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tradução da 3ª
edição do
Missal
Romano para
o Brasil
Algumas observações de
mudanças
CETEL – Comissão Episcopal para Tradução dos textos Litúrgicos
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
1C Lembrai-vos, ó Pai,
da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;
★ que ela cresça na caridade,
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Oração Eucarística II
Ⓑ
Domingos (exceto quando houver outro texto próprio, como nos casos abaixo):
★ convocada
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui
no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal;
Ⓑ
Natal do Senhor e Oitava:
★
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada
na noite santíssima (no dia santíssimo) em que a Virgem Maria deu ao mundo o Salvador;
Ⓑ
Epifania do Senhor:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada
no dia santíssimo no qual o vosso Filho Unigênito, eterno convosco na glória, se manifestou
★
na nossa natureza humana;
Oração Eucarística II
Ⓑ
Quinta-feira Santa, na Missa Vespertina da Ceia do Senhor:
Lembrai-vos, ó Pai,
da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;
e aqui convocada no dia santíssimo ★
no qual Jesus Cristo, nosso Senhor, foi entregue à morte por nós;
Ⓑ
Da Vigília Pascal até o Segundo Domingo da Páscoa:
Lembrai-vos, ó Pai,
da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;
e aqui convocada na noite santíssima (no dia santíssimo)
★
da ressureição de Cristo Senhor dentre os mortos;
Oração Eucarística II
Ⓑ
Ascensão do Senhor:
Lembrai-vos, ó Pai,
da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;
e aqui convocada no dia glorioso da Ascensão
no qual Cristo colocou à direita ★
da vossa glória
a nossa frágil natureza humana;
Ⓑ
Pentecostes:
Lembrai-vos, ó Pai,
da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;
e aqui convocada no dia santíssimo no qual,
pela efusão do vosso Espírito,
★
foi manifestada ao mundo como sacramento de unidade para todos os povos;
Oração Eucarística II
Na Missa com Batismo (e Crisma)
Lembrai-vos também, ó Pai, dos que hoje pelo Batismo (e pela
Crisma) fizestes membros da vossa família, para que sigam o Cristo,
vosso Filho, com todo o coração e grande entusiasmo.
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
A assembleia aclama:
Na Missa com Crisma
Lembrai-vos também, ó Pai, dos vossos filhos e filhas
que hoje vos dignastes confirmar com o dom do Espírito Santo, e
conservai-os sempre em vossa graça.
Ou:
Ou:
O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote poderá fazer o convite com estas ou outras palavras:
Inclinai-vos para receber a bênção.
Em seguida, o sacerdote estendendo as mãos sobre o povo, profere a bênção e, ao terminar, todos
aclamam:
Amém.
RITOS FINAIS
“Enfim, cabe enfatizar que é muito importante pensar sobre o modo como a recepção
desta nova tradução do Missal acontecerá nas comunidades. Esta tradução requer –
tanto da assembleia que se reúne para celebrar ‘a memória do Senhor ou sacrifício
eucarístico’ (IGMR 27), quanto do ministro ordenado que a preside, bem como dos
responsáveis pela pastoral litúrgica – um profundo conhecimento do Missal e,
também, da sua Instrução Geral, nos quais ‘estão contidas riquezas que guardam e
exprimem a fé e o caminho do povo de Deus ao longo dos dois milênios da sua
história’ (SCa 40). Tal empenho favorecerá a participação consciente, ativa e frutuosa
(cf. SC 11) de todos os que tomam parte na celebração eucarística”.
É urgente, pois, que reconheçamos, tal como ensina Francisco, a legítima necessidade da
formação litúrgica, a qual possui dois aspectos interligados: “a formação para a Liturgia e a
formação a partir da Liturgia. O primeiro está em função do segundo, que é essencial” (DD
34), pois “o conhecimento que vem do estudo é apenas o primeiro passo para poder entrar no
Mistério celebrado” (DD 36).
Portanto, “não é suficiente reformar os livros litúrgicos para renovar a mentalidade. Os livros
reformados nos termos dos decretos do Vaticano II desencadearam um processo que requer
tempo, recepção fiel, obediência prática, atuação celebrativa sábia por parte, primeiro, dos
ministros ordenados, mas também dos outros ministros, dos cantores e de todos os que
participam na liturgia. Na realidade, sabemo-lo bem, a educação litúrgica de Pastores e fiéis é
um desafio a ser enfrentado sempre de novo” (FRANCISCO. Discursos. 24 de agosto de
2017).
“A natureza das partes ‘presidenciais’ exige que elas sejam proferidas em voz alta e
distinta, por todos atentamente escutadas. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não
haja outras orações nem cantos, e calem-se o órgão e qualquer outro instrumento”
(IGMR, 32).
“Na verdade, o sacerdote, como presidente, reza em nome da Igreja e
de toda a comunidade reunida e, por vezes, também somente em seu
nome para cumprir o seu ministério com maior atenção e piedade. Estas
orações, propostas antes da proclamação do Evangelho, na preparação
das oferendas e antes e depois da Comunhão do sacerdote, são rezadas
em silêncio” (IGMR, 33).