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MISSAL ROMANO
1
Ad gentes – Decreto do Concílio Vaticano II sobre a atividade missionária da Igreja.
2
Gaudium et Spes – Constituição pastoral do Concílio Vaticano II sobre a Igreja no mundo de hoje.
3
Sacrosanctum Concilium – Constituição do Concílio Vaticano II sobre a Liturgia.
Conforme consta no site da CNBB4, ao apresentar o missal, [...] esta 3ª edição assumiu
os documentos mais recentes da Sé Apostólica e, também, as várias necessidades de
correções e acréscimos [...]. O processo de tradução textual do Latim para o Português
foi longo, levando ao todo 19 anos. Sua aprovação se deu na 59ª Assembleia Geral da
Conferência dos Bispos do Brasil (Aparecida/SP, de 28/08 a 02/09/2022). Além disso, o
Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, segundo suas
competências, confirmou a presente tradução no dia 17 de março de 2023.
Por outro lado, tenho conhecimento pessoal de que todas as paróquias, áreas
pastorais e áreas missionárias circunscritas no território canônico (c. 369) da Diocese
de Itapipoca estão munidas da Nova Edição do Missal, mesmo que apenas nas Igrejas
sedes. Portanto, quero recordar aqui o prazo final que obriga o uso do texto traduzido, a
saber, o Primeiro Domingo do Advento, dia 03 de dezembro de 2023. Dessa forma, a
Promulgação (cc. 8§1; 13; c. 455 §3) dada pela Conferência dos Bispos (cc. 447-459)
na forma de Decreto Geral (c. 455) não abre exceções sob nenhum pretexto5.
4
Cf. https://www.edicoescnbb.com.br/apresentacao-do-missal-romano-3o-edicao-tipica-na-integra
5
“Cân. 455 — § 1. A Conferência episcopal apenas pode fazer decretos gerais nos casos em que o
prescrever o direito universal ou quando o estabelecer um mandato peculiar da Sé Apostólica por motu
proprio ou a pedido da própria Conferência. § 2. Os decretos referidos no § 1, para serem validamente
feitos em assembleia plenária, devem ser aprovados ao menos por dois terços dos votos dos Prelados
pertencentes à Conferência com voto deliberativo, e só adquirem força obrigatória quando forem
legitimamente promulgados após a revisão pela Sé Apostólica. § 3. O modo de promulgação e o prazo a
partir do qual os decretos começam a vigorar são determinados pela própria Conferência episcopal. § 4.
Nos casos em que nem o direito universal nem o mandato peculiar da Sé Apostólica tiverem concedido à
Conferência episcopal o poder especial referido no § 1, mantém-se íntegra a competência de cada Bispo
diocesano, e nem a Conferência nem o seu presidente podem agir em nome de todos os Bispos a não ser
que todos e cada um hajam dado o consentimento.”
Que o povo de Deus tenha conhecimento pleno da estrutura modificada em
algumas partes das Orações Eucarísticas, a fim de que [...] os cristãos não assistam a
este mistério de fé como estranhos ou expectadores mudos, mas participem na ação
sagrada, consciente, piedosa e ativamente, por meio de uma boa compreensão dos
ritos e orações; sejam instruídos na palavra de Deus” (SC, n. 48). Tendo esclarecido
tais questões de cunho um tanto teórico, venho por meio desta relembrar alguns outros
4 princípios litúrgicos a serem meticulosamente observados por meus irmãos
presbíteros e diáconos (estes a depender da função exercida durante a Liturgia) da nossa
Diocese de Itapipoca. São tais:
3. Aproveitar a homilia para falar de temas que não guardam relação com as
leituras - "Ao fazer a homilia, procure-se iluminar, em Cristo, os acontecimentos da
vida. Faça-se isto, sem dúvida, de tal modo que não se esvazie o sentido autêntico e
genuíno da palavra de Deus, por exemplo, tratando só de política ou de temas profanos,
ou tomando como fonte ideias que provêm de movimentos pseudo-religiosos de nossa
época" (R.S., n. 67);
Nota oficial dada em Itapipoca, em nossa Cúria Diocesana, aos ___ de novembro de
2023
Fraternalmente em Cristo,
Cancheler do Bispado
Prot. __/2023