Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brown introduz ao mencionar que após furtos em Roma, Constantinopla entrou em luto,
procurou também aumentar sua proteção. Nesse período o Oriente é dominado por Teodósio II,
em um império cujo a política tinha um papel consolidado estabelecido, Teodósio criou um
conjunto de leis, chamado Código de Teodósio, onde declarava dezenas de heresias proibidas
que afetavam a religião cristã, ampliando ainda mais os saberes latinos, influenciando até os
gregos na aprendizagem do latim. No final do século IV, Roma perde significativamente o papel
do exército romano, e grandes imperadores deixam seus legados, entre eles Anastácio e
Justiniano, o império romano passa a ser parte do império de Constantinopla.
Justiniano foi sem dúvidas um imperador notório, não dormia, pois passava a noite
trabalhando. Em 554, conseguiu anexar uma área da Europa meridional. No século VI, os
concelhos já não podem tabelar os impostos e deixam de existir com passar das décadas. A
força do império, entretanto, era ligada a visão civil dos impostos. Os próximos governantes do
império, Mauricio e Heraclio, tentam transformar o império na força militar que era antes.
Xá Firuz morre com seus soldados, após os 7 anos de fome, que fora um período
traumático para a pérsia. É nesse período que a nobreza confia no jovem Xá Cósroas I para
proteção, consideram-no a partir de então alma imortal (Anoshirwan), no qual chacinam os
adeptos ao radicalismo Mazdak. Cósroas, torna-se um rei justo, na qual entendia as relações de
dependência de cada estrutura. No estado, porém ameaçou quem ousasse se rebelar contra sua
autoridade. São os anos de governo seu e de seu neto, que contribuem significativamente para
a formação idade média. No fim do século VI, a Pérsia da corte de Cósroas Anoshirwan vê a
decadência do papel dos Xás e do zoroastrismo.
O Equilíbrio gerado a pouco tempo é quebrado por Cósroas I que desampara o Irão e
Ásia central pela mesopotâmia, o que os fazem entrar em confronto contra os bizantinos, os
saques feitos pelos persas em territórios bizantinos aumentam a riqueza persa que estava
anteriormente fragilizada. Cósroas II vê a Pérsia tornar-se um ambiente rico, este por sua vez,
segue as políticas adotadas por seu antecessor.
Anos mais tarde, o imperador bizantino Heraclio, consegue invadir a Pérsia, se aliar a
Khazares e acabar assassinando o imperador Cósroas, incendiando seu palácio, tendo a ajuda
de internos do império, como os ministros. Em 600 nota-se uma ampliação na economia de
Meca, a cidade passa a receber muitos comerciantes.
A religião por sua vez, era majoritariamente cristã, dominava todos os aspectos da
sociedade, como o desaparecimento do paganismo nas classes governantes. O que promulga
uma perseguição aos judeus no território bizantino. Pode-se avaliar nesse período, a cultura
cristã, que já cercava as mais diversas classes sociais, o escol senatorial desaparece e dá lugar
ao bispado, cujo quem integra são adeptos a defesa de uma instrução dos princípios básicos da
igreja, em um ponto da defesa dos resumos e não do conhecimento da leitura completa dos
clássicos. Os livros ganham um papel de destaque, uma adaptação e inserção de elementos, que
de certa maneira contribuem para tornar a leitura mais simples destes livros religiosos, apesar
de quase ninguém de fora da igreja ter acesso na época aos livros.
Nas características culturais populares pode se notar influências do que seria a cultura
medieval. No século VI, buscando a cultura dos livros e da palavra falada, propagavam também
por intermédio dos bispos a falsificação. Há uma ascensão do cenário musical, nos cantos
devotos. E uma busca pela representação dos santos através das relíquias. Com a chegada dos
árabes no século VI se corta a ligação entre o Próximo Oriente e o Império Romano.
Brown Descreve na última parte de seu livro, uma segmentação referente a vida de
Maomé e a evolução do islamismo. Maomé fora um comerciante por volta de 30 anos, que
segundo a religião islâmica recebeu uma visão de um anjo, que indicou que Maomé tinha a
missão de levar apenas o culto a um deus pra Meca, entrando em conflito com as tribos árabes
que já habitavam a região. Sofreu uma perseguição que o faz mudar para Medina cidade
vizinha, lá fez aliança com os líderes locais e conseguiu muitos adeptos a sua nova forma de
ver a religiosidade. Em 630 volta a Meca, agora com muitos aliados e dominam a cidade. Em
meca a economia era baseada na agricultura e comércio, tal comércio permitiu troca de
informações com a cultura persa e bizantina. Maomé foi contra os beduínos e libertou Hejaz,
A cultura árabe é ampliada para fronteiras vizinhas, contos de fadas estudos filosóficos
árabes são difundidos no período. Há também neste fim de século uma adequação do comércio
em um mercado artesanal.
A crise do Próximo Oriente do século VII, acontece após batalhas com o bizâncio, os
mundos cristãos e muçulmanos se chocam a partir de então inúmeras vezes. Durante a fundação
de Bagdad a tradição é priorizada, aderindo uma cerimônia sassânida. Era importante que o
senhor árabe, entendesse a cultura e história do Império Sassânida. No século VI, nota-se a
introdução da filosofia grega para os árabes, o que permitiu a adoção de conhecimentos
helenistas pelo clero siríaco.
Porém nesse cenário o comércio ganhava muita validade apenas aos persas, inclui-se a
Pérsia ao Império Islâmico. A fundação de Bagdad influenciou o fim das guerras árabes. Os
últimos dependiam fortemente dessa cidade. É notório que o islã teve sua transformação devido
as renovações persas.
Peter buscou nesses últimos capítulos, portanto, concluir então sua tese que era mostrar
o que contribuiu para o fim do mundo clássico de modo que se torna evidentes as características
que influencia a chegada e consolidação durante certo período da Idade Média, tentou mostrar
durante todo o livro as influências desses últimos séculos na decadência desde o império
romano a ascensão de novas formas culturais, que seriam observadas na História medieval que
se segue.