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OBSERVAÇÃO - É no período do exílio, ainda dentro do contexto do AT e no período interbíblico que surgem as
sinagogas, rabino (rabi), alguns rituais, códigos e grupos religiosos, a septuaginta, etc. Informações que não
lemos no Antigo Testamento e de repente estão presentes nos escritos do Novo Testamento.
INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO
Misael Lemos Silva
O Império Babilônico é um dos principais períodos do mundo antigo e estava localizado na região hoje
conhecida como Iraque, nas terras que atravessam os rios Tigre e Eufrates. Dividido em duas fases, estava
localizado na região sul da Mesopotâmia. As duas fases são separadas pelo domínio dos assírios. O Primeiro
Império Babilônico durou de 1792 a.C. até 1750 a.C. e o chamado Neobabilônico de 626 a.C. até 539 a.C. O fim
do Império Babilônico é marcado pelas conquistas de Ciro, o Grande, quando se inicia o Império Persa.
No Primeiro Império Babilônico foi criado por Hammurabi na baixa Mesopotâmia. Hammurabi liderou a
Babilônia, controlando o maior Império de Ur. Era a dinastia dos amoreus, que terminou no século XVI,
quando a região foi invadida pelos hititas. Esse é o contexto do período intermediário na Babilônia.
Historicamente, esse período corresponde ao declínio da Suméria e ao início do domínio dos Assírios. É um
período marcado por sucessivas invasões e guerras. Ainda assim, o império é consolidado entre os reinos de
Lan e Isin, que perdem espaço geográfico para os estados ao norte da Mesopotâmia. O Primeiro Período
Babilônico também é denominado Período Paelobabilônico por estar compreendido em uma época em que
passa a dominar a dinastia da Babilônia. Nessa fase ocorre o chamado Renascimento Sumério e o domínio dos
Assírios. Também nesse período ocorre a disposição do Código de Hammurabi, baseado na Lei de Talião e que
previa regras de conduta. Entre as mais conhecidas e a aplicadas está o chamado "olho por olho, dente por
dente", com a punição proporcional ao crime cometido. Já o Segundo Império Babilônico começou em 612
a.C. e é marcado pela derrota dos assírios para os caldeus. Após a morte do rei assírio Assbanipal, quem
assume é Naboplossar, pai do famoso rei babilônico Nabucodonosor, que viveu entre 605 e 563 a.C. Coube a
Nabucodonosor transformar a Babilônia em um importante centro cultural. Também é nesse período que
surge o conjunto arquitetônico formado pelos Jardins Suspensos da babilônia e a Torre de Babel, cuja
referência está no Antigo Testamento. O esplendor da Babilônia era preocupação constante de
Nabucodonosor. Após sua morte, o Segundo Império Babilônico entrou em decadência.
O período Persa (450-333 a.C) - A ascensão do Império Persa se deu nas mãos do guerreiro, conquistador e
libertador Ciro, O Grande rei da Pérsia de 559 a 530 a.C. Ciro conquistou a Lídia, a Síria, a Babilônia e outras
nações que fizeram parte de seu império além de ter conseguido incorporar a Média. Ciro na Bíblia é
conhecido como aquele que libertou os judeus cativos após ter invadido a Babilônia. (2Cr 36.22-23; Ed.1.1-4).
Esse ato ocorreu em conformidade com aquilo que o profeta Isaias havia profetizado (Is. 44.26.28; Is. 45.1).
Além de Ciro podemos destacar, também, seus sucessores: Assuero (Xerxes) (486-465 a.C), protagonista de
uma das mais belas histórias da Bíblia, no Antigo Testamento, juntamente com Ester. Essa união favoreceu a
nação judaica, onde através de um decreto se defenderam das perseguições de seus inimigos; Artaxerxes (465-
425 a.C), permitiu que os judeus voltassem para sua nação após decreto de Ciro, embora muitos resolveram
ficar na Babilônia e outros foram para o Egito.
Além de manter o respeito à prática das diferentes religiões no interior do Império, Dário I inovou na
administração ao adotar algumas medidas. Ele dividiu o império em vinte províncias chamadas satrapias,
regidas pelos sátrapas, que pagavam impostos ao imperador de acordo com a riqueza que detinham. Colocou
ainda uma tropa em cada satrapia para vigiá-las, evitando a concentração de poderes nas mãos dos sátrapas.
Para conseguir manter-se informado sobre o que ocorria no reino, Dario I criou o primeiro sistema
de correios que se tem notícia, construindo para isso estradas que ligavam as cidades-sedes do reino às
satrapias. Exercia ainda controle nas administrações regionais com a utilização de inspetores especiais, aos
quais chamava de “olhos e ouvidos do rei”, que o informavam sobre as reclamações e pedidos que tinham os
governados e govenadores. Criou um sistema de impostos e estimulou o intercâmbio comercial com a adoção
de uma moeda de ouro como medida deste comércio, o dárico. Esta moeda tornou-se a primeira moeda
internacional confiável e aceita no mundo antigo, apesar de moedas regionais continuarem a ser usadas.
Durante o tempo em que os judeus permaneceram na Babilônia, alguns se destacaram e exerceram sua
influência para o governo, como é o caso de Daniel, Neemias e Ester. A volta à Jerusalém ocorrera em etapas,
sendo a primeira com a Zorobabel e Josué. Essa primeira comitiva deveria começar a reconstruir o Templo do
Senhor que fora destruído pelos caldeus, porém oposições se levantaram e novamente o Senhor interviu na
história com seus profetas Ageu e Zacarias profetizando a favor da nação judaica. Em 516 a.C, o Templo do
Senhor fora reconstruído. Logo em seguida, em 458, milhares de judeus retornaram a sua terra com o escriba
Esdras, esse por sua vez, foi responsável em restaurar o culto ao Senhor e reensinar a Lei a nação. Por fim, em
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445, Neemias conduz a terceira comitiva judia rumo a Terra Santa, onde ali se tornou construtor e governador.
Vale ressaltar que após o final do cativeiro, os judeus deixaram de lado a idolatria, principal motivo que moveu
o coração Deus a exercer sua justiça sobre os judeus. Além desse ponto, puderam se auto avaliar quanto a Lei
do Senhor e perceber que estavam distantes antes do cativeiro. O mesmo cativeiro serviu, também, para um
despertar quanto à promessa do Messias e construção das sinagogas, local onde se ensinava a Lei ensinada e a
adoração era prestada a Deus.
O período Grego (333-323 a.C) - Robert H. Gundry, afirma em seu livro Panorama do Novo Testamento: “A
história do Antigo Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs ao reino do norte, Israel, com o
subseqüente cativeiro babilônico do reino do sul, Judá, e com o regresso, à Palestina, de parte dos exilados,
quando da hegemonia persa, nos séculos VI e V a.C. Alexandre o Grande se tornou senhor do antigo Oriente
Médio, ele foi o maior conquistador da Antiguidade e suas batalhas tornaram-se eventos decisivos na história
universal. A expansão do império alexandrino em direção à Ásia fez-se por meio de estratégias militares
espetaculares, mas também com o custo da vida de milhares de soldados. A principal campanha militar de
Alexandre, após ter unificado as cidades-estado gregas, foi contra os persas, inimigos históricos dos gregos. A
maior de todas as batalhas aconteceram no Granico.
Após a conquista dos medos-persas, a cultura grega (helenismo) se expandiu pelo mundo, ocorreu avanço da
ciência e a língua grega tornou-se a língua mais usada e falada nas ruas, graças a Alexandre o Grande.
Aos vinte anos de idade Alexandre Magno assumiu o governo. Educado por Aristóteles, se tornou talentoso e
preparado para conquistar o mundo através da cultura grega. Com a morte de Alexandre Magno, seu império
fora dividido em quatro partes. Duas dessas partes são objeto direto de nosso estudo, a dos Ptolomeus e a dos
Selêucidas. O império Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo por capital Alexandria; já o império dos
Selêucidas centralizava-se na Síria, com capital em Antioquia. Reprimida entre o Egito e a Síria, a Palestina
tornou-se vítima das rivalidades entre os Ptolomeus e os Selêucidas.
A Judéia dos Ptolomeus (323-198 a.C) - Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por
algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Logo a seguir,
caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), apelidado Soter, o
Libertador, o qual capturou Jerusalém. Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram
em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários
séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, o
Pentateuco, para o grego. Esta tradução seria conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus
setenta (mais exatamente 72 - seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para
produzir uma tradução infalível.
A Judéia dos Selêucidas (198-166 a.C) - Após 120 anos sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da
Síria conquistou a Síria e a Palestina (198 a.C.). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu
reino, construído sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).
Nos primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a governar
os judeus de acordo com as suas leis, todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os judeus
ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que
mudara seu nome de Josué para Jasom, esse por sua vez estimulava o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia,
foi substituído depois de dois anos por um rebelde chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau).
Quando os partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco IV marchou contra Jerusalém
(170 a.C). Novamente os judeus são perseguidos, esses tiveram sua cidade queimada; suas casas saqueadas;
seu templo profanado (uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a
consciência religiosa dos judeus); sua religião perseguida e muitos foram mortos ao fio da espada. Enéas
Tognini, afirma em seu livro O Período Interbíblico, quanto ao governo de Epifânio: “O seu atroz governo gera
a revolta dos Macabeus”.
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Misael Lemos Silva
Os Macabeus e o início do império romano (166-63 a.C) - Não demorou muito para que os judeus oprimidos
encontrassem um líder para sua causa. Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de
24 quilômetros a oeste de Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo
perante o seu povo, oferecendo um sacrifício pagão. Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu
apóstata junto ao altar e um oficial sírio que presidia a cerimônia. Matatias fugiu para a região montanhosa da
Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta de guerrilhas contra os sírios. Embora o velho
sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto das mãos da síria, deixou a seus filhos o término da
tarefa. Judas, apelidado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da morte de seu pai (Matatias). Por volta de
164 a.C. Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios diários. Após a
morte de Antíoco na Pérsia. as lutas contra os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos.
Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos Judeus”. Depois de um
breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua vez, deixou o reino para sua mãe,
Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico. Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo
II, desapossou seu irmão mais velho. A essa altura, Antípater, o idumeu (que por vinte anos governou Judéia)
assumiu o partido de Hircano (etnarca da Judéia), através de um golpe político. Conseqüentemente, Roma
entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões, buscando um acerto entre as partes e
o melhor interesse de Roma. Aristóbulo II tentou defender Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos
tomaram a cidade e penetraram até o Santo dos Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.
O império Romano já vinha em ascensão por algum tempo. Eles dominaram o Egito, Síria e todo oriente, logo
após a Grécia ter sido subjugada. Cada país tinha seu representante de Roma (governador, procônsul ou juiz) e
publicanos, que arrecadavam impostos.
A Pax Romana, expressão latina para "A Paz Romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e
pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano que iniciou-se quando Augusto, em 28 a.C., declarou
o fim das guerras civis e durou até o ano da morte do imperador Marco Aurélio, em 180 d.C.
Herodes, filho de Antipater, fora nomeado ainda adolescente governador da Galiléia. Seu governo é marcado
por crueldade, desrespeito a Lei judaica, matança aos judeus e idolatria. Nas Escrituras, Herodes é conhecido
como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o Rival que nascera para ser Rei dos
Judeus. Já às vésperas de Herodes morrer, a Judéia é visitada por (três) personagens vindos do Oriente para
adorar um menino que havia nascido rei dos judeus.
No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de babilônia, a Jerusalém, e a
sitiou (Dn. 1.1). No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca
de Jeremias) Ed. 1.1,2. E alugaram contra eles conselheiros, para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro,
rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia (Ed. 4.5,6).
Quando Jesus nasceu, Israel fazia parte do Império Romano. Naquele tempo, o Imperador era Augusto,
conhecido também como César Augusto. Ele governou Roma de 27 a.C. a 14 d.C. Quando Jesus morreu, o
Imperador era Tibério, de 14 a.C a 37 d.C (Lucas 3:1). O Imperador ficava em Roma, não era presente em
Jerusalém, que fica a mais de 2 mil quilômetros. O Império Romano tinha o costume de nomear pessoas locais
como colaboradores que governavam em nome dos romanos. Roma assumiu o controle de Jerusalém em 63 a.
C. Depois de alguns anos relativamente calmos em relação ao governo local, começaram lutas internas entre a
aristocracia de Jerusalém. Para remediar tal situação, Roma nomeou Herodes e o designou como Rei dos
Judeus.
HERODES - Herodes foi um edomita judeu romano, rei de Israel entre 37 a.C. e 4 a.C. Ele foi um rei cliente
(estado que é econômica, política ou militarmente subordinado a um outro estado mais poderoso nos
assuntos internacionai) subordinado ao imperador romano. A sede de seu reino ficava na Judéia e seu domínio
abrangia algumas das regiões vizinhas. Entre outras muitas crueldades, assassinou (por ciúme) sua esposa
Mariana e mandou degolar dois de seus filhos, acusando-os de participarem de suposta conspiração. Morreu
quando eram feitos, em Jerusalém, os preparativos para a festa da Páscoa do ano 5 a.C com cerca de 70 anos.
Ele é conhecido na História como Herodes, o Grande. Herodes costuma ser lembrado como um assassino
invejoso, que matou membros de sua família e meninos indefesos. Antes disso, porém, ele havia conquistado
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a simpatia de muitas pessoas por causa de seus notáveis projetos de construção. Ele construiu templos,
anfiteatros, hipódromos e aquedutos, além de palácios fortificados com luxuosas casas de banho. Seus
projetos eram muito impressionantes — até mesmo para engenheiros modernos que estudam suas ruínas.
Referente ao templo de Zorobabel, Herodes ampliou e remodelou com aditivos luxuosos. Foi uma reforma tão
radical que alguns consideram que o templo de Zorobabel foi desmontado e praticamente um outro templo foi
construído, ou seja, o terceiro templo. Josefo escreveu: “Estava todo recoberto de lâminas de ouro, tão
espessas, que quando despontava o dia, ficava-se tão arrebatado pela sua beleza como pelos dourados raios
do sol. Quanto aos outros lados, onde não havia ouro, as pedras eram tão brancas, que aquela soberba massa
parecia, de longe, aos estrangeiros que ainda não as tinham visto, um monte coberto de neve.” A obra
começou por volta do ano 20 a.C. Algumas partes ficaram prontas em torno de 10 anos, ou seja, em 10 a.C,
mas só foi finalizado por volta do ano de 64 d.C. Seis anos depois foi destruído. Milhares de homens estiveram
envolvidos na obra. As enormes pedras foram assentadas sem argamassa. O peso de uma delas era quase
400 toneladas e, de acordo com um erudito, “não havia outra do mesmo tamanho no mundo antigo”. Não é
de admirar que os discípulos de Jesus ficaram impressionados (Mc. 13.1). Foi construída sobre os muros uma
plataforma enorme chamada Monte do Templo — a maior plataforma artificial do mundo antigo, equivalente
ao tamanho de mais de 25 campos de futebol. No topo plano de uma montanha ele fez uma fortaleza
conhecida como Massada, que fica 400 metros acima do mar Morto. Ali, ele construiu um sofisticado palácio
de três níveis com um terraço e piscinas, e um outro palácio que se destacava pela casa de banho romana com
canos de aquecimento embutidos na parede e um sanitário com sistema de descarga. Mais na frente Massada
se torna um lugar de resistência de grande importância após a destruição do Segundo Templo pelos romanos
no ano 70, quando rebeldes Zelotas fugiram de Jerusalém para Massada. Os romanos então construíram uma
enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha. De acordo com o historiador Flávio Josefo, os
rebeldes cometeram suicídio em massa para não serem capturados.
OS TEMPLOS DE JERUSALÉM
1 - O primeiro foi o que Salomão construiu e dedicou ao Senhor. Levou sete anos e meio para ser construído e
ficou de pé por cerca de 420 anos, foi destruído pelos babilônicos.
2 - O segundo é conhecido como o templo de Zorobabel (por ter sido reconstruído sob sua orientação) cerca
de 96 anos depois de ser destruído, foram gastos vinte e um anos para construí-lo. Alguns consideram que
Herodes teria “construído” o terceiro templo, mas o que é mais aceito é que ele apenas o concluiu, deixando-o
mais suntuoso. O próprio santuário levou 18 meses para ser construído sob a gestão de Herodes, mas os pátios,
e assim por diante, estavam em construção por oito anos. Quando certos judeus se dirigiram a Jesus Cristo
dizendo: “Este templo foi construído em quarenta e seis anos” (Jo 2.20), eles falavam, aparentemente, sobre a
obra que prosseguia no complexo de pátios e de prédios até então. A obra só foi concluída uns seis anos antes
da destruição do templo, em 70 d.C. Por causa de seu ódio e desconfiança contra Herodes, os judeus não lhe
permitiram reconstruir o templo, como ele se propunha fazer, e já tinha tudo preparado para o novo prédio. Por
este mesmo motivo, eles não consideravam este templo como o terceiro, mas apenas como um templo
reconstruído, de modo que se referiam apenas a um primeiro e a um segundo templo (de Salomão e de
Zorobabel).
SINAGOGA - Vem do grego e sig. “povo reunido”, é o local onde é realizado o culto da religião judaica. Pelos
anos 750 a.C. o Reino de Israel, formado por Salomão, foi dividido entre norte e Sul. O Reino do norte em 722
a.C. foi arrasado pelos Assírios seus vizinhos do norte. O Sul por sua vez sofreu a mesma sorte e foi
conquistado pelos Babilônios que destruíram o Templo e deportaram a população como escravos para a
Babilônia. Agora o Povo de Deus, não tem mais terra e nem Templo. Somente depois do regresso do exílio da
Babilônia a religião Judaica começa a tomar a forma atual. Surge nesta época a Sinagoga, o culto passa a
centralizar-se surgindo à figura do Rabino, geralmente um fariseu conhecedor da Lei Judaica. Este hábito já
teve seu início na Babilônia onde o povo judeu não possuía mais seu Templo. Assim a Sinagoga passa ocupar
lugar central na religião Judaica sendo um ponto de encontro dos judeus para as orações e para a leitura das
Sagradas Escrituras. Na época de Jesus existia, o Templo de Jerusalém, que centralizava o culto Judaico e as
peregrinações, mas já existia a Sinagoga que servia de encontro nos sábados e servia de escola para os filhos
dos judeus se iniciarem na leitura da Torá, livro destacado por ser considerado Sagrado. Jesus freqüentou o
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Templo e a Sinagoga. Sabemos que os Romanos no ano 70 d.C. destruíram o Templo e Jerusalém. Daí por
diante a Sinagoga adquire forças e passa a ser o lugar do culto.
TORÁ - A palavra em português Torá vem da palavra hebraica tohráh, que pode ser traduzida como
“instrução”, “ensinamentos” ou “lei” e se refere aos 5 primeiros livros da Bíblia, chamados de Pentateuco.
Tudo indica que ela foi escrita como um só livro. Mas, para ficar mais fácil de usar a Torá, depois ela foi dividida
em cinco partes.
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2. VISÃO GLOBAL
A Bíblia é uma verdadeira biblioteca de 66 livros, divididos em duas partes: Antigo Testamento com 39 livros e Novo
Testamento com 27 livros. Trabalharam nesses 66 livros, quarenta pessoas. Cada escritor manifesta o seu próprio
estilo e características. Entretanto, há na Bíblia um só plano, que de fato nos mostra um só autor divino, guiando os
humanos.
O nosso estudo será o Novo Testamento, porém devemos ter em mente que o Novo Testamento está muito
entrelaçado com o VT e vice-versa. Há 1.040 citações de referências ao Velho Testamento no Novo.
Cristo é o tema do NT. Ele que é a grande esperança do Antigo é o grande acontecimento do Novo. A expectativa do
Antigo tornou-se a experiência do Novo. A previsão transformou-se em provisão. Podemos então dizer como Jó:
“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42 : 5 ). Pois nas Escrituras anteriores ouvimos
falar dEle, mas através dos Evangelhos “ os nossos olhos O vêem”. Mudou-se do que era distante judeu para o que
é definitivamente cristão, da velha aliança para nova aliança ; de Moisés para Cristo ; da lei para graça.
A MOEDA - Depois da queda do império persa, sistema monetário da Grécia foi adotado na Palestina e o dinheiro
passou a ser representado pelos talentos e pelas dracmas e tetradacmas. A dracma de prata (Luc. 15:8), no tempo
de Herodes, o Grande, e os procuradores do Império, equivalia a um denário romano e valia cerca de 16 centavos
de um dólar; o estáter de prata ou tetradracma (Mat. 17:27), cunhados pelas cidades grega da Síria e da Fenícia
valiam cerca de 66 centavos do dólar, que logo depois foi diminuindo. O lépton (Luc. 12:59), pequena moeda de
cobre diferente, do sistema grego, era a moeda de menor valor em circulação; valia 1/8 de centavo e era a metade
de um quadrante (Marc. 12:42). O nome tem o sentido de pequeno. Por ser uma moeda judaica, só ela podia
entrar na caixa das esmolas do templo. Parece que era a moeda de cobre que João Hircano ou algum outro dos
principais macabeus havia posto em circulação. O didracma, que corresponde à metade de um shekel (Mat. 17:23),
não estava em circulação, ou era pouco usado na Palestina. O talento, corrente entre os judeus, (Mat. 18:24) era o
talento da Ática que Alexandre havia estabelecido como padrão monetário em todo o Império, conservando
sempre a mesma supremacia. Não era moeda cunhada, e sim, dinheiro de contador, dividido em 60 minas, ou
6.000 dracmas (Luc. 19:13-25). Com o advento do governo romano na Palestina, o dinheiro romano também
passou a circular ali. O denário (Mat. 18:28), que figuradamente traduz dinheiros, era moeda de prata. Desde o
tempo de Augusto até Nero, o denário padrão pesava 60 grãos, equivalente a 17 centavos. Era esse o tributo que os
judeus pagavam em dinheiro ao tesouro do Império (Mat. 22:19). O assarion, asse em Mateus 10:29; Luc. 12:6,
nome grego vindo do latim as, era pequena moeda de cobre, cujo valor, foi reduzido a 1/16 do denário, cerca de 1
centavo no ano 217 a. C., o quadrante traduzido centavo (Mat. 5:26; Marc. 12:42), era a quarta parte de um asse,
ou ¼ de centavo.
a.C / d.C - Jesus nasceu antes de Cristo. Provavelmente entre 7 e 4 a.C. O que aconteceu é que o calendário cristão,
que divide a história a partir do nascimento de Jesus, somente foi estabelecido em 525 d.C. a pedido do bispo João I. O
abade Dionísio – “o Pequeno” – fez os cálculos para determinar a data do nascimento de Cristo, concluindo que fora no
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ano 754 da fundação de Roma. Errou em alguns anos, e o calendário se difundiu pela cristandade até o século XIX,
quando percebeu-se o engano. Tarde demais para mudar.
O calendário gregoriano, de origem europeia, (conhecido como calendário cristão, pois divide as eras a partir de
Cristo) é utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII (1502–1585) em
substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100–44 a.C.) em 46 a.C.
ESCRITORES DO NT. Mateus, também chamado Levi; 2. Marcos, é um sobrenome de um homem cujo primeiro
nome era João. Era sobrinho ou primo de Barnabé. Pedro teve participação decisiva na evangelização e no
discipulado de Marcos, a ponto de se considerar que Pedro influenciou fortemente as narrativas que Marcos
escreveu em seu Evangelho; 3. Lucas, escritor também de Atos dos Apóstolos. Chamado de “o médico amado” pelo
apóstolo Paulo. Dedicou suas obras a seu amigo Teófilo; 4. João, um dos Doze Apóstolos, era filho de
Zebedeu e irmão do Apóstolo Tiago. Pertencia ao círculo íntimo de seguidores de Jesus; 5. Saulo de Tarso, mais
conhecido por Paulo; 6. O autor de Hebreus é desconhecido. Por séculos achou-se que Paulo o teria
escrito (contrariando sua costumeira saudação e seu nome). Tertuliano (que escreveu por volta de 150-230) disse
que Hebreus foi escrita por Barnabé. Martinho Lutero sugeriu que Apolo foi o autor. Outros sugeriram que Priscila
ou Filipe poderiam ter escrito esta epístola. Mas a opinião geral é que Paulo a teria escrito, mesmo sem nenhuma
prova de sua autoria; 7. Tiago, autor da Epístola Universal do Apóstolo Tiago, era irmão de Jesus; 8. Simão Pedro
era um dos 12 Apóstolos e irmão de André; 9. Judas, autor da Epístola Universal de Judas, era um dos irmãos de
Jesus.
João tinha em mente as necessidades dos cristãos de todas as nações e assim apresenta as verdades mais
profundas do Evangelho, entre as quais mencionamos os ensinos acerca da divindade de Cristo e do Espírito Santo.
Mateus, Marcos e Lucas cobrem quase o mesmo terreno e João trata em sua maior parte de matéria não
mencionada por eles. João não repete, senão, num só caso, os milagres narrados nos Evangelhos sinóticos e esse
único é o da multiplicação dos pães; embora seja apresentado de modo mais completo no que diz respeito à
significação do próprio milagre (João 6). Os primeiros três Evangelhos são chamados sinóticos, porque fornecem
um vista geral dos mesmos acontecimentos e tem um plano comum. Enquanto que o Evangelho de João foi escrito
em base inteiramente diferente dos outros três.
Nos tempos apostólicos, existiam quatro classes representativas dos povos judeu, romanos, gregos e um corpo
tomado das três classes, a igreja. Cada um dos evangelistas escreveu para uma dessas classes, adaptando-se ao seu
caráter, às suas necessidades e ideais.
2. Atos - Os Atos seguem imediatamente aos quatro Evangelhos. Os resultados da vinda e ministério de Jesus, em
especial alavancados por sua morte e ressurreição levou os discípulos à pregação do Evangelho (as boas novas) por
impulso e liderança do Espírito Santo. A propagação do Evangelho criou dinamismos da igreja e gerou desafios
começando em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra. Em atos 9 os primeiros cristãos são
identificados como “os do Caminho”. Didaquê (doutrina, ensino) - compilação anônima de diversas fontes
derivadas da tradição viva de instruções dadas diretamente pelos Apóstolos (associa-se a At 2:42). Escrito do século
I que trata do catecismo cristão. É constituído de dezesseis capítulos, e apesar de ser uma obra pequena, é de
grande valor histórico e teológico. Estudiosos estimam que são escritos pouco antes ou pouco depois da
destruição do templo de Jerusalém.
3. Epístolas – São explicações do Evangelho e conselhos dados pelos apóstolos às igrejas, ainda no berço onde são
fixadas as doutrinas que devem ser cridas, vividas e defendidas pelo cristão de todos os séculos. Ao tomarmos as
nove Epístolas da Igreja Cristã, veremos que as quatro primeiras enfatizam a Cruz; as três seguintes a Igreja; as duas
últimas o segundo advento do Senhor. Quanto às Epístolas Cristãs Hebraica, as duas primeiras salientam a “fé” e as
“obras”. As duas seguintes a “esperança” e o “crescimento”. As outras quatro (João e Judas) o “amor” e depois
“contendas.” Apocalipse fala de “vencer” e “herdar”. Desde o início até o fim do NT. existe um progresso: o Cristo
coroado de espinhos na cruz vem a ser o Rei coroado de glória da Nova Jerusalém.
4. Apocalipse – consumação. Sob a forma simbólica de grandiosas visões, a predição infalível de como o Reino de
Deus haverá de tornar-se uma realidade sobra a terra, por ocasião do Milênio; e como em seguida, o Senhor
restaurará céus e terra, devolvendo, assim, o Paraíso aos remidos ao preço do sangue de Deus-homem, Jesus
Cristo.
Aplacadas as rebeliões, Roma dividiu a região governada por Herodes em 4 áreas, dadas aos filhos do rei: Galiléia e
Peréia ficaram com Herodes Antipas; Felipe recebeu a região a nordeste do Jordão; Arquelau ficou com a Judéia e a
Samaria. No ano 6 depois de Cristo Roma tirou Arquelau do poder e começou a comandar sua parte de território
com governantes mandados de Roma, como era Pôncio Pilatos, quando Jesus morreu. Os contrastes entre
Jerusalém e Roma nunca se aplacaram até que em 70 depois de Cristo Roma destruiu a cidade e também o Templo,
que não foi mais reconstruído.
Nas narrativas dos NT, em especial nos Evangelhos encontramos citações a esses grupos:
Os Fariseus - O nome significa “Separatistas”. Quando o Remanescente voltou à Judéia depois do Exílio, seu
objetivo era reconstruir a comunidade judaica como Nação dedicada ao Senhor pela observância da lei. Com a
influência crescente do sumo sacerdote, tornou-se um cargo ambicioso que pensava mais em vantagens políticas
de que em responsabilidades espiurituais. Nos tempos de Jesus esse grupo era considerado a seita mais numerosa,
poderosa e influente . Eram legalistas rigorosos, defendiam a rígida observância da letra e das formas da Lei, como
também das tradições. Apesar de haver alguns homens bons no meio deles, mas em geral eram conhecidos por sua
cobiça, crueldade, justiça-própria e hipocrisia. Os Fariseus e os Escribas eram os líderes religiosos do povo.
Os Escribas - Copistas dos textos sagrados e mestres encarregados de ensinar a lei ao povo. O escribismo
desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. Eram perítos profissionais na interpretação e aplicação da lei e
outras Escrituras do Antigo Testamento. Com a multiplicação das tradições orais e a introdução de um sistema de
interpretação e exposição das Escrituras, passo a passo os Escribas foram levados a conclusões, que teriam
horrorizado os primeiros representantes da ordem. A relação entre a lei moral e cerimonial foi esquecida e
invertida. O estudo das Escritura em si tornou-se uma obsessão para com as minúcias, até nas sílabas e letras,
sendo que a idolatria da letra destruia a reverência em que ela tivera origem. Por isso Jesus Cristo condenou essa
super-veneração da “tradição” dos homens(Mc 7:7-8).
Os Essênios - Os essênios eram uma comunidade a parte. viviam isolados em suas propriedades, trabalhando no
campo ou em serviços úteis, mas rejeitando o comércio como um estímulo à cobiça. Os mais estritos renunciavam
até ao casamento. Eram exclusivistas, ascéticos e místicos. Eram escravos da forma. Sua liberdade mística com a
Palavra escrita não lhes proporcionou liberdade espiritual.
Os Saduceus - Menbros de um partido oposto aos fariseus. Pessoas moralistas, negavam tudo o que é sobrenatural
(At 23:8). Doutrinas principais: aceitavam somente a lei escrita, pentateuco; negavam a providência de Deus; a
alma não existe; o corpo não ressuscitará; interpretavam literalmente o Antigo Testamento; não existem os anjos;
não há céu nem inferno, nem demônios. Eram materialistas consumados. O partido nasceu durante o cativeiro
babilônico, por parte de um grupo de judeus liberais na guarda da Lei e contra os quais os fariseus, zelosos da Lei,
levantaram-se.
Os Herodianos - Formavam mais um partido político do que religioso. Eram inimigos dos fariseus, bem como dos
judeus de modo geral. Mas uniram-se àqueles no episódio do tributo, a fim de pressionar Jesus (Mt 22.15-22). Não
tinham alguma doutrina peculiar, mas era injustos e hipócritas. Isso constituia uma influência nefasta que o Senhor
Jesus chamou de “fermento dos fariseus” (Mc 8.15). Nasceram com Herodes o Grande.
Os Zelotes - Pregavam que a lei devia ser guardada, mesmo pela força da espada. Eles eram violentos, cruéis,
sanguinários. Quando tinham oportunidade, matavam até mesmo a judeus que pagassem tributo a César. Odiavam
mortalmente os romanos. Eles foram os responsáveis pela destruição de Jerusalém, no ano 70 dC. Quanto a
doutrina seguiam o judaísmo em geral. Alguns acham que Simão (Mt 10:1-4) era Zelote. Naturalmente antes da sua
conversão.
Os Publicanos - Não constituiam algum partido político e, muito menos, religioso. Os Publicanos, devido à natureza
de seu trabalho, eram tidos como traidores da pária e odiados pelos judeus. Eram reputados pecadores, no mesmo
nível das meretrizes (Mt 9:10; 21; 31- Mc 2:15). Jesus salvou a Mateus, um publicano e fez dele um apóstolo (Mt
9:9). Também comeu com publicanos; salvou o publicano Zaqueu (Lc 19:1-10) e se mostrou amigável para com os
publicanos (Lc 6:12-13). Os publicanos eram desprezados pelos judeus, porque o governo romano os encarregava
de receber os impostos e os direitos de alfândega.
Os Samaritanos - Originalmente eram colonos de raça estranha, estabelecidos ali pelos assírios (700 anos antes, II
Reis 17 :24-31 e Ed 4: 1; 9; 10). Aceitavam o pentateuco e adotavam em parte, a religião judaica. Esperavam que o
Messias fizesse de Samaria não de Jerusalém, a sede do seu governo. Os Samaritanos odiavam os judeus de
Jerusalém.
DOUTRINA EM FORMAÇÃO - O Novo Testamento demonstra um “progresso de doutrina.” O livro de Mateus tem
de ser o primeiro, pois sua especialidade é a ligação do Evangelho com as Escrituras Hebraicas, introduzindo assim
INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO
Misael Lemos Silva
o Novo Testamento como o cumprimento do Antigo. “Para que se cumprisse o que fora dito” é seu refrão
característico e ele adapta claramente sua narrativa aos judeus, de quem Cristo descendeu na carne.
Para que o relato de Mateus não pareça sugerir que o Evangelho é apenas um desenvolvimento da fé judaica,
Marcos vem em seguida. Este é um Evangelho de ação e sua primeira abordagem intencional parece dirigir-se aos
romanos e não aos hebreus. Enquanto que Lucas abre a porta por completo. Ele apresenta Jesus como “filho do
Homem”. Nele encontramos a simpatia humana mais abrangente, a perspectiva mais liberal, o Salvador é
apresentado de forma a prender a atenção dos gentios em geral. O quarto Evangelho apresenta Jesus como Deus,
Ele é o Salvador e também o Criador do mundo. Ele não apenas ensina a verdade: Ele é a verdade. Ele transmite
vida porque Ele é vida.
Bibliografia:
J. Sidlow Baxter Examinai as Escrituras; Júlio A. Ferreira, Conheça sua Bíblia; Paccker, Tenney, White, O mundo do
Novo Testamento; Tognini, Enéas, Janelas para o Novo Testamento e O Período Interbíblico; Sites: abiblia.org,
wikipedia.org, www.todamateria.com.br, www.jw.org , http://www.mundobiblico.com.br, escolakids.uol.com.br e
iadrn.blogspot.com.br; Baxter, Examinai as Escrituras, Período Interbíblico e os Evangelhos; Gundry, Robert H,
Panorama do Novo Testamento.