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I. História Antiga
a) Povo Sumério
b) Povo Babilônico
c) Povo Hebreu
O povo Hebreu se situou na região de Canaã por volta de +- 2.000 Ac, guiados por
Abraão, líder que alegava ter recebido a inspiração de seu Deus para levar seu povo até a “terra
prometida”.
Lá, os hebreus se dedicaram a agricultura, ao comércio de forma livre (visando lucro) e
ao culto monoteísta (a um único Deus), sendo seu livro sagrado a Torá (cujo conteúdo compõe
o atual antigo testamento cristão).
Comumente, os hebreus são conhecidos como judeus, por conta de sua religião judaica.
Por volta de 1.700 AC (período aproximado em que Hamurabi era governador na
Babilônia), a região de Canaã sofreu intensas crises climáticas, o que prejudicou as plantações e
colheitas naquele período. Essa situação os obrigou a migrar para outras regiões.
O Egito, a princípio, se mostrou uma boa localidade para que os hebreus trabalhassem
e morassem ali. Contudo, com a ascensão de novos faraós menos tolerantes (especialmente
com a religião monoteísta judaica), os hebreus passaram a ser vistos como uma ameaça, o que
lentamente desencadeou um processo de escravização dos mesmos.
Estima-se que grande parte do povo Hebreu ficou aprisionada no Egito por cerca de 400
anos, sendo finalmente libertada por Moisés, um hebreu influente que conseguiu a negociação
da libertação de seu povo. Ao retornarem as terras de Canaã, a população precisou lutar para
retomar seus domínios, aquela altura tomada por outros povos.
Os hebreus retomaram lentamente partes de suas terras, retomando também o
comércio e a prática monoteísta, inclusive com a finalização da construção do Templo de
Salomão, importante templo judeu.
Contudo, em meados de 598 aC, durante as conquistas territoriais movidas pelo rei
babilônio Nabucodonosor II, os hebreus se viram mais uma vez cercados por um forte inimigo,
que acabou invadindo suas terras e subjugando seu povo. Levados como escravos para a
Babilônia em duas grandes levas, os hebreus passaram pelo que é conhecido como Primeira
Diáspora Judaica.
Com a morte de Nabucodonosor e a invasão de Ciro, rei dos Persas, os hebreus se viram
libertados em meados de 538 Ac. Ao retornarem a sua região, entretanto, os hebreus se
encontraram rodeados por novos povos que ali se assentaram, passando a ter que disputar o
território novamente. Conseguiram em partes, firmando-se em suas terras até a época do
império romano, quando novamente enfrentariam disputas por seus territórios.
d) Povo Assírio
e) Povo Fenício
Os Fenícios foram um povo que, diferentemente dos demais, não se assentou ao redor
dos rios Nilo, Tigre e Eufrates, mas as margens do Mar Mediterrâneo, por volta de 2000 aC.
Nesse sentido, necessitaram precocemente investigar melhor o mar, buscando alternativas para
comercialização, tráfego e até mesmo para estruturação interna de sua sociedade.
Por serem um dos poucos povos diretamente ligados ao mar, os Fenícios se destacaram
na produção de adornos e utensílios advindos de moluscos e conchas, o que tinha alto valor
estético e comercial na época. Ademais, esse povo descobriu uma forma de se extrair uma
espécie de corante púrpura (próximo a cor roxa) do múrex, um tipo de molusco marítimo. Com
o corante passou a ser possível tingir roupas, inaugurando –se aí uma nova visão de consumo e
de moda na antiguidade.
A estrutura social se organizava em forma de Talassocracia, ou seja, comandavam os
altos cargos da comunidade apenas aqueles que estivessem ligados a atividades marítimas.
As atividades comerciais de fato se tornaram tão intensas, que os Fenícios necessitaram
alterar as estruturas de seu próprio alfabeto, incluindo novas letras capazes de aumentarem as
possibilidades de marcação escrita de ideias, tratados e dados matemáticos. Portanto, foram
eles os responsáveis por inserirem, no alfabeto padrão, as vogais, aperfeiçoando a ideia de um
alfabeto fonético.
Os fenícios prosperaram na região, intensificando seu comércio e se tornando
referência em assuntos marítimos até meados de 260 depois de cristo, quando entraram em
conflito direto com os romanos, o que acabou levando a destruição de seus domínios.