
mesmo com os nossos pais pequenos, depois procuramos os Ogans, Ekedes e todos os
nossos irmãos (preferencialmente respeitando a idade de santo de cada um) para
tomar a benção a todos. OBS.: Caso o Pai de santo esteja na casa dele, não é para ir
lá bater cabeça, espere ele sair para falar com ele.

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✔ Não podemos deixar de falar com nenhum irmão (tomar a benção). Todos

merecem respeito. Quando pedimos a benção a um irmão, estamos, na realidade,


pedindo a benção ao Orixá daquele irmão. Nada deverá atrapalhar a prática da nossa
fé. Pelo contrário, a Casa de Santo é o lugar onde temos a oportunidade de crescer,
melhorar, evoluir e progredir nas nossas relações interpessoais. Os Orixás, às vezes,
criam situações difíceis para saber o que realmente queremos da nossa vida.

✔ Sempre acordamos cedo na roça, procuramos tomar a benção do Pai de Santo e

a todos os irmãos. Isso é ter educação de Axé! Da mesma forma, quando fomos
embora da Casa de Santo, nos despedimos dos Orixás que moram nela, do Pai de
Santo e dos irmãos, antes de trocarmos de roupa para ir embora.

✔ É essencial lembrar-se de levar material suficiente para a roça: produtos de

higiene pessoal, roupa de cama, roupa de banho e roupa de ração. Aqueles que
podem vestir peças coloridas sempre devem também levar mudas de roupa branca,
pois nunca sabemos o que vamos precisar fazer.

Nossa Casa de Santo fica um pouquinho distante de onde moramos. Por isso,
temos que ter o cuidado de sempre que terminar a função, antes de ir embora, deixar tudo
sempre muito limpo e organizado.

COMO NOS COMPORTAMOS DIANTE DO PAI DE SANTO

O Pai de Santo é a pessoa escolhida pelos Orixás da casa para ser o chefe da
comunidade. Ele também foi escolhido por você e pelo seu Orixá para cuidar da sua vida
espiritual. Assim, o Pai de Santo cuida de todos e, por isso, ele tem que ser cuidado,
respeitado e preservado por todos. Quando falamos com o nosso Pai de Santo, falamos
baixo e com respeito. Sempre o chamamos de Senhor, sempre pedimos por favor,
sempre dizemos obrigado e pedimos benção! Quando o Pai de Santo está conversando
com outra pessoa, apenas nos aproximamos se formos chamados por ele. Não devemos
ficar por perto, escutando conversas ou nos intrometendo em assuntos que não nos dizem

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respeito. Se precisamos nos aproximar para perguntar ou falar alguma coisa, chegamos
junto a ele, mas não muito, e ficamos abaixados esperando que ele pergunte o que deseja.
Quando ele perguntar, começamos sempre sua frase com AGÔ (licença). “Agô, mas blá
blá blá...”;
Por mais que o Pai de Santo não tenha vaidades no tratamento, e que seja uma
pessoa simples e humilde, não devemos confundir as coisas. Não existe ser o Pai de
Santo só dentro da roça. Ele é nosso Pai de Santo em qualquer lugar e sempre
devemos respeito a ele pela escolha que nós e nosso Orixá fizemos de ser cuidado
por ele.
Nunca entramos na casa do Pai de Santo sem bater à porta e pedir “agô”. Aliás,
só vamos à casa do Pai de Santo quando for necessário ou nós formos chamados.
Devemos respeitar a privacidade e a intimidade dele e não podemos esquecer que ele
mora ali!
Filho de Santo não consome bebida alcoólica na frente do Pai de Santo de forma
exagerada. Isso não significa que não se possa beber em momentos determinados dentro
do Ilê. Apenas não podemos perder a compostura e o respeito. Se acabou uma festa e
todos estão em um momento de confraternização, entre irmãos, podemos sim beber com
moderação. Depois que o Pai de Santo autorizar a confraternização e decidir quem ficará
responsável pela bebida, nós podemos pegar a nossa caneca e procurar um canto discreto
para ficar junto dos outros irmãos que estejam na mesma sintonia. Não devemos circular
pela casa com nosso copo e garrafa nas mãos. Colocamos um balde com a bebida dentro
e cobrimos com um pano, discretamente. Os mais novos não devem encher o copo dos
mais velhos. Nunca devemos ficar embriagados! Da mesma maneira, Filho de Santo não
deve fumar na presença do Pai de Santo.

ALGUMAS REGRAS FUNDAMENTAIS

EM RELAÇÃO AO PAI DE SANTO:


1. Não retrucar o Pai de Santo;
2. Abaixar para dirigir a palavra ao Pai de Santo;
3. Não sentar-se na mesma altura que o Pai de Santo;

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4. Quando o Pai de Santo estiver discursando ou chamando a atenção da Egbé, todos


devem ficar abaixados batendo paó até o Babalorixá terminar.

DURANTE A FUNÇÃO:
1. Ajudar na função, mesmo que ainda não tenha tomado a benção ao Pai de Santo;
2. Se tiver um compromisso, deve avisar ao Pai de Santo, assim que chegar que vai
precisar ir embora durante a função;
3. Se o fim da função chegou, perguntar ao Pai de Santo se ainda tem algo para fazer,
antes de trocar de roupa;
4. Iaô e abian da nossa casa se sentam em esteira. Ebomi deve sentar no banquinho
de madeira. As cadeiras, com ou sem braço, de plástico, de ferro, de madeira ou de
qualquer material são para Ekedes, Ogans, zeladores ou quem o pai de santo
autorizar.
5. Não usar esteira de taboa;
6. Varrer o quintal da roça de Candomblé com frequência. Orixá não pode caminhar
por cima de lixo! Gente de santo também não!
7. Se danificar alguma coisa da roça, avise e reponha!
8. Antes de entrar em algum lugar, pedir “agô” e aguardar as pessoas que já estão lá
responderem “Agoiá”;
9. Não deixar qualquer atividade pela metade (ou por fazer) em terreiro de
Candomblé. Tudo no Candomblé tem início, meio e fim;
10. Não passar a função que o Pai de Santo lhe delegou para outra pessoa sem
consultá-lo;
11. Não ir embora, após a festa, sem que a limpeza da roça esteja completa;
12. Cuidar dos seus pertences na roça e recolhê-los na hora de ir embora;
13. Manter o celular na mochila, ou no armário;
14. Pessoas de Iabá devem carregar a ení enrolada debaixo do braço;
15. Pessoas de Oboró, só carregam ení (enrolada em cima do ombro) quando não tiver
Iabá;

ATITUDES DENTRO DO TERREIRO:


1. Não ficar de cochicho e risinhos irônicos durante a roda de candomblé (xirê), seja
em nossa casa ou em casa alheia;

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2. Não pensar e disseminar a ideia de que alguém tem mais ou menos santo que
outros;
3. Não envolver o Pai de Santo e os irmãos mais velhos em determinadas
brincadeiras de mau gosto;
4. Não entrar nos quartos de santo sem autorização;
5. A cozinha de Axé não é lugar de encontro. Permaneça caso esteja auxiliando
na função. Fora isso, não é para ficar lá;
6. Existe um lugar apropriado para fumar dentro da roça. Esse lugar deve sempre
permanecer limpo e sem guimba de cigarro no chão;
7. Manter sempre o quartão limpo e arrumado;
8. Os portões da Roça SEMPRE devem estar fechados;
9. Não apelidar e não discriminar ninguém, mesmo fora do terreiro;
10. Não xingar ou usar termos chulos dentro do terreiro;
11. Não entregar objetos cortantes direto na mão da pessoa. Sempre colocar em algum
lugar para que ela pegue;
12. Preferencialmente, os ogans são quem devem amolar as facas. Se possível fora do
terreiro ou longe das outras pessoas. O barulho de ferro irrita Ogum!;
13. Não assobiar! Isso afronta Exú!;
14. O filho de santo, quando estiver dormindo, deve ser acordado com paó ou uma
batidinha na sola do pé; jamais deve ser assustado;
15. Jamais cortar alho com faca, mesmo que esteja em casa!
16. Quem não sabe guardar segredo, não pode ser de Candomblé! Se Pai de Santo
te chamou para ver alguma coisa, não conte o que viu, nem o que fez! Confiança é
como louça: ela quebra!
17. Sempre peça autorização ao Pai de Santo antes de postar alguma foto da roça, ou
“marcar” a roça em alguma publicação.

DURANTE AS REFEIÇÕES:
1. Ninguém deve se servir antes do Pai de Santo;
2. Na hora das refeições, a pessoa responsável pela cozinha, ou uma pessoa de Iabá
indicada pelo Pai de Santo, deve servir os pratos por ordem de idade! Obs.: As
visitas primeiro, e ela deve se servir por último!

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3. Colocou o seu prato? Tome a benção a quem te serviu e vá ao pai de santo pedir
“ajeum”, lembrando de pedir agô, se ajoelhar, esticar o seu prato e falar “ajeum”
com a cabeça baixa.
4. Se quiser repetir, certificar-se de que todos já foram servidos e, depois, pedir a
pessoa que te serviu para por mais; Jamais mexer nas panelas sem autorização;
5. Iaô e abian devem comer de colher. Garfo só com 7 anos de santo pago ou se for
Ekede, Ogan, zelador ou visita;
6. Lavar a sua louça. Cada um fazendo um pouco fica mais fácil e rápido!

EM RELAÇÃO ÀS VESTIMENTAS:
1. Trazer a roupa a ser utilizada passada e engomada de casa;
2. A roupa de ração deve estar sempre limpa e branca.
3. A roupa de ração para os meninos é: cueca, calçolinho, calçolão, blusa branca
(para abians), ou bata (para os feitos). TUDO BRANCO ATÉ OS 3 ANOS
PAGOS. Depois, a bata pode ser colorida.
4. A roupa de ração para as meninas é: calcinha, calçolinho, saia, camisú, pano da
costa e laço de peito. Elas podem tirar o pano da costa e o laço/gravata para
trabalhar, mas devem tê-los sempre à mão para quando forem chamadas para o
barracão ou alguma atividade religiosa. Saia no peito? Só se o Pai de Santo
autorizar!
5. Estar com as vestes brancas para ir até o quarto de Oxalá;
6. Às sextas-feiras, usar apenas branco dentro da roça de Candomblé. Do lado de
fora, é importante sempre usar pelo menos uma camisa branca (uniforme de
trabalho não tem problema).
7. As filhas de santo, quando chegarem/saírem na roça, se estiverem de calça ou
bermuda, devem colocar um pano da costa na cintura. Se estiverem de saia ou de
vestido não é necessário.

EM RELAÇÃO ÀS BENÇÃOS:
1. Todos devem trocar a benção, mais velhos com mais novos e vice-versa. Sempre
que você pede a benção, você está na realidade pedindo a benção ao Orixá da
pessoa, e não a ela própria;
2. Tomar a benção quando alguém lhe ensinar algo coisa ou lhe fizer um favor;
3. Tomar a benção quando alguém acender uma lâmpada na roça;

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4. Quando o Pai de Santo, ou o filho, der um espirro, mencionar a benção ao Pai de


Santo;

SOBRE RELACIONAMENTOS:
1. Relações amorosas casuais entre irmãos de santo não são permitidas, caso
qualquer coisa aconteça ou surja algum interesse nesse sentido, o Pai de Santo
precisa ser consultado;
2. Casais devem se tratar como irmãos de santo dentro da roça. Cada um faz a sua
tarefa e ocupa o seu lugar na casa individualmente. Os carinhos, beijos,
desentendimentos e etc devem ser deixados para outro momento e ambiente;
3. Casais não podem dormir na mesma esteira ou cama dentro da roça;

EM RELAÇÃO ÀS VISITAS:
4. Quando o filho quiser trazer alguém para conhecer a roça, deve antes pedir
permissão ao Pai de Santo, para saber se ele concorda;
5. Orientar a visita a não vir de roupas escuras, decotadas ou curtas;
6. Orientar a visita sobre a proibição de fotos;
7. Visita não é filho de santo. Visita não precisa botar roupa de ração. Deve ser
tratada com educação, pode comer de garfo, em prato de louça, beber em copo de
vidro;
8. Nunca mandar a visita fazer absolutamente nada sem a autorização do Pai de
Santo;
9. Durante as funções os filhos da casa só podem se servir depois das visitas;

FORTALEÇA A SUA FÉ!


1. O Orixá, quando manifestado, deve ser tratado sempre com muito respeito, amor
e carinho.
2. Os filhos de santo devem ter interesse em aprender a cantar, dançar e cuidar
dos Orixás.
3. Ter fé em seu Orixá, amor e satisfação em cumprir os preceitos e obrigações.
4. Ser fiel ao seu Orixá, ao seu Pai de Santo e à sua Casa de Santo.

Dário Firmino Onisisègun - Ossain nos abençoe sempre!

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